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GIT Consultores Associados

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Apresentação em tema: "GIT Consultores Associados"— Transcrição da apresentação:

1 GIT Consultores Associados
SEMINÁRIO B-REED MICROFINANÇAS NO MEIO RURAL Por Silvana Parente GIT Consultores Associados Nov/2002

2 1. Características da oferta financeira no Brasil
2. Características da demanda do segmento microempresarial 3. Tamanho do segmento microempresarial 4. As microfinanças no Brasil - evolução e atores 5. O debate em torno das microfinanças rurais 6. O espaço dos subsistemas de poupança e crédito rural 7.Os pressupostos básicos das microfinanças rurais versus os pressupostos tradicionais do desenvolvimento rural 8. Especificidades das microfinanças rurais 9. O que os clientes querem? 10. Fatores de sucesso das microfinanças rurais - produtos, metodologia e gestão 11. Experiências de microfinanças rurais no Brasil - o potencial das cooperativas de crédito

3 CARACTERÍSTICAS DA OFERTA FINANCEIRA NO BRASIL
50% pública e 50% privada Elevadas taxas de juros Elevada mora Concentrada nos segmentos industrial, comercial, pessoal e meio urbano Banca privada não se dispõe a atender o segmento microempresarial mesmo a juros de mercado (percepção de elevado risco, altos custos operacionais) Bancos públicos, em geral, dependem de orçamento e fundos subsidiados e tem produtos, metodologias e estruturas de gestão inadequados ONGs não tem conseguido escala e ainda dependem de doações para sua sustentabilidade Cooperativas de crédito frágeis e/ou não especializadas na população de baixa renda

4 CARACTERÍSTICAS DA DEMANDA FINANCEIRA EM ESPECIAL DO SEGMENTO MICROEMPRESARIAL
Os proprietários dispõem de pouco capital fixo e utilizam familiares ou assalariados não registrados Não existe uma completa divisão de trabalho sob as formas de patrão e empregados Não há uma separação clara entre a situação financeira do negócio e da família A capacitação é obtida, em grande parte, através da experiência e do conhecimento do negócio do que da educação formal e profissional As principais necessidades são de capital de trabalho e pequenos investimentos Os microempreendedores enfrentam uma ambiência desfavorável em suas relações com o mercado Os microempreendedores em geral não dispõem de garantias reais Os microempreendedores precisam de crédito oportuno e adequado às suas atividades e oportunidades

5 TAMANHO DO SEGMENTO MICROEMPRESARIAL
Urbano: 13,5 milhões de pessoas, 25% da PEA, 8% do PIB (fonte IBGE) Rural: 14 milhões de pessoas, 75% dos estabelecimentos agrícolas, 35% das safras agrícolas e 25% das terras cultivadas (FAO)

6 AS MICROFINANÇAS NO BRASIL
ONGs pioneiras (duas, até 1994) ONG com capital privado (uma, RJ, 1996) ONGs mistas ( a partir de 1997) CREDIAMIGO do Banco do Nordeste (1997) Programa BNDES - Microfinanças (1998) Comunidade Solidária (grupos de trabalho) Mudanças no marco legal (OSCIP, SCMs, 1999/2000) O Programa do SEBRAE Atualmente: 121 IMFs, 160 mil clientes, R$ 140 milhões de carteira ativa Indústria de microcrédito: pequena, frágil, concentrada no meio urbano

7 O DEBATE EM TORNO DAS MICROFINANÇAS NO MEIO RURAL É AINDA MAIS COMPLEXO
Fragilidade da agricultura familiar: fraca representação política, deficiências infra-estruturais, baixo nível de organização e acesso a outros serviços de apoio. Esgotamento das formas convencionais de apoio à agricultura familiar baseadas em políticas compensatórias e programas especiais de crédito subsidiados: agricultores endividados, produzindo com baixos rendimentos e expostos a uma permanente extração de renda no mercado; governo em crise político-institucional e tecnoburocracia, ineficaz ao tentar subsidiar a modernização do segmento pelas vias convencionais Conclusão: participação, organização, autonomia, acesso a informação e ao conhecimento, acesso a mercados, desenvolvimento local integrado e sustentável , tudo isso passa a permear a questão do financiamento das unidades familiares e suas atividades agrícolas e não agrícolas no meio rural

8 O ESPAÇO DOS SUBSISTEMAS DE POUPANÇA E CRÉDITO RURAL
DEPENDÊNCIA 2. Projetos de Desenvolvimento Rural 1. Bancos 2. Programas e Fundos especiais Normas de Desenvolvimento Normas Bancárias 3. Cooperativas de Crédito Rural, Organizações microfinanceiras 3. Fundos Rotativos, ONGs/Sindicatos 4. Doações solidárias, empréstimos pessoais sem juros 4. Intermediários - agiotas AUTONOMIA

9 PRESSUPOSTOS TRADICIONAIS DO DESENVOLVIMENTO RURAL
PRESSUPOSTOS DAS MICROFINANÇAS RURAIS Apresenta a possibilidade de promover o desenvolvimento rural como um todo e não apenas o segmento agrícola Promover o desenvolvimento rural significa compensar os pequenos agricultores das políticas e tendências do mercado que privilegiam o segmento urbano

10 PRESSUPOSTOS TRADICIONAIS DO DESENVOLVIMENTO RURAL
PRESSUPOSTOS DAS MICROFINANÇAS RURAIS Os pequenos agricultores podem e estão dispostos a pagar taxas de juros razoáveis se e somente se os desembolsos forem apropriados e adequados à natureza de sua produção e comercialização e se tiverem garantida a continuidade dos serviços prestados como uma oportunidade de melhorar seus negócios Os agricultores familiares não podem pagar taxas de juros

11 PRESSUPOSTOS TRADICIONAIS DO DESENVOLVIMENTO RURAL
PRESSUPOSTOS DAS MICROFINANÇAS RURAIS Os pequenos agricultores poupam em determinado momento, mesmo que em forma não monetária. A existência de baixos excedentes não é sinônimo de incapacidade para poupar Os agricultores são muito pobres incapazes de poupar

12 ESPECIFICIDADES DAS MICROFINANÇAS RURAIS
Natureza incerta e sazonalidade das atividades agrícolas Prazos maiores do ciclo econômico Deficiência de infra-estruturas Altos custos de colocação - distância e dispersão geográfica Diversidade das atividades agrícolas entre as localidades dificultam a padronização de produtos financeiros

13 O QUE OS CLIENTES QUEREM?
Acesso à crédito e serviços bancários Garantias adequadas à sua realidade Procedimentos simples e ágeis Montante para girar o ciclo de produção/comercialização e pequenos investimentos Prazo compatível com seu fluxo de receita Dívida compatível com sua capacidade de pagar Relação financeira de longo prazo Respeito

14 FATORES DE SUCESSO PARA AS MICROFINANÇAS RURAIS
Do ponto de vista dos produtos e da política de crédito: Crédito disponibilizado a partir de projetos e idéias que apresentem viabilidade econômica e que tenham seus impactos sociais e ambientais conhecidos, discutidos e coerentes com o desenvolvimento local Crédito diversificado contemplando atividades tanto na produção primária quanto na agregação de valor não agrícola Crédito para apoiar a reconversão ou transformação do padrão de produção, sob o princípio da sustentabilidade agroecológica Crédito que estimule a cooperação entre os tomadores, incentivando o uso eficiente dos equipamentos, das tecnologias e de estratégias de comercialização Crédito disponível na quantidade (sequenciado) e no tempo adequado às necessidades dos tomadores Redução gradual e seletividade dos subsídios (articulação com a política pública) Mecanismos de poupança popular

15 FATORES DE SUCESSO PARA AS MICROFINANÇAS RURAIS
Do ponto de vista da metodologia de seleção, análise e acompanhamento Diálogo permanente e aberto nas reuniões com os grupos de produtores Seleção dos beneficiários e cobrança através dos grupos sociais/solidários Presença do agente de crédito em todas as etapas, inclusive com visitas periódicas às unidades e grupos familiares Definição do valor e prazo a partir do fluxo de caixa construído em conjunto com o beneficiário/família

16 FATORES DE SUCESSO PARA AS MICROFINANÇAS RURAIS
Do ponto de vista da gestão da organização microfinanceira: Missão comprometida com o desenvolvimento local, identidade das comunidades e organizações de base Mecanismos de participação e controle social busca de qualidade e sustentabilidade na prestação dos serviços Articulação institucional com outras entidades e serviços de capacitação e assistência técnica Mobilização de poupança local e alavancagem de outras fontes externas de recursos Capacitação de agentes de crédito e de agentes de desenvolvimento Sistemas de informações gerenciais

17 EXPERIÊNCIAS DE MICROFINANÇAS RURAIS NO BRASIL
Sistema CRESOL (sul) Sistema ASCOB-APAEB (BA) Visão Mundial Potencial das cooperativas de crédito de cunho desenvolvimentista


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