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Avaliação de Arquivos Prof. Eliandro dos Santos Costa

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Apresentação em tema: "Avaliação de Arquivos Prof. Eliandro dos Santos Costa"— Transcrição da apresentação:

1 Avaliação de Arquivos Prof. Eliandro dos Santos Costa
Universidade Estadual de Londrina Departamento de Ciência da Informação Curso de Arquivologia Disciplina: 6CIN019 Gestão de Documentos II Avaliação de Arquivos Prof. Eliandro dos Santos Costa Londrina, PR 2014.

2 Avaliação de Arquivos AVALIAÇÃO ARQUIVISTICA: Bases teóricas, estratégias de Aplicação e instrumentação Basma Makhlouf - Doutoranda em Arquivologia /Escola de Biblioteconomia e Ciências da Informação Universidade de Montreal Lídia Eugenia Cavalcante - Doutora em Educação Professora Adjunta Universidade Federal do Ceará Pós-doutora em Ciências da Informação / Universidade de Montreal Revista Encontros Bibli: R. Eletr. Bibliotecon. Ci. Inf., Florianópolis, n. 26, 2º sem. 2008

3 Avaliação de Arquivos A temática desse artigo foi mostrada em cinco partes: 1) aporte teórico da função avaliação arquivistica; 2) estratégias de aplicação; 3) critérios de avaliação; 4) instrumentos da gestão; 5) uma síntese de estratégias diferentes de avaliação, das quais sublinharemos as particularidades, divergências, similaridades e complementaridades.

4 Avaliação de Arquivos 1) Aporte teórico da função avaliação arquivistica: AVALIAÇÃO COMO FUNÇÃO “Tudo o que trata da determinação de valor dos documentos.” Para Cook, Couture e Menne-Haritz: “Valor é conceito central para a avaliação de documentos”

5 Avaliação de Arquivos Avaliação Arquivística possui componentes que para serem coerentes entre eles é necessário respeitar três exigências: 1) tornar evidentes a teoria e seus conceitos constitutivos e a capacidade de precisar o que representa o valor dos documentos; 2) a capacidade da estratégia de avaliação em operacionalizar os conceitos relativos ao valor dos documentos, tal qual definido pela teoria; 3) a capacidade do processo de aplicação institucional com relação à estratégia a ser adotada, respeitando os fundamentos teóricos de acordo com as origens dos documentos, reflexões de que trataremos no decorrer do texto.

6 Avaliação de Arquivos Jenkinson (1922) estudou o valor dos documentos como prova administrativa. Fonte de prova científica confiável. Valor de prova <---–---> Valor histórico Essa fonte de documentação é responsabilidade do arquivista. Fonte de prova – caráter único, autêntico e imparcial dos arquivos. Imparcialidade = profissionalidade

7 Avaliação de Arquivos Schellenberg (1956, 1965) – desenvolveu teoria de valor, e considerado por Cook (1997), como pai da avaliação arquivística. Para documentos de domínio público, a saber: Valor primário: a gestão de criação – administrativo, fiscal, legal e operacional Valor secundário: valores para outros os usuários que os vinculados com a sua produção, ou anteriores ao recolhimento. Schellenberg e sua teoria de valor influenciou inúmeros trabalhos como os desenvolvidos pelos pesquisadores: Booms (1970, 1972, 2002), Samuels (1986), Cook (1992, 1994, 1997, 1999), Eastwood (1992, 2002) e Couture (1998, 1999, 2002).

8 Avaliação de Arquivos Booms (1987, 2002), a avaliação arquivística deve seguir: A função avaliação arquivística - formação do patrimônio documental; Formar um material documental para a pesquisa histórica; A avaliação é um processo de determinação de valor assegurado pelo arquivista. Este processo deve ser formal, sistemático e claramente definido; o valor dos documentos deve ser elaborado conforme a época em que esses foram produzidos (na sua gênese documental); Julgamento dos valores também se deve quanto ao contexto social e valores contemporâneos. Deve-se ouvir os especialistas sobre os documentos produzidos a serem avaliados (CPAD – Comissões Permanentes de Avaliações de Documentos);

9 Avaliação de Arquivos Samuels (1991) indica a importância do princípio da proveniência e o respeito à originalidade dos documentos, estabelecidos pelo seu produtor. Samuels (1986), ressalta quanto à natureza das funções do organismo produtor que deve documentar, antes mesmo de saber o conteúdo dos arquivos. Mais pragmático. Booms (1987) discorda dizendo que os arquivistas devem se concentrar na identificação dos valores de uma sociedade. (1ª fase como sendo mais teórica e conceitual). Pragmatismo: Doutrina filosófica que adota como critério da verdade a utilidade prática, identificando o verdadeiro como útil; senso prático. A valorização da prática (pela prática continuada), a "filosofia de resultados", recebe o rótulo filosófico de pragmatismo. (Charles Peirce)

10 Avaliação de Arquivos Terry Cook (2002), a avaliação arquivística deve ser princípios, como: a) A avaliação é um processo ativo, sistemático e planificado; b) Os documentos são avaliados diretamente pelo arquivista, por critérios pré definidos; c) O arquivista é estuda o universo estrutural no qual estes foram criados; d) A avaliação é procedimento de determinação de valor. Distinto da aquisição; e) Teoria ou conceitos articulados definem o valor dos documentos; f) É importante distinguir a teoria de avaliação das outras teorias arquivísticas; g) A avaliação é inevitavelmente um processo subjetivo, e os "valores" se modificarão com o tempo, o lugar e a cultura. O desafio para o arquivista é assinalar o passado, de modo que o futuro o saiba; e h) em decorrência da complexidade da avaliação arquivística e de sua subjetividade, o arquivista deve ser capaz de justificar, documentar e defender as suas decisões em matéria de determinação dos valores dos documentos com a máxima transparência.

11 Avaliação de Arquivos Eastwood (1992) a avaliação dos arquivos deve originar-se na análise dos documentos, do seu conteúdo e estrutura interna. A análise do uso dos arquivos contribui na determinação do valor secundário dos documentos e para compreender e predizer o que poderia interessar ao usuário do futuro. Esse autor da ênfase na teoria dos valores, bem como atribui valor aos documentos em função da natureza do seu uso.

12 Avaliação de Arquivos Couture (1992) cita cinco princípios diretores para a avaliação arquivística: Os arquivos representam uma prova privilegiada de todas as atividades do conjunto da sociedade. O respeito à objetividade e à contemporaneidade do julgamento. O respeito às relações que unem a avaliação com as outras funções arquivística. O respeito ao equilíbrio entre finalidades da gestão e finalidades patrimoniais da avaliação Valor primário – gestão Valor secundário – patrimônio O respeito ao equilíbrio entre as considerações de criação e, notadamente, às que se referem ao contexto do seu uso;

13 ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO E MÉTODOS AFERENTES
H. Booms e o Plano Documental Analisa e documenta um conjunto de acontecimentos julgados importantes durante um período limitado. Duas etapas principais devem ser previstas nesta análise: a análise contemporânea da opinião de especialistas; e b) a identificação dos acontecimentos significativos dignos de documentação

14 ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO E MÉTODOS AFERENTES
H. Samuels e a Estratégia Documentária Analisa as funções asseguradas pelo conjunto das instituições que parecem ser essenciais à sociedade.

15 ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO E MÉTODOS AFERENTES
T. Cook e a Macro-avaliação Dá-se através da análise de estruturas, funções, atividades, missões e produção documental da estrutura produtora dos documentos, por meio de uma visão atenta das relações entre esses diferentes componentes.

16 ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO E MÉTODOS AFERENTES
T. Eastwood e a Micro-avaliação Dá-se pela análise exaustiva do corpus documental, sua estrutura geral, seus componentes, a relação orgânica entre as diversas secções. Deve-se importar com os valores organizacionais do usuário do passado e do presente dos documentos.

17 ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO E MÉTODOS AFERENTES
Carol Couture e a Avaliação Integrada A avaliação em um processo de duas fases: Macro-avaliação: o arquivista preocupa-se mais com as razões pelas quais o documento existe, mandatos e funções do criador, estabelecimento de prioridades por meio das quais as unidades administrativas a estudam. Micro-avaliação: visa julgar o valor primário e o valor secundário que apresentam os documentos arquivísticos, estabelecendo as regras de conservação que serão reagrupadas na tabela de temporalidade.


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