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www.tesouroescondido.com Isabel da Hungria era princesa, foi rainha e se fez santa. Era a filha do rei André II, da Hungria, e da rainha Gertrudes, de.

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3 Isabel da Hungria era princesa, foi rainha e se fez santa. Era a filha do rei André II, da Hungria, e da rainha Gertrudes, de Merano, atual território da Itália. Nasceu no ano de 1207, e naquele momento foi dada como esposa a Luís, príncipe da Turíngia, atual Alemanha. Desde os quatro anos viveu no castelo do futuro marido, onde foram educados juntos.

4 A mãe de Luís não gostava da devoção da sua futura nora, e tentou convencer o filho a desistir do casamento, alegando que Isabel seria uma rainha inadequada politicamente. A própria Corte a perseguia por causa de seu desapego e simplicidade cristã. Mas Luís foi categórico ao dizer preferir abdicar do trono a desistir de Isabel. Certamente, amava-a muito.

5 Do lado materno, era sobrinha de Santa Edwiges, tia das santas Cunegundes (Kinga) e Margarida da Hungria e tia-avó de Santa Isabel de Portugal e do lado paterno prima de Santa Inês da Boêmia. Casara-se com o Duque Ludwig da Turíngia, filho do Landgrave Hermano I e de Sofia da Bavária, soberano de um dos feudos mais ricos do Sacro Império Romano-Germânico. O noivado foi realizado no Castelo de Wartburg, em Eisenach, capital do Ducado da Turíngia, quando Isabel tinha apenas 4 anos e Luís 11.Santa EdwigesSanta Isabel de PortugalLudwig da TuríngiaSacro Império Romano-GermânicoCastelo de WartburgEisenachTuríngia

6 Os dois príncipes tiveram três filhos e realmente se apaixonaram e viveram uma grande e intensa história de amor, num matrimônio exemplar, que atraiu sobre Isabel os ciúmes de sua sogra, a duquesa Sofia e demais parentes do esposo. Foi fortemente influenciada pela espiritualidade franciscana, cuja ordem surgiu naquela época. Quis viver uma pobreza voluntária total, no que foi desaconselhada pelo seu diretor espiritual, Conrado de Marburgo, que a aconselhou a viver as virtudes do seu estado.

7 O esposo sabia que ela procurava curar as doenças físicas, distribuindo medicamentos, fazendo curativos e cuidando da higiene dos desprotegidos. Luiz aceitava, mas as pessoas da corte reclamavam, continuamente, pois achavam indigno de uma princesa ocupar-se com os deserdados da sorte, sobretudo com os doentes. Chegaram a acusá-la junto ao esposo, de estar acabando com o erário do castelo, ameaçando um desfalque material.

8 Certo dia, conta a tradição, Santa Isabel ia levando um avental cheio de pães aos seus pobres, quando se encontrou com o esposo. Este lhe pergunta, bruscamente, o que levava com tanto cuidado. Santa Isabel respondeu: levo rosas. O esposo, querendo certificar-se, examinou o avental. Realmente estava cheio de rosas vermelhas e brancas, embora estivesse em pleno inverno e não era época de rosas. É por esta razão que as imagens de Santa Isabel a representam com um avental cheio de rosas, e no dia de sua festa, em muitos lugares, faz-se a bênção e distribuição de rosas.

9 Em outra situação, avisado pela mãe de que a esposa havia acolhido um leproso sobre o próprio leito, Ludwig correu para lá, mas os olhos de sua alma se abriram e ele contemplou uma imagem de Cristo Crucificado. Ludwig apoiava e auxiliava a amada esposa em suas grandes obras de caridade. Porém, tamanha prodigalidade para com os pobres irritava os seus cunhados, os príncipes Henrique e Conrado da Turíngia.

10 Depois de seis anos de casada, a rainha Isabel ficou viúva, com três filhos pequenos. O rei Luís IV, participando de uma cruzada, morreu antes de voltar para a Alemanha. A partir de então, as perseguições da Corte contra ela aumentaram. A tolerância quanto à sua caridade e dedicação religiosa acabou de vez. E o cunhado, para assumir o poder, expulsou-a do palácio junto com os três reais herdeiros ainda crianças.

11 Isabel ingressou, então, na Ordem Terceira de São Francisco e dedicou- se à vida de religião e à assistência aos leprosos no hospital que ela própria havia construído. Quando os cruzados que acompanhavam seu marido retornaram à Alemanha, ficaram indignados ao constatar como a rainha viúva e os herdeiros haviam sido tratados. Conseguiram fazer a viúva rainha Isabel reassumir o trono, que depois entregou ao seu filho, na maioridade.

12 Após a morte do esposo, Santa Isabel enfrentou sérias dificuldades. O cunhado mais velho, Henrique Raspe, mais tarde imperador da Alemanha, que havia jurado proteger a viúva, expulsou-a do palácio real com as suas três filhas, sendo acolhida pelos Franciscanos. A miséria, os sofrimentos das filhas cortaram-lhe o coração. Sentiu-se obrigada a entregar suas filhas a pessoas de confiança, para não vê-las morrerem de fome. Santa Isabel vendeu ou empenhou todos os objetos preciosos que ainda possuía, inclusive a aliança nupcial e tratou de ganhar a vida fiando.

13 O Duque Henrique Raspe reconheceu o mal que havia feito e deu ampla satisfação na presença de toda a corte. Assim Santa Isabel e as suas filhas foram reabilitados em todos os seus direitos. Voltando mais tarde ao palácio real, o transformou em uma casa religiosa, aberto para o atendimento aos pobre desprotegidos.

14 Santa Isabel da Hungria faleceu no dia 17 de novembro de 1231, com apenas vinte e quatro anos de idade, em Marburg, Alemanha. Quatro anos depois, em 1235, foi canonizada pelo papa Gregório IX. A Ordem Franciscana Secular venera-a como sua padroeira na festa celebrada no dia de sua morte.

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