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PublicouFrancisco Manuel Alterado mais de 10 anos atrás
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São Joaquim e Santa Ana Pais de Nossa Senhora
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Parte 2 Pedir a graça do Espírito Santo...
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Vamos ver a vida deste casal e a cultura da época com mais detalhes:
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A Sagrada Escritura não informa,
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mas segundo uma antiga tradição, que remonta ao séc. II,
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assim se chamavam os pais da Santíssima Virgem Maria:
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Joaquim e Ana!
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Joaquim, cujo nome é bíblico, vem do hebraico e significa:
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“preparação de Javé”, ou “Javé prepara ou fortalece”, ou ainda “homem a quem Deus (ou Javé) confirma”,
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pertencia à família real de Davi...
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Era um rico fazendeiro e possuía um grande rebanho!
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Conforme a tradição,
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nasceu e era habitante de Nazaré, cidade histórica da Baixa Galiléia
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e por inspiração de Deus, casou-se com Ana quando era jovem.
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Ana, cujo nome também vem do hebraico e significa "graça“ ou "graciosa",
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teria nascido em Belém de Judá,
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e pertencia à família do sacerdote Aarão, pois
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tendo por pai, Mathan, sacerdote da tribo de Levi e da família de Aarão;
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e por mãe, Maria, da tribo de Judá.
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Ana, que também era filha de um piedoso casal,
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tinha mais duas irmãs:
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a mais velha chamava-se Maria, como sua mãe,
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e foi mãe de Tiago Menor, Judas Tadeu, Simão e José, apóstolos ou discípulos de Cristo,
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que segundo o costume hebraico, se chama no Evangelho “irmãos do Senhor”,
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quando de fato eram primos irmãos.
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A segunda filha foi Sobé,
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e ela era a terceira e mais nova, a qual foi
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destinada a dar ao mundo a Bem-aventurada entre as mulheres...
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Joaquim e Ana eram um casal distinto,
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mas viviam tristes e humilhados
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porque já estavam chegando à idade avançada e eram estéreis,
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mas, apesar de enfrentarem esta dificuldade,
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viviam uma vida de fé e de temor a Deus!
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Sendo um casal justo e observante das leis judaicas,
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possuíam certa fortuna que lhes proporcionava uma vida folgada.
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Dividiam suas rendas anuais em três partes:
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uma era conservada para as próprias necessidades;
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a segunda era reservada para o culto judaico e, finalmente,
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a terceira parte era distribuída entre os pobres.
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Um pouco da cultura da época:
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Era ponto de honra, na época,
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um homem possuir herdeiros e uma esposa fértil...
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Os judeus esperavam a chegada do Messias, como previam as Sagradas Profecias...
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Toda esposa judia esperava que dela nascesse o Salvador,
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e para tanto, ela tinha de dispor das condições para servir de veículo aos desígnios de Deus,
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se assim Ele o desejasse...
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Considerada infértil,
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Ana fazia recair sobre o esposo a vergonha e o estigma de ser amaldiçoado por Deus...
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Por isso a esterilidade causava sofrimento e vergonha
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e é nessa situação constrangedora que vivia este casal!
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Mas, observe a fé que eles tinham:
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Ana e Joaquim rezaram por muito e muito tempo até que,
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quando já estavam quase perdendo a esperança,
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Ana concebeu...
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Mais um pouco da história deste casal a seguir:
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Como não tivessem filhos durante muitos anos
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Joaquim era publicamente debochado,
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(não ter filhos era considerado na época uma punição de Deus pela sua inutilidade).
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O pai de Ana teria sido um judeu nômade chamado Akar
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que trouxe sua mulher para Nazaré com sua filha Ana.
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Após o casamento de sua filha com Joaquim,
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também ficou triste de não terem sido agraciados com netos!
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Continua na Parte 3
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OBRIGADO, SENHOR
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