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1 Prof. Guedes 1.

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1 1 Prof. Guedes 1

2 Cadeia de Suprimentos “Cadeia de Suprimentos é o conjunto de todas as atividades relativas ao fluxo físico e ao processo de transformação de produtos, desde o estágio original da matéria-prima (natureza) até o usuário final (consumidor), assim como o fluxo das informações”. “Gestão da Cadeia de Suprimentos é a integração dos processos fundamentais do negócio da empresa, desde a origem das matérias-primas até os usuários finais, através das firmas que fornecem produtos, serviços e informações que adicionam valor para os consumidores e acionistas”. Profº Macir Bernardo de Oliveira / Wagner Valentin

3 Insumos Consumidor final Distribuidor Indústria Varejo Atacado
Cadeia de Suprimentos Distribuidor Indústria Varejo Atacado Produção P & D Marketing Insumos Consumidor final

4 Cadeia de Suprimentos Eficiência: menor consumo de recursos
Distribuidor Indústria Varejo Atacado Custo estoque transporte Custo

5 Administração de Materiais
Objetivos Identificar o papel estratégico e operacional da Administração de Materiais no sistema de gestão da empresa e no retorno sobre o capital. Definir e caracterizar as funções e tarefas componentes do sistema. Estabelecer os critérios de funcionamento e desempenho operacional, dentro da abordagem logística. Demonstrar ao aluno de que forma um bom planejamento de materiais pode alavancar os resultados da cia., permitindo assim que outras áreas como Marketing e Vendas possam definir novas margens para ampliação de mercado.

6 Administração de Materiais
Introdução Função da Administração de Materiais; O dimensionamento e controle de estoques; Gestão de estoques; Administração de Compras; Função da Administração do Patrimônio.

7 Introdução Administração 
Conjunto de princípios, normas e funções que tem por fim ordenar os fatores de produção e controlar a sua produtividade e eficiência, para se obter determinado resultado (novo dicionário Aurélio).

8 Introdução FATORES DE PRODUÇÃO:
Natureza  fornece os insumos necessários a produção (matéria prima, materiais, energia etc.). Capital  fornece o dinheiro Trabalho  fator constituído pela mão de obra que processa e transforma os insumos em produtos acabados ou serviços prestados. Empresa  fator integrador capaz de aglutinar: natureza, o capital e o trabalho em conjunto harmonioso que permite que o resultado do conjunto seja maior do que a soma dos resultados de cada um. Tecnologia  corpo do conhecimento com o qual a empresa conta para produzir produtos ou serviços.

9 Introdução OBJETIVO DA EMPRESA
Objetivo principal de uma empresa é, sem dúvida, maximizar o lucro sobre o capital investido, seja em fábricas, equipamentos, financiamentos de vendas, reserva de caixa ou em estoque. Para atingir o lucro máximo, ela deve usar o capital para que não permaneça inativo. Espera-se que o capital investido em estoque seja o lubrificante necessário para a produção e o bom atendimento das vendas. O importante é otimizar o investimento em estoques (matéria-prima, material em processo – produto acabado). Descobrir fórmulas, modelos matemáticos, para reduzir os estoques, sem um colapso na produção/venda e sem aumentar os custos, é o grande desafio.

10 Função da Administração de Materiais
“...Prover o material certo, no local de operação certo, no instante correto e em condição utilizável ao custo mínimo” . Ballou Em qualquer sistema de produção – puxado ou empurrado – o processo produtivo é sempre uma complicada transformação de materiais em produtos acabados.

11 Dimensionamento e controle de estoques
Estoque  composição de materiais que não é utilizada em determinado momento na empresa, mas que precisa existir em função de futuras necessidades. Principais funções do estoque Garantir o abastecimento da empresa, neutralizando os efeitos de: Aumento repentino da demanda; Eventual atraso no fornecimento; Riscos de dificuldades de fornecimento. Proporcionar economias de escala: Através da compra ou produção de lotes econômicos; Pela flexibilidade do processo produtivo; Pela rapidez e eficiência no atendimento às necessidades.

12 Dimensionamento e controle de estoques
Para dimensionar o estoque sob o enfoque financeiro, podemos utilizar o índice de Retorno de Capital LUCRO CAPITAL Retorno de Capital = LUCRO VENDA VENDA CAPITAL RC = X RC = RENTABILIDADE DE VENDAS GIRO DE CAPITAL

13 Dimensionamento e controle de estoques
RETORNO DO CAPITAL 18% 10% 1,8 VEZES RENTABILIDADE GIRO DE CAPITAL X LUCRO : VENDA VENDA : CAPITAL $ 1800 $ 1000 $ 180 $ 1800 CIRCULANTE RECEITA + ( - ) REALIZÁVEL DESPESA + PERMANENTE

14 Dimensionamento e controle de estoques
Capital CIRCULANTE + REALIZÁVEL + PERMANENTE

15 Gestão de estoques Influência dos Giros no Capital aplicado
RETORNO SOBRE INVESTIMENTO - RSI RSI  remuneração ($) do capital aplicado dentro da empresa 1.500, INSTALAÇÕES ,00 4.500, ESTOQUE ,00 6.000,00 INVESTIMENTO TOTAL ,00 ADMITINDO QUE ALFA E BETA TENHAM OS MESMOS RESULTADOS: Vendas = $ = 100% (-) C.M.V = $ = 70% Margem Bruta = $7.800 = 30% (-) Despesas = $5.200 = 20% Lucro Líquido = $2.600 = 10% (*) Custo da Mercadoria Vendida BETA ALFA RSI = LUCRO x 100 INVESTIMENTO

16 Gestão de estoques Influência dos Giros no Capital aplicado
 Resultado da empresa ALFA RSI = $2.600 = 43,3% e Giro = $ = 5,8 vezes $ $ Resultado da empresa BETA RSI = $2.600 = 57,8% e Giro = $ = 8,7 vezes $ $ 3.000 Empresa BETA teve o melhor desempenho devido ao menor volume de capital empregado em estoques. Conclui-se que o planejamento eficaz dos estoques gera melhorias consideráveis nos resultados das cias. IMPORTANTE, AMBAS AS CIAS. APRESENTARAM O MESMO VOLUME DE VENDAS E DE LUCRATIVADE!

17 Dimensionamento e controle de estoques
A empresa XPTO, apresenta vendas no período no valor de R$ 5.800,00 e capital de R$ 4500,00 Calcule a rentabilidade e o giro 2. A empresa XPTO, apresenta receita no período no valor de R$ 3.800,00 e despesas de R$ 3.458,00. O capital nesse mesmo período é de permanente – R$ 1.000,00 ; circulante – R$ 500,00; realizável – R$ 800,00. 3. A empresa XPTO, apresenta receita no período no valor de R$ 3.800,00 , CMV – R$ 1000,00 e despesas de R$ 1.200,00. O capital nesse mesmo período é Permanente – R$ 1.000,00 ; circulante – R$ 500,00; realizável – R$ 800,00. No Capital circulante temos o estoque no valor de R$ 300,00 , se reduzirmos em R$ 100,00 seu valor qual será o resultado Calcule situação atual da empresa e como ficará com a alteração do valor do estoque : Rentabilidade; Giro e RSI.

18 Dimensionamento e controle de estoques
Método da média móvel _ c1 + c2+ c 3…. = ___________ onde: C = consumo nos periodos anteriores n n = numero de periodos x = Consumo médio

19 Dimensionamento e controle de estoques
Método da média ponderada n  C i . X i _ i = 1 X i = ___________ onde: C i = peso dado ao i-ésimo valor  C i Xi = unidades consumidas no i-ésimo ano i = 1 Método da média ponderada X t =  . X t (1 - ) . X t - 1 onde : X t = previsão para o período seguinte = coeficiente de ajuste a tendência (alteração no padrão de consumo) X t – = demanda real do período anterior X t – 1 = previsão realizada no período anterior

20 Dimensionamento e controle de estoques
Método dos mínimos quadrados Esse método é usado para determinar a melhor linha de ajuste que passa mais perto de todos os dados coletados. Equação da reta  Yp = a + bx Para solução da equação deve-se resolver duas outras equações, que são solucionadas com os dados coletados dos consumos reais: equação y = N.a b. x equação x.y = a . x + b. x2

21 Gestão de estoques Objetivos Manutenção do estoque mínimo;
Manutenção do equilíbrio dos estoques; Melhoria do giro dos estoques; Menor custo de armazenagem; Menor volume de dinheiro empatado em estoques; Maior Retorno sobre o Investimento Garantir o atendimento das demandas/ requisições; Evitar excesso de estoques.

22 Gestão de estoques Rotatividade ou Giro dos estoques
 Rotação ou Giro = Consumo Anual (faturamento) (vezes) Estoque Médio Mensal Antigiro ou Taxa de cobertura (Relação E/V)  Antigiro = Estoque Médio Mensal (meses) Venda Média Mensal TD – Tempo de duração dos estoques  TD = n° meses x (dias) Giro

23 Gestão de estoques Sistema de Controle de Estoque
Estoque de Segurança com grau de atendimento definido Modelo que admite estoque zero e o não atendimento do material; Deve-se determinar a probabilidade de ruptura do estoque (definir o Grau de Atendimento desejado; Quanto maior o GA desejado, maior será o volume de Estoque de Segurança necessário para suportar as oscilações de consumo.

24 Gestão de estoques Sistema de Controle de Estoque
Nível estoque Ponto de Pedido Lote de Compra Estoque de segurança Tempo Consumo T R Ponto de Pedido  representa em quantidade, quando um determinado item necessita de um novo suprimento. TR  Menor o Tempo de Reposição do fornecedor, menor o volume de estoques.

25 Gestão de estoques Níveis de Estoque
Tempo de reposição : Ponto de pedido Emissão do pedido Preparação do pedido Transporte do pedido TR – tempo de ressuprimento Pp = c x tr + Emn C – consumo médio mensal Tr – tempo de ressuprimento Emn – estoque mínimo Ponto de pedido Estoque mínimo TR

26 Gestão de estoques Níveis de Estoque
Curva : Dente de serra: O ciclo será repetitivo e constante se: o consumos não alterar Não ocorrerem falhas administrativas que gerem atrasos nos pedidos Fornecedor não atrase Qualidade 100 % das peças

27 Gestão de estoques Níveis de Estoque
Curva : Dente de serra – Ruptura – falta de estoque: O ciclo será repetitivo e constante se: Os consumos são alterar Ocorrerem falhas administrativas que gerem atrasos nos pedidos Fornecedor atrasa Qualidade 100 % das peças Ruptura – falta de estoque

28 Gestão de estoques Níveis de Estoque
Estoque mínimo ou estoque de segurança é a quantidade mínima que deve existir no estoque, que se destina a cobrir eventuais atrasos no ressuprimento evitando a ruptura. Formula simples: Emn = C x K C – consumo mensal médio K – fator de segurança arbitrário Exemplo para determinar o fator de segurança Consumo necessário – 3200 Quantidade atendida – 2900 Quantidade não entregue – 400 Grau de atendimento – G.A = (2900 / 3200 ) x 100 => 91 % Para 100 % de atendimento o Emn = 9 %.

29 Gestão de estoques Níveis de Estoque
Estoque mínimo – considerando estoque zero e o não atendimento do material requisitante. Formula simples: Emn = C x Mx - C C – consumo mensal médio CxMx – consumo máximo Desvio Padrão Xi – consumo máximo previsto X - consumo médio mensal N – numero de periodos

30 DISTRIBUIÇÃO NORMAL A figura representa uma distribuição normal, mediante a determinação do desvio-padrão; podemos encontrar os valores dos consumos superiores ao consumo médio conhecendo a probabilidade de ocorrência desse consumo.

31 Tabela :Valores de K em função do risco assumido.
3,090 0,001 1,282 0,100 0,385 0,350 2,576 0,005 1,036 0,150 0,253 0,400 2,326 0,010 0,842 0,200 0,126 0,450 1,960 0,025 0,674 0,250 0,000 0,500 1,645 0,05 0,524 0,300

32 Planejamento e execução de Compras CURVA ABC
Curva ABC  também denominada Curva de Pareto ou Curva – “é um importante instrumento para o administrador, pois permite identificar aqueles itens que justificam atenção e tratamento adequados quanto à sua administração” . Ela pode ser usada na: Administração de materiais; No direcionamento do foco da atividade de Compras; Logística na atividade de definição de modais de transporte; Estabelecimento de prioridades para a programação da produção, etc... Itens A  pequena parcela de itens (20%), mas são os itens de maior valor e que merecem maior atenção por parte dos analistas. Itens B  parcela intermediária de itens (30%), representam pequena parcela dos valores totais em estoque. Itens C  a grande maioria dos itens (50%), representam apenas uma pequena parcela da somatória dos itens.

33 Classificação ABC É um método de diferenciação dos estoques segundo sua maior ou menor abrangência em relação a determinado fator, consistindo em separar os itens por classes de acordo com sua importância relativa.

34 Classificação ABC Podemos elaborar a classificação ABC por demanda valorizada empregando a seguinte rotina: Calcula-se a demanda valorizada de cada item, multiplicando-se o valor da demanda pelo custo unitário do item; Colocam-se os itens em ordem decrescente de valor de demanda valorizada; Calcula-se a demanda valorizada total dos itens; Calculam-se as percentagens da demanda valorizada de cada item em relação a demanda valorizada total, podendo-se calcular também as percentagens acumuladas; Em função dos critérios de decisões, estabelecem-se as classes A, B e C (ou quantas quisermos).

35 Classificação ABC - Exemplo

36 Gestão de estoques Custos de Estoque
Custo Total = custo unitário do item (ano) + Custo total de armazenagem + custo Total do pedido CT = C x p + I x Q x P + B x C Q Q = quantidade do lote P = preço unitário do material I = custo de armazenamento (pode ser expressa em %) B = Custo do pedido C = Consumo do item

37 Gestão de estoques Custos de Estoque
Armazenamento de material  gera diversos custos: juros, depreciação, aluguel, equipamentos de movimentação, deterioração, obsolência, seguros, salários, conservação, etc. Custo de Armazenagem = Q/2 x T x P x I Q = quantidade de material em estoque no tempo considerado P = preço unitário do material I = taxa de armazenamento (expressa em %) T = Tempo considerado de armazengem Custo de Armazenagem = por vezes indicado em percentual

38 Gestão de estoques Custos de Estoque
Custo do pedido  para calcular o custo anual de todos os pedidos colocados no período de um ano é necessário multiplicar o custo de cada pedido pelo número de vezes em ano. Custo do pedido (CTP) = B x N Custo do pedido (CTP) = B x C / Q (número de pedidos no fornecedor) B – custo de um pedido C - consumo anual Q – tamanho do lote Despesas que compõem o CTP: Mão de Obra – para emissão e processamento Material – formulários, envelopes, impressora Custos indiretos – telefone, energia, depto de compras B = custo total anual dos pedidos = custo unitário do pedido número anual de pedidos Número de pedidos de compra emitido no ano N= CTP / B

39 Lote Econômico Básico O custo unitário do item é fixo e a entrega do lote de reposição é realizada de uma única vez. É conhecido como lote econômico de compra.

40 Lote Econômico Lote de compra sem falta
Para ilustrar a aplicação destas fórmulas vamos aproveitar os dados do exemplo anterior, que são: C = 600 unidades por ano; p = $ 50,00 por unidade; I = 0,78 ao ano; B = $ 1.300,00 por ordem.

41 Lote Econômico Produção sem falta
CT – custo total P – custo de fabricação T – período de tempo de produção Q – quantidade produzidas W – ritmo de produção C - consumo

42 Lote Econômico Produção sem falta
O consumo de uma peça é de unidades por ano. A capacidade de produção é de unidade por mês. Sendo o custo de preparação $ 200,00 e o custo de armazenagem de $ 2,00. calcule o lote economico de produção e o custo total anual, sabendo-se que o custo unitário de produção é de $ 4,00.

43 Lote Econômico com Entrega Parcelada
O custo unitário do item permanece constante porém a entrega deixa de ser feita de uma única vez, e passa a ser feita segundo uma taxa de entrega (m). É conhecido como lote econômico de fabricação.

44 Lote Econômico com Entrega Parcelada
Vamos aproveitar os dados do exemplo anterior, acrescentando o fato da entrega do lote ser feita segundo uma velocidade de 4 unidades por dia, com 300 dias úteis de trabalho por ano. D = 600 unidades por ano;C = $ 50,00 por unidade; I = 0,78 ao ano;A = $ 1.300,00 por ordem;m = 4 unidades por dia; d = 600 unidades por ano / 300 dias por ano = 2 unidades por dia.

45 Lote Econômico com Descontos
A maioria dos fornecedores consegue reduzir seus custos a medida em que produzem quantidades maiores de itens, diluindo melhor seus custos fixos. Freqüentemente transportam parte destas reduções para os preços dos itens vendidos, estimulando os compradores a adquirirem lotes maiores. O custo unitário (C) do item será: C1 se Q<Q1 C2 se Q1<=Q<Q2 C3 se Q2<=Q<Q3 Cn se Qn-1<=Q Onde C1 > C2 > C3 ...> Cn $ CT 1 CT 2 CT 3 CT Q 1 Q 2 Q 3 Q n lote

46 Lote Econômico com Descontos
Exemplo: Um fornecedor estabelece seu preço de venda para um item de acordo com a seguinte tabela de preços: Lotes menores de 50 unidades custam $ 5,00 por unidade; Lotes de 50 a 199 unidades custam $ 4,00 por unidade; Lotes de 200 a 399 unidades custam $ 3,00 por unidade; Lotes de 400 a 999 unidades custam $ 2,50 por unidade; Lotes acima de 1000 unidades custam $ 2,40 por unidade. Admitindo que a demanda anual prevista deste item é de 5000 unidades, que o custo de colocação de uma ordem de compra é de $ 30,00 e que a taxa de encargos financeiros sobre os estoques é de 150% ao ano, qual o tamanho do lote de reposição deste item?

47 Lote Econômico com Descontos
Para C = $ 5,00 Como o lote de 400 unid. apresentou o menor custo total ele será o escolhido. Para C = $ 4,00 Para C = $ 3,00 Para Q = 258 Para Q = 400 Para Q = 1000

48 Sistemas de controles de estoques
Introducao As formulas classicas, como a do Lote Economico. Era uma epoca em que tudo se definia com duas perguntas basicas: Quanto? Quando?. Atualmente, o “quanto”, definido por intermedio de LEC, já não e tão importante essa formula do LEC as vezes nao resulta uma solução otima; devemos é analisar todos os fatores envolvidos, juntamente com a definicao da politica da empresa, e então definirmos o quanto comprar sendo a disponibilidade financeira fundamental nestes casos. Portanto , a maioria das grandes empresas não estão mais enfatizando o “quanto” comprar ou produzir mas sim o “quando”.

49 Sistemas de controles de estoques Sistema duas gavetas
Podemos considerar que esse metodo e o mais simples para controlar os estoques. Por sua simplicidade, e recomendavel a utilizacao para as pecas classe C.Tem seu uso bastante difundido em revendedores de autopecas e no comercio varejista de pequeno porte. Imaginemos duas caixas, A e B. Caixa 2 Caixa 1 e 2 – ambas cheias do item Q = (C • TFQ + E ■ Mn Q = somente estoque do período Caixa 1 Caixa 2 Caixa 1 cheia e 2 – vazia – após consumo . Emitir pedido de reposição

50 METODOS DE DETERMINACAO DOS LOTES DE COMPRA
Para efetivação desse calculo, devemos levar em consideracao os seguintes fatores: a) estrutura do produto com os níveis de fabricação; b) qualidade do lote de compra; c) tempo de reposição para cada item componente, seja ele comprado ou fabricado internamente; d) necessidades das pecas baseadas no programa-mestre; e) uso de cada peca, levando em consideracao que ela pode ser usada também em outros produtos; f) uso de cada peca, levando em consideracao que ela pode ser usada no mesmo produto, so que em diversos níveis.

51 A determinação da quantidade a comprar depende do metodo a ser escolhido,
que pode ser da quantidade fixa, lote economico, lote a lote ou reposição periodica. Quantidade fixa E determinada arbitrariamente e usada para pecas com tempo e custo de preparação elevado. semana 1 2 3 4 5 6 7 8 Total necessidade 25 30 15 17 20 114 Compra 70 140 Saldo 45 38 78 63 46 26

52 Lote economico Vamos supor uma peca com um custo de pedido de $ 10,00, custo de armazenagem de 20% ao ano, preço de $ 5,00 e consumo previsto de 200 unidades. semana 1 2 3 4 5 6 7 8 Total necessidade 25 30 15 17 20 114 Compra 64 128 Saldo 39 32 66 51 34 14

53 Lote a lote Neste metodo, a compra e efetuada para uma quantidade igual a necessidade do periodo, e ocorre uma reducao no custo de armazenagem, o que sugere sua utilizacao para itens de alto valor de compra, quando o consumo for excessivamente variavel, considerando, obviamente, a inclusao do estoque de seguranca. semana 1 2 3 4 5 6 7 8 Total necessidade 25 30 15 17 20 114 Compra Saldo

54 Numero de periodos (meses) = 12 Consumo anual = 200 unidades
Reposicao periodica Calcula-se a quantidade a comprar em função das necessidades reais. Utiliza se a formula do lote economico para a determinacao do numero de pedidos e o intervalo de ressuprimento. No exemplo citado no lote economico, temos: Q — 64 Numero de periodos (meses) = 12 Consumo anual = 200 unidades Numero de pedidos por ano = 200 / 64 ~ 3,125 Intervalo de ressuprimento = 12 / 3,125 = 3,84 meses semana 1 2 3 4 5 6 7 8 Total necessidade 25 30 15 17 20 114 Compra 62 52 Saldo 37

55 canetas segundo a estrutura a seguir: Nivel 0 - Caneta montada
APLICACAO DO MRP Para reforcar o entendimento do MRP, consideremos uma empresa que monta canetas segundo a estrutura a seguir: Nivel 0 - Caneta montada Nivel 1 - Corpo Nivel 2 ~ Carga Nivel 3 - Rebite plastico Nivel 4 - Tampa Vamos supor que tenha havido um pedido de 500 canetas com entrega prevista para daqui a 28 semanas. Analisando a posição de estoque fisico e o saldo de pedido, encontramos: Estoque Pedidos pendente Total Corpo 10 20 30 Carga 50 Rebite plastico 90 140 Tampa 60 100 Corpo com carga 5 Corpo com rebite

56 Qtdes Qtdes Qtdes Qtdes
Corpos – prazo 1 semana Qtdes Nº de canetas necessarias 500 Corpos disponiveis 45 Corpos necessarios (bruto) Corpos necessarios (liquido 455 Cargas – prazo 2 semanas Qtdes Nº de canetas necessarias 500 Corpos disponiveis 55 Corpos necessarios (bruto) Corpos necessarios (liquido 445 Rebite – prazo 4 semanas Qtdes Nº de canetas necessarias 500 Corpos disponiveis 150 Corpos necessarios (bruto) Corpos necessarios (liquido 350 Tampa – 5 semanas Qtdes Nº de canetas necessarias 500 Corpos disponiveis 100 Corpos necessarios (bruto) Corpos necessarios (liquido 400

57 Semana corpo 20 21 22 23 24 25 26 27 28 Caneta pronta pronta Emissão Ordem Pedido produção Semana carga 20 21 22 23 24 25 26 27 28 Emissão Ordem Pedido produção Pronta Semana rebite 20 21 22 23 24 25 26 27 28 Emissão Ordem Pedido produção pronta Semana tampa 20 21 22 23 24 25 26 27 28 Emissão Ordem Pedido produção pronto

58 Just in time O conceito JIT nao possui uma metodologia especifica no sentido de se alcancarem os objetivos descritos. Entretanto, podemos relacionar alguns elementos importantes: • Eliminacao de defeitos; evitar o retrabalho. • Aproveitamento maximo nos processos produtivos. • Retomo imediato de informacoes e metodos de autocontrole. • Tamanho de lote igual a unidade. • Reducao dos tempos de preparacao. • Reducao da movimentacao atraves de plantas compactas. • Manufatura celular: metodos de producao por fluxo unitario. • Manutencao preventiva. • Diversificacao da capacidade: operarios polivalentes. • Envolvimento do operario: atividades de pequenos grupos. • Desenvolvimento de fornecedores com as mesmas ideias.

59 A filosofia JIT guarda algumas diferenças básicas que podem ser visualizadas de maneira simplificada na Tabela: Fator Tradicional JIT Inventário estoque de segurança Ativo Sim Passivo não Ciclos de produção Longos Curtos Tamanho do lote LEC Unidade Filiais Eliminadas Necessárias Lead time Aceito Encurtado Qualidades Importantes Imprescindiveis Fornecedores/clientes Adversários Parceiros Fontes de Suprimentos Multiplas Unicas Empregados Orientados Envolvidos

60 Custo. O envolvimento dos funcionarios encarregados da producao contribui,
sem duvida, para a eliminacao do desperdicio. A busca das reducoes dos tempos de preparação de maquinas e movimentação interna e de uma melhor utilização do tempo de produção, com atividades que agreguem efetivamente valor ao produto, cria um ambiente favorável a redução de custos. A minimizacao dos estoques, tanto de materias-primas quanto de produtos acabados, e a reducao dos tamanhos dos lotes e consequentemente dos lead times, tambem se configuram como agentes de reducao de custo. Qualidade. Mais uma vez se destaca a participacao dos operarios envolvidos na producao como fundamental para se alcancar a qualidade. Flexibilidade. A manutencao de estoques baixos favorece as variacoes no mix de produtos sem provocar alto grau de obsolescencia. No entanto, e preciso lembrar que o sistema nao e muito flexivel quando se trata da faixa de produtos oferecidos ao mercado. Velocidade. A rapidez no ciclo de producao permite entregas em prazos mais curtos, propiciando maior nivel de servico ao cliente. Confiabilidade. A manutencao preventiva e o ambiente favoravel a identificacao e resolucao de problemas contribuem para aumentar a confiabilidade dos produtos.

61 Avaliação dos estoques
Todas as formas de registro de estoque objetivam controlar a quantidade de materiais em estoque, tanto o volume fisico quanto o financeiro. Contudo, a avaliacao de estoque anual devera ser realizada em termos de preco, para proporcionar uma avaliacao exata do material e informacoes financeiras atualizadas. A avaliacao dos estoques inclui o valor das mercadorias e dos produtos em fabricacao ou produtos acabados. Para se fazer uma avaliacao desse material, tomamos por base o preco de custo ou de mercado, preferindo-se o menor entre os dois. O preço de mercado e aquele pelo qual a materia-prima e comprada e consta da nota fiscal do fornecedor. No caso de materiais de fabricacao da propria empresa, o preco de custo sera aquele da fabricacao do produto. Podemos realizar uma avaliação dos estoques através de quatro metodos.

62 Dia NF entradas saídas saldos
Custo médio: A avaliação feita atraves do custo medio e a mais frequente. Tem por base o preço de todas as retiradas, ao preço médio do suprimento total do item em estoque. Esse metodo age como um estabilizador, pois equilibra as flutuações de preços; e, a longo prazo, reflete os custos reais das compras de material. Dia NF entradas saídas saldos Qtde $ $ total $ Total $ médio 7-8 1 500 15 7500 8-8 2 200 20 4000 700 11500 16,43 23-9 150 2464,5 550 9036,5

63 Dia NF entradas saídas saldos
Metodo PEPS (FIFO) Primeiro a entrar, Primeiro a sair (First in, First out). A avaliacao por este metodo e feita pela ordem cronologica das entradas. Sai o material que primeiro integrou o estoque, sendo substituido pela mesma ordem cronologica em que foi recebido, devendo seu custo real ser aplicado Dia NF entradas saídas saldos Qtde $ $ total $ Total 7-8 1 100 15 1500 8-8 2 150 20 3000 250 4500 23-9 50 1000 2000

64 Dia NF entradas saídas saldos
Metodo UEPS (LIFO) Ultimo a entrar Primeiro a sair (Last in, First out). Esse metodo de avaliacao considera que devem em primeiro lugar sair as ultimas pecas que deram entrada no estoque, o que faz com que o saldo seja avaliado ao preco das ultimas entradas Dia NF entradas saídas saldos Qtde $ $ total $ Total 7-8 1 150 15 2250 100 8-8 2 20 2000 250 4250 23-9 50 750 1500

65 Custo de reposição A avaliação pelo custo de reposição tem por base a elevação dos custos a curto prazo era relação a inflação. Uma empresa tem um estoque de 400 unidades ao preco unitario de $ 25,00; contudo, espera-se para os proximos tres meses uma alta de precos do mercado de 15%. Logo, para os proximos tres meses, será feito um ajuste de $ 3,75 no custo unitario de reposição, passando este para $ 28,75. Equacionando, temos: Custo de Reposição (CR) = Preço Unitário (PU) + Acrescimo do Custo de Reposição. PU - $ 25,00 % - 0,15 Percentual do custo de reposicao (CR) % CR = 25 x 0,15% CR = 3,75 CR - PU + % CR CR = $ 25,00 + $ 3,75 CR = $ 28,75, que e o preço unitário de reposição.

66 Estudo comparativo Seja qual for o metodo utilizado, seja ele o PEPS, ou UEPS, ou qualquer outro, seu emprego esta condicionado ao tipo de empresa, porque a avaliacao do estoque final influi diretamente no custo dos bens vendidos ou das materias-primas utilizadas na producao. Qualquer variação no valor do estoque repercute de imediato nos custos operacionais e consequentemente no lucro

67 Armazenagem de Materiais
O armazém, deposito, ou almoxarifado, esta diretamente ligado a movimentacao ou transporte interno de cargas, e nao se pode separá-lo.

68 EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE LOGÍSTICA
DÉCADAS DE 90 / 00 SERVIÇO AO CLIENTE DÉCADA DE 80 SISTEMA INTEGRADO DÉCADA DE 70 TRANSPORTE, ARMAZENAGEM E DISTRIBUIÇÃO

69 EVOLUÇÃO DA VISÃO LOGÍSTICA REQUERIMENTOS
GESTÃO DA CADEIA DE PRODUÇÃO LOCALIZAÇÃO DE FÁBRICAS ALOCAÇÃO DE PRODUTOS DAS FÁBRICAS GERENCIAMENTO DA DISTRIBUIÇÃO REDE DE DISTRIBUIÇÃO E CANAIS GESTÃO DE ESTOQUES PREVISÃO DE DEMANDA PROCESSAMENTO DE ORDEM DE PRODUÇÃO RELATÓRIOS DE GESTÃO GERENCIAMENTO DE RISCO GESTÃO DA CADEIA DE PRODUÇÃO SEPARAÇÃO, MONTAGEM E TESTES EMBALAGENS, ENDEREÇAMENTO MONTAGEM DE CARGAS DESEMBARAÇO DA CARGA CONSOLIDAÇÃO E UNITIZAÇÃO DE CARGAS SERVIÇOS LOGÍSTICOS TRANSPORTE E ARMAZÉM ARMAZENAGEM TRANSPORTE

70 PRINCIPAIS MACROPROCESSOS LOGÍSTICOS
SUPRIMENTOS FORNECEDOR OPERAÇÕES TRANSPORTADOR DISTRIBUIÇÃO FÍSICA FÁBRICA DISTRIBUIDOR VAREJO LOGÍSTICA REVERSA CONSUMIDOR

71 Fases na mudança de natureza da relação entre produtores e varejistas
Fase I Fase II Fase III Integração relação associativa Racionalização caracterizado pela Relação negocial procura conjunta de caracterizado soluções. poder de barganha das empresas. Pioneiro Relação de compra e pela persuassão pessoal dos compradores e vendedores.

72 Atividades logísticas primárias
transportes. manutenção de estoques. processamento de pedidos.

73 Atividades logísticas secundárias ( de apoio )
obtenção de insumos. programação de produção. manuseio de materiais. embalagem. armazenagem. manutenção de informação.

74 CICLO CRÍTICO PROCESSAMENTO DOS PEDIDOS DOS CLIENTES CLIENTES
RELAÇÃO ENTRE AS TRÊS ATIVIDADES PRIMÁRIAS PARA ATENDER CLIENTES: CLIENTES PROCESSAMENTO DOS PEDIDOS DOS CLIENTES MANUTENÇÃO DE ESTOQUE TRANSPORTES

75 HÁBITOS DOS CLIENTES Querem ter à disposição produtos que proporcionam comodidade. Com pouco tempo disponível, procuram cada vez mais produtos prontos para consumo. Procuram preço baixo, conforto e serviços rápidos dentro das lojas. A tendência é que o auto-atendimento passe a predominar no varejo. O cliente não tem tempo de ficar perdido dentro da loja. O cliente precisa encontrar o que procura o mais rápido possível, caso contrário não volta mais.

76 Como encantar o cliente
Os principais executivos devem se empenhar no corpo à corpo com os clientes. Visitá-los regularmente, respondendo a seus telefonemas e cartas. Todos os funcionários precisam ser envolvidos na prestação do melhor serviço ao cliente. Na hora da verdade, o cliente as decisões devem ser tomadas no ato pelo funcionário que estiver na linha de frente.

77 Como encantar o cliente
As necessidades e desejos dos clientes estão em constantes mudanças. Ouvir sempre o cliente para ajustes necessários nos produtos e serviços. Trabalhar em parceria com o cliente auxiliando quanto à melhor forma de utilizar o produto ou serviço. A satisfação do cliente deve ser importante na análise de desempenho. Investir em treinamento dos funcionários em conceitos de qualidade total e técnicas de relações humanas.

78 Como encantar o cliente
A empresa deve ser capaz de traduzir o desempenho de seu serviço aos clientes em uma vantagem competitiva no mercado. Pouco serviço aos clientes significa perda de “market-share” (participação no mercado). Excessivo nível de serviço significa perda nas margens de lucro. Em termos logísticos, o fornecedor deve primeiro conhecer as necessidades de seus clientes mais impotantes. Dedique um tratamento diferenciado àqueles clientes que representam a parte substancial das suas vendas totais.

79 Conhecer as necessidades dos clientes
O que se torna mais importante para o cliente Entregas rapidíssimas no mesmo dia, ou no tempo total do ciclo do pedido? Entregas relâmpagos, no mesmo dia da nota fiscal, ou a confiabilidade da entrega em uma data e horário previamente estipulada?

80 Elementos do Sistema Logístico
Localização das fontes de suprimentos. Aquisição e controle de insumos. Meios de transportes. Armazenagem de matérias-primas e materiais auxiliares. Capacidade de máquinas e equipamentos de produção. Armazenagem de produtos acabados. Movimentação interna de insumos e produtos acabados. Comunicações e controles.

81 Fatores na Distribuição de Produtos
número, tamanho a localização das unidades fábris. número e localização de depósitos e armazens. a localização geográfica dos mercados. quantidade e tipos de produtos em linha de comercialização. disponibilidade do produto. a frequência de compra dos clientes.

82 Abastecimento do Varejo
SISTEMA COMUM INDÚSTRIA DEPÓSITO REGIONAL DISTRIBUIDOR VAREJO DO FABRICANTE ATACADISTA SISTEMA IDEAL INDÚSTRIA VAREJO

83 Parceria Fornecedor / Varejo ( aspecto comercial )
De : Comercialização Preço Condição Promoção Para : 1. Comercialização 2. Marketing e Promoção 3. Tecnologia 4. Logística 5. Nível de Atendimento 6. Recursos Humanos

84 EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA COMERCIAL
PRODUTOR VAREJO EFICIÊNCIA DO FABRICANTE COMERCIANTE SISTEMA CONCEPÇÃO DO PRODUTO LOGÍSTICA DA EMPRESA PREÇO DE VENDA PREÇO DE COMPRA LOGÍSTICA DA EMPRESA PREÇO COMPETITIVO AO CONSUMIDOR CONCEPÇÃO DO PRODUTO LOGÍSTICA DO PRODUTOR + LOGÍSTICA DO COMÉRCIO PREÇO COMPETITIVO E LUCRATIVO NO MERCADO

85 Abastecimento do Varejo
Sistema de ressuprimento contínuo: adequar o ritmo de abastecimento com a demanda. 2. Sistema de distribuição fluída: eliminar custo, tempo, espaço e manuseio. 3. Organização logística integrada: operações e funções coordenadas do fornecedor ao ponto de venda. 4. Indicadores de performance logística: medir para melhorar.

86 EDI-ELETRONIC DATA INTERCHANGE ( INTERCÂMBIO ELETRÔNICO DE DADOS)
Troca eletrônica de documentos, como ordem de compra, autorização, faturas e notas fiscais em formatos padronizados, de computador entre empresas.

87 EDI- ELECTRONIC DATA INTERCHANGE ( INTERCÂMBIO ELETRÔNICO DE DADOS )
Existe um padrão ou linguagem internacional, que permite troca eletrônica de dados entre fornecedores, varejistas e transportadores.

88 Unitização de Cargas Significa organizar cargas e uni-las de forma a facilitar seu transporte e manuseio. A principal ferramenta é o palete.

89 Uso do Palete Aumento da capacidade de estocagem.
Redução de largura dos corredores. Economia de mão de obra. Redução de custos.

90 Equipamentos de Movimentação

91 Armazenagem

92 Cadeia de Suprimentos – Supply Chain

93 MERCADORIAS O VAREJO ATUAL
É constituído na combinação de dois fatores chave desse setor : LOCALIZAÇÃO MERCADORIAS

94 Qualidade da mercadoria. Atenção dos funcionários. Ambiente da loja.
VALOR PARA O CLIENTE Equivale a todos os benefícios que ele recebe em troca do esforço representado pelo ato de compra. Benefícios : Qualidade da mercadoria. Atenção dos funcionários. Ambiente da loja. Comodidade na compra.

95 PORQUE AS EMPRESAS NECESITAM DA LOGÍSTICA ?
Devido a maior competitividade global. Escassez da matéria-prima. Falta de mão de obra qualificada. Ineficiência na distribuição de produtos. Necessidade de uma maior ocupação no mercado.

96 Exemplos de Códigos de Barras :

97 Função da Administração de Materiais
Modelo de estrutura de codificação: 1ª 2ª 3ª X Aglutinadora (Grande Grupo) Individualizadora/sub-item Descritiva/ponto de operação Exemplo: código de uma engrenagem do motor (E) modelo 3P (7311) do motor de um modelo de motocicleta (4VW) no estágio de usinagem (130) do processo de fabricação: 4VW E modelo da moto modelo da peça número da operação Formas de controle Código de barra Automação RFID

98 Planejamento e execução de Compras Estratégias de Compras e Suprimentos
Função Compras Objetivos do Sistema de Compra “Suprir as necessidades de materiais ou serviços, planejá – las quantitativamente e satisfazê – los nos momentos certos com as quantidades corretas, verificar se recebeu o que foi comprado e providenciar armazenamento.” Marco Aurélio P. Dias Obter um fluxo contínuo de suprimentos a fim de atender aos programas de produção; Coordenar esse fluxo de maneira que seja aplicado um mínimo de investimento que afete a operacionalidade da empresa; Comprar materiais e insumos aos menores preços possíveis, obedecendo os padrões de quantidade e qualidade; Procurar sempre dentro de uma negociaçÃo justa e honesta as melhores condições para a empresa.

99 Independente do porte da empresa, os principios basicos da organizacao de
compras constituem-se de normas fundamentais assim consideradas: • autoridade para compra; • registro de compras; * registro de precos; * registro de estoques e consumo; * registro de fornecedores; • arquivos e especificacoes; arquivos de catalogos. Completando a organizacao, podemos incluir como atividades tipicas da secao de Compras: a) Pesquisa dos fornecedores • estudo do mercado; • estudo dos materiais; • analise dos custos; • investigacao das fontes de fornecimento; • inspecao das fabricas dos fornecedores; • desenvolvimento de fontes de fornecimento; • desenvolvimento de fontes de materiais alternativos.

100 b) Aquisicao • conferencia de requisicoes; • analise das cotacoes; • decidir comprar por meios de contratos ou no mercado aberto; • entrevistar vendedores; negociar contratos; • efetuar as encomendas de compras; • acompanhar o recebimento de materiais. c) Administracao • manutencao de estoques minimos; • transferencias de materiais; • evitar excessos e obsolescencia de estoque; • padronizar o que for possivel. d) Diversos • fazer estimativa de custo; • dispor de materiais desnecessarios, obsoletos ou excedentes; • cuidar das relacoes comerciais reciprocas.

101 Alem das atividades tipicas dentro da organizacao de compras, outras responsabilidades poderao ser partilhadas com outros setores: • determinacao do que fabricar ou comprar; • padronizacao e simplificacao; • especificacoes e substituicoes de materiais; • testes comparativos; • controle de estoques; • selecao de equipamentos de producao; • programas de producao dependentes da disponibilidade de materiais. As razoes para se estabelecer a descentralizacao das compras podem ser assim resumidas: • distancia geografica; • tempo necessario para a aquisicao de materiais; • facilidade de dialogo. A centralizacao completa das compras reune certas vantagens, conforme podemos verificar: • oportunidade de negociar maiores quantidades de materiais; • homogeneidade da qualidade dos materiais adquiridos; • controle de materiais e estoques

102 A funcao principal da pesquisa de compras e suprir com informacoes e orientacao analitica os departamentos interessados. O campo da pesquisa de compras pode ser dividido em areas distintas, onde se aplicam essas atividades. a) Estudo dos materiais - Avaliacao das necessidades da empresa para periodos que variam de um a dez anos, tendencia a curto prazo e longo prazo das ofertas e demandas, tendencia dos precos, melhorias tecnologicas,: perspectivas para possiveis substitutos, desenvolvimento de padroes e especificacoes. b) Analise economica - Efeito dos ciclos economicos sobre os materiais comprados em funcao das necessidades, tendencias dos precos gerais, influ-- encia das variacoes economicas sobre fornecedores e concorrentes. c) Analise de fornecedores - Qualificacoes de fornecedores ativos e em potencial, estudo das instalacoes dos fornecedores, avaliacao do seu desempenho, analise da condicao financeira.

103 d) Analise do custo e do preco - Razoes subjacentes as variacoes dos precos,
estudo comparativo de pecas semelhantes, analise dos custos e margens de lucro de um fornecedor, investigacoes relativas a metodos alternativos de fabricacao e de especificacoes de materiais. e) Analise das embalagens e transportes - Efeito das localizacoes dos fornecedores sobre os custos, metodos alternativos de despachos, reclassificacao dos artigos, introducao das melhorias nas embalagens, metodos melhorados de manipulacao dos materiais. f) Analise administrativa - Controle dos formularios, simplificacao do trabalho, emprego de processamento eletronico de dados, preparacao de relatorios.

104 Todos os departamentos funcionais dentro de uma empresa geram informacoes
para o sistema de compras, ou requerem informacoes por causa do mesmo. Vejamos os mais importantes: 1. Producao ~ A relacao entre ambos devera ser considerada mais do ponto de vista do seu objetivo comum, que e contribuir efetivamente para o beneficio geral da empresa. Deste ponto de vista, ha uma excelente razao para que nem um nem outro predomine em suas funcoes. 2. Engenharia - A cooperacao entre Compras e Engenharia concentra-se principalmente ao redor dos assuntos referentes ao projeto, planejamento e especificacoes preliminares as exigencias de producao. 3. Contabilidade - Cada compra efetuada representa um dispendio, ou um compromisso dos fundos da empresa. Essa compra poe em acao uma serie de operacoes de contabilidade. A relacao entre Compras e Contabilidade e, portanto, de vital importancia e e, frequentemente, iniciada antes que a compra seja realmente realizada. 4. Vendas - O departamento de Vendas deve manter o de Compras informado quanto as cotas de vendas e quanto as expectativas das mesmas, que servem como um indice das provaveis quantidades de materiais necessarios. Nas empresas industriais esse relacionamento ja esta transferindo- se para o PCP} que fica responsavel por essas informacoes.

105 5. PCP- A relacao existente entre Compras e o PCP e tao estreita e tao fundamental que ambos se encontram combinados em mais da metade das organizacoes industriais. Do ponto de vista funcional, o efeito almejado por esta estreita colaboracao e estender a responsabilidade pelos materiais, desde o momento de aquisicao ate ao de entrega e utilizacao. 6. Controle de Qualidade - A primeira responsabilidade das Compras para com o Controle de Qualidade e adquirir materiais e produtos que satisfacam as especificacoes. O Controle de Qualidade geralmente faz testes de aceitacao de materiais comprados. Nesse caso, deve-se esclarecer a Secao de Compras e, por intermedio desta, o fornecedor sobre quais metodos de teste serao aplicados e qual sera o criterio adotado para sua aceitabilidade.

106 Operacao do sistema de compras
a) Sistema de compras a tres cotacoes: tem por finalidade partir de um numero minimo de cotacoes. A pre-selecao dos concorrentes qualificados evita o dispendio de tempo com um grande numero de fornecedores b) Sistema de preco objetivo: o conhecimento previo do preco justo, alem de ajudar nas decisoes do comprador, proporciona uma verificacao dupla no sistema de cotacoes. Pode ainda ajudar os fornecedores a serem competitivos, mostrando-lhes que suas bases comerciais nao sao reais e que seus precos estao fora de concor- rencia. E garante ao comprador uma base para as argumentacoes nas discussoes de aumentos de preco e nas negociacoes de distribuicao da porcentagem. c) Duas ou mais aprovacoes: no minimo duas pessoas estao envolvidas em cada decisao da escolha do fornecedor. Isto estabelece uma defesa dos interesses da empresa pela garantia de um melhor julgamento, protegendo o comprador ao possibilitar revisao de uma decisao individual. d) Documentacao escrita: a presenca de muito papel pode parecer desnecessaria, porem fica evidente que a documentacao escrita anexa ao pedido,alem de possibilitar, no ato da segunda assinatura, o exame de cada fase de negociacao, permite a revisao e estara sempre disponivel juntoao processo de compra para esclarecer qualquer duvida posterior.

107 Coleta de preços Algumas condicoes mais usuais que são junto aos fornecedores: ‘ 1. As propostas ficam sujeitas a confirmacao. 2. Os precos indicados sao liquidos, para entregas na fabrica. 3. Em casos de atrasos na entrega das mercadorias sem culpa do fornecei dor, as datas dos pagamentos permanecerao as mesmas, como se a entrega tivesse sido feita na data devida. 4. Os prazos de fabricacao sao geralmente indicados na proposta em dias uteis de trabalho, de acordo com a programacao estimada na data da proposta; portanto, para que tenha validade por ocasiao da encomenda, os prazos devem ser expressamente confirmados. 5. Salvo o que diferentemente for estabelecido, a entrega do material e efetuada na fabrica. O material, uma vez pronto, total ou parcialmente, devera ser retirado logo apos o aviso 6. Excecoes ou modificacoes dessas “Condicoes Gerais” somente serao validas quando forem aceitas por escrito.

108 Pedido de compra O Pedido de Compra e um contrato formal entre a empresa e o fornecedor, devendo representar fielmente todas as condicoes e caracteristicas da compra ai estabelecidas, razao pela qual o fornecedor deve estar ciente de todas as clausulas e pre-requisitos constantes do impresso, dos procedimentos que regem o recebimento das pecas ou produtos, dos controles e das exigencias de qualidade, para que o pedido possa legalmente ser considerado em vigor. Os pedidos de compra devem sempre ser remetidos ao fornecedor por intermedio de um protocolo para o qual se farao registros e controles

109 Acompanhamento de compras
Um comprador eficaz deve manter um arquivo onde deve registrar a vida do produto, controlando todas as fases do processo de compra, as variacoes de preco, as modificacoes das quantidades solicitadas, a indicacao de uma nova condicao de pagamento e as entradas de mercadorias correspondentes ao pedido colocado. Qualquer falha nesses registros ou insuficiencia de dados pode acarretar uma ma performance das atividades de Compras.

110 A compra na qualidade correta
Controle de qualidade e inspecao A qualidade de um produto define-se atraves da comparacao de suas caracteristicas com os desejos do consumidor ou com as normas e especificacoes de fabricacao. Um produto pode ter alta qualidade para o consumidor e qualidade apenas regular para os departamentos tecnicos que o fabricam. O nivel de qualidade a ser alcancado e/ou mantido depende de uma serie de fatores. A empresa, ao definir que o produto será fabricado de acordo com certas especificacoes de qualidade, deve ter realizado, previamente, uma analise de dois fatores básicos de um produto: a) Aspecto interno: as condicoes materiais, instalacoes, materia-prima, pessoal e quais os custos para atingir ou manter determinado nivel de qualidade. A medida de confiabilidade de um produto aceito como de boa qualidade em relacao as especificacoes do projeto e do processo e que e a qualidade de fabricacao . b) Aspecto externo: quais os desejos dos consumidores? Existem condicoes governamentais quanto a qualidade do produto fabricado? Ocorrem exigencias para determinado tipo de mercado consumidor?

111 O Controle de Qualidade tem como principais funções:
• estabelecer normas e especificacoes que determinarao os niveis ou padroes de qualidade a serem seguidos; • inspecao e registro de dados; • tecnicas estatisticas de controle de qualidade; • metodos de recuperacao de produtos ou pecas defeituosas; • manutencao de equipamentos e ferramentas de inspecao; • prevencao das condicoes que prejudicam a qualidade. Podemos dividir as atividades de inspecao em: a) Inspecao de materia-prima ou inspecao de recebimento - E realizada quando se recebe material; existem situacoes em que o inspetor vai a fabrica do fornecedor para fazer a liberacao. Essa inspecao nem sempre e economica ou interessante, no sentido de evitar refugos ou problemas de producao. De qualquer modo, deve sempre existir inspecao na recepcao, por mais simples que seja, identificacao dos materiais recebidos, condicoes e quantidade. b) Inspecao de processo - O que se deve inspecionar e com que profundidade depende de cada caso em particular. A inspecao pode ser da seguinte maneira: • automatica; • pelo proprio operador; • por um inspetor especializado. c) Inspecao final - E a inspecao do produto acabado; pode ser feita por um inspetor da fabrica ou ate mesmo cliente, o que nao e recomendavel.

112 Seguranca da qualidade
A definicao da qualidade deve ser expressa de tal maneira que: • o comprador saiba exatamente o que esta sendo desejado; • o contrato ou o pedido de compra seja emitido com uma descricao adequada do que se deseja; • o fornecedor seja devidamente posicionado das exigencias de qualidade; • existam meios apropriados de inspecao e testes para serem utilizados, a fim de que se verifique se os materiais entregues satisfazem os padroes de qualidade desejados. • os materiais entregues estejam de acordo com as especificacoes de qualidades aceitaveis para a empresa do comprador.

113 As definicoes dos padroes de qualidade devem ser precedidas de uma descricao sumaria, em termos tecnicos adequados e usuais, que serao informados ao fornecedor. Elas podem ser: • por marca; • por especificacoes; • por desenhos; • por influencia do mercado; • por amostra; • por combinacao de duas ou mais modalidades acima. Preco-custo Custos E muito importante para um comprador conhecer ou fazer uso da analise preco- custo e ter algum conhecimento basico de sistemas de custos, ou seja, conhecer como e montada a estrutura do preco de venda. Ele deve perguntar a si proprio: a) Como o fornecedor estabelece seu preco? b) Qual e a reação do mercado? c) Qual a reação do mercado com produtos concorrentes? d) Qual o grau de confiabilidade nas estimativas do fornecedor? e) Qual deve ser a margem em que atua o fornecedor?

114 Custos: No custo de fabricacao, sao coletados todos os gastos necessarios a producao, tais como: materiais aplicados no produto, incluindo-se tambem as despesas administrativas, telefone, aluguel, seguros etc. Avalia-se esse custo somando-se os gastos com: a) materia-prima; b) mao de obra direta; c) despesas de fabricacao (mao de obra indireta e despesas gerais) Podemos considerar entao duas categorias de custo: a) Custos fixos que nao variam com a carga de producao; b) Custos variaveis que variam com a quantidade produzida.

115 Reducao de custos Tipos classicos, entretanto, podem ser considerados, como, por exemplo: a) Produto novo - Sempre que negociada a compra, a diferenca entre o preco objetivo estimado, ou levantado, e o preco pago sera considerada como economia. b) Variacoes economicas - Reajustes solicitados serao objeto de analises, sumarias ou nao, dos fatores economicos que influem no preco. A negociacao final, discutida com o vendedor com base nos valores fornecidos pelo analista, dara como resultado um numero que, diferente do solicitado, sera computado como economia negociada. Para as mercadorias de pequeno valor, tomam-se como bases os indices de correcao monetaria. c) Negociacao pura - Sempre que se conseguir reduzir um preco atraves de qualquer negociacao, sera computada a economia obtida. d) Alteracao da data de validade - Um aumento formalmente solicitado com a data da proposta indicada deve ser objeto de discussao. A alteracao pode ate dividir o aumento em duas etapas. O montante de entregas feitas dentro do periodo obtido e economia negociada. .

116 e) Aumento devido a alteracao de produto - Qualquer modificacao de desenho
ou especificacao sera objeto de uma estimativa de alteracao de preco. Qualquer diferenca entre a estimativa de alteracao de preco e o preco efetivamente pago sera computada como economia negociada. f) A alteracao de programacao - Produtos adquiridos em grande volume de dois ou mais fornecedores podem ser objeto de negociacoes favoraveis, com a alteracao de porcentagem de distribuicao afetando o preco mais favoravel. g) Condicoes de pagamento - Qualquer aumento do prazo de pagamento sem juros adicionais sera computado tambem como economia negociada; para o calculo da economia considera-se a taxa de juros vigente no periodo em que foi realizado. h) Adiantamento de entregas - O conhecimento antecipado de um aumento expressivo nos precos permite que se estude uma antecipacao no recebimento de produtos ao preco em vigor, sem o reajuste. Pode-se ainda negociar a antecipacao de entregas com a ressalva de que os vencimentos dos pagamentos continuam os mesmos do sistema de entregas anterior

117 As condicoes que definem o preco podem ser:
a) qualidade; b) quantidade; c) atendimento; d) utilidade; e) entrega; f) capacidade competitiva; g) integridade do fornecedor; h) termos de aceitacao do pedido; politica da empresa. Pontos relevantes: Condicoes de compra Prazos Frete Embalagens Condicoes de pagamento e descontos

118 A negociacao a) Preparacao: Onde se estabelecem os objetivos que devem ser alcancados de forma ideal e os que a realidade permitira atingir. Para isso e importante que se reflita a respeito do comportamento presumivel do outro negociador e do que ele estara pensando a seu respeito. E muito importante que sempre se espere resultado positivo e que se consiga transmitir essa expectativa. b) Abertura: esta etapa serve para reduzir a tensao,, consolidar o objetivo, destacar um objetivo mutuo e criar um clima de aceitacao. Uma conversa descontraida, com observacoes sobre o proprio local e perguntas sobre o companheiro de negociacao, ajuda a reduzir a tensao. Depois, deve-se esclarecer muito bem que se esta ali para resolver um problema, satisfazer uma necessidade, permitindo que o outro se predisponha a responder as perguntas que fara. E preciso ainda destacar os beneficios que serao obtidos no trabalho conjunto. c) Exploracao: aqui precisa-se verificar se a necessidade detectada durante a etapa da preparacao e verdadeira e isso so pode se obtido por meio de perguntas objetivas, mas jamais ameacadoras. Esse processo estabelece uma reciprocidade psicologica em que as pessoas tendem a tratar os outros da mesma forma como sao tratadas por eles. Se estamos interessados e preocupados com o outro, sao grandes as chances de que ele tambem se interesse quando apresentarmos nossos produtos, servicos e ideias.

119 d) Apresentacao: nessa etapa, deve ser feito o relacionamento dos objetivos
e expectativas iniciais com as necessidades da outra parte. Quanto mais fornecermos condicoes para que o outro faca a ligacao entre proposicao, sentimento e necessidade, mais proveitosa sera essa etapa. e) Clarificacao: precisamos considerar as objecoes levantadas como oportunidades para fornecer mais informacoes. Isso sempre demonstra interesse, pois, se ele nao existir, 0 outro sequer fara objecoes. O processo de clarificacao consiste em ouvir atentamente as objecoes; aceitar nao a objecao em si, mas o sentimento ou a logica existente por detras dela e mostrar ao outro que a entendemos. f) Acao final: e a procura de um acordo ou decisao. Vale a pena lembrar que as pessoas compram um produto ou uma ideia com ajuda e nao com empurrao, mas isso nao quer dizer que ela tome a decisao sozinha. O negociador que faz isso geralmente fracassa.

120 Fontes de fornecimento
Classificacao de fornecedores Podemos classificar como Fornecedor toda empresa interessada em suprir as necessidades de outra empresa em termos de: • materia-prima; • servicos; e • mao de obra. Dentro de uma classificacao podemos ter: a) Fornecimento monopolista ~ Monopolistas sao os fabricantes de produtos exclusivos dentro do mercado; normalmente, o volume de compra e que determina o grau de atendimento e relacionamento. Ocorre tambem na maioria das vezes uma atencao bem pequena dos vendedores para seus clientes; sao os chamados “apanhadores de pedido”, porque nao existe uma preocupacao de venda; o fornecedor e consciente de seu monopolio. Nesses casos, o comprador tem de manter o interesse da aquisicao.

121 b) Fornecedores habituais - Sao normalmente os fornecedores tradicionais
que sempre sao consultados numa coleta de precos; eles possuem uma linha de produto padronizada e bastante comercial. Geralmente sao os fornecedores que prestam melhor atendimento, pois sabem que existe concorrencia e que seu volume de vendas esta ligado a qualidade de seus produtos e ao tratamento dado ao cliente. c) Fornecedores especiais - Sao os que ocasionalmente poderao prestar servicos, mao de obra e ate mesmo fabricacao de produtos, que requeremequipamentos especiais ou processos especificos e que normalmente não sao encontrados nos fornecedores habituais.‘ Com excecao de fornecedores do tipo monopolista, Compras deve te registro de no minimo tres fornecedores para cada tipo de material. * maior seguranca no ciclo de reposicao de material; * maior liberdade de negociacao e consequentemente um potencial de reducao de preco de compra; * maiores oportunidades de os fornecedores se familiarizarem com os nossos componentes e/ou pecas.

122 Selecao e avaliacao de fornecedores
Esses parametros de avaliacao e aprovacao seriam: a) quanto ao preco; b) quanto a qualidade; c) quanto as condicoes de pagamento; d) quanto as condicoes de embalagem e transporte. Apos a aprovacao e o preenchimento de todos os quesitos* da-se inicio ao fornecimento normal. Deve-se entao fazer a analise inicial das entregas para avaliar se ha: a) cumprimento dos prazos de entrega estabelecidos; b) manutencao dos padroes de qualidade estabelecidos; c) politica de precos determinada; d) assistencia tecnica.


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