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Linguística e Comunicação Roman Jakobson

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Apresentação em tema: "Linguística e Comunicação Roman Jakobson"— Transcrição da apresentação:

1 Linguística e Comunicação Roman Jakobson
Apresentação: Nellie Santee

2 Linguística e Comunicação Roman Jakobson
Roman Osipovich Jakobson Рома́н О́сипович Якобсо́н 1896 1935 1917 1920 1922 1930 1939 1926 1896 – Nasceu em Moscou Roman Osipovich Jakobson – Estudou no Instituto de Línguas Orientais da Universidade de Moscou – Fundou e presidiu o Círculo Lingüístico de Moscou (Maiakovski em seus membros) 1916 – Surgiu a OPOIAZ – Sociedade de Estudos da Linguagem Poética Futurismo - plano sonoro da linguagem - teoria fonológica. 1917 – Revolução Russa 1920 – Desloca-se para Tchecolosváquia - membro da missão diplomática soviética para continuar seus estudos de doutorado. Estudou a vida acadêmica e cultural da tchecolosváquia pré-guerra e conhecer muitos poetas tchecos, estudando a poesia tcheca em comparação com a russa. 1922 – Casa-se em Praga 1926 – Funda o Círculo Lingüístico de Praga Começou a desenvolver a análise linguística e fonológica, inspirado no trabalho de Saussure. 1930 – Doutorado pela Universidade de Moscou 1935 – Casa-se de novo e escapando de Praga, passa pela Dinamarca, Noruega e Suécia Dinamarca - círculo lingüístico de Copenhagen - Louis Hjelmslev. Para fugir pra Noruega, ele foi escondido dentro de um caixão, com sua esposa disfarçada de mendiga. 1939 – Início da Segunda Guerra Mundial

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1942 1942 – Foge para os Estados Unidos Dando aula em várias universidades: Columbia, Harvard, Instituto de Tecnologia de Massachusetts, Círculo Lingüístico de Nova York e Sociedade Lingüística dos Estados Unidos. Nos EUA escreveu os ensaios de maior importância. Na Escola Livre de Altos Estudos de NY trabalhou com colaboração com Lévi-Strauss, cujo trabalho na Antropologia estrutural tem relações com o estruturalismo lingüístico de Jakobson. 1962 – Casa-se outra vez 1968 – Visita ao Brasil 1982 – Morre em Cambridge Áreas de estudo: dialetologia, folclore, arte de vanguarda (cubismo e futurismo russo), literatura, fonologia, estruturalismo.

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A maior parte da extensa obra de Roman Jakobson está dispersa por revistas especializadas de vários países e por volumes de elaboração coletiva. As 3 obras do Jakobson mais fáceis de encontrar são essas. A maioria de seus trabalhos foram feitos em inglês.

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FORMALISMO RUSSO TEORIA DA INFORMAÇÃO Muito do que eu vou falar aqui não tem no texto, porque Jakobson não tinha UMA única teoria principal, ele era muito eclético. E, Jakobson só foi foca na comunicação no final de sua vida acadêmica Então, para entender como Jakobson chegou a se envolver com comunicação, temos que passar pelas escolas que influenciaram seu pensamento. LINGUÍSTICA ESTRUTURAL

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FORMALISMO RUSSO Círculo Lingüístico de Moscou Ênfase no papel funcional dos dispositivos literários Concepção original de história literária A língua como fenômeno social Método “científico” para estudar a linguagem poética O formalismo nasceu no CÍRCULO LINGUISTICO DE MOSCOU. Preocupação de jovens intelectuais russos com o aspecto simbólico da poesia. Davam atenção para: substancialidade do poema e sua arquitetura formal. Por isso foram chamados de FORMALISTAS pelos seus opositores que defendiam um sociologismo no estudo da arte. Eles davam ÊNFASE NO PAPEL FUNCIONAL DOS DISPOSITIVOS LITERÁRIOS. Queriam estudar a literaridade da literatura, o que torna uma mensagem poética. Eles tinham uma CONCEPÇÃO ORIGINAL DA HISTÓRIA LITERÁRIA. Mas arrojada e inovadora. Entendiam a LÍNGUA COMO UM FENÔMENO SOCIAL, tanto a linguagem formal da poesia quanto a coloquial. Utilizavam um MÉTODO CIENTÍFICO PARA ESTUDAR A LINGUAGEM POÉTICA. Procuravam definir um conjunto de propriedades características da linguagem que a tornassem poética.

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FORMALISMO RUSSO Exclusão das tradicionais abordagens psicológica e histórico-cultural 1930 – Extinção do Formalismo e condenação pública 1962 – Volta transformado pela Teoria da Informação e Pesquisas Topico-estruturais na URSS Para eles, as outras ciências não poderiam servir de ponto de partida para a abordagem da obra literária. Queriam libertar a literatura do simbolismo, das teorias de subjetivismo estético e filosófico. 1930 – o movimento se dissolveu. Durante o período stalinista, as autoridades tentavem encobrir qualquer pensamento que usasse técnicas complexas, somente acessíveis para a elite, ao invés de simplificá-la para o povo. Vários membros mudaram sua abordagem e alguns foram fuzilados. Durante a vigência da União Soviética, o formalismo foi apagado da academia e dos compêndio s de literatura. 1962 – Volta transformado pela Teoria da Informação e Pesquisas Topico-estruturais na URSS

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TEORIA DA INFORMAÇÃO (TEORIA MATEMÁTICA DA COMUNICAÇÃO) Origem do modelo: engenharia das telecomunicações Transmissão ideal das mensagens Jakobson cita em seus textos os engenheiros da comunicação, apontando semelhanças com seus pensamentos. Origem do modelo: Estudos sobre a velocidade de transmissão das mensagens telegráficas Medida da quantidade de informação (os modernos bytes) O objetivo principal era estudar A TRANSMISSÃO IDEAL DAS MENSAGENS, como diminuir as distorções e as perdas de informação, aumentar o rendimento do processo de transmissão.

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Esquema do sistema geral de comunicação, proposto por Shannon: Existe uma fonte de informação que manda uma mensagem, que por meio de um aparelho transmissor, emite um sinal Viaja por um canal E pode ser perturbado por um ruído Modelo importante por ser a primeira vez que é considerado o RUÍDO, diferente do modelo hipodérmico. Modelo de ampla aplicabilidade: Comunicação entre duas máquinas Entre dois seres humanos; Ou entre um ser humano e uma máquina Esse modelo é um MÉTODO DE CÁLCULO DAS UNIDADES... O significado é indiferente. Essa é sua limitação Para a teoria da informação, o significado que é comunicado não conta, mas sim a clareza na transmissão, a falta de ambiguidades. Pensa a comunicação como a transferência de informação entre dois pólos, não como de um sistema linguistico para o outro. Método de cálculo das unidades de sinal transmissíveis e transmitidas, o significado é indiferente (limitação)

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LINGUÍSTICA ESTRUTURAL Generalização da Teoria da Informação na linguística jakobsoniana Importância do código: comum e uniforme Relação funcional emissão/recepção ou codificador/decodificador Relação som e significado O modelo da Teoria da Informação foi abraçado e utilizado por todos durante muito tempo, graças à sua simplicidade e essencialidade. Pontos fortes: ser um modelo mais exato e menos ambíguo, ter controle eficaz das técnicas utilizadas, e a utilização da quantificação. Pontos fracos: não incluir o aspecto linguístico. Por pegar da onde a teoria da informação deixou, a linguistica estrutural se difere dos outros modelos de comunicação de outras escolas, que seguiam as tendências sociológicas. A linguística jakobsoniana promove uma generalização, consagrando ainda mais o modelo. Nesse modelo renovado, o código ganha nova importância: Comum entre emissor e receptor; representa um conjunto de possibilidades j[a previstas e preparadas, um arquivo de significantes. O destinatário extrai o sentido a ser atribuído à mensagem do código, não da mensagem. uma relação funcional entre emissão e recepção Pensando no código, se estabelece, cada um com uma atividade (codificar e decodificar). Jakobson também se preocupava com a relação entre som e significado: “o caráter simbólico da arquitetura fônica”. Para ele: “o instrumento principal de comunicação portadora de informação é a língua”

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ENSAIO: LINGUÍSTICA E POÉTICA Poética e Arte: trata dos problemas da estrutura verbal - “Que é que faz de uma mensagem verbal uma obra de arte?” Sincronia e Diacronia Comunidade, Língua, Código, Subcódigos “A ideação reina na linguagem” Como eu disse, não existe uma síntese teórica do trabalho de Jakobson, mas esse ensaio é considerado um dos mais importantes de sua carreira. Ele começa falando da poética e arte. A poética trata dos problemas da estrutura verbal, assim como a análise de pintura trata da estrutura pictorial. O objetivo é saber “Que é que faz de uma mensagem verbal uma obra de arte?” Os estudos literários tem seu foco em dois grupos de problemas: Sincronia e Diacronia. Sincronia: avalia a produção literária do período dado e também a parte da tradição literária que permaneceu viva ou foi revivida. Diacronia: evolução da linguagem. Para toda comunidade lingüística para toda pessoa que fala, existe uma unidade de língua, mas esse código global representa um sistema de subcódigos relacionados entre si Toda língua encerra diversos tipos simultâneos, cada um dos quais é caracterizado por uma função diferente. Para ele, ”a ideação reina na linguagem”, mas ele diz que os linguistas devem considerar os fatores secundários, elementos não-linguisticos do discurso. Por isso ele propõe esse modelo:

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O REMETENTE envia uma MENSAGEM ao DESTINATÁRIO. Para ser eficaz, a mensagem deve se referir a um CONTEXTO em comum aos dois. Deve utilizar um CÓDIGO também comum. E deve estar em um contato também comum a ambos: Canal físico e conexão psicológica.

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E, para cada elemento da comunicação, existe uma função da linguagem, uma mensagem orientada para ele.

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Função referencial: pendor para o referente; denotativa; cognitiva; dominante na maioria das mensagens. “O comportamento do lagarto-de-língua-azul é bastante peculiar”. Presente na maioria dos textos, acompanhada de alguma outra Traz uma aproximação maior entre o termo utilizado e o objeto ao qual se refere Ideia de transparência entre o nome e a coisa Função utilizada em textos científicos, jornais, etc. que colocam o fato em evidência.

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Função emotiva: centrada no remetente; expressão de quem fala; evidenciada pelas interjeições “Jamais te esquecerei!” Colore as manifestações verbais, ao nível fônico, gramatical e lexical Elementos expressivos podem veicular informação também, ela não está restrita ao nível cognitivo O emissor fala de si mesmo, dando vazão aos sentimentos com frases exclamativas. Exemplo: testemunhais na propaganda

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Função conativa: orientação para o destinatário; expressão gramatical no vocativo e imperativo As sentenças imperativas tem uma diferença fundamental das declarativas: elas não podem ser submetidas à prova de verdade – não resistem à pergunta: é verdadeiro ou não? Não necessariamente precisa estar no imperativo, há bastante espaço para pedidos ou conselhos A função conativa é a mais apropriada ao discurso publicitário, pois é centrada no receptor, e sempre dá “ordens” a ele, desejando comportamentos específicos. Apelo para a vaidade, também é uma estratégia conativa. O modelo tradicional da linguagem encerrava-se nestas três funções, e aos três ápices desse modelo: a primeira pessoa, o remetente; a segunda pessoa, o destinatário; e a terceira pessoa, alguém ou algo de que se fala.

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Função fática: pendor para o contato; mensagem que ser para prolongar a comunicação ou verificar se o canal funciona “Alô?” A função fática aparece na propaganda na forma do diálogo ilusionário entre emissor e receptor, já que o anúncio fala diretamente ao leitor, que não tem poder de resposta. A função fática existe em todo o texto publicitário, pois seu objetivo é manter o contato com o leitor. Exemplo: Imagem que aparece na TV só pra mostrar que o sinal está funcionando.

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Função metalinguística: discurso focalizado no código “Você entende o que quero dizer?” Esse código vai além da própria língua, abrange linguagens em geral, inclusive a publicitária ou jornalística. Uma mensagem metalinguistica implica em combinações do código que retornem a ele próprio. Exemplo: a propaganda falando de si mesma

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Função poética: pendor para a mensagem; interesse na forma de comunicar. Não reduzida à esfera da poesia ou vice-versa Agrado estético e eficácia da mensagem I Like Ike /ai/ /laic/ /aic/ A função poética não se resumo à poesia nem a poesia é toda função poética. Jakobson cita algumas figuras de linguagem como recursos poéticos, para melhorar a eficácia da mensagem. Como resultado do uso de tais recursos, o leitor sente-se agradado esteticamente, memoriza mais facilmente elementos importantes, como o nome da marca ou do produto, e se entretêm com o texto de uma maneira geral. Exemplo (Reboul vai falar na obra “O Slogan”): Slogan da campanha pra presidente Dwight Eisenhower em 1953 Rima em eco, terminações que geram aliteração

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Similaridade/Contigüidade Ambigüidade Para entender o que é inerente a toda obra poética, é preciso entender os dois modos básicos de arranjo utilizados no comportamento verbal. Similaridade: dois signos semelhantes podem transmitir seu sentido de um para o outro; as palavras são escolhidas baseadas na equivalência. Exemplo: VT – olhos/faróis Contiguidade: os signos podem transmitir seu sentido apenas pela proximidade; as palavras são colocadas em uma determinada sequência. Um signo “contamina” o outro. Exemplo: 1ª Dama / Lixo Restaurante / Strip tease A função poética projeta o princípio de contiguidade no eixo da combinação. Usa a contiguidade na escolha das palavras, na escolha da forma. A semelhança é promovida à condição de recurso constitutivo da sequência. A Ambiguidade é uma característica intrínseca de toda mensagem voltada para si mesma, poética. Quando a função poética é mais forte que a referencial ela não a apaga, apenas a torna ambígua. Exemplo na poesia: Beba coca cola (1927) – Haroldo de Campos – que encontrou com Jakobson quando ele veio ao Brasil e se correspondia com ele Semelhança foi usada na alteração de BEBA pra BABE. O fato de as palavras parecerem foi o mais importante na escolha. Ele foi distorcendo a ambiguidade das palavras e sequências até modificar o significado das letras, rearranjando-as.


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