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ANEMIA HEMOLÍTICA DO RECÉM-NASCIDO

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Apresentação em tema: "ANEMIA HEMOLÍTICA DO RECÉM-NASCIDO"— Transcrição da apresentação:

1 ANEMIA HEMOLÍTICA DO RECÉM-NASCIDO

2 ANEMIA HEMOLÍTICA DO RECÉM NASCIDO(doença hemolítica perinatal).
A Doença hemolítica e perinatal é uma patologia que atinge mulheres de Rh negativo e fetos de Rh positivo desde o seu terceiro mês e meio intra-uterino até os primeiros sete dias de vida .

3 A doença caracteriza-se, basicamente, pela incompatibilidade sanguínea em relação ao fator Rh entre a mãe e o feto. A sua instalação inicia-se pela sensibilização da mãe pelos antígenos do feto, ou seja, ativação da resposta imune materna contra antígenos fetais, sendo que a tipagem do Rh materno deve ser negativa e a fetal positiva.

4 A sensibilização ocorre pelo contato de sangue das seguintes formas: transfusões sanguíneas incompatíveis, hemorragia materno-fetal durante o parto ou quando se aborta;

5 COMO ESSA DOENÇA SE INSTALA?
A instalação da doença acontece em duas etapas: A primeira é chamada de resposta primária, isto é, primeiro contato, no qual os diferentes tipos sanguíneos se misturam e geram uma reação fraca e lenta por um período de 8 a 9 semanas, podendo chegar até a 6 meses;

6 Já a resposta secundária, ou seja, segunda etapa, caracteriza-se pela produção de anticorpos IgG, os quais são capazes de ultrapassar essa barreira, visto que tem um baixo peso molecular. Essa segunda exposição leva até 7 dias para se concretizar, necessitando de pouca quantidade de anticorpos.

7 INTERAÇÃO DA DOENÇA COM O CORPO
Após atravessarem a barreira placentária, os anticorpos IgG se ligam a superfície dos antígenos fetal, levando, inicialmente, à hemólise do feto, isto é, à destruição dos glóbulos vermelho fetal e anemia.

8 INTERAÇÃO DA DOENÇA COM O CORPO

9 CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA
Leve: Acomete 50% dos fetos com doença hemolítica, sendo que esses têm hemoglobina acima de 12g%, o que não exige um tratamento pré-natal. Intermediária: Atinge 25% dos fetos e caracteriza-se por hemoglobina entre 8 e 12g%, o que se faz necessário a eritropoiese. Grave: Os outros 25% são portadores da doença hemolítica mais grave, com hemoglobina abaixo de 8 gramas por cento, tendo as seguintes conseqüências:hemólise intensa; aumento da eritropoiese extramedular; aparecimento de ascite fetal; disfunção hepatocelular ; distorção nos cordões de hepatócitos causada pelas ilhas de tecido hematopoético, o que leva à obstrução portal; elevação na resistência ao fluxo da veia umbilical; hipoalbuminemia, que pode causar anasarca fetal (edema generalizado); insuficiência cardíaca conseqüente da hipóxia do miocárdio

10 DIAGNÓSTICO É feito por meio de métodos não invasivos e invasivos. Um dos exames realizado no método não invasivos é a ultra-sonografia. Esse exame é importante para identificar anemia fetal em gestantes sensibilizadas, tendo como sinal confirmativo a hidropsia fetal (acúmulo anormal de líquidos nos tecidos ou em determinadas cavidades do corpo); Além disso, contribui no exame de coração do feto, que pode revelar um aumento das câmaras ventriculares, indicando hemoglobina abaixo de 10 gramas, e auxilia nos exames invasivos.

11 O exame mais preciso é o cordocentese, tem a capacidade de dosar o hematócrito diretamente e a concentração de hemoglobina fetal, identificar o grupo sanguíneo fetal e confirmar a presença e a quantidade de antieritrocitários na circulação fetal. Classificado também como invasivo, nesse procedimento se retira, primeiramente, sangue do cordão umbilical para identificar a tipagem para depois realizar transfusão sanguínea, sendo que esta só é realizada caso a hemoglobina do feto encontra-se abaixo de 10 mg/dl ou o paciente esteja com hidropsia.

12 Espectrofotometria do Líquido aminiotico

13 O diagnóstico clínico é considerado positivo caso estejam presentes os seguintes achados:
Palidez Icterícia Hepatoesplenomegalia Petéquias Edema Reticulocitose Anasarca

14 TRATAMENTO O tratamento intra-uterino da isoimunização Rh é feita por meio de transfusões sanguíneas intra-uterina. Um tipo de transfusão é a intravascular, feita por cordocentese, na qual se tem uma resposta mais rápida à anemia, pois o sangue é infundido diretamente na circulação fetal. Esse procedimento tem como principal complicação a bradicardia (diminuição da freqüência cardíaca), além do sangramento no local de punção, da trombose dos vasos umbilicais, da sobrecarga de volume com óbito fetal e da hemorragia feto-materna maciça.

15 No tratamento do recém-nascido, deve-se buscar a correção da anemia em recém-nascidos gravemente afetados pela hidropsia, e prevenir ou diminuir a hiperbilirrubinemia para que a bilirrubina indireta não atinja o sistema nervoso central, podendo causar kernicterus. O outro procedimento de grande importância no tratamento dos fetos anêmicos é a transfusão intraperitonial, caracterizado por ser mais simples, não surtir efeito em fetos hidrópicos e gerar uma resposta mais lenta, visto que o sangue é absorvido indiretamente.

16 COMO PREVENIR? Todas as gestantes devem realizar tipagem sanguínea e teste de Coombs indireto. Quando for identificado Rh negativo, o pai da criança deve ser submetido ao exame de tipagem sanguínea; Ao observar tipagem do Rh sanguíneo do pai positivo, deve-se dar continuidade nos exames para verificar a sensibilização da mãe.

17 Procedimentos invasivos em medicina fetal ;
Toda gestante Rh-negativa, com recém-nascido Rh-positivo e Coombs direto negativo; Gravidez ectópica; Procedimentos invasivos em medicina fetal ; Casos de Mola Hidatiforme (um tipo de neoplasia trofoblástica gestacional), cuja indicação é controversa; Na vigésima oitava semana de gravidez ;

18 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
.Ceccon ME, Jurfest R, Falcão MC. Assistência ao recém-nascido com doença hemolítica perinatal. Disponível em: < Acesso em: 03 de abril Baiochi E, CamanoL, Bordin JO, Avritscher AP, Andrade CMA, Traina E. Por que usamos imunoglobulina anti-D em excesso no abortamento precoce? Ver Bras Ginecol Obstet 2004; 26 (5). Disponível em: < >. Acesso em: 27 de março .Montenegro CA, Filho JR. Obstetrícia Fundamental. 11º edição, Rio de Janeiro, Guanabara Koogan S.A., 2008. Doença Hemolítica Perinatal (Eritroblastose Fetal). Disponível em Acesso em 27 março 2011.

19 BOA NOITE!


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