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Pecuária Leiteira Aula 2 – Manejo Animal

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Apresentação em tema: "Pecuária Leiteira Aula 2 – Manejo Animal"— Transcrição da apresentação:

1 Pecuária Leiteira Aula 2 – Manejo Animal
Universidade Castelo Branco Curso de Medicina Veterinária Pecuária Leiteira Aula 2 – Manejo Animal Profª Christianne Perali

2 Categorias: Bezerros: Novilhas: Vacas Adultas:
Do nascimento aos 12 meses Novilhas: Dos 13 ao parto Vacas Adultas: A partir do parto. Vacas em gestação + lactação (da cobertura fértil aos 10 m de lactação) Vacas em final de gestação (últimos 60 dias)

3 Manejo dos Bezerros Corte e desinfecção do umbigo (3cm)
Primeiros Corte e desinfecção do umbigo (3cm) Colostro (Primeiro Leite) Identificar o Animal (Tatuagem, Brinco, Coleira) Registro (Data de Nascimento, Filiação, etc.) Precauções Piquetes para Pastejo (Agua, Sombra e Mineralização) Rodízio nos Piquetes (verminose) Cuidados Sanitários (Vacinas e Vermífugos) Eliminar bezerros que apresentem doenças Outros Castração Marcação (Brincos, Tatuagem na Orelha, Ferro) Descorna (Ferro Candente ou Cirúrgico) Tetas extranumerárias

4 1- BEZERROS - Nascimento até desmama:
A criação de bezerros é o primeiro passo na exploração leiteira. Práticas adequadas de manejo, alimentação e higiene:  mortalidade  custo da alimentação Criação de fêmeas de reposição - Melhoria genética Os cuidados com os bezerros começam com a vaca gestante: Deficiências pré-parto Exigência para crescimento 60 dias pré-parto  pasto maternidade: limpo, seco e “próximo estábulo”, mas com tranqüilidade.

5 Nascimento observar o bezerro; se necessário remover membranas fetais e muco do nariz o bezerro deve mamar o colostro o mais rápido possível (antes de 6 horas) ou fornecer mamadeira (2 litros) cortar o cordão umbilical outros cuidados: descorna, corte de tetas extras, etc. água fresca e limpa

6 Aleitamento natural Vantagens: Menor incidência de diarréias? Menor incidência de mastite Menor mão-de-obra para alimentação Desvantagens: Maior custo de alimentação Piora o desempenho reprodutivo das vacas

7 Aleitamento artificial
Vantagens: Bom desenvolvimento do bezerro Controle da quantidade de leite fornecido Facilita manejo Desvantagens: Maior cuidado com limpeza e desinfecção Investimento em equipamentos MdO mais treinada (nível de higiene) Vacas especializadas ou mestiças selecionadas Fornecer litros divididos em duas vezes ao dia. Após 1 semana até desmame fornecimento de leite 1vez/dia.

8 Desmama ou desaleitamento precoce:
Aleitamento natural  consomem quant. excessivas de leite Custo de alimentação à base de concentrado é inferior à alimentação com leite  desmama precoce O sucesso do programa depende: fornecimento de concentrado adequado manejo e cuidados adequados mão-de-obra qualificada – mulher

9 Critérios para desmame:
idade: dias peso vivo ganho de peso consumo de concentrado (mín. 500g/dia) ganho de g/dia ♀

10 Concentrado para bezerros:
textura grosseira sabor adocicado ingredientes variados baixo nível de fibra sais minerais e vitaminas Volumosos para bezerros: precocem/ ou após 30 diasdesenvolvimento do rúmen; bons fenos > bons verdes picados > boas silagens

11 CONTROLE DO CRESCIMENTO:
Animais de raças européias devem ganhar em torno de 20kg por mês, para atingirem o peso de cobertura (350kg) próximo aos 15 meses. Pode ser feito através de pesagens ou fitas de pesagem mensais. Observar cuidadosamente o manejo alimentar e sanitário.

12 Instalações para bezerros
Nos primeiros dois meses de vida os bezerros devem ser mantidos isolados uns dos outros para evitar proliferação de doenças. Instalações adequadas: Instalações inadequadas   taxas de mortalidade Bezerreiro: local limpo separação por idade baixa umidade livre de ventos fortes camas secas boa ventilação sombra custo elevado menores taxas de crescimento risco de diarréias e problemas respiratórios, Estresse higiene difícil

13 Um sistema que tem apresentado bons resultados é o de “casinhas”.
X

14 2. NOVILHAS EM CRESCIMENTO
A definição de um sistema de manejo e alimentação de bezerros depende de uma gama de fatores: produto final condições de mercado custo de alimentação e mão-de-obra taxa desejada de reciclagem do capital Não existe modelo padrão de crescimento: Parição precoce (24 meses) - Raças especializadas Parição intermediária (<30 meses) – Mestiças Parição tardia (> 34 meses) Insumos disponíveis e baratos Política estável de produção de leite  Parição precoce Utilização mais intensiva da terra vantajosa

15 A glândula mamária tem grande desenvolvimento até 12 meses de idade e este desenvolvimento pode ser negativamente influenciado por altos níveis nutricionais. Ganhos > 800 g/dia  problemas reprodutivos e produtivos (gordura na glândula mamária)

16 Separação das bezerras por lotes de idade ou peso vivo
Alternativas: Piquetes limpos, secos, com sombra e água a Vontade e Pasto de Excelente Qualidade Separação das bezerras por lotes de idade ou peso vivo Concentrado  ganho 0,5 a 0,6 kg/dia após desmama Bom volumoso Suplementação mineral Peso à cobrição kg Holandês e Pardo Suíço Guernsey 275 Jersey 250 Mestiços 2 Meses Antes da Parição Juntar as Vacas Paridas Faltando um 1 Mês Para o Parto  piquete maternidade

17 O peso à parição é mais importante que o peso à cobrição.
Parições abaixo deste peso, ou antes, de 24 meses podem ocasionar dificuldades de parto e comprometer o crescimento posterior.

18 Época de cobrição: Não alterar o regime alimentar Touro fértil não muito pesado Observação de cio e anotações de ocorrências reprodutivas Primeiro parto cuidados com as novilhas Antes do parto, suprir as demandas para: crescimento do corpo do útero do feto e suas membranas acumular reservas para a primeira lactação Após o parto, suprir as demandas para: manutenção lactação crescimento retorno ao ciclo estral

19 3. VACAS Independente do tipo do animal, o sistema de produção baseado em pastagens é o mais barato, para adotá-lo de maneira eficiente o produtor deve ter orientação técnica com ênfase no manejo das pastagens. .

20 O melhor sistema de manejo e alimentação deve ser aquele que atenda:
ao nível de produção do rebanho ao número de animais às instalações existentes à automatização desejada na alimentação ao custo do sistema à disponibilidade de capital

21 Sistemas de alimentação
Finalidades: Tornar possível a alimentação das vacas de maneira eficiente e econômica, cada um com implicações nutricionais e produtivas particulares. Sistema convencional Formas intermediárias: Parte do concentrado na sala de ordenha e parte fora Todo o concentrado junto ao volumoso, distribuído manualmente Alimentadores automáticos Dieta completa Única Duas ou mais

22 Métodos de agrupamento de vacas em lactação
O número de grupos está relacionado com o tamanho e heterogeneidade do rebanho e com a condição física das instalações. Grupo de primíparas Produção de leite no dia do controle Produção de leite corrigido para 4% de gordura Mérito leiteiro Estádio de lactação Condição corporal Condição reprodutiva

23 Manejo das Vacas em Lactação
Duas Ordenhas Ordenhador Mãos Lavadas antes da Ordenha Lavagem do Úbere Teste da Mastite (Caneca Telada) Após Ordenha Desinfectar as Tetas A Ordenha deve ser Feita Sempre No Mesmo Horário Manter uma Rotina Alimentação-Ordenha-Pastejo

24 Passos Para Secar Uma Vaca:
Manejo das Vacas Secas Sem Produzir Leite / Prenhe ? Passos Para Secar Uma Vaca: Suspender Concentrado Parar de Ordenhar por 2 Dias Ordenhar Após esse Período de Espera Utilizar Medicamentos Específicos Para Prevenir Doenças

25 É o intervalo de mais ou menos três semanas pré e pós-parto.
Período de transição: É o intervalo de mais ou menos três semanas pré e pós-parto. Compreende a transição de um período de pequenas exigências metabólicas (período seco) para um período de grandes demandas para produção de leite e de colostro no início da lactação. Além disto, é um período onde a vaca passa por intensas mudanças hormonais em função do parto e do princípio da lactação.

26 Estrógenos: elevadas concentrações durante o final da gestação, atingindo o pico uma a duas semanas antes da parição  inapetência e aumento da mobilização de tecido adiposo no início da lactação. Progesterona: elevadas concentrações durante o período seco, para manutenção da prenhez, mas declina rapidamente aproximadamente dois dias antes do parto. Hormônio do Crescimento: elevadas concentrações no final da gestação, culmina na parição e declina após o parto. Insulina: concentração decresce quando as vacas passam do estágio final de gestação para o início da lactação.

27 Todas essas mudanças no perfil hormonal e outras mais levam a alterações importantes que fazem com que esse período tenha extrema relevância na vida das vacas de leite. Normalmente, observa-se uma diminuição significativa de consumo de matéria seca (MS) pelos animais nesta fase. Quanto maior for esta redução, maiores serão os impactos negativos na vida produtiva e reprodutiva, com aumento da incidência de desordens metabólicas como cetose, retenção de placenta, hipocalcemia, deslocamento de abomaso, além de menor produção de leite e aumento do tempo entre o parto e a próxima concepção.

28 Fornecer uma dieta bem balanceada e adequada às suas exigências, manter esses animais em um ambiente limpo, minimizar ao máximo o estresse e, principalmente, provê-los do maior conforto possível, são medidas fundamentais para um bom manejo durante a fase de transição (pré e pós-parto).

29 Escore corporal Uma avaliação que pode ser feita nos animais no período pré-parto é o controle do escore de condição corporal (CC) dos animais ao parto. É uma maneira subjetiva de se avaliar as reservas subcutâneas de tecido adiposo e também a massa muscular de vacas de leite. Não é recomendado que as vacas cheguem ao momento do parto muito gordas (CC>4). Nessa condição, elas apresentam maior depressão do consumo de matéria seca durante o pré-parto e o início da lactação. Assim, como a demanda por nutrientes para a produção de leite é maior, ocorre grande mobilização de reservas corporais de gordura. Isso acarreta em maior incidência de desordens metabólicas e um menor desempenho reprodutivo, com um período de serviço (tempo entre o parto e a concepção) mais longo. Por outro lado, vacas que chegam ao parto muito magras (CC<3), apresentam menor reserva para ser mobilizada para produção de leite, acarretando em um menor pico de produção durante sua lactação.

30 Dessa forma, o ideal é que os animais não estejam nem muito gordos nem muito magros ao parto, com escore de condição corporal entre 3,25 e 3,75 para raças européias. Para mestiças (Europeu x Zebu), temos trabalhado com valores entre 3,5 e 4,0.

31 Conforto Em aspectos gerais, conforto = controlar quaisquer situações que provoquem estresse ao rebanho. Uma medida bastante eficaz e relativamente simples seria o sombreamento dos piquetes e demais locais onde esses animais permanecerão até o momento do parto, de modo a minimizar ao máximo o estresse térmico. Esta medida terá impacto direto na produção de leite durante a lactação (Tabela 1).  Os bovinos preferem sombra natural à artificial, mas esta deve ser uma medida adotada quando não for possível sombra natural. O importante é garantir no mínimo 5m2 de sombra por animal.

32 Tabela 1 – Efeito do sombreamento do pré-parto na produção na lactação subsequente
Fonte: Collier, 1985

33 Além disto, é importante utilizar áreas bem drenadas, com média inclinação, sem acúmulo de barro e matéria orgânica, principalmente nas áreas de cocho e sombreamento. Os animais, durante a fase de transição, estão altamente sujeitos a infecções intramamárias que levam à mastite, podendo causar casos clínicos no pré-parto e mesmo durante o início da lactação. Quando se opta por sombreamento natural, devem-se evitar árvores com copa muito largas, pois estas não permitem a incidência direta de raios solares, importantes como desinfetantes naturais e mantendo o ambiente mais seco.  

34 Deve-se evitar a mudança freqüente de lotes e evitar o transporte desses animais durante este período. Ao entrarem em um novo ambiente, as vacas passam por uma fase de adaptação, podendo ocorrer competição entre os animais no lote e conseqüente redução no consumo de alimentos. A tabela 2 mostra o efeito da mudança de lote no comportamento das vacas. No primeiro dia após a mudança, é observada redução do tempo de consumo (tempo que os animais ficam no cocho), os animais vão menos ao cocho, ficam menos tempo deitados ruminando ou descansando e o número de confrontações é muito maior.

35 Tabela 2 – Efeito da mundança de lote no comportamento de vacas

36 Outro importante aspecto no manejo neste período é a saúde dos cascos
Outro importante aspecto no manejo neste período é a saúde dos cascos. Ambiente limpo e bem drenado, utilização de pedilúvio, casqueamento preventivo e pronto atendimento dos casos clínicos de manqueira e evitar grandes deslocamentos, principalmente em áreas com cascalhos ou pedras, podem ser medidas úteis para a manutenção de uma boa saúde do sistema locomotor dos animais

37 EVITAR: Evitar piquetes com superlotação, observando o espaço de cocho por animal (mínimo de 70 e 80 cm), o que possibilita maior acessibilidade à água e ao alimento. Estar sempre atento à posição dos cochos em relação às aguadas, de modo que os animais caminhem o mínimo possível maximiza a ingestão do alimento pelas vacas. Uma atenção especial deve ser dada às novilhas neste período. Normalmente comem menos, são mais tímidas que as vacas e necessitam de maior quantidade de nutrientes para produção de leite e para seu crescimento. Se possível, procure dividir o lote de pré-parto em 2, separando novilhas de vacas.

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