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Revelação Geral: Estudo apologético (FERREIRA&MYATT, págs )

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Apresentação em tema: "Revelação Geral: Estudo apologético (FERREIRA&MYATT, págs )"— Transcrição da apresentação:

1 Revelação Geral: Estudo apologético (FERREIRA&MYATT, págs. 75-84)

2 Devemos ser guiados por dois fatos ao interpretarmos a revelação geral: 1) realidade e clareza; 2) incapacidade do homem de interpretá-las de modo correto sem a luz da revelação especial. De uma lado, podemos ficar animados ao descobrir que a grande maioria dos povos não é ateu. Mas, por outro lado, as pessoas acreditam em algo que não se relaciona com o Deus revelado nas Escrituras. Não há dúvidas de que o pecado leva o homem a moldar o divino à imagem da criatura (Rm 1.23,25). O homem sem a luz das Escrituras sempre cai na tentação de confundir a criação com o Criador. A mente caída sempre produz uma interpretação errada da criação

3 O animismo e as religiões afro-brasileiras
Em Gênesis, o sol, a luz, as estrelas, os animais, e etc, são descritos apenas como objetos criados. Não têm sinal algum de poder divino, mana, no seu ser. Pelo contrário, apontam para o poder e a divindade superior do Criador, que é totalmente distinto da Criação. Além disso, o ser humano é descrito como o ápice da criação.

4 À luz da Bíblia, é preciso rejeitar o animismo
À luz da Bíblia, é preciso rejeitar o animismo. A tendência panteísta precisa ser repudiada. Quaisquer forças que existam na criação foram criadas por Deus e não tomam parte em sua natureza. P.ex.: No candomblé, as forças Iwá, Axé e Abá não existem segundo a cosmovisão bíblica. Portanto, as técnicas de manipulação dessas forças, que fazem parte de feitiçaria, são tentativas fúteis de influenciar poderes que não existem.

5 A Bíblia, ao proibir a veneração dos elementos da criação, também nega que representem a habitação e domínio de deuses ou outros seres espirituais. P.ex.: Os rituais de devoção a Iemanjá, realizados em 01/01 no Brasil, são perda de tempo, idolatria e rebelião contra o Criador. Iemanjá não existe! O mar é apenas um aspecto material e inanimado do mundo que o único Deus criou.

6 II. O escolasticismo e a teologia natural
A tentativa de Tomás de Aquino de construir uma teologia natural a partir da razão erra ao subestimar os efeitos do pecado no raciocínio humano. Esses efeitos podem ser vistos em dois aspectos: 1) O Deus que se encontra na teologia natural não é o que se revela na Bíblia; 2) Os argumentos da teologia natural carecem de validade lógica formal.

7 Sobre o argumento cosmológico, David apontou o primeiro defeito: não podemos deduzir uma causa maior que o seu efeito. Ou seja, não podemos deduzir que foi Deus que causou o universo, mas sim uma criatura finita e imperfeita, pois o universo possui defeitos. A teologia natural não começa com Deus, mas com o conhecimento dos sentidos. Um argumento que começa com a conclusão é circular e, assim, inválido. Além disso, a teologia natural precisa demonstrar que a relação entre causa e efeito é válida. Isso só seria possível se ela começasse por Deus e não pelo empirismo.

8 Os problemas da teologia natural não significam que devemos entregar o terreno aos ateus. Muito pelo contrário, esses problemas são problemas para qualquer epistemologia não-cristã. Kant percebeu isso, mas fracassou em sua tentativa de salvar o conhecimento do ceticismo. Por isso, qualquer ciência ou teologia construída nessas bases resultará em ceticismo, ao ser levada à sua conclusão lógica. Isso se torna muito claro ao observar o desenvolvimento da teologia liberal influenciada pela epistemologia kantiana.

9 III. A teologia liberal O ceticismo implícito na teologia liberal é evidente em seu misticismo e universalismo. Todas as doutrinas e afirmações das religiões são nada mais que símbolos que os homens empregam para descrever a sua experiência do transcendente. Com a evolução da sociedade, os símbolos devem evoluir também. O resultado disso é que todas as religiões se tornam virtualmente iguais, pois se todas são verdadeiras, todas são falsas também. Num universo onde cosmovisões contraditórias são igualmente verdadeiras, o conceito de verdade se tornará sem significado.

10 IV. O naturalismo Na falência da teologia liberal, o naturalismo seria a outra opção. Para eles, não há a necessidade de Deus, o mundo natural da matéria é suficientemente adequado para explicar tudo. Ao negar a revelação geral de Deus na criação, o naturalismo acaba destruindo a base para qualquer conhecimento. O resultado é o irracionalismo e o ceticismo. Isso não é apenas crítica de teístas ao ateísmo. O irracionalismo da filosofia pós-moderna é de fato o resultado natural disso. A pós-modernidade nega a possibilidade de qualquer teria que abranja tudo. Segundo Richard Rorty e Michel Foucault, a procura de uma verdade universal e absoluta deve ser descartada. Foucault afirma que a verdade é controlada por motivações de poder e dominação.

11 No final da década de 1980, um grupo de cientistas e filósofos respondeu ao naturalismo, asseverando que existe forte evidência na criação de que ela foi planejada (Design Inteligente). O DI não é promovido como uma prova da existência de Deus, mas sim como evidência da incapacidade do naturalismo de explicar o mundo.

12 V. A teologia neo-ortodoxa
A teologia de Karl Barth representa uma tentativa de corrigir os fracassos da teologia liberal, mas sem voltar à ortodoxia. Euler Westphall destacou que a crítica de Barth à teologia natural é procedente à medida “que as culturas e religiões são idealizadas” como se tivessem elementos soteriológicos. Todas as culturas e religiões estão debaixo da escravidão do pecado e, por isto, elas são pródigas em fabricar opressões e maldades. Portanto, seguindo a crítica de Barth, devemos tomar o cuidado de não colocar a revelação de Deus no mesmo nível da história, das ideologias, das religiões e das culturas, como fizeram, por exemplo, os ideólogos nazistas da Alemanha. Barth, porém, negou a revelação de geral de Deus, ressaltando apenas a revelação especial.

13 Conclusão A revelação geral aponta para Deus, porém ela não pode proporcionar salvação, pois isso é tarefa da revelação especial. Nisso, precisamos ter cuidado com o panteísmo dos animistas, das religiões afro-brasileiras, que inferem poderes na criação, negando as Escrituras. Também precisamos tomar o cuidado de não errarmos como Tomás de Aquino ao começar pela natureza/criação suas observações e não por Deus. Outro erro é o ceticismo da teologia liberal que rejeitou a criação e o Criador relegando tudo a um mero simbolismo. A negação de Deus chegou ao extremo pelo naturalismo que ressaltou que toda idéia de Deus é irrelevante. A teologia neo-ortodoxa, por um lado, rejeitou o liberalismo, mas também não pode se sustentar ao negar a revelação geral na criação.


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