Amanda Meincke Melo RA:

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1 Amanda Meincke Melo melo@ic.unicamp.br RA: 007250
Modelo de Ontologias Disciplina: Engenharia de Software I Professora: Eliane Martins Amanda Meincke Melo RA:

2 Engenharia de Software I - Modelo Ontológico
Roteiro Visão Geral Sistemas de Informação MEASUR MEASUR – diferentes abordagens O Diagrama de Ontologias (DO) Análise Semântica Sintaxe para o DO Estudo de Caso Ferramentas e Linguagens Sobre a Corretude do Modelo Validação Conclusão maio/2003 Engenharia de Software I - Modelo Ontológico

3 Estrutura dos Sistemas de Informação
SI Informal Significados são estabelecidos. Intenções são compreendidas. Crenças são formadas. Comprometimentos com responsabilidades são construídos. SI Formal Burocracia onde formas e regras substituem significado e intenção. O sistema técnico, a maioria um sistema de computador ou um sistema de informação técnico, está inserido em um sistema de informação formal. O sistema técnico pode ser programado de acordo com regras. Ele pode automatizar algumas funções e procedimentos. O sistema de computador pode ser desenvolvido para ler signos, misturá-los e re-arranjá-los, armazená-los e recuperá-los, e finalmente apresentá-los. Muitas rotinas e tarefas repetitivas podem ser delegadas ao sistema técnico para se atingir eficiência. Entretanto, para introduzir um sistema técnico em uma organização para automatizar alguma parte do trabalho, alguns pré-requisitos precisam ser respeitados: Um processo de trabalho bem definido: O processo e procedimentos de trabalho devem ser definidos claramente. Deve haver uma burocracia no local em que o sistema de informação será inserido. Responsabilidade humana bem definida: As pessoas que irão utilizar o sistema técnico devem saber claramente a respeito de suas responsabilidades. As interfaces entre o sistema humano e o sistema técnico devem estar claros assim como o que um usuário deve fazer e o que uma máquina deve prover. O propósito de um sistema de informação é dar apoio ao processo de trabalho, mas não esconder ou oferecer desculpas para que o trabalho não seja feito de forma adequada. Regras para operações explicitamente especificadas: antes que um sistema de informação tecnológico seja introduzido, deveria haver especificações claras de regras para as operações de negócio. Estas regras podem, então, ser traduzidas para um sistema de informação tecnológico ou para sistemas baseados em conhecimento para propósitos de automação. SI Técnico Sistema baseado em máquina para automatizar parte do sistema formal. maio/2003 Engenharia de Software I - Modelo Ontológico

4 Engenharia de Software I - Modelo Ontológico
MEASUR Methods for Eliciting, Analysing and Specifying Users’ Requirements. Conceito subjacente As próprias organizações são sistemas de informações e a norma social é a unidade apropriada de especificação. Normas são, por exemplo, regras institucionais tais como limites de idades para empregados, o número máximo de atividades que um empregado está apto a participar... maio/2003 Engenharia de Software I - Modelo Ontológico

5 MEASUR – Diferentes Abordagens
Antes há a investigação da organização através do Método de Articulação de Problemas (PAM). SAM (Método de Análise Semântica) NAM (Método de Análise de Normas) O refinamento, através de várias iterações, leva à especificação formal do domínio do problema. maio/2003 Engenharia de Software I - Modelo Ontológico

6 Engenharia de Software I - Modelo Ontológico
O Modelo de Ontologias Produto da Análise Semântica (SAM); Oferece uma clara descrição da organização (ou de um problema focal), em termos de padrões gerais de comportamento, estados, etc; Delineia o problema focal a ser analisado e define os significados da terminologia usada no modelo (vocabulário da organização); Serve como base para a Análise de Normas (NAM), onde as intenções das ações representadas são discutidas. maio/2003 Engenharia de Software I - Modelo Ontológico

7 Engenharia de Software I - Modelo Ontológico
Fases da Análise Semântica Definição do problema Candidato a affordance produzir uma lista de vocabulário de unidades semânticas que podem ser utilizados no diagrama de ontologias, para descrever agentes e seus padrões de comportamento. Agrupando Candidatos permitir a análise de unidades semânticas, relacionando-as. Mapeamento Ontológico o diagrama de ontologias completo é produzido. Análise de Normas maio/2003 Engenharia de Software I - Modelo Ontológico

8 Engenharia de Software I - Modelo Ontológico
Sintaxe para o DO Falar sobre as entidades representadas Falar sobre dependência ontológica maio/2003 Engenharia de Software I - Modelo Ontológico

9 Engenharia de Software I - Modelo Ontológico
Definição do Problema maio/2003 Engenharia de Software I - Modelo Ontológico

10 Candidatos à affordance
maio/2003 Engenharia de Software I - Modelo Ontológico

11 Agrupamento de Candidatos
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12 Mapeamento Ontológico
conjunto-de-botões elevador botão andar botão Primeiro passo: identificação dos agentes Alguns dos agentes identificados no enunciado do problema maio/2003 Engenharia de Software I - Modelo Ontológico

13 Mapeamento Ontológico (Cont.)
# iluminação elevador andar botão conjunto-de-botões pessoa sociedade prédio # número # existir sobe desce A Sociedade (agente complexo, ou seja: os conceitos representados no diagrama existem em determinado contexto social) é colocada na raiz do diagrama de ontologias. maio/2003 Engenharia de Software I - Modelo Ontológico

14 Mapeamento Ontológico (Cont.)
# número elevador andar botão conjunto-de-botões pessoa sociedade prédio # iluminação iluminar apagar mover pressionar parar # número # existir # iluminação iluminar sobe desce apagar pressionar maio/2003 Engenharia de Software I - Modelo Ontológico

15 Mapeamento Ontológico (Cont.)
# número elevador andar botão conjunto-de-botões pessoa sociedade prédio # iluminação iluminar # direção apagar mover pressionar parar # número # existir # iluminação iluminar sobe desce apagar O repertório de comportamento são regidos por normas. O diagrama de ontologias é analisado durante o método de análise de normas (SAM). Então, o que está representado no diagrama de ontologias (agentes e affordances) é complementado com a especificação de normas, que regem os comportamentos dos agentes (as normas são investigadas através do método de análise de normas). pressionar maio/2003 Engenharia de Software I - Modelo Ontológico

16 Linguagens e Ferramentas
NORMA (NORM and Affordance) Linguagem de representação de conhecimento, que possibilita a especificação de normas e affordances (dependências ontológicas). Função principal: conduzir a análise semântica. LEGOL Linguagem de manipulação de conhecimento usada para tratar dados com semântica rica e características temporais. Ontology Chart Tool NormBase System (The Norm Base Engine:) Analisador Semântico. Analisador de Normas. Interpretador LEGOL. maio/2003 Engenharia de Software I - Modelo Ontológico

17 Corretude do Modelo de Ontologias
O sistema NormBase é composto por um Analisador Semântico, um Análisador de Normas, mais o interpretador LEGOL. Base de Dados Semântico-Temporal (Capítulo 11 – Liu, 2000). maio/2003 Engenharia de Software I - Modelo Ontológico

18 Engenharia de Software I - Modelo Ontológico
Validação Realizada com o Usuário Conferência Semiótica (Rodrigo Bonacin). Atualmente, a validação é feita com o usuário, ver Conferência Semiótica do Rodrigo. Não temos acesso às ferramentas de Projeto, pois são antigas e aparentemente não estão sendo utilizadas. O foco tem sido mais na Análise. maio/2003 Engenharia de Software I - Modelo Ontológico

19 Engenharia de Software I - Modelo Ontológico
Conclusão Modelo Formal: sintaxe e semântica bem definidos. Descreve a semântica do domínio do problema: Representa os agentes e seus padrões de comportamento; A validação (com a especificação) é realizada com os “donos” do problema. As normas são veiculadas às ações ilustradas. maio/2003 Engenharia de Software I - Modelo Ontológico

20 Engenharia de Software I - Modelo Ontológico
Conclusão (cont.) Não comercial; Ferramentas desenvolvidas ainda incipientes; Foca na investigação do problema, na análise de requisitos; Há várias pesquisas em andamento (ex: Inglaterra, Brasil). Algumas pesquisas: parcerias com empresas (transição para a fase de projeto), validação do modelo junto ao usuário, transição para Interface maio/2003 Engenharia de Software I - Modelo Ontológico

21 Engenharia de Software I - Modelo Ontológico
Referências Liu, K. (2000). “Semiotics in Information Systems Engineering”. Cambridge University Press. 218 p. Simoni, C. A. C.; Baranauskas, M. C. C. (2002). “Um Estudo Comparativo de Metodologias de Desenvolvimento de Software na Prática de Trabalho e a Abordagem da Semiótica Organizacional”. Projeto de Mestrado. IC-UNICAMP. Bonacin, R.; Baranauskas, M. C. C. (2003). “Semiotic Conference: Work Signs and Participatory Design”. (em processo de avaliação). 5 p. maio/2003 Engenharia de Software I - Modelo Ontológico