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Mestranda: Maria Isabel Mota Carneiro
UFCG / CTRN / PPGECA / AERH DISCIPLINA: HIDROLOGIA APLICADA PROFESSOR: CARLOS DE OLIVEIRA GALVÃO ESTIMATIVAS Mestranda: Maria Isabel Mota Carneiro
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Precipitações médias sobre uma bacia hidrográfica
Para calcular a precipitação média de uma superfície qualquer, é necessário utilizar as observações dos postos dentro dessa superfície e nas suas vizinhanças. Existem três métodos para o cálculo da chuva média: método da Média Aritmética, método de Thiessen e método das Isoietas. Polígonos de Thiessen são áreas de “domínio” de um posto pluviométrico. Considera-se que no interior dessas áreas a altura pluviométrica é a mesma do respectivo posto.
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Métodos dos Polígonos de Thiessen
1º. Dois postos adjacentes são ligados por um segmento de reta; 2º. Traça-se a mediatriz deste segmento de reta. Esta mediatriz divide para um lado e para outro, as regiões de “domínio”. Figura 1. Traçado da mediatriz
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Figura 2. Definição do polígono de área
3º. Este procedimento é realizado, inicialmente, para um posto qualquer (ex.: posto B), ligando-o aos adjacentes. Define-se, desta forma, o polígono daquele posto. Figura 2. Definição do polígono de área 4º. Repete-se o mesmo procedimento para todos os postos. 5º. Desconsidera-se as áreas dos polígonos que estão fora da bacia.
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Figura 3. Métodos dos Polígonos de Thiessen
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6º. A precipitação média na bacia é calculada pela expressão:
onde é a precipitação média na bacia (mm); é a precipitação no posto i (mm); é a área do respectivo polígono, dentro da bacia (km2); é a área total da bacia.
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Medida e Estimativa da Evaporação e Evapotranspiração
Medida Através de aparelhos de medição direta (evaporímetros ou tanques) ou pelo uso de registradores (evaporígrafos). Estimativa Através de fórmulas empíricas ou baseadas na física da atmosfera estabelecidas com o objetivo de uma melhor aproximação das condições reais.
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Métodos de Medida da Evapotranspiração
Evaporímetros: aparelhos que medem a evaporação, possuem dois tipos: Tanque classe A Evaporímetros de Piche
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TANQUE CLASSE A Figura 4. Tanque Classe A
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Medindo a evaporação Figura 5. Tanque Classe A
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Para se ter a evaporação potencial de superfícies líquidas naturais a partir dos dados medidos pelo tanque classe A, deve-se corrigir os dados pelo coeficiente de correção do tanque: Ep = E x Kt Onde: Ep = evaporação potencial E = evaporação do tanque classe A Kt = coeficiente do tanque (para a região nordeste Kt varia entre 0.6 e 1,0; e no semi-árido é comum adotar-se Kt = 0,75)
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Os dados do tanque classe A podem ser usados para avaliar a evapotranspiração potencial, corrigindo-os com o coeficiente de cultura Kc: ETP = (E x Kt) x Kc Onde os valores de Kc são tabelados para diferentes culturas nos seus vários estágios de desenvolvimento.
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Coeficiente de Cultivo
Tabela 1. Coeficientes de cultivo
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Estimativa da Evapotranspiração
A Evapotranspiração pode ser estimada por: Equações com base na temperatura do ar: Método de Thornthwaite, Método de Blaney-Criddle; Equações com base nos dados do tanque classe A;
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Método de Thornthwaite
Onde: ETP = Evapotranspiração potencial (mm/mês) Fc = Fator de correção em função da latitude e mês do ano; a = 6, I3 – 7, I2 + 0, I + 0,492 (mm/mês) I = índice anual de calor, correspondente a soma de doze índices mensais; T =Temperatura média mensal (°C)
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Tabela 2. Fator de Correção Fc do método de Thornthwaite
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Para corrigir os valores da evapotranspiração para cada tipo de cultura é só multiplicar a ETP pelo coeficiente de cultura Kc: ETPcultura = Kc . ETP Onde: ETPcultura = Evapotranspiração potencial da cultura (mm/mês); ETP = evapotranspiração potencial (mm/mês). Kc = coeficiente de cultura.
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Exercícios em sala!
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