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Carlos Alberto Mendes Moraes - UNISINOS

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Apresentação em tema: "Carlos Alberto Mendes Moraes - UNISINOS"— Transcrição da apresentação:

1 Carlos Alberto Mendes Moraes - UNISINOS
CONTROLE DE POLUIÇÃO Carlos Alberto Mendes Moraes - UNISINOS GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

2 Prof. Carlos Moraes Quim.Daniela Migliavacca/REFAP
Monitoramento da Qualidade do Ar e Controle de Poluição Atmosférica Industrial Prof. Carlos Moraes Quim.Daniela Migliavacca/REFAP GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

3 Concentrações ambientais
Seqüência Causal Emissões Concentrações ambientais Exposição Efeitos na saúde GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

4 Atmosfera Composição do Ar 1,0 Kr 0,5 NOx H2 18 Ne 5,2 He 1,2 CH4 0,02
Vapores orgânicos 315 CO2 O2 N2 Concentração (ppm) Gases GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

5 O que é poluição do ar? É a alteração na composição do ar ou em suas propriedades, causadas por emissões de poluentes, tornando-o impróprio, nocivo ou inconveniente à saúde, ao bem estar público, à vida animal e vegetal e, até mesmo para alguns materiais. É GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

6 Ciclo Típico da Poluição Atmosférica
Transformação Seca Transformação Úmida Concentração no ar Mistura Inicial Transporte e Difusão Emissões Totais Ação Antrópica Ação Natural Deposição Seca Deposição Úmida GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

7 FONTES DE EMISSÃO DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA
Siderúrgicas e Derivados Petróleo e Petroquímica Produtos Químicos Fertilizantes TIPOS DE INDÚSTRIA FONTES DE EMISSÃO DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA Combustível Veículo Tráfego VEICULAR DOMÉSTICO Solventes, Esgoto Cloacal, Lixo Incinerador Hospitalar Aterros de Resíduos Estação de Tratamento de Efluentes OUTRAS FONTES GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

8 Fontes de Poluição Atmosférica
Fontes naturais: originada por fenômenos biológicos e geoquímicos Vulcões, incêndios florestais, processos biológicos Fontes antropogênicas: originada pela atividade humana (industrial ou urbana) combustão, processo industrial, queima de resíduos sólidos, veículos automotores GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

9 O que é um poluente atmosférico?
“poluente atmosférico é qualquer forma de matéria ou energia com intensidade e em quantidade, concentração, tempo ou características em desacordo com os níveis estabelecidos, e que tornem ou possam tornar o ar impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde, inconveniente ao bem-estar público, danoso aos materiais, à fauna e à flora ou prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade e às atividades normais da comunidade”. Resolução CONAMA, 003/90 GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

10 Classificação dos Poluentes
Poluentes Primários emitidos diretamente pelas fontes de emissão – SO2, NOx, Material Particulado Poluentes Secundários formados na atmosfera através da reação química entre poluentes primários e/ou constituintes naturais na atmosfera - O3 GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

11 Principais Poluentes Material Particulado SO2 NOx CO O3
Compostos Orgânicos GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

12 MORTALIDADE GLOBAL POR CAUSAS NO ANO 2000
3,0 milhões Contaminação do ar 2,7 milhões AIDS 2,2 milhões Enfermidades diarréicas Fonte:OMS/2000 GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

13 Áreas de Impactos da Contaminação do Ar
Saúde Produtividade (efeitos diretos e indiretos) Ecossistemas Bens físicos e estética GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

14 Material Particulado (MP)
Partículas de material sólido ou líquido que ficam suspensos no ar, na forma de poeira, neblina, aerossol, fumaça, fuligem, sulfatos, sais, metais, partículas de carbono e sílica, divididas em: PTS – Partículas Totais em Suspensão (< 100 m) PI - Partículas Inaláveis (PI 10 m e 2,5 m); Fontes naturais poeiras do solo aerossol marinho pólen cinzas vulcânicas queimadas Fontes antropogênicas processos industriais (combustão e incineração) Veículos Queimadas (biomassa, resíduos, etc... formação de sulfatos, nitratos e ácidos a partir da emissão de NOx e SOx. GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

15 Principais Efeitos do MP
Saúde Humana (quanto menor o tamanho da partícula maior o efeito) atinge principalmente crianças, idosos e cardíacos reduz a capacidade respiratória (PM10 e PM2,5) Irritações oftálmicas Meio Ambiente danos à vegetação ocorrência regional de neblina diminuição da visibilidade contaminação do solo GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

16 Partículas de dimensão maior que 5µm são capturadas no sistema respiratório.
Cavidade nasal Faringe Laringe Partículas menores que 0,1µm tem grande probabilidade de penetrar profundamente no pulmão, alojando-se nos alvéolos, provocando danos irreversíveis. Traquéia Brônquios Coração GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

17 SO2 Gás incolor, com forte odor.
Importante precursor dos sulfatos (SO42-), um dos principais componentes das partículas inaláveis. SO2 + O SO3 SO H2O H2SO4 Fontes naturais: erupções vulcânicas aerossóis marinhos Fontes Antropogênicas: processos de combustão de combustíveis fósseis (carvão, petróleo), industrias de fertilizantes GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

18 Outros compostos de enxofre
Compostos Reduzidos de Enxofre TSR – Total Sulphur Reduced H2S (Ácido Sulfídrico) É um dos principais responsáveis pela sensação de odor. Depois de lançado na atmosfera, em algumas horas o H2S se oxida formando SO2. Metil-mercaptana (CH3SH) Dimetil-sulfeto (CH3SCH3) Dimetil-disulfeto (CH3S2CH3) Em conjunto com o H2S são os principais responsáveis pela sensação de odor. Emitidos por processos naturais (degradação biológica marinha e terrestre), estações de tratamento de esgoto, industria de celulose e outros. GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

19 Efeitos do SOx Saúde Humana Meio Ambiente desconforto na respiração
agravamento de doenças respiratórias e cardíacas Meio Ambiente Formação da chuva ácida danos à vegetação corrosão da superfície de materiais acidificação de lagos GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

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22 NOx Os compostos de Nitrogênio de maior importância ambiental são: NH3
NOx (NO + NO2) PAN (Peroxi-acetilnitratos). HNO3 Fontes de NOx Naturais: processos biológicos relâmpagos Antropogênicas: Processos de combustão veículos automotores processos de combustão, usinas térmicas a gás ou óleo incinerações GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

23 Principais Efeitos do NOx
Saúde Humana causando irritação nos olhos mucosas das vias respiratórias danos nos tecidos pulmonares. Meio Ambiente chuva ácida danos à vegetação smog fotoquímico aceleração na deterioração de materiais (borracha e têxteis) GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

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25 Ozônio Troposférico Poluente secundário
Gás incolor, inodoro nas concentrações ambientes Oxidante muito forte Produzido pelas reações fotoquímicas entre os óxidos de nitrogênio (NOx) e os compostos orgânicos voláteis (COVs) GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

26 (Ozônio Troposférico)
Formação do Ozônio (Ozônio Troposférico) Outros foto oxidantes: - Radical OH - H2O2 - Aldeídos - PANs - Álcoois (metanol) NO hv NO O* O* + O O3 O3 + NO NO2 + O2 NO O2 NO O3 GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

27 Principais Efeitos do O3
Saúde Humana irritação nos olhos vias respiratórias diminuindo a capacidade pulmonar envelhecimento precoce associado ao aumento das internações hospitalares Meio Ambiente afeta o ecossistema; ação corrosiva sobre os materiais; smog fotoquímico causando problemas de visibilidade GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

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29 CO E O CO2??? É PREJUDICIAL OU NÃO ???
Gás incolor, inodoro e insípido. Fontes processos de combustão; processos de siderúrgicos. Efeitos Altos níveis prejuízo dos reflexos(interfere no transporte de oxigênio pelo sangue, combinando-se a hemoglobina. A longo prazo reduz a capacidade aeróbia do organismo e agrava doenças cardiovasculares. A exposição a concentrações elevadas é letal E O CO2??? É PREJUDICIAL OU NÃO ??? GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

30 Compostos Orgânicos Voláteis (COV’s)
Alguns são carcinogênicos (dioxinas e HPAs). Participam das reações para a formação de O3 troposférico (baixa atmosfera). Dioxinas e Furanos Hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HPAs) Benzeno Aldeídos Metano GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

31 Dioxinas e Furanos Hidrocarbonetos aromáticos com cloro
Persistentes no ambiente Capacidade de percorrerem grandes distâncias;  São pouco solúveis em água, assim, dificilmente excretáveis. Acumulam-se nas gorduras e bioacumulam-se ao longo da cadeia alimentar. Fontes: Processos metalúrgicos e siderúrgicos Processos da indústria de celulose e papel Processos da indústria química com produtos clorados Incineração de resíduos sólidos urbanos e perigosos Incineração de resíduos hospitalares Incêndios florestais e combustão de biomassa Fontes acidentais: incêndios de PCB, PVC etc. GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

32 Riscos à Saúde Carcinogênico
Causa malformações de fetos, baixo peso peso e/ou disfunções metabólicas e biológicas) Pode afetar o sistema imunológico, cardiovascular, endócrino, gastrointestinal, respiratório e reprodutivo. GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

33 Estrutura Química – Dioxinas e Furanos
tetraclorodibenzo-p-dioxina (TCDD) Grupo dibenzo-p-dioxinas policlorados (PCDDs) dibenzofurano Grupo dibenzofuranos policlorados (PCDFs) GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

34 Hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs)
Hidrocarbonetos com 2 a 7 anéis benzênicos unidos Potencial carcinogênico Associados a material particulado fino Curiosidades: Na fumaça do cigarro foram encontrados 280 HPAs Escapamento de veículos 146 GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

35 Hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs)
Principais Fontes: pirólise de madeira para produção de carvão; operações de transporte, estocagem e refino de petróleo; incineração de resíduos domésticos e industriais; queimadas de campos e florestas; queima de combustíveis fósseis; pirólise de querosene para a formação de benzeno, tolueno e outros solventes orgânicos; emissão de motores de veículos (particularmente á diesel). GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

36 dibenzo(a,h)antraceno
benzo(a)antraceno benzo(a)pireno dibenzo(a,h)antraceno benzofluorantenos indeno(1,2,3-cd)pireno GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

37 Benzeno Acordos e Dispositivos Legais sobre Benzeno
Acordo Tripartite do Benzeno (FUNDACENTRO, MS, INSS e entidades sindicais) Portaria 14, 20 dezembro de 1995, cria o Anexo 13 - A - Benzeno Instrução Normativa 01, estabelece os critérios para avaliação das concentrações de benzeno em ambientes de trabalho. Instrução Normativa 02, estabelece critérios para a vigilância da saúde dos trabalhadores na prevenção da exposicao ocupacional ao benzeno GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

38 Portaria nº 776, 28/04/2004, Ministério da Saúde
Exposição aguda “quando houver exposição a altas concentrações” de benzeno no produto manipulado. Causando efeito tóxico agudo, como: irritação ocular, taquicardia, dificuldade respiratória, sinais e sintomas neurológicos ( narcose, excitação, sonolência, tontura, náuseas e cefaléia). Exposição crônica quando a pessoa exposta apresentar “sinais e sintomas clínicos diversos, podendo ocorrer complicações a médio ou a longo prazo, localizadas principalmente no sistema hematopoiético.” GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

39 Monitoramento da Qualidade do Ar
O monitoramento do ar é uma importante ferramenta utilizada nos processos de avaliação e gestão da qualidade do ar. GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

40 MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO AR
Medições de Concentrações de Substâncias Químicas Rede de Monitoramento Humana Bioindicadores Danos Visuais Reações Enzimáticas Grau de Acumulação GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

41 Estratégicas e Planejamento
Localizar e identificar fontes de poluição Avaliar inventários de emissões e modelos de dispersão Selecionar métodos de amostragem e análise Selecionar número de pontos e locais de monitoramento Estimar o tempo de monitoramento (duração, freqüência) Escolher as metodologias recomendadas (CONAMA, ASTM, EPA) Controle de Qualidade (CQ) GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

42 Passo Inicial Fontes de Emissão Monitorar a Qualidade
Afetam a Qualidade do Ar Monitorar a Qualidade do Ar Estabelecer o Padrão de Qualidade do Ar Desejada GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

43 Fontes Industrias Identificação das Principais Fontes
Dados disponíveis em órgãos ambientais Levantamento das atividades potencialmente mais poluentes Avaliação das Emissões Dados fornecidos pelas indústrias Exigência de medições em chaminés Comparação com inventário de emissões GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

44 Monitorar a Qualidade do Ar
O que Monitorar? Indicado pelas Fontes de Emissão Onde Monitorar? Modelagem/ Bom senso Como Monitorar ? Com o que tivermos GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

45 Métodos de Monitoramento
Ativos Passivos Automáticos Sensores remotos Bioindicadores GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

46 Método Vantagens Desvantagens Passivos Ativos Automáticos
Sensores Remotos Bioindicadores Vantagens Baixo custo Simples Simples e confiáveis Alto funcionamento Dados horários Informação on line Medições de multicomponentes Desvantagens Requer análise Médias semanais Trabalho intensivo Complexos Altos custos Muito complexos Não comparáveis Falta de padronização GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

47 Controle de Qualidade Elaborar e implementar procedimentos para:
Operação e manutenção de equipamentos Calibração e certificação (EPA) de equipamentos Visitas e auditorias nas estações Arquivamento, organização e validação dos dados GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

48 Custos Amostragem Semanal de SO2 durante 5 anos ($)
Passivo Ativo Automático Capital 5000 30000 Instalação 500 1000 Operação 2500 10000 Análises CQ Total 20500 23500 50000 GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

49 Legislação Resolução CONAMA 003/90 - Dispõe sobre padrões de qualidade do ar, previstos no PRONAR. 28/06/1990. Código Estadual do Meio Ambiente - instituído pela Lei nº de 03/08/2000. Artigos 145 a 153 tratam da “Utilização e Conservação do Ar”. GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

50 Padrões de Qualidade do Ar
Um padrão de qualidade do ar define legalmente o limite máximo para a concentração de um poluente que garanta a proteção da saúde e do bem estar da população em geral. Padrão Primário: concentrações de poluentes que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde da população. Podem ser entendidos como níveis máximos toleráveis de concentração de poluentes atmosféricos para curto e médio prazo. Padrão Secundário: concentrações de poluentes atmosféricos abaixo das quais se prevê o mínimo efeito adverso sobre o bem estar da população, assim como o mínimo dano à fauna e à flora, aos materiais e ao meio ambiente em geral. Podem ser entendidos como níveis desejados de concentração de poluentes, para médio e longo prazo. GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

51 Resolução CONAMA 003/90 Padrões de Qualidade Primário g/m3 Secundário
PTS MG, anual 80 60 Média 24 h* 240 150 Fumaça MA, anual 40 100 Partículas Inaláveis 50 SO2 365 CO Média 8h* 10000 (9 ppm) Média 1h* 40000 (35 ppm) Ozônio Média 1 h* 160 NO2 *não exceder mais de uma vez ao ano; condições de referência: 25º C e 760 mmHg MG - Média Geométrica MA - Média Aritmética GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

52 Partículas Inaláveis (10/2,5) Fonte Beta/Gravimétrico
Parâmetros Método de Medição Recomendado Fumaça Fumaça refletância PTS Gravimétrico Partículas Inaláveis (10/2,5) Fonte Beta/Gravimétrico Óxidos de Nitrogênio Quimiluminescência Dióxido de Enxofre Fluorescência Ultravioleta Ozônio Fotometria Ultravioleta Monóxido de Carbono Correlação em Infravermelho Hidrocarbonetos Totais Detector de ionização por chama (FID) GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

53 Sistema de Gerenciamento da Rede Automática de Monitoramento da Qualidade do Ar
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54 Qualidade do Ar Interior/indoor
ANVISA RESOLUÇÃO - Nº 176, 24/10/2000 Objetivo Definição de valores máximos recomendáveis Alguns Parâmetros: contaminação microbiológica CO2 aerodispersóides (aerossol) total no ar GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

55 Monitoramento Qualidade do Ar Interiores
Coleta de aerodispersóides por filtração (filtro PVC de 37 mm e porosidade de 5µ m ) Taxa de Vazão: 1,0 a 3,0 l/min CO2- sensor de IR Faixa - 0 a 5000 ppm Impactador de Bioaerossóis – teor microbiológico do ar GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

56 Monitoramento de agentes químicos – exposição ocupacional
NR 09 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho) controle sistemático exposição ocupacional de acordo com a NR 15 ou pela ACGH - American Conference Of Governmental Industrial Higyenists. Monitoramento Para o monitoramento da exposição dos trabalhadores e das medidas de controle, deve ser realizada uma avaliação sistemática e repetitiva da exposição a um dado risco GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

57 Equipamentos Exposição Ocupacional Pessoal
Absorção de vapores orgânicos em membranas O vapor é difundido através da membrana e aderido ao adsorvente Amostragem: 15 minutos a 8 horas Análise química em laboratório: métodos NIOSH Algumas Substâncias Analisáveis: B T E X (benzeno, tolueno, etilbenzeno, xileno), Fenol, Mercúrio, Hexano Amostrador Passisvo - Badges GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

58 Equipamentos Exposição Ocupacional
Utilização: Quantificar COVs Vantagens: Não degradação da amostra Análise direta da amostra na técnica quantitativa adequada, geralmente Cromatografia Gasosa Substâncias Analisadas BTEX, propeno, freon 114 Canisters – Compostos Orgânicos Voláteis GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

59 Tecnologias de Fim de Tubo
Caracterizam-se: Pelo fato de não eliminar poluentes; Transfere-os de um meio receptor para outro; Pelo alto custo de sua implementação; Pela diminuição de custo de disposição final; Pelo baixo valor de seus subprodutos (RECICLAGEM); GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

60 Fim - de - tubo Eficientes ETEs (ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS/ESGOTO) Filtros/Precipitadores para retenção de materiais particulados (SISTEMAS DE DESPOEIRAMENTO E CONTROLE DE EMISSÕES) Incineradores (TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – DIMINUIÇÃO DE VOLUME - ESTABILIZAÇÃO) Disposição em aterros industriais (DISPOSIÇÃO EM CÉLULAS/VALAS ENCLAUSURADAS – RESPONSABILIDADE PERMANENTE DO GERADOR) Aterros Sanitários Maiores (DISPOSIÇÃO EM CÉLULAS/VALAS ENCLAUSURADAS GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO

61 Bibliografia www.fsp.usp.br/rsp
http//umweltprogramme.de/meioambiente99/tema01/duewel/text.htm GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METALURGIA – ÊNFASE EM SIDERURGIA – 24 A 25/11/2006 – FEI - SÃO PAULO


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