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Fatores maternos e neonatais associados com baixo ganho de peso precoce e   retinopatia tardia da prematuridade Maternal and neonatal factors associated.

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1 Fatores maternos e neonatais associados com baixo ganho de peso precoce e   retinopatia tardia da prematuridade Maternal and neonatal factors associated with poor early weight gain and later retinopathy of prematurity Margareta Hök Wikstrand, Anna-Lena Hard, Aimon Niklasson, Lois Smith, Chatarina Löfqvist, Ann Hellström  Acta Pædiatrica, 2011 (publicação online) Apresentação: Daniella Rodrigues Gonçalves, Mariana Campos Reis, Tiago Freire de Paiva Coordenação: Paulo R. Margotto Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS)/SES/DF Brasília, 22 de setembro de 2011 21/09/2011

2 Introdução A retinopatia da prematuridade (ROP) é uma das principais causas de deficiência visual em crianças. O pobre crescimento inicial dos vasos da retina (fase 1) como resultado da hipóxia, é seguido pela angiogênese patológica(fase 2), que pode levar ao descolamento da retina e cegueira.

3 Introdução 5 a 10% dos pacientes selecionados com base na idade gestacional e no peso ao nascer em exames oculares rotineiros, precisam de tratamento da fase 2 de neovascularização da ROP - estudo Etrop (1)

4 Introdução O tratamento disponível com laser ou crioterapia é destrutivo e não consegue interromper a progressão da retinopatia(ROP) A ROP é uma doença panretinal e o tratamento não previne o mau desenvolvimento da retina neural.

5 Introdução Abordagem ideal da ROP seria na fase 1 para melhorar o crescimento dos vasos da retina e da retina neural e, assim, impedir a ROP. Precisamos de uma compreensão mais profunda para prevenção dos vários fatores que contribuem para a primeira fase do ROP, como a perda de vasos e a inibição do crescimento vascular.

6 Introdução Baixo crescimento global nas primeiras semanas de vida é fortemente associado à ROP É importante examinar se os mesmos fatores que contribuem para o crescimento global contribuem para o crescimento vascular da retina. Temos desenvolvido um algoritmo WINROP (Peso, IGF-I, Neonatal, ROP) para prever a ROP proliferativa.

7 Introdução Para encontrar possíveis alvos de intervenção, realizou-se um estudo retrospectivo de bebês prematuros extremos para identificar os fatores associados ao baixo crescimento durante as três primeiras semanas de vida e mais tarde a ROP proliferativa em uma população previamente selecionada para ROP e avaliados com WINROP, usando apenas o peso.

8 Introdução Os resultados deste estudo serão utilizados como base para um estudo prospectivo maior de fatores que afetam o crescimento no período neonatal e desenvolvimento da ROP.

9 Objetivo Identificar fatores associados com baixo ganho de peso refletidos em um sistema de alarme (WINROP) e risco de retinopatia proliferativa da prematuridade(ROP) tardia em recém-nascidos com idade gestacional abaixo de 28 semanas.

10 Metodologia Estudo retrospectivo, realizado no Hospital Universitario Sahlgrenska, de Gotemburgo, na Suécia, de , com 46 crianças nascidas com IG <28 semanas, selecionados e/ou tratados por ROP

11 Metodologia Foram separadas crianças em dois grupos:
“grupo alarme” – com sinais WINROP e ROP proliferativa, n = 23, pareados em idade gestacional e gênero “grupo não-alarme”, sem retinopatia ou com retinopatia leve, n = 23 Foram comparadas variáveis ​​retrospectivas maternos, características do nascimento e fatores neonatais, durante as primeiras três semanas pós-natal

12 Metodologia Triagem da WINROP:
Foi usado o algoritmo de dados de recém-nascidos prematuros sem ROP (estágio1) ou calculado o desenvolvimento de peso esperado para cada individuo em dois sistemas diferentes. A diferença entre o ganho de peso esperado e os valores observados uma vez por semana até 36 semanas pós-menstrual em cada momento era calculado e acumulado.

13 Metodologia Se a soma acumulada chegasse acima de um limite de alarme, um alarme era selecionado. Para cada criança, eram realizadas avaliações semanais da WINROP, classificando-as em um dos dois níveis: (1) Sem alarme e (2) Alarme. No caso de um alarme, a idade pós-menstrual era registrada. Nenhuma criança sem alarme desenvolveu doença proliferativa.

14 Metodologia Os grupos foram pareados por IG e de gênero.
ROP foram classificados de acordo com a Classificação Internacional da Retinopatia da Prematuridade (estágio 1-5), onde estágios 3-5 são proliferativa.

15 Metodologia A IG foi estimada por ultrassom na 16° semana de gestação.
Medida do peso ao nascer entre as crianças foi comparada pelo desvio padrão levando em conta a IG e o gênero Tamanho para a idade gestacional, estatura, e perímetro cefálico ao nascer foram também analisados.

16 Metodologia Variáveis pré-natais: uso de esteróides pré-natal
pré-eclâmpsia prematuro ruptura de membranas pré-termo <24 h antes do parto (PPROM) corioamnionite por avaliação clínica e/ou de análise patologica placentária

17 Metodologia Variáveis ​​neonatais: analisados desde o nascimento até o 21° dia pós-natal incluiu IG, peso ao nascer, e desvio padrão do peso ao nascer.

18 Metodologia Outras variáveis analisadas: Apgar em 1, 5 e 10 minuto
Uso de surfactante Duração do uso de oxigênio acima de 40% no tratamento, ventilação mecânica e/ou contínuo de pressão positiva das vias aéreas (CPAP) Diagnóstico clínico e/ou cultura comprovando sepse Pelo menos um episódio de Proteína C-reativa elevada (CRP)>20 mg/L) Baixa contagem de leucócitos (<6x109 / L), ou baixa contagem de plaquetas (<70 · 109 / L) Número de transfusões de hemácias e plasma fresco congelado Dias de insuloterapia e corticoterapia Dias em dieta via oral em contraste com os dias com nutrição parenteral total (NPT).

19 Metodologia A insulinoterapia foi por indicação do pediatra - níveis de glicemia > 10 mmol / L ≥ 2 vezes Morbidades também foram analisadas e relacionadas ao grau no “grupo alarme”: Displasia broncopulmonar Persistência do canal arterial Enterocolite necrosante Hemorragia intraventricular

20 Resultados Os resultados das diferenças entre as crianças do grupo alarme e grupo não alarme em relação aos fatores maternos, características ao nascer, fatores neonatais, prematuridade e morbidades são apresentados na Tabela 1.

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22 Resultados Análise de regressão
O melhor modelo inclui peso nascimento, tratamento com insulina, proteína C reativa, contagem de leucócitos e rotura prematura de membranas p < 0,000.

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24 Discussão Fatores associados ao baixo ganho de peso e ROP severa posterior: baixo peso ao nascer  número de dias em ventilação mecânica oxigênio em concentrações > 40% insulina corticosteróides  WBC baixos 

25 Discussão Fatores maternos pré-eclâmpsia cesariana
Acreditam que baixo escore do desvio padrão do peso ao nascer  e nascer de mães com pré-eclâmpsia são fatores de risco para baixo ganho de peso e ROP ao invés de ser proteção pela rotura prematura de membranas

26 Discussão Oxigenioterapia fator de risco mais conhecidos para ROP.
tóxico para os vasos imaturos, sendo que a vascularização prejudicada afeta negativamente o crescimento. Alta qualidade oxímetros de pulso, menores  níveis de saturação e redução de flutuações na saturação contribuem para a diminuir a freqüência  de ROP.  

27 Discussão Metabolismo
Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos em relação à quantidade de dias de nutrição parenteral total como indicativo de deficiência nutricional (p = 0,673)

28 Discussão Metabolismo Insulinoterapia como fator de risco para ROP
Em estudo recente, o fator de risco mais expressivo para ROP foi o uso de insulina em níveis altos de glicemia em baixa idade gestacional, sexo masculino, crescimento fetal restrito e baixo crescimento neonatal

29 Discussão Metabolismo
O uso de insulina como forte fator de risco para ROP parecia estar relacionado com o fato de ser também indicador de hiperglicemia Insulinoterapia parece ter por si só efeitos negativos não relacionados com o indicativo de hiperglicemia

30 Discussão Metabolismo
Hiperglicemia e insulinoterapia regulam por vias diferentes o fator de crescimento vascular endotelial como fator de risco para progressão de retinopatia iniciando a cascata bioquímica para as mudanças fisiológicas que levam ao dano microvascular e disfunção retiniana

31 Discussão Metabolismo
Hiperglicemia já havia sido associada com o desenvolvimento de ROP severa em pré-termos extremos ROP e retinopatia diabética parecem ter características muito semelhantes

32 Discussão Metabolismo
No presente estudo, não foram encontradas diferenças entre os grupos “alarme” e “não-alarme” em relação a sepse tendo a hiperglicemia como indicativo

33 Discussão Metabolismo
Concordância com estudo recente mostrando que infecção foi fator de risco menos proeminente para ROP em neonatos <28sem comparados a 28-29sem Pré-termos extremos parecem ter mesmos riscos de complicações em relação a cuidados intensivos que outras faixas etárias, quanto a hiperglicemia e risco de resposta patológica a infecções

34 Discussão Sistema Imune
Foram encontradas mais crianças com contagem baixa de leucócitos no “grupo de alarme”. De nove, oito crianças eram PIG e nascidos de mãe com pré-eclâmpsia. Defende que retardo no crescimento pré-natal é um fator de risco independente para baixa contagem de leucócitos em pré-termos extremos sem sinais de infecção (Wirbelauer et al.)

35 Discussão Sistema imune
Este estudo sugere que fatores pré-natais resultando em falha de crescimento intra-uterino tem efeitos permanentes no crescimento e metabolismo pós-natal Oxigeno, insulino e corticoterapia são associadas à ROP severa como indicativos de distúrbios que demandam correção por possíveis efeitos colaterais

36 Conclusão Não foi possível concluir nenhuma relação de causa e efeito.
Este é um estudo piloto que requer um estudo prospectivo maior que esclarecerá fatores clínicos de impacto no baixo ganho de peso pós-natal e desenvolvimento de ROP severa tardia para explorar possibilidades de prevenção.

37 Conclusão Este pequeno estudo mostra que fatores pré-natais que resultam em baixo peso ao nascer tem efeitos permanentes sobre o crescimento, metabolismo e resposta inflamatória pós-natais. Estudos prospectivos futuros focarão na ligação entre esses fatores e o desenvolvimento patológico da irrigação retiniana no período pós-natal precoce para encontrar estratégias preventivas possíveis.

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42 Consultem também: Retinopatia da Prematuridade Autor(es): Gilbert Clare(Inglaterra), Brian Darlow (Nova Zelândia), Andréa de Araújo Zin (RJ). Realizado por Paulo R. Margotto Influência da nutrição pós-natal precoce na retinopatia da prematuridade dos recém-nascidos de extremo baixo peso Autor(es): Porcelli PJ, Jr. Weaver R.G. Apresentação: Roberta Rasssi Almeida, Joseleide Castro       Hiperglicemia, insulina e lenta velocidade de crescimento podem aumentar o risco de retinopatia da prematuridade Autor(es): JW Kaempf, AJ Kaempf, Y Wu, M Stawarz et al. Apresentação. Marília Menezes, Otávia Araújo, Rafael Cavalcante, Paulo R. Margotto     


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