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SEMIOLOGIA DAS CRISES EPILEPTICAS

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Apresentação em tema: "SEMIOLOGIA DAS CRISES EPILEPTICAS"— Transcrição da apresentação:

1 SEMIOLOGIA DAS CRISES EPILEPTICAS
Sessões Clínicas, S. Neurologia, HGO Hipólito Nzwalo, I.C. Neurologia, H.Faro Maio, 2010

2 Classificação semiológica
Introdução Classificação semiológica Melhor caracterização das crises Maior concordância interobservadores Maior correlação anatômica Melhor capacidade de avaliação evolutiva Atenção : O estudo foi feito com epileptologistas com experiência. A melhor capacidade de avaliação evolutiva deve-se a fragmentação da descrição dos fenomenos… por exemplo : antes n tinha aura agora tem….etc

3 Introdução Não consensual esta classificação. Não foi asssinada por todos membros. Luders inclusive.

4 Classificação Semiológica
Crises Focais : Com ou sem compromisso de consciência/resposta Crises Generalizadas: Tônico-Clônica Ausência : Típica , Atípica, Ausência com características especiais (Ausência Mioclônica, Mioclonias Palpebrais) Mioclônicas : Mioclônicas, M. Atônicas, M.Tônicas Clônicas Tônicas “a transient occurrence of signs and/or symptoms due to abnormal excessive or synchronous neuronal activity in the brain” CLASSIFICAÇÃO IMPERFEITA : “because no seizures or syndromes are truly generalized, nor is it likely that many, if any, seizures or syndromes are due to a discretely focal epileptogenic process” ILAE Classification Core Group :Revised terminology and concepts for organization of the epilepsies: Report of the Commission on Classification and Terminology, 2009

5 Classificação Semiológica
Crises Focais De acordo com a severidade: Sem alteração de consciência: Com fenômenos motores ou autonômicos; Com fenômenos somatossensoriais ou psíquicos Com alteração de consciência Com generalização secundária De acordo com o sitio presumido de origem das crises: Com semiologia do lobo frontal…parietal…multilobar…sem características localizadoras Aqui pretende-se que se faça uso dos descriptores de gravidade e de localização das crises focais…dando uma enfase para o juizo critico da correlação clinica vs meios complementares de diagnóstico. Proposta ILAE, 28th International Epilepsy Congress, Budapest, July 2009

6 Crises Focais Limitações: localização neuroanatômica Foco silencioso
Propagação rápida Coexistência de focos Mesiotemporal versus Neocortical Imprecisão: clínica e eletroclínica (foco inacessível ao EEG de escalpe) Mesiotemporal Vs Neocortical : Pq diferenças fundamentais eletroclínicas e de tratamento Gotz et al. Spread of ictal activity in focal epilepsy. Epilepsia, 2008

7 Lobo Temporal Mesial Crises parciais complexas (mais comuns)
Fenômenos epigástricos, alucinações olfactivas Fenômenos psíquicos, medo Automatismos simples (60%) Posturas distônicas Estado pós ictal: Confusão, psicose, afasia, anartria Mesial (Hipocampo, Amigdala, Parahipocampo): forma mais comum Fenomenos psiquicos (Deja Vu , Já me vu, medo, alucinações) Automatismos: movimentos repetitivos, despropositados, estereotipados, moderados, envolvendo geralmente as mãos (agarrar, colher), boca (estalar dos labios, mastigação) Quando ocorre lateralização, com excepção das posturas distónicas, as manifestações são ipsilaterais a lesão…mas atênçao que estes doentes muitas vezes tem focos bilaterais independentes Semim et al. Localization-related Epilepsy: Causes and Clinical Features. UptoDate, 2009

8 Lobo Temporal Neocortical Alucinações auditivas/visuais complexas
Raros: Fenômenos epigástricos e automatismos Neocortical são raras em comparação com as mesiais, menos caracterizadas, embora pela sua localização próxima as estruturas mesiaIs, seja muito difícil diferenciar clinicamente A presença de fenómenos epigástricos e automatismos favorece origem mesial -O EEG de escalpe, seja ictal ou interictal, não permite distinguir a origem da epilepsia do lobo temporal, embora descargas laterais e posteriores favorecam esta etiologia. Semim et al. Localization-related Epilepsy: Causes and Clinical Features. UptoDate, 2009

9 Lobo Frontal Semiologia variável Características Comuns Curta duração
Predomínio nocturno Ocorrência em clusters Estado pós ictal breve ou ausente Automatismos complexos Manifestações motoras proeminentes (C.Hipercinéticas) Muitas vezes encaminhados para a Psiquiatria. 30% dos doentes submetidos a cirurgia da epilepsia. Caracterização complexa em relação com a diversidade e complexidade de funções do lobo frontal Caracteristicas comuns: Menos de 30 s , maior tendência para o status Laskowitz et al. The Syndrome of Frontal Lobe Epilepsy, Neurology, 1995 Combi et al. Autosomal Dominat Nocturnal Frontal Lobe Epilepsy, J Neurology, 2004

10 Lobo Frontal Área Motora Primária Movimentos clônicos ou mioclônicos
Movimentos Jacksonianos Propagação: disfasia…posturas distônicas Crises Parciais simples geralmente Posturas distonicas contralaterais Expressões faciais anormais – caretas Aura somatosensorial frequente nas crises com origem na area motora suplemenares Laskowitz et al. The Syndrome of Frontal Lobe Epilepsy, Neurology, 1995 Combi et al. Autosomal Dominat Nocturnal Frontal Lobe Epilepsy, J Neurology, 2004

11 Lobo Frontal Area Motora Suplementar Aura somatossensorial
Postura tônica unilateral ou bilateral assimétrica Expressões faciais anormais Automatismos complexos: chutar, movimentos pélvicos

12 Lobo Frontal Opérculo Salivação, engolir, mastigação Aura epigástrica
Medo Disfasia + Movimentos clônicos faciais * Passam por crises psicogénicas Laskowitz et al. The Syndrome of Frontal Lobe Epilepsy, Neurology, 1995 Combi et al. Autosomal Dominat Nocturnal Frontal Lobe Epilepsy, J Neurology, 2004

13 Lobo Parietal Semiologia indistinguível
Aura somatossensorial lateralizada Atividade tônica ou clônica assimétricas Automatismos simples ou complexos Rara Aura somatosensorial : formigueiro…entorpecimento

14 Lobo Occipital Fenômenos visuais elementares ou complexos: alucinações, distorções Aura visual Cegueira pós-ictal 2-8% nos casos de cirurgia da epilepsia Fenomenos visuais: flash luminoso, pontos coloridos, halucinações ..face etc…distorções (macropsia, micropsia, metamorfopsia /forma, discromatopsia) EEG ictal menos vezes positivo pq ocorre propagação rápida do foco Taylor et al. Occipital epilepsies: identification of specific and newly recognized syndromes. Brain 2003 SVEINBJÖRNSDÒTTIR et al. Parietal and occipital epilepsy. Epilepsia 1993

15 Primariamente Generalizadas
Tônico-Clônicas Tônicas Atônicas

16 Outras Mioclônias Negativas Gelásticas Discognitivas Psicogênicas
Negative myoclonus is defined as an interruption of tonic muscular activity (50 to 400 msec in duration), time-locked to a spike or a sharp wave in the contralateral centro-parietal cortex on the EEG, without evidence of an antecedent myoclonia (Tassinari et al 1995). Clinically, the negative myoclonus may be unilateral or bilateral and is manifest by brief lapses in tone that interfere with motor coordination, causing “instability” or, more often, dropping of objects from the hands, head nodding, or falls. Negative myoclonus may occur in a variety of extremely different epileptic conditions, including idiopathic and symptomatic entities. It is now classified as an autonomous epileptic seizure type (Engel 2001)


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