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Barroco.

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Apresentação em tema: "Barroco."— Transcrição da apresentação:

1 Barroco

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5 Contexto Barroco é o nome dado ao estilo artístico que floresceu entre o final do século XVI até meados do século XVIII, inicialmente na Itália, difundindo-se em seguida pelos países católicos da Europa e da América, antes de atingir, em uma forma modificada, as áreas protestantes e alguns pontos do Oriente.

6 História social do Barroco
De certo modo o Barroco foi uma continuação natural do Renascimento, porque ambos os movimentos compartilharam de um profundo interesse pela arte da Antiguidade clássica. Enquanto no Renascimento as qualidades de moderação, economia formal, austeridade, equilíbrio e harmonia eram as mais buscadas, o tratamento barroco de temas idênticos mostrava maior dinamismo, contrastes mais fortes, maior dramaticidade, exuberância e realismo e uma tendência ao decorativo, além de manifestar uma tensão entre o gosto pela materialidade opulenta e as demandas de uma vida espiritual. Mas nem sempre essas características são evidentes ou se apresentam todas ao mesmo tempo.

7 A linguagem Barroca Em termos estilísticos, a literatura barroca em linhas gerais praticou um culto exagerado à forma e ao virtuosismo no intuito de maravilhar o leitor, o que implicava o uso constante de figuras de linguagem e outros artifícios retóricos, como a metáfora, a antítese, o paradoxo e a hipérbole, com grande atenção ao detalhe e à ornamentação como partes integrais do discurso.

8 Padre Antônio Vieira Maior expressão do Barroco em Portugal Veio ao Brasil estudar com os jesuítas na Bahia A maior parte de sua obra foi escrita no Brasil Temas ligados as atividades que o autor desempenhou no país como religioso e conselheiro do Rei de Portugal, mediador e representante de Portugal em relações políticas e econômicas.

9 Defesa dos índios Não apoiava os negros Catequese O Sermão da Sexagésima foi um dos mais famosos, entre tantos. Foi proferido na Capela real de Lisboa em março de Através dele, o pregador esmerou-se na retórica, contando com sua memória prodigiosa e rara habilidade no domínio da palavra.

10 O sermão é um todo de 10 pequenos capítulos e é considerado seu mais importante sermão: uma crítica monumental ao estilo barroco, sobretudo ao Cultismo. Como foi pregado na Capela Real, em Portugal, podemos concluir que o auditório era particular, composto por católicos da nobreza portuguesa da época.

11 O tema do Sermão da Sexagésima é a “Parábola do semeador”.
Neste sermão, o Padre Vieira usa de uma metáfora: pregar é como semear. Vieira resume e comenta a parábola: um semeador semeou as sementes que caíram pelo caminho, pelas pedras ou entre os espinhos.

12 Em O Sermão da Sexagésima, Vieira expôs o método que adotava nos seus sermões: 1. Definir a matéria. 2. Reparti-la. 3. Confirmá-la com a Escritura. 4. Confirmá-la com a razão. 5. Amplificá-la, dando exemplos e respondendo às objeções, aos "argumentos contrários". 6. Tirar uma conclusão e persuadir, exortar.

13 Gregório de Matos

14 Projeto Literário do Barroco
Desencadear reação em um público específico/provocar o espanto do público Produzir textos sofisticados

15 O maior Gregório de Matos Guerra ( 1636 — 1695) alcunhado de Boca do Inferno ou Boca de Brasa, foi um advogado e poeta do Brasil . É considerado o maior poeta barroco do Brasil e o mais importante poeta satírico da literatura em língua portuguesa, no período.

16 A alcunha boca do inferno foi dada a Gregório por sua ousadia em criticar a Igreja Católica, muitas vezes ofendendo padres e freiras. Criticava também a "cidade da Bahia", ou seja, Salvador.

17 "Que falta nesta cidade. Verdade. / Que mais por sua desonra. Honra
"Que falta nesta cidade? Verdade./ Que mais por sua desonra? Honra. Falta mais que se lhe ponha? Vergonha./O demo a viver se exponha/ Por mais que a fama a exalta/ Numa cidade onde falta/ Verdade, honra e vergonha." Assim Gregório de Matos abre um poema criticando a Bahia de seu tempo. A sátira política tornou-se uma das vertentes mais conhecidas de sua obra poética.

18 A cada canto um grande conselheiro
A cada canto um grande conselheiro. que nos quer governar cabana, e vinha, não sabem governar sua cozinha, e podem governar o mundo inteiro. Em cada porta um frequentado olheiro, que a vida do vizinho, e da vizinha pesquisa, escuta, espreita, e esquadrinha, para a levar à Praça, e ao Terreiro. Muitos mulatos desavergonhados, trazidos pelos pés os homens nobres, posta nas palmas toda a picardia. Estupendas usuras nos mercados, todos, os que não furtam, muito pobres, e eis aqui a cidade da Bahia.

19 Vale lembrar que a fama de Gregório de Matos - um dos grandes poetas barrocos não só do Brasil, mas da língua portuguesa - é devida a uma obra efetivamente sólida, em que o autor soube manejar os cânones da época, seja de modo erudito em poemas líricos de cunho filosófico e religioso, seja na obra satírica de cunho popularesco. O virtuosismo estilístico de Gregório de Matos não encontra um rival a altura na poesia portuguesa do mesmo período.

20 Ninguém vê, ninguém fala, nem impugna, e é que, quem o dinheiro nos arranca, nos arranca as mãos, a língua, os olhos.“ Uma só natureza nos foi dada; Não criou Deus os naturais diversos; Um só Adão criou, e esse de nada. Todos somos ruins, todos perversos, Só nos distingue o vício e a virtude De que uns são comensais, outros adversos. (Gregório de Matos)

21 Poesia sacra Como autor barroco, não poderia faltar a poesia, religiosa em sua obra. Essa temática abrange um amplo conjunto, desde os poemas circunstanciais em comemoração a festas de santos até os poemas de contrição e de reflexão moral: Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado, Da vossa piedade me despido, Porque quanto mais tenho delinqüido, Vós tenho a perdoar mais empenhado. Se basta a vos irar tanto um pecado, A abrandar-vos sobeja um só gemido, Que a mesma culpa, que vos há ofendido, Vos tem para o perdão lisonjeado. Se uma ovelha perdida, e já cobrada Gloria tal, e prazer tão repentino vos deu, como afirmais na Sacra História: Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada Cobrai-a, e não queirais, Pastor divino, Perder na vossa ovelha a vossa glória

22 Lírica amorosa A lírica amorosa na obra de Gregório de Matos abrange um amplo leque temático. Às vezes é a mais pura idealização do amor: Quem a primeira vez chegou a ver-vos, Nise, e logo se pôs a contemplar-vos, Bem merece morrer por conversar-vos E não poder viver sem merecer-vos. Outras, uma requintada exploração da psicologia amorosa, como, por exemplo, na expressão da timidez do amante, temeroso do desprezo da amada: Largo em sentir, em respirar sucinto, Peno, e calo, tão fino, e tão atento, Que fazendo disfarce do tormento, Mostro que o não padeço, e sei que o sinto. Chega também, freqüentemente, a um realismo irônico, quase cínico, como nos seguintes versos em que busca definir o amor: Isto, que o Amor se chama, este, que vidas enterra, este, que alvedrios prostra, este, que em palácios entra:

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