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Insuficiência Respiratória Aguda
Dra. Maria Goretti Lins Monteiro Julho / 2008
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Respiração Para que ocorra a ventilação, é necessário que os pulmões se expandam e retornem ao seu volume de repouso, alternadamente. Na inspiração são aplicadas forças representadas pelos músculos respiratórios, que expandem a caixa torácica e os pulmões e diminuem a pressão alveolar das vias aéreas, permitindo que o ar flutue através de um gradiente de pressão. A expiração ocorre de maneira passiva.
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Conceitos Úteis Volume-minuto é o volume de ar corrente a cada incursão respiratória durante um minuto, e é obtido pela fórmula: Volume minuto = volume corrente X Freqüência Respiratória Ventilação alveolar é a porção do volume corrente que atinge os alvéolos perfundidos e participa das trocas gasosas. A diminuição do volume-minuto > diminuição proporcional na ventilação alveolar > aumento da PaCO2 alveolar e > PaCO2 arterial.
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Conceitos úteis Volume-corrente ou TIDAL = vol. Inspirado e expirado em cada respiração. Espaço morto – é a parte do volume corrente que não participa das trocas gasosas (está no tubo, na traquéia e nos brônquios principais).
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CONCEITO DE INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA
É a incapacidade do sistema respiratório de atender às necessidades metabólicas do organismo em termos de oxigenação e excreção de CO2, resultando hipoxemia e hipercapnia à gasometria, e freqüentemente associada com acidose metabólica. Em termos clínicos é um estado caracterizado pela oxigenação e / ou ventilação inadequadas.
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Mecanismos: Enfermidades que interferem diretamente nas trocas de O2 e CO2. Distúrbios na Ventilação-Perfusão causam shunts do sangue através dos pulmões levando à hipoxemia e hipercapnia. Enfermidades que diminuem a complacência pulmonar ou aumentam a resistência das vias aéreas ou ambos, resultam no aumento do trabalho respiratório, com aumento do consumo de O2.
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Mecanismos: Depressão do controle central da ventilação pode comprometer a função ventilatória. As causas de depressão do esforço respiratório normalmente resultam de traumas do SNC, comprometimento da perfusão cerebral ou intoxicações por drogas.
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Como avaliar a função respiratória
Frequência respiratória:aumentada, esforço respiratório aumentado, MV diminuído. Nível do sensório:< resposta à dor, < atenção com os pais. Tônus muscular:diminuído Cor da pele e mucosas: cianose
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Analisar a função respiratória
FR – principal é a Taquipnéia Uso da musculatura acessória-Tiragem Qualidade dos murmúrios vesiculares Nível de consciência:Depressão/Torpor Cor da pele e mucosas:Cianose
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O que observar: Retrações – VAS - inspiração
Gemidos - VAS/I – expiração Estridor - extra-torácica – inspiração Sibilos – intra-torácica – expiração Diminuição do ar distal – dd do parênquima
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Mecânica respiratória
Aumento no esforço respiratório Aumento da resistência ao fluxo de ar e à diminuição da complacência pulmonar. BAN e Tiragens Aumento do trabalho respiratório Diminuição da demanda de O2 Aumento da produção de CO2 = ACIDOSE
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Patogenia da IRA Restritivas – inspiratório Obstrutivas
Aumento do recolhimento elástico Infiltração pulmonar Ocupação alveolar Restrição à expansão Obstrutivas Alta ou extratorácica Baixa ou intratorácica Desequilíbrio Ventilação – Perfusão Área ventilada e mal perfundida Área perfundida e mal ventilada Doenças neurológicas Distúrbios neuromusculares Apnéia central
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Etiologia da IRA Restritivas: Dd pulm,Hérnia diafragmática, Cardiomegalia, Dist. abdom., etc. Obstrutivas:Aspiração CE, Pierre-Robin, Anel vascular, Compressões, Epiglotite, Estenoses,Compressões,Traqueomalácia,etc Doenças neuromusculares: Lesões SNC, hipo K, Mg e Fosfato. Traumas,Edema, Hemorragias,Intoxicações, Encefalopatias,etc.
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Diagnóstico da IRA Os dados clínicos são fundamentais!
Cianose, palidez, moteamento, taquipnéia, taquicardia, sudorese, prostração, agitação/torpor, fome de ar, apnéia, esforços ins e exp, expansibilidade pul. diminuida, tiragens / retrações, postura para respirar, estridor ins, gemidos exp, tempo exp prolongado, respiração irregular, BAN, sibilos / chiados, AP alterada, assimetria torácica, sinais de exaustão iminentes. Gasometria: Hipoxemia, Hipercapnia e Acidose.
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Sinais de alerta: importantíssimos
FR > 60 ipm FC em < 5anos: <80 ou > 180bpm FC em > 5anos: <60 ou >160bpm Aumento do trabalho respiratório Cianose ou queda da Saturação de O2 Alteração no nível de consciência Convulsões Febre com Petéquias História de Traumatismos Queimaduras com mais de 10% da superfície corporal afetada
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Tratamento da IRA Avaliação clínica Medidas gerais ABC das reanimação
O2: cateter, máscara ou ventilação Monitorização cardiorespiratória Manutenção da temperatura corporal Alimentação Equilíbrio Hidroeletrolítico Fisioterapia respiratória Níveis adequados de hemoglobina Tratamento das causas quando possíveis
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Minha mensagem: A IRA continua sendo um desafio para nós pediatras! Identificá-la envolve conhecimento e perspicácia. O diagnóstico precoce e o pronto tratamento dessa grave condição clínica pode ser a mola mestra da diferença entre sobrevida e morte do nosso pequeno paciente. Obrigada MGLM
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EU RESPIRO MUITO BEM!
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MUITO OBRIGADO!
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