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Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 Sérgio Ricardo F. Síndico Bibliotecário CRB 7-5094 Mestre em Ciência da Informação –

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Apresentação em tema: "Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 Sérgio Ricardo F. Síndico Bibliotecário CRB 7-5094 Mestre em Ciência da Informação –"— Transcrição da apresentação:

1 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 Sérgio Ricardo F. Síndico Bibliotecário CRB 7-5094 Mestre em Ciência da Informação – UFF/IBICT FIOCRUZ/ICICT/Biblioteca da Saúde da Mulher e da Criança sricardo@icict.fiocruz.br Informação no apoio à tomada de decisões em C&T

2 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 2. Informação - Conceito - Histórico - Onde - Como 3. Apoio à tomada de decisões - Como Competências Informacionais 1. Paradigmas da Transmissão do Conhecimento - Conservação - Acúmulo - Organização e Controle (Suporte) - Disseminação

3 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 - Conceito Informação é tudo aquilo que é capaz de transformar estruturas (BELKIN; ROBERTSON, 1976) 2. INFORMAÇÃO

4 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 - Domínio epistemológico Não por acaso, Pinheiro (1997) declara, na sua tese de doutorado, sobre domínio epistemológico e campo interdisciplinar da área: “a Ciência da Informação foi gestada sob o signo da guerra...”, portanto, podemos reafirmar, é filha da guerra.

5 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 Informação em C & T Mautort (apud BATTAGLIA, 1999) considera a informação insumo para o desenvolvimento científico e tecnológico e adota a seguinte definição: "informação científica e tecnológica é o insumo para atividades de pesquisa científica e tecnológica e para a aplicação em desenvolvimento econômico e industrial

6 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 Dados: informação potencial, ainda sem valor. Esta informação pode ser considerada um dado, no jargão da informática, apenas bits sem significado; uma tabela de um banco de dados é um conjunto de dados. Desenvolvimento da Informação Informação: ao adquirir um valor, que lhe é atribuído pelo usuário, transforma-se em informação com valor agregado ou informação consolidada, já possui um significado.

7 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 Conhecimento: quando a informação consolidada é assimilada ou absorvida pelo indivíduo há o processamento ou interpretação da informação. Então, pode-se dizer que a informação se transforma em conhecimento.

8 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 Histórico Idade Antiga Sacerdotal, detém concepções especulativas e autoritárias Trata o homem como um todo (Medicina Hipocrática) - Conservação e salvaguarda da Informação - Medicina Acumulação infinita

9 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 Papyrus de Ebers – 1500 a.C. Encontrado no Egipto em 1870, o Papiro Ebers contém prescrições escritas em hieróglifos com mais de setecentos remédios. Por exemplo, uma receita para um remédio contra asma deve ser preparada com uma mistura de ervas aquecidas em um tijolo de modo a que o doente possa inalar os seus vapores Fonte: U.S National Library of Medicine. Disponível em: http://www.nlm.nih.gov/hmd/breath/breath_exhibit/MindBodySpirit/IIBa18.html

10 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 Edwin Smith Surgical Papyrus 1550 a.C. O mais antigo documento existente sobre a cirurgia. O papiro descreve o tratamento de quarenta e oito diferentes casos cirúrgicos, incluindo traumatismos cranianos, ossos quebrados, luxações e suturas. Recomendações para analise de um homem com uma luxação na mandíbula. Indica a colocação de dedo no interior da boca para colocar a mandíbula no lugar, e propõe o mel como tratamento até que o doente se recupere. Fonte: jameslindlibrary. Disponível em: http://www.jameslindlibrary.org/trial_records/bc/surigcal- papyrus/papyrus-kp.html

11 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 [...] Mas é próprio de nosso trabalho, do trabalho de nossa ordem e em particular do trabalho deste mosteiro, aliás a sua substância – o estudo e a custódia do saber, a custódia digo não a busca, porque é próprio do saber coisa divina, ser completo e definido desde o inicio, na perfeição do verbo que exprime a si mesmo[...]. (ECO, 1983) Bibliotecas monásticas, de todos os livros, e poucas bibliografias (livro sagrado) - Conservação e salvaguarda da Informação

12 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 Informação em Ciências da Saúde Controle da literatura - Seleção e indexação Recuperação da Informação – bases de dados - armazenamento e estratégia de busca Disseminação da Informação – Redes/trabalho cooperativo Influência da Informação na tomada de decisão clínica

13 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 - Organização da Informação em Saúde 1836 - Surgeon General´s Library 1865 - Surgeon General´s Library – Dir.John Shaw Billings 1879 – Início da publicação do Index Medicus por John Billings Séc. XIX - A influência norte-americana

14 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 1897 - “O sonho de Mallarmé (...) era dar forma a um livro integral, um livro múltiplo que já contivesse todos os livros possíveis (...); ou ainda um gerador de textos, impulsionado por um movimento próprio, no qual palavras e frases pudessem emergir, aglutinar-se, combinar-se em arranjos precisos, para depois desfazer-se, atomizar-se em busca de novas combinações”. 1885 – Documentação - Paul Otlet e Henri La Fontaine Visionários

15 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 Séc. XX – Ciência da Informação É a disciplina que investiga as propriedades e o comportamento da INFORMAÇÃO, as forças que regem o fluxo informacional e os meios de processamento da informação para a otimização do acesso e uso. Está relacionada com um corpo de CONHECIMENTO que abrange a origem, coleta, organização, armazenamento, recuperação, interpretação, transmissão, transformação e utilização da informação.(Borko, 1968).INFORMAÇÃOCONHECIMENTO

16 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 1939 - 2ª Guerra Mundial – Vannevar Bush (1945) – As we may think MEMEX - Memory Extension

17 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 Bush descrevia uma forma para aumentar a memória humana fornecendo meios para organizar a informação associadamente, da forma como nos pensamos e como se formam os elos de um hipertexto. (BARRETO, 2004) Escritas associadas não-seqüenciais, conexões possíveis de se seguir, oportunidades de leitura em diferentes direções". (NELSON apud DIAS, 1999) HIPERTEXTO

18 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 Talmude. 200 a.C

19 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 - FONTE(EMISSOR HUMANO) seleciona a MENSAGEM - EMISSOR(MECÂNICO) decodifica a MENSAGEM EM SINAIS - TRANSMISSOR transmite a MENSAGEM) - CANAL(ONDAS SONORAS, ELETROMAGNÉTICAS, HERTZIANAS ETC.) - RECEPTOR MECÂNICO (CAPTA, DECODIFICA E RECUPERA A MENSAGEM ORIGINAL) - DESTINATÁRIO HUMANO (ASSIMILA A MENSAGEM) 1949 – Shannon e Weaver – Teoria da Informação

20 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 1961-1962 - conferências do Geórgia Institute of Technology influenciaram a definição do termo de “Ciência da Informação”.

21 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 1956 – National Library of Medicine - Public Health Service 1950/60 - Recuperação da Informação 1960 – Mesh – Medical Subject Headings, um thesaurus para o controle do vocabulário médico especializado

22 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 1950/60 – Seymour Tayne e Frank Rogers iniciam a automação do Index Medicus = MEDLARS (Medical Literature Analysis and Retrieval System)

23 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 - Organização da Informação em Saúde Brasil 1967 - BIREME Biblioteca Regional de Medicina

24 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 1960/1970 - Internet Organização e Recuperação da Informação na Internet 1971 – MEDLARS é disponibilizado on line em Bibliotecas Médicas dos EUA = MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System On Line) 1978 – BIREME lança o Index Medicus Latino-americano (IMLA), com a indexação de cerca de 150 revistas científicas latino-americanas

25 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 1985 – LILACS - Controle bibliográfico da produção científica nacional dos países da América Latina e Caribe 1982 – Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde 1986 – Acesso para PC´S – via Grateful Med 1987 – MEDLINE em CD-ROM

26 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 1997 – MEDLINE disponibilizado de forma gratuita 1990 – WEBSITE da NLM – acesso cobrado 1990 - African Index Medicus 1997 – SCIELO – Insere a América Latina e Caribe no movimento de Acesso Aberto (Open Access)

27 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 1998 – O IV Congresso Pan-Americano de Informação em Ciências da Saúde recomenda, através da Declaração de San Jose, a construção da Biblioteca Virtual em Saúde 1998 – Surge a SCIELO como modelo para publicação eletrônica, base de dados e indicadores de uso e impacto 2000 – Portal de Periódicos da CAPES

28 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 Séc. XXI – Sociedade em Rede O trabalho do bibliotecário no futuro, se pensarmos na informação como um mar, não será fornecer a água, mas sim navegar nas suas águas. (LESK,1995) Biblioteca 2.0

29 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 -Conhecimento como símbolo do poder real - Ênfase no suporte - Grandes Bibliotecas Séc. 4000 a.C. a 476 d.C - Paradigma Conservacionista - Ênfase no suporte -Grandes coleções, livros para poucos (livro sagrado) Séc. 476 d.C. - 1453 d.C. -Invenção da Imprensa - Início da explosão bibliográfica Séc. XV - XVII -Gabriel Naudé dessacraliza a biblioteca e cunha o termo Bibliografia - Ênfase na Informação -Coleções de livros essenciais - Séc. XVII - Organização da Informação Médica - U.S National Library of Medicine - Index Medicus Séc. XIX - Intitulação do termo “Documentação”, por Paul Otlet Séc. XIX- 1930 - Vannevar Bush e a explosão da informação 1945 - Recuperação da Informação - MEDLARS - MESH 1950 - Organização da Informação médica no Brasil - BIREME 1967 - Organização da Informação Médica na Internet (Biblioteca sem Paredes) - MEDLINE - LILACS - BVS 1970 - 2009

30 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 Onde - Fontes de Informação em C&T Bases de dados bibliográficas - quando contêm as referências bibliográficas dos documentos, e indicam sua localização e forma de acesso - Ex.: LILACS e MEDLINE Textuais - contêm o texto completo do documento. - SCIELO, Portal de Periódicos CAPES, Biblioteca Cochrane

31 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 Factuais, armazenam informações estatísticas, numéricas, séries cronológicas ou outro tipo de informação numérica ou alfanumérica. Ex. DATASUS Catálogos Coletivos - listam os documentos e os centros que possuem a informação; Ex. CCN, SECS

32 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 Fontes de Informação em C&T (Onde) Fator de Impacto e Classificação – Fornecem o fator de impacto de periódicos e a classificação nacional de periódicos utilizados pelos programas de pós-graduação Ex.: Journal Citation Reports e QUALIS

33 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 Centros de pesquisa de referência local, nacional e/ou internacional Fidedignidade da fonte Pesquisadores de instituições de ensino e/ou pesquisa de notória relevância Revistas científicas reconhecidas nacional e/ou internacionalmente, e indexadas nas principais bases de dados, como MEDLINE, LILACS, etc. Onde - Informação em C & T

34 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 Padrões de qualidade da informação nos EUA Agency for Health Care Policy and Research credibilidade, apresentação formal do site, links, design, interatividade e anúncios Onde - Informação em C & T Fidedignidade da fonte

35 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 Ex. na Literatura Impicciatore P, Pandolfini C, Casella N, Bonati M. Reliability of health information for the public on the World Wide Web: systematic survey of advice on managing fever in children at home. BMJ 1997 Jun 28;314(7098):1875-9. Onde - Informação em C & T Fidedignidade da fonte

36 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 Como - Informação em C & T Uso de vocabulário controlado Estratégia de busca

37 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 Competência Belluzzo (2005) compreende a competência como um composto de duas dimensões distintas: a primeira, um domínio de saberes e habilidades de diversas naturezas que permite a intervenção prática na realidade, e a segunda, uma visão crítica do alcance das ações e o compromisso com as necessidades mais concretas que emergem e caracterizam o atual contexto social.

38 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 A competência informacional (information literacy) está no cerne do aprendizado ao longo da vida. Ela capacita as pessoas em todos os caminhos da vida para buscar, avaliar, usar e criar a informação de forma efetiva para atingir suas metas pessoais, sociais, ocupacionais e educacionais. É um direito humano básico em um mundo digital e promove a inclusão social em todas as nações (INTERNATIONAL FEDERATION OF LIBRARY ASSOCIATIONS AND INSTITUTIONS, 2005) Competência Informacional

39 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 1950 - Bibliographic instruction (abordagem da fonte ou foco na coleção) 1960 - abordagem guia (foco no programa) 1974 - Paul Zurkowsky, presidente da Information Industries Association, em relatório submetido à National Commission on Libraries and Information Science, sugeriu que o governo norte- americano se preocupasse em garantir que a população do país desenvolvesse competência informacional que lhe permitisse utilizar a variedade de produtos informacionais disponíveis no mercado. Munidas dessas competências, as pessoas poderiam aplicá-las na solução de problemas no seu trabalho, e a indústria da informação teria mercado garantido, a longo prazo, para seus produtos. Histórico

40 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 1975 – Participação do bibliotecário no planejamento curricular 1980 – Diretrizes da AASL, denominadas Information Power: Guidelines for School Libraries Media Programs – Definição da função pedagógica do bibliotecário. Uma das funções do bibliotecário seria a de professor, encarregado de ensinar não apenas as habilidades que vinha tradicionalmente ensinando (localizar e recuperar informação), mas também envolvido no desenvolvimento de habilidades de pensar criticamente, ler, ouvir e ver, enfim ensinando a aprender a aprender. Outra função prevista para o bibliotecário era a de consultor didático, encarregado de integrar o programa da biblioteca ao currículo escolar, colaborando no processo de ensino/aprendizagem e assessorando no planejamento e na implantação de atividades curriculares.

41 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 1987 – Prática da Competência Informacional nas Escolas (BIG6 - Michael B. Eisenberg e Robert E. Berkowitz): etapas para a busca da informação 1. Definição da tarefa; 1.1 Definir o problema de informação; 1.2 Identificar a informação necessária; 2. Estratégias de busca de informação; 2.1 Determinar todas as possíveis fontes; 2.2 Selecionar as melhores fontes; 3. Localização e acesso; 3.1 Localizar fontes (intelectual e fisicamente); 3.2 Encontrar a informação nas fontes.

42 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 4. Uso de informação 4.1 Envolver-se (por exemplo: ler, ouvir, ver, tocar) 4.2 Extrair informação relevante 5 Síntese 5.1 Organizar a informação das várias fontes 5.2 Apresentar a informação 6 Avaliação 6.1 Julgar o produto (eficácia) 6.2 Julgar o processo (eficiência)

43 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 3. APOIO À TOMADA DE DECISÕES Permanência da Unidade de Informação Ex. na Literatura Marshall JG. The impact of hospital library on clinical decision making: the Rochester study. Bulletin of the Medical Library Association, 1992, 80: 169–178. - Influência da informação na tomada de decisão

44 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 Agregação de valor Podem ser identificadas seis categorias de atividades de valor agregado: facilidade de uso, redução de informação desnecessária, qualidade, adaptabilidade, economia de tempo e economia de custo (TAYLOR, 1986). - Influência da informação na tomada de decisão

45 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 - Como apoiar a tomada de decisão? “Deve buscar entender qual o impacto da informação adquirida no desenvolvimento do indivíduo e da organização, além de procurar saber como os conhecimentos de cada um podem beneficiar a todos e a organização” (CHOO, 1998)

46 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 Organização da Informação A informação dispersa não constitui inteligência. A partir da estruturação da informação é que a inteligência passa a existir (WEICK apud NONAKA; TAKEUCHI, 1997). a. Agregação de valor

47 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 Em um primeiro momento, a agregação de valor existe quando se organiza a informação armazenada em estoques para facilitar a sua transferência (BARRETO, 1999). Agregar valor à informação, é estruturá-la de modo que a mesma passe a ter um valor, uma importância contextual (TARAPANOFF; ARAÚJO JÚNIOR; CORMIER, 2000) a. Agregação de valor Organização da Informação

48 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 b. Estudos de Usuários 2. Apoio à tomada de decisões - Como apoiar a tomada de decisão? Permite a prospecção e a antecipação das necessidades dos usuários. Não servirá apenas para a geração de indicadores quanto ao perfil do usuário, mas também deverá gerar indicadores para a formulação de itens de controle de qualidade dos serviços prestados pelas unidades de informação.

49 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 Estudos de Necessidades de Informação a. Abordagem Tradicional b. Abordagem Alternativa

50 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 Estudos de Necessidades de Informação a. Abordagem Tradicional Quanto um sistema de informação é utilizado Como um sistema de informação é utilizado Quais as dificuldades com o seu uso Qual a satisfação quanto ao seu uso

51 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 Estudos de Necessidades de Informação b. Abordagem Alternativa 1. Observar o ser humano como sendo construtivo e ativo 2. Considerar o indivíduo como sendo orientado situacionalmente 3. Visualizar holisticamente as experiências do indivíduo 4. Focalizar os aspectos cognitivos envolvidos 5. Analisar sistematicamente a individualidade das pessoas 6. Empregar maior orientação qualitativa

52 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 b. Abordagem Alternativa – Valor Agregado (Taylor, Robert; 1986) Organização - técnicas bibliotecárias (catalogação, classificação, indexação, etc) e tem por objetivo possibilitar um acesso mais rápido e produtivo à informação contida nos vários tipos de registros. Este é o primeiro passo nos processos que agregam valor à informação e seu principal valor está no tempo poupado em procurar a informação necessária análise da informação, que pode ser dividida em análise dos dados objetivando evidenciar a qualidade e a precisão, e análise voltada para os problemas, objetivando auxiliar o usuário da informação a resolver um problema, esclarecer uma situação ou tomar uma decisão

53 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 Síntese da informação, que consiste em reunir a informação de uma forma significativa e ponderada, aglomerando-a em blocos que possam ser usados. Alguns dos processos que utilizados para sintetizar a informação são a classificação dos assuntos dos documentos / fontes de informação e a redação de resumos desses documentos Julgamento que é o processo final, quando ocorre a filtragem/sintetização da informação para situações específicas, a partir daí, a informação tem potencial para ser usada.

54 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 Este modelo mostra que indivíduos em situações problemáticas, com incapacidade e/ou insuficiência de conhecimentos para resolver as questões, passam a buscar informações, mas com dificuldades de especificar suas necessidades. b. Abordagem Alternativa – Estado de Conhecimento Anômalo (BELKIN; ODDY; BROOKS, 1982)

55 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 b. Abordagem Alternativa – Processo Construtivista (Kuhlthau, Carol;1993) Processo de busca por informação possui seis estágios: Estágio 1- A iniciação ocorre quando o usuário de informação reconhece que existe uma necessidade de informação. Estágio 2- A seleção ocorre quando o usuário identifica e seleciona a área do conhecimento a ser pesquisada e as ferramentas que serão usadas na busca pela informação. Estágio 3- A exploração ocorre quando o usuário investiga e encontra as informações que são relevantes para a satisfação das suas necessidades.

56 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 Estágio 4- A formulação ocorre quando o usuário consegue encontrar a informação procurada diminuindo seu sentimento de incerteza. Estágio 5- Na coleção o usuário recolhe e guarda a informação pertinente ao assunto investigado. Estágio 6- No ultimo estágio, na apresentação, o usuário encerra a busca e atribui um sentido a informação que satisfez sua necessidade

57 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 b. Abordagem Alternativa – Sense-Making – Construção de Sentido (Dervin, Brenda; 1983) A motivação para o desenvolvimento da abordagem teve origem na constatação de que os sistemas são projetados sem levar em consideração as pessoas que vão utilizá-los, mas com outras preocupações, quase sempre de ordem exclusivamente tecnológica.

58 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 A realidade não é completa, ela é permeada de descontinuidades, chamadas “gaps”; A informação é um produto da observação humana; Toda informação tem um componente subjetivo; A busca e o uso da informação são atividades construtivas; A informação fornece somente uma descrição parcial da realidade. Sense-Making – Conceitos básicos

59 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 Compreensão de situação: que aspecto desta situação o concerne? por onde você gostaria de começar? que o trouxe à este ponto? no que você está trabalhando? Compreensão das lacunas: que parece estar faltando? que você está tentando entender? que você gostaria de saber a respeito disso? você está procurando o sentido do que? que confusões você está tentando superar? Compreensão dos auxiliadores: que o ajudaria? que você está tentando fazer? você se vê indo para que direção? como você planeja usar isso? Sense-Making – Entrevista

60 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 Estudos de Necessidades de Informação No panorama atual Que informação um indivíduo quer encontrar no sistema de informação? Que uso fará dela? Como o sistema pode ser melhor projetado para preencher essas necessidades de informação?

61 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 CONCLUSÕES 1. Séc. XXI – Profissional da Informação, seleciona, processa e dissemina informação independente do suporte 2. Informação para a tomada de decisão clínica – Medicina Baseada em Evidências

62 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 3. Informação para a organização – definida como a informação voltada para a gestão (informação administrativa) e otimização de processos e produtos. Estas informações reorientam e subsidiam decisões sobre a atuação e manutenção da Biblioteca.

63 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 Fonte:U.S. National Library of Medicine. Disponível em: http://ihm.nlm.nih.gov/luna/servlet

64 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 Terminal de acesso informatizado ao MEDLINE MAYO CINIC LIBRARIES. Disponível em: http://www.mayo.edu/library/centennial-timeline.html GODINHO, 1978

65 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011

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67 REFERÊNCIAS AMERICAN LIBRARY ASSOCIATION (ALA). Characteristics of programs of information literacy that illustrate best practices : a guideline. ALA, 2003. Disponível em:. Acesso em: 12 mar. 2007. BELLUZZO, Regina Célia B. Contribuição ao desenvolvimento da competência em informação em bibliotecas públicas paulistas: uma experiência com apoio de oficinas de trabalho. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA, DOCUMENTAÇÃO E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 21, jul. 2005, Curitiba, PR. Anais... Curitiba: FEBAB, 2005. 1 CD-ROM. BORKO, H. Information Science: What is it? American Documentation, v.19, n.1, p.3-5, Jan. 1968 CAMPELLO, Bernadete. O movimento da competência informacional: uma perspectiva para o letramento informacional. Ci. Inf., Brasília, v. 32, n. 3, p. 28-37, set./dez. 2003.

68 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 DIAS, Cláudia Augusto. Hipertexto: evolução histórica e efeitos sociais. Ci. Inf., Brasilia, v. 28, n. 3, Dec. 1999. Disponível em:. Acesso em: 23 Ago. 2010. FERREIRA, Sueli Maria S. P. Estudo de Necessidades de Informação: dos paradigmas tradicionais à abordagem sense-making. Porto Alegre: ABEBD, 1997. 29 p. GODINHO, José Antônio Matos. MEDLARS e MEDLINE: duas técnicas de recuperação automática da informação biomédica. Coimbra: [s.n.], 1978. LE COADIC, Yvez-François. La science de l’information. 2 ed. atual. Paris : Universitaires de France, 1997. LESK, Michael. The Seven Ages of Information Retrieval: Conference for the 50th Anniversary of As We May Think, Cambridge, MA, Outubro 1995. MACLUHAN, Marshall. A Galáxia de Gutemberg. São Paulo, Nacional; Edusp, 1972.

69 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 PINHEIRO, Lena Vania Ribeiro. A Ciência da Informação entre sobra e luz: domínio epistemológico e campo interdisciplinar. Rio de Janeiro, UFRJ/ECO, 1997. 280p. Tese (Doutorado em Comunicação e Cultura). Orientadora: Gilda Braga PIRES-ALVES, Fernando. Informação científica, educação médica e políticas de saúde: a Organização Pan-Americana da Saúde e a criação da Biblioteca Regional de Medicina - BiremeScientific information, medical education and health policies: the Pan- American Health Organization and the creation of the Regional Library of Medicine - Bireme. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 13, n. 3, June 2008. SALES, Ana Lídia Campos; TOUTAIN, Lídia Brandão. Aspectos que norteiam a avaliação da qualidade da informação em saúde na era da sociedade digital. Disponível em:. Acesso em: 24. Out. 2007.

70 Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Ago. 2011 Metade do conhecimento consiste em saber onde encontrá-lo OBRIGADO !


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