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PublicouMatheushenrique Claudio Alterado mais de 9 anos atrás
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O tempo flui por entre os dedos, enquanto nos ocupamos com coisas pequenas.
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Desvendamos segredos genéticos e mapeamos genomas.
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Enviamos sondas a Marte e desbravamos o espaço sideral.
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Porém, falhamos em compreender o coração humano, para do seu íntimo extrair a bondade e a generosidade d’alma.
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E falhamos miseravelmente no nosso dever moral de erradicar a miséria e a pobreza extrema. Diz a legenda: Oito milhões de pessoas morrem a cada ano por serem pobres demais para continuarem vivos.
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Segundo a reportagem, oito milhões de pessoas morrem por ano em decorrência da pobreza extrema. Façamos a seguinte conta: 8.000.000 (de mortes por ano) 365 (dias do ano) E chegaremos ao resultado de vinte mil vidas ceifadas a cada dia em decorrência da fome e por problemas de saúde decorrentes da falta das mínimas condições de sobrevivência.
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Triste matemática dos nossos tempos.
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Vinte mil vidas que não verão o despertar do dia no dia de amanhã. O equivalente a mais de sete vezes o número de vítimas do 11 de setembro; a cada novo dia.
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Quão triste deve ser perder a vida, ou de algum ente querido, para a fome que devora lentamente, ou para alguma doença que poderia ter sido evitada com uma simples vacina... Por certo nós, - os abençoados pelo destino -, passaremos a nossa breve existência sem jamais experimentarmos tamanha dor e sofrimento.
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Quão triste que em pleno século XXI, com todos os seus prodigiosos avanços tecnológicos, ainda tenhamos que conviver com tais dados estatísticos que nos mostram o quanto ainda temos que evoluir enquanto humanos.
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Quão triste o fato de nos tornarmos surdos à voz seca e sofrida da agonia.
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Quão lamentável a tristeza precoce estampada no olhar de tantas crianças necessitadas pelo mundo afora.
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E, enquanto isso, assistimos passivamente o tempo fluir por entre os dedos, enquanto nos ocupamos com coisas pequenas.
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E inventamos passatempos, e navegamos em demasia, e assistimos tv em demasia, e jogamos conversa fora demais, e preenchemos o nosso tempo com tanta coisa pequena que não nos sobra espaço para a lembrança das vinte mil vidas...
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Se você tem tempo para checar anexos de e-mails, que na maior parte das vezes não passam de mero passatempo, - vazios de sentido e conteúdo -, você certamente tem condições de colaborar com alguma instituição ou em algum projeto que visa a ajuda ao próximo, aos mais necessitados.
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Se você tem acesso à Internet, possui um computador, provavelmente você tem condições de contribuir com doações para alguma instituição filantrópica. A tua oferta, mesmo que pequena, poderá amenizar o sofrimento daqueles de quase tudo destituídos.
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Se você teve acesso à educação, de modo a poder ler e compreender uma mensagem como esta, certamente você poderá dedicar parte do seu tempo e seus talentos para instituições e projetos que atuam no campo do serviço ao próximo.
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Sempre é tempo de deixarmos a estagnação de lado, e caminharmos.
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Caminhai, os famintos e os sedentos de justiça! Caminhai, os corações puros! Caminhai, os pacificadores! O caminho para a bem-aventurança é caminhar!
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Como não podemos pedir ao mundo que pare de girar, para descermos, o remédio, diante das vergonhosas injustiças e desigualdades, será mudar o mundo.
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Dedique parte do seu tempo, cultivando o hábito de serviço ao próximo, - vasto é o campo de trabalho -, e você verá que o maior beneficiado será você.
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Vivemos num tempo em que floresce o mercado de auto- ajuda e da frenética corrida rumo à felicidade.
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No entanto, conforme Confúcio, cerca de 500 anos antes de Cristo, ensinou: A felicidade reside na busca da felicidade para o outro, o próximo.
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Portanto, para alcançar a tão almejada felicidade devemos ter em mente os seguintes dois conselhos, tão simples, e ao mesmo tempo tão profundos:
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1. Cuide bem dos teus;
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2. Pense nos outros.
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O homem disse que tinha de ir embora – antes queria me ensinar uma coisa muito importante: – Você quer conhecer o segredo de ser um menino feliz para o resto da vida? – Quero – respondi. O segredo se resumia em três palavras, que ele pronunciou com intensidade, mãos nos meus ombros e olhos nos meus olhos: – Pense nos outros. Fernando Sabino, no livro ‘O menino no espelho’.
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A virtude está em amar todos os homens, sem exceção. Confúcio
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Amai-vos uns aos outros. Jesus Cristo
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Bem-aventurado e feliz é aquele que se levanta para promover os melhores interesses dos povos e raças da Terra. dos Escritos Bahá’ís
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