A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

ATUALIDADES 2011 DISCIPLINA: SOCIOLOGIA E FILOSOFIA

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "ATUALIDADES 2011 DISCIPLINA: SOCIOLOGIA E FILOSOFIA"— Transcrição da apresentação:

1 ATUALIDADES 2011 DISCIPLINA: SOCIOLOGIA E FILOSOFIA
1º ANO DO ENSINO MÉDIO PROFESSOR: LÉO

2 CONFLITOS EM PAÍSES MUÇULMANOS
EGITO; LÍBIA; SÍRIA; IÊMEN.

3 Egito O Egito passa, neste começo de 2011, por uma mudança política desencadeada por revolta popular. A renúncia do presidente Hosni Mubarak foi anunciada pelo vice-presidente do país, Omar Suleiman. Mubarak estava há 30 anos no poder. A decisão ocorre após 18 dias de violentos protestos de rua que deixaram mais de 300 mortos e 5 mil feridos. O movimento popular  tem inspiração no levante que derrubou o presidente da vizinha Tunísia, Zine El Abidine Ben Ali, cujo governo se prolongava havia 23 anos. Além do Egito, os levantes no mundo árabe inspirados no exemplo da Tunísia se espalharam por Jordânia, Iêmen, Argélia, Mauritânia, Sudão e Omã. Aos 82 anos, Mubarak já havia apresentado alguns problemas de saúde e, depois da pressão popular, admitiu que não seria candidato a um sexto mandato na eleição presidencial. A eleição está prevista para setembro deste ano. Analistas acreditavam que ele iria tentar emplacar seu filho, Gamal Mubarak, como sucessor no comando do Partido Nacional Democrático (PND), o maior do país. Entretanto, Gamal e outras lideranças deixaram o partido. O secretário-geral do partido, Hossam Badrawi, renunciou ao cargo dizendo que o país em crise "precisa de novos partidos". Um dia antes da renúncia, Mubarak fez discurso na TV e afirmou que pretendia continuar no governo até setembro, à frente da transição de poder. Ele também disse que iria transferir poderes ao seu vice, Omar Suleiman.

4 Egito Partido: O partido domina o Parlamento e esteve todos estes anos a serviço do ex-presidente, que também comandava as Forças Armadas. Mas a estabilidade deste ex-militar da Aeronáutica, principal aliado do Ocidente entre os países árabes, se viu ameaçada pela primeira vez. No final de janeiro, a oposição no Egito se uniu pela primeira vez para integrar os protestos iniciados em 25 de janeiro. Principal força oposicionista, a Irmandade Muçulmana, que tinha deixado aos seus membros a possibilidade de participar dos protestos, anunciou seu apoio oficial dias depois. O posicionamento da Irmandade Muçulmana, organização da qual se originou a facção palestina Hamas, representou um novo desafio ao governo de Mubarak. Somou-se a isto o retorno ao país do Nobel da Paz e ex-presidente da Agência Internacional de Energia Atômica, ligada à ONU, Mohamed ElBaradei. Ele, que conta com a simpatia do Ocidente, expressou sua disposição de assumir um eventual governo de transição e não descartou concorrer nas eleições de setembro. O presidente dos EUA, Barack Obama, que tem no Egito o principal aliado no mundo árabe, também pressionou pela saída imediata de Mubarak. Líderes da União Européia se juntaram aos apelos pela renúncia.

5

6 Egito Até mesmo aliados de Mubarak, como o presidente da Comissão de Relações Exteriores da Assembleia, Mostapha AL Fekki, também membro do Partido Nacional Democrata, pediram ao presidente egípcio "reformas sem precedentes" para evitar uma revolução no Egito. Pressão: Pressionado, Mubarak anunciou que não iria disputar a reeleição, nem mesmo tentar lançar o filho como sucessor. O governo também anunciou concessões, como um aumento de 15% nos salários do funcionalismo e nas aposentadorias. Pela primeira vez em 30 anos de regime,Mubarak nomeou um vice-presidente, Omar Suleiman, que assumiu o comando das negociações com a oposição, e novos ministros. Em sua primeira reunião, o novo gabinete ministerial prometeu investigar casos de fraude eleitoral e corrupção no serviço público. As medidas, no entanto, foram consideradas "vagas" pela oposição, que continuou a reunir centenas de milhares de manifestantes na praça Tahrir, local que se tornou símbolo dos protestos antigoverno e palco das celebrações da abertura democrática.

7 Egito Repressão: A dura repressão aos protestos no Egito provocou reações de diversos países. A ONU estima que mais de 300 pessoas tenham morrido e que milhares ficaram feridas desde o início das manifestações. Houve intimidação e violência contra jornalistas, inclusive brasileiros. O uso de redes sociais para convocar as manifestações fez com que a internet e o sinal de algumas operadoras de telefonia celular fossem interrompidos – o governo negou intervenção. Relação com os EUA: A proliferação de revoltas para países menores preocupa autoridades ocidentais pela fragilidade destes regimes. Outra preocupação do mundo Ocidental é com relação a Israel, já que, atualmente, só dois países da região têm tratados de paz com o país: Egito e Jordânia. O número dois da diplomacia americana, James Steinberg, anunciou que os Estados Unidos trabalharão para assegurar que a violência desatada no Egito não crie "novos perigos para Israel ou a região".

8

9 Líbia A Líbia foi o terceiro país da região conhecida como mundo árabe a enfrentar uma onda de revolta popular que pode culminar com o fim do regime do presidente, o ditador Muammar Kadhafi, no poder há quase 42 anos. Antes da Líbia, a onda de protestos em países no Oriente Médio e norte da África, inspirados no levante que derrubou o presidente da Tunísia, Zine El Abidine Ben Ali, também provocou a renúncia do presidente do Egito, Hosni Mubarak, que estava havia 30 anos no poder. Os protestos se espalham também por Jordânia, Iêmen, Argélia, Mauritânia, Síria, Arábia Saudita, Bahrein, Marrocos, Sudão e Omã. No caso da Líbia, os protestos iniciaram no leste do país, onde a popularidade do ditador é historicamente mais baixa. As cidades de Benghazi, segunda maior do país e epicentro dos protestos, Tobruk e Derna, foram tomadas por oposicionistas. Mas cidades mais próximas à capital Trípoli, como Minsratah e Zawiya também ficaram sob controle dos rebeldes. O comando ficou na mão de "conselhos populares" que foram se formando ao longo dos últimos dias e depois se uniram em torno do Conselho Popular Líbio, com sede em Benghazi, no leste, foco dos protestos. A dura repressão às manifestações provocou milhares de mortes, e a situação evoluiu praticamente para uma guerra civil. Diversos países, liderados pelos EUA, começaram a protestar e a exigir a saída imediata de Kadhafi. A ONU e organizações de direitos humanos relataram abusos e ataques a civis.

10 Líbia Em pronunciamentos transmitidos pela TV estatal líbia, Kadhafi disse que só deixará o país morto, “como um mártir”. Além disso, afirmou que os manifestantes antigoverno estão à serviço do líder da rede terrorista da al-Qaeda, Osama Bin Laden, que estariam tomando drogas alucinógenas e sendo manipulados. Em meio a protestos e manobras diplomáticas da comunidade internacional, tropas leais a Kadhafi deram o troco aos rebeldes em diversas frentes, recuperando terreno. Em 17 de março, o Conselho de Segurança da ONU exigiu um cessar-fogo imediato e autorizou o uso de forças militares contra o regime líbio. As operações militares, com EUA, Reino Unido, França, Itália e Canadá à frente, começaram dois dias depois.   Golpe levou ao poder: Kadhafi está no poder desde que derrubou o rei Idris I, em 1969, em um golpe de estado sem derramamento de sangue, quando tinha 27 anos. Em 1977, ele criou o conceito de “Jamahiriya” ou “Estado das massas”, em que o poder é exercido através de milhares de “comitês populares”. Seu “Livro Verde”, que costuma ler durante os discursos e serve de Constituição do país, foi publicado nos anos 70 e resume seu sistema de “democracia islâmica”, apresentada como uma alternativa nacional ao socialismo e ao capitalismo, combinada com aspectos do islamismo.

11

12 Líbia Com fama de extravagante e nacionalista, o ditador líbio costuma dormir em uma barraca beduína durante suas viagens internacionais e não dispensa a sua guarda feminina, entre as quais, segundo despachos vazados pelo WikiLeaks, uma “voluptuosa loira” que o acompanha em todos os deslocamentos. Exotismos à parte, foi um político habilidoso em tirar o país do isolamento diplomático na última década. Nos anos 1980, seu regime apoiou grupos terroristas como o Setembro Negro, que assassinou atletas israelenses nas Olimpíadas de Munique e o grupo separatista basco ETA, acusado de centenas de mortes na Espanha. Kadhafi também negou a extradição do terrorista líbio Abdel Basset AL Megrahi, que em 1988 foi acusado de colocar uma bomba num vôo da PanAm que explodiu na Escócia, matando 270 pessoas. Nos anos 1990, assumiu responsabilidade pelo ataque ao vôo e pagou indenização aos familiares das vítimas, pondo fim a anos de sanções da ONU (Organização das Nações Unidas). Em 2003, foi tirado da relação de países com ligações com terroristas pelo então presidente dos EUA, George W. Bush. Em 2008, a ONU aceitou que o país participasse do Conselho de Segurança como membro não permanente e em 2010 a Líbia foi eleita para o Conselho de Direitos Humanos da organização, do qual foi afastado depois do início da repressão aos rebeldes.

13 Líbia Economia: O fim do isolamento também impulsionou ainda a economia do país, atraindo investidores estrangeiros e grandes petroleiras, como a BP e a Exxon Mobil. Algumas destas empresas já estão retirando funcionários do país. Analistas temem que a intensificação dos protestos possa interromper o fornecimento de petróleo e gás natural para países europeus, o que poderia provocar uma crise com potencial para desestabilizar a economia global. Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), a Líbia cresceu 10,6% ano passado, e a previsão é de que venha a crescer cerca de 6,2% em Mas uma das principais razões por trás dos protestos é que essa riqueza não está chegando à população. Cerca de um terço dos líbios vive na pobreza. Alguns dos problemas apontados pelos manifestantes que pedem o fim do regime de Kadhafi sãos os mesmos dos jovens egípcios: alto desemprego, alto preço dos alimentos, importação da maior parte dos alimentos necessários ao abastecimento e gastos exorbitantes com arsenal militar.

14

15 Síria Durante o funeral de um sírio morto em protestos contra o governo, milhares de pessoas queimaram neste sábado um edifício do Partido Baath, da situação, e uma delegacia de polícia, enquanto autoridades libertaram 260 prisioneiros em uma tentativa de apaziguar os reformistas. O presidente sírio, Bashar al-Assad, enfrenta sua maior crise nos 11 anos em que está no poder, após forças de segurança terem disparado tiros contra manifestantes na sexta-feira, aumentando o número de vítimas dos confrontos, que grupos de defesa dos direitos humanos estimam estar em dezenas. Mesquitas em Deraa anunciaram os nomes dos "mártires" cujos funerais seriam realizados na cidade e, neste sábado, centenas se juntaram na praça central para gritar por liberdade. Três jovens sem camisa subiram nos escombros de uma estátua do falecido presidente Hafez al-Assad, derrubada pelos manifestantes, em uma cena que lembrou a queda da estátua de Saddam Hussein, no Iraque, em 2003, por tropas norte-americanas. Uma testemunha afirmou que eles tinham cartazes com as inscrições "as pessoas querem a queda do regime", um refrão ouvido em revoltas em todo o mundo árabe, na Tunísia, passando pelo Egito e pelo Iêmen.

16 Síria Em Tafas, os participantes da procissão de funeral de Kamal Baradan, que foi morto em Deraa, atearam fogo ao edifício do Partido Baath e a uma delegacia de polícia, disseram moradores. Um jurista especialista em direitos humanos disse neste sábado que 260 prisioneiros, a maioria islamitas, foram soltos após completarem pelo menos três quartos de suas sentenças. Dezenas de pessoas foram mortas na última semana em Deraa, no sul, disseram autoridades médicas. Houve relatos de mais de 20 mortes na sexta. Tais manifestações eram impensáveis até dois meses atrás no mais autoritário dos países árabes. Mas as revoltas começaram depois que a polícia prendeu mais de uma dezena de estudantes por fazerem pichações inspiradas por slogans utilizados em outras manifestações pró-democracia em países árabes. A Anistia Internacional calculou o número de mortos em Deraa na semana passada em pelo menos 55. As lojas reabriram neste sábado, e forças de segurança não podiam ser vistas nas ruas. Houve uma série de condenações internacionais quanto aos disparos contra manifestantes. Mas analistas disseram que as nações estrangeiras devem ser mais cuidadosas em relação à Síria, que tem uma estreita aliança com o Irã e é ligada ao grupo militante palestino Hamas e ao grupo político e militar libanês Hezbollah. Fazendo fronteira com Israel, Líbano, Jordânia, Iraque e Turquia, a Síria e seus 22 milhões de habitantes estão situados no coração da área de conflitos do Oriente Médio.

17

18 Iêmen O presidente iemenita, Ali Abdullah Saleh, declarou que está disposto a negociar uma "transferência política do poder" e pediu o fim dos protestos à oposição. Esta foi a primeira declaração do chefe de Estado depois do pedido da oposição, para que Saleh deixe o poder e seja substituído pelo vice-presidente, com o qual negociariam um acordo de transição. "Peço aos partidários do Fórum Comum o fim da crise a suspensão do protesto. Parem de bloquear as estradas e acabem com a rebelião em algumas unidades militares", declarou o presidente ao receber uma delegação de simpatizantes ao governo. 

19


Carregar ppt "ATUALIDADES 2011 DISCIPLINA: SOCIOLOGIA E FILOSOFIA"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google