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Concepções sobre a pobreza e alguns desafios para a intervenção social

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Apresentação em tema: "Concepções sobre a pobreza e alguns desafios para a intervenção social"— Transcrição da apresentação:

1 Concepções sobre a pobreza e alguns desafios para a intervenção social
Concepções sobre a pobreza e alguns desafios para a intervenção social Carla Bronzo Ladeira Carneiro Clique para adicionar texto

2 Diferentes formas de mensurar a pobreza = identificação dos pobres e conseqüentemente: distintos modelos e propostas de intervenção – políticas e estratégias de enfrentamento diferenciadas. POBRES = categoria construída pelos agentes das políticas de proteção social. Análise dos constrangimentos que concepções sobre a pobreza, centradas nos enfoques: 1) econômico, 2) das necessidades básicas, 3) das capacidades e 4) da exclusão social, trazem para desenho das intervenções das políticas públicas de proteção social. Concepções de pobreza: diferentes enfoques - “foco reside nas implicações sobre as estratégias de redução da pobreza e da vulnerabilidade, tendo como centro o conceito de exclusão social.” Clique para adicionar texto

3 * Famílias em situações de vulnerabilidade = ligadas à qualidade precária da inserção no mundo do trabalho + deficiências de provisão de serviços públicos básicos que garantam patamar mínimo de qualidade de vida + acesso à rede pública de proteção social gerando necessidades básicas insatisfeitas: condições precárias de nutrição e saúde, baixa escolarização, moradias precárias e ilegais localizadas em lugares estigmatizados/insalubres + relação com vivências familiares vinculadas à violação de direitos – trabalho infantil, violência doméstica, abuso sexual... * Vulnerabilidade apresenta gradações e envolvem “dimensões objetivas e subjetivas tanto materiais quanto relativas a valores e comportamentos”. * Cada perspectiva teórica sobre a pobreza constrói conceitos e pressupostos que orientam a pp escolha de metodologias de mensuração e os distintos modelos e propostas de intervenção. Clique para adicionar texto

4 I – CONCEPÇÕES SOBRE A POBREZA: UMA RÁPIDA MIRADA SOBRE DIFERENTES ENFOQUES
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5 Dificuldades do uso deste indicador de pobreza pela ausência de renda:
1) (A) Pobreza como ausência de renda e (B) como necessidades básicas não satisfeitas. (A) Perspectiva monetarista, foco na renda e consumo de indivíduos e domicílio. São as informações básicas de uma concepção da pobreza e de sua mensuração. POBRES = “não alcançam um nível de renda suficiente capaz de satisfazer as necessidades de sobrevivência mínimas ou não”. São pobres os que não atendem uma linha de rendimento monetário definida como absoluta (base: requisitos nutricionais) ou relativa (calculado pelo padrão vigente em determinado momento histórico). Pobreza fácil de identificar. Dificuldades do uso deste indicador de pobreza pela ausência de renda:  1) confiabilidade dos dados – superestimar a pobreza; 2) não incorporação de dinâmicas culturais e sociais. Clique para adicionar texto

6 (B) Enfoque das necessidades básicas insatisfeitas amplia enfoque da pobreza e sua mensuração = identifica déficits e níveis de carência que condicionam a pobreza. O foco está na satisfação das necessidades básicas , nos produtos consumidos e não na renda. Dificuldades do uso deste indicador de pobreza = não aponta fatores determinantes da pobreza + não considera potencialidades e aspectos de natureza cultural, associativa e capacidade de organização social. (...) tanto o enfoque monetário quanto o das necessidades básicas concebem a pobreza sob a forma de privações materiais” Clique para adicionar texto

7 2) Enfoque das capacidades: abertura para dimensões menos tangíveis da pobreza.
“(...) capacidades buscam expressar um conjunto de condições que permita aos indivíduos viver a vida que julgue importante ser vivida”. Está intimamente vinculada com uma concepção de liberdade. Pobreza definida como privação de capacidades. Enfoque do desenvolvimento humano com 3 componentes: longevidade, conhecimento e padrão de vida. Pressupõe: viver uma vida saudável + criativa + nível decente de vida com liberdade , dignidade, respeito, etc. Pobres = aqueles que carecem de capacidades básicas para operarem no meio social + não têm oportunidades de alcançar níveis mínimos de realização independente da renda que têm.   Dificuldades do uso deste indicador de pobreza = operacionalização do conceito de capacidades. Clique para adicionar texto

8 3) A exclusão social como abordagem sociológica da pobreza
Exclusão = termo controvertido. Usado para referir-se a diferentes fenômenos = pobreza, desigualdade, isolamento, preconceito, privação, vulnerabilidade social. Anos 60 = à margem do progresso econômico e ao acesso aos bens e benefícios da sociedade; Anos 70 = inserção precária ou não inserção no mercado de trabalho, situações de dependência vulnerabilidade de grupos afetados por situações ditas de desestruturação familiar, doenças, incapacidades ligadas aos ciclos de vida; Anos 80 = referência aos grupos que tinham emprego, um lugar social e foram deslocados. Clique para adicionar texto

9 Exclusão social deixou de referir-se aos grupos mas relaciona-se aos processos de instabilidade que afetam toda a sociedade referindo-se aos vínculos que articulam os indivíduos em sociedade, os seus lugares na sociedade = coesão social.  Ênfase nas relações sociais = matriz teórica do conceito de exclusão social.  Serge Paugan = desqualificação social “vinculada ao processo de precarização e às trajetórias de exclusão” Clique para adicionar texto

10 Três fases do processo de desqualificação social:
1)    os fragilizados - vulnerabilidade temporária; 2) os assistidos – presentes na rede de atendimento assistencial e incorporam uma dimensão de dependência e resignação; 3)  os marginalizados - indivíduos desacreditados que devem suportar a cada dia a experiência da reprovação social. Dificuldades do uso deste indicador de pobreza = excluídos e não excluídos. Abarca outras dimensões de entendimento da pobreza = dificuldades de medição principalmente através do quantitativo/estático. Clique para adicionar texto

11  II - IMPLICAÇÕES DA CONCEPÇÃO DE EXCLUSÃO PARA O DESENHO DAS POLÍTICAS VOLTADAS PARA A REDUÇÃO DA VULNERABILIDADE DAS FAMÍLIAS POBRES Clique para adicionar texto

12 O desenho das políticas sociais, seu consequente modelo de intervenção, refletem a leitura de realidade que se faz da pobreza – suas características, seus determinantes, as relações de causalidade que criam e mantêm a pobreza e os meios necessários para superá-la. “Ensaio e erro” = grande desconhecimento dos elementos que viabilizam estratégias de enfrentamento da pobreza e da vulnerabilidade social. A incorporação dos diferentes enfoques apresentados = “concepção expandida de pobreza” exige “estratégias focadas na intersetorialidade que combinem políticas de corte estrutural e de caráter compensatório, que enfatizem os aspectos de autonomia, empoderamento e capital social, e que sejam adequadas às demandas e especificidades locais, capazes de dar respostas efetivas diante da heterogeneidade das situações de pobreza” Clique para adicionar texto

13 A) Multidimensionalidade, intersetorialidade e combinação do estratégico com o compensatório
Pobreza fenômeno multidimensional e de multicausalidade. Exige concepção ampliada para ser enfrentada. PROGRAMAS SOCIAIS devem articular: políticas compensatórias, com foco imediatista, de curto prazo, com políticas mais estruturais que possam interferir no fenômeno da reprodução da pobreza. A multidimensionalidade exige a intersetorialidade. Não é possível enfrentar a pobreza de modo fragmentado, setorializado, residual. Cultura organizacional muito marcada pela lógica da setorialidade – secretarias, programas especializados, mecanismos de destinação de recursos, estruturas de poder focalizado e em disputa. Clique para adicionar texto

14 A) Autonomia, capacidades e oportunidades
Concepção dominante de pobreza = precariedade de renda e necessidades básicas. Uma política que incorpore uma concepção de pobreza mais abrangente deve contemplar dimensões subjetivas presentes em sua produção e reprodução, abordando questões vinculadas aos valores, comportamentos, construção da autonomia e capacidades, investindo no empoderamento das pessoas. Atenção para o papel dos técnicos encarregados dos programas sociais = relações que reforçam atitudes psicossociais negativas. Clique para adicionar texto

15 Programas que se propõem a modificar comportamentos exigem:
interação entre agentes públicos e os usuários; participação não residual, forma, pontual mas efetiva, assumindo responsabilidades compartilhadas; fortalecimento dos ativos existentes nas comunidades. Clique para adicionar texto


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