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Um antigo ditado ensina: “Somente os santos sabem orar, como as crianças sabem dormir.”
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“Toda pessoa grande foi criança um dia... Mas poucas se lembram disso...”
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quando ainda criança pequenina dormíamos
O que resta do tempo, não tão distante, quando ainda criança pequenina dormíamos o sono dos puros, o sono dos inocentes?...
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O tempo, que flui incansavelmente...
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E diante do rio da vida, que corre sem cessar, o que representam os breves anos com os quais fomos agraciados pelo destino?...
6
O que são oitenta anos diante da eternidade?...
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O rio da vida corre há muito antes da nossa chegada. E seguirá, indiferente, após a nossa partida...
8
A paixão e os recônditos do coração. Sonhos, desejos, saudades...
9
A água fria do riacho corre sem cessar.
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Enquanto percorremos os caminhos do mundo
em busca de algum significado, sentido, verdade...
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Qual o significado de um dia,
uma hora, uma tarde?...
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A brisa leve sussurra os seus segredos
aos ouvidos que se dispõem a ouvir...
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nos recorda o verso sagrado.
“Ensina-nos a contar os nossos dias de tal maneira que alcancemos corações sábios”, nos recorda o verso sagrado.
14
Como acrescentar sabedoria
aos nossos anos?
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Nestes tempos corridos, como banhar o nosso coração nas águas
da Pureza, da Compaixão e da Bondade?
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Como viver o tempo presente, em toda a sua beleza e plenitude?...
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Ela abriu a janela, para ser acariciada
pelo sol da manhã...
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e a velhice... A infância,
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A distância que as separa, quão breve é.
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Um sopro, um instante.
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Quantas lágrimas e quantos risos ficaram
pelo caminho?
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Algo do olhar da criança
no adulto já idoso ainda permanece...
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Algo do olhar da criança
Os insondáveis mistérios da caminhada terrena. Algo do olhar da criança no adulto já idoso ainda permanece...
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a terra faz seu giro obediente.
Os dias passam, passam os anos, a terra faz seu giro obediente.
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O olhar e a sua silenciosa linguagem.
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Da infância remota, o que é que permanece?...
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O silêncio dos campos. E o silêncio de uma alma.
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Com a tranquila serenidade dos teus noventa anos, e o fogo da tua adolescência nunca perdida, dizes:
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“O mundo é tão bonito, e eu tenho tanta pena de morrer!”
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“O mundo é tão bonito, O tempo. A hora de plantar, e a hora de colher. e eu tenho tanta pena de morrer!”
31
Aproveitar os breves dias para cultivar as sementes que permanecem,
que frutificam, que florescem...
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O Amor, a Pureza, a Justiça, a Caridade, a Fé, a Bondade...
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ao fim da jornada terrena,
De modo que, ao fim da jornada terrena, a morte nada mais represente do que...
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...a volta da centelha, a se unir à Sarça Ardente.
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Feelings - Richard Clayderman
Tema musical: Feelings - Richard Clayderman Formatação:
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