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Donald Woods Winnicott: Um analista criativo

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Apresentação em tema: "Donald Woods Winnicott: Um analista criativo"— Transcrição da apresentação:

1 Donald Woods Winnicott: Um analista criativo
Profª Alba Lúcia Dezan Brasília, setembro/2011

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3 Sono Deixe que a sua raiz Vá ao fundo de sua alma. Sugue a seiva Da fonte infinita de seu inconsciente E Permaneça sempre verde.

4 Winnicott por ele mesmo
“À medida que o tempo ia passando, dei-me conta cada vez mais de quanto eu havia perdido por não haver correlacionado apropriadamente o meu trabalho com o trabalho dos outros” “De início, soube que (...) assim que descobri Freud e o método que ele nos deu para investigação e tratamento, estive de acordo com ele. (...) Se houver algo que eu faça que não seja freudiano, gostaria de sabê-lo.”

5 Winnicott por ele mesmo
“No começo, lá estava eu, aprendendo a fazer análise como um pediatra que havia tido uma tremenda experiência de escutar pessoas a falar sobre bebês e crianças de todas as idades e havia tido grande dificuldade de ver um bebê sequer como humano. Foi somente através da análise que gradualmente tornei-me capaz de ver um bebê como um ser humano.”

6 Winnicott por ele mesmo
“Vou demonstrar que bebês ficam enfermos muito cedo (...).” “Com referência às psiconeuroses, senti que a teoria de Freud e o seu esquema em desenvolvimento para as coisas, à medida que pude vir gradualmente a aprendê-las, abrangia o tema, e, até onde sei, não fiz contribuição alguma nessa área”

7 Winnicott por ele mesmo
“Na década de 1930 a 40, entrei profundamente na área de aprendizagem da Sra. Klein, e ela se deu ao trabalho de tentar ajudar-me com casos e contar-me tudo a respeito de seu próprio trabalho. Recebi dela, sem sempre entender a configuração, muita coisa que acho que era original desde o seu ponto de vista.”

8 Winnicott por ele mesmo
“Fiquei completamente perdido na longa controvérsia que prosseguiu durante a guerra e arruinou todos os nossos encontros científicos (...).” “Mas o que me aconteceu foi que comecei a ficar interessado pelo meio ambiente, e isto conduziu a algo em mim.”

9 Winnicott por ele mesmo
“Eu acabara de passar por um período de dez anos em que não fizera praticamente nada a não ser análise infantil, mas ele foi na realidade desperdiçado, pois o fato é que a Srta. Freud não o aceitava porque disse que se eu apresentasse um caso, mesmo que fosse um caso clínico direto, eu o apresentaria sob um ponto de vista kleiniano, e a Sra. Klein não o queria porque eu não era um kleiniano.”

10 Winnicott por ele mesmo
“A coisa era como retornar ao meio ambiente sem perder tudo o que fora ganho pelo estudo dos fatores internos.” “Acho que foi uma contribuição muito importante, desde meu ponto de vista, o dia em que subitamente, em uma palestra, descobri-me dizendo que o ato anti-social de delinquente pertence ao momento de esperança.”

11 Winnicott por ele mesmo
“O que existe por trás da tendência antissocial em qualquer família, normal ou não, é a privação, e o resultado da privação é a calmaria, a desesperança, a depressão de algum tipo, ou qualquer outra defesa de vulto. Mas, à medida que a esperança começa a aparecer, então a criança estende a mão para ela, tentando recuperar por sobre a área de privação, o objeto perdido.”

12 Winnicott por ele mesmo
“E me tomou três a quatro anos para chegar à coisa muito simples, que é naturalmente, o fato de existirem dois tipos de privação. Uma se dá em termos de perda de objeto e outra em termos de perdas de molduras, de limites.”

13 Winnicott por ele mesmo
“O que ocorre é que eu junto isto e aquilo, aqui e ali, volto-me para a experiência clínica, minhas próprias teorias e então, em último lugar, passo a ter interesse em descobrir de onde roubei o quê. Talvez este seja um método tão bom quanto qualquer outro.”

14 Winnicott por ele mesmo
“Você ficará aliviado ao saber que andei fazendo uma quantidade até que razoável de leituras psicanalíticas, isso graças ao fato de ter ficado doente duas vezes; contudo, ainda é correto dizer que se eu tivesse de tirar um ano de folga e não fazer mais nada além de ler, eu estaria em melhores condições de escrever. “

15 Winnicott por ele mesmo
“Sinto-me estranho sentado na cadeira do presidente, pois não conheço o meu Freud como um presidente deveria conhecer; mesmo assim, sinto que tenho Freud nos ossos”

16 Convergências e Divergências com Klein
“os bebês podiam ficar emocionalmente doentes” “Para Melanie Klein a análise da criança era exatamente como a análise de adultos. Isto nunca foi uma dificuldade, do meu ponto de vista, uma vez que comecei com o mesmo ponto de vista, o qual continuo a manter.”

17 Convergências e Divergências com Klein
“Assim o material de uma análise ou tinha que ver com as relações objetais da criança ou com os mecanismos de introjeção e projeção. Também a expressão relações objetais podia significar relações com objetos internos e externos. Crescia assim a criança em um mundo, sendo este e a criança ao mesmo tempo continuamente enriquecidos pela introjeção e projeção.”

18 Convergências e Divergências com Klein
“A abordagem de Melanie Klein me possibilitou trabalhar com os conflitos e ansiedades infantis e defesas primitivas fosse o paciente adulto ou criança, e gradualmente lançou luz na teoria da reação depressiva (iniciada por Freud) e na teoria de alguns estados caracterizados por expectativa persecutória (...).”

19 Convergências e Divergências com Klein
“Klein foi capaz de tornar claro para mim, do material que meus pacientes apresentavam, como a capacidade para se preocupar e se sentir culpado é um desenvolvimento, e que é isso, mais do que a depressão, que caracteriza a chegada à posição depressiva no caso do bebê e da criança em crescimento.”

20 Convergências e Divergências com Klein
“Desde aquele tempo muito se passou e não proclamo ser capaz de expor o ponto de vista de Klein de um modo que ela mesma aprovasse. Acredito que meus pontos de vista começaram a se diferenciar dos seus , e de qualquer modo achei que ela não me tinha incluído como um keliniano. Isto não me imporatava, porque nunca fui capaz de seguir quem quer que fosse, nem mesmo Freud.”

21 Convergências e Divergências com Klein
“Nunca mais pude estabelecer uma comunicação adequada com Melanie Klein, mas isto não importava porque ela e eu concordamos em divergir.” “Não me envolvi nas teorias da Sra. Klein que se baseiam no conceito do instinto de morte e dos fatores hereditários que me pareceram ser acentuados em seu trabalho sobre Inveja.”

22 Convergências e Divergências com Klein
“Com criação suficientemente boa [o medo de retaliação e o splitting do objeto em ‘bom’ e ‘mau’] podem se tornar relativamente sem importância até que a organização do ego torne o bebê capaz de usar mecanismos de introjeção e projeção para obter controle sobre os objetos. Se não há criação suficientemente boa então o resultado é o caos, mais do que medo de retaliação e splitting do objeto em ‘bom’ e ‘mau’.”

23 Convergências e Divergências com Klein
“[Klein] examinou a influência do ambiente apenas superficialmente, nunca reconhecendo realmente que juntamente com a dependência da fase precoce da lactação há, na verdade, um período em que não é possível descrever um lactente sem descrever a mãe de quem o lactente ainda não se tornou capaz de se separar para se tornar um self.”

24 Convergências e Divergências com Klein
“Pessoalmente, acho que é muito importante que seu trabalho seja reafirmado por pessoas que façam descobertas à sua própria maneira e que apresentem o que descobrem na sua própria linguagem. É apenas desse modo que a linguagem será mantida viva. Se você estipular que no futuro apenas a sua linguagem seja usada para afirmação das descobertas de outras pessoas, então a linguagem se torna uma linguagem morta, como já se tornou na sociedade.”


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