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INTRODUÇÃO Existem fatores que dificultam o período da adolescência das meninas como: mudanças hormonais, novos cuidados com o corpo, exigências de responsabilidades,

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Apresentação em tema: "INTRODUÇÃO Existem fatores que dificultam o período da adolescência das meninas como: mudanças hormonais, novos cuidados com o corpo, exigências de responsabilidades,"— Transcrição da apresentação:

1 INTRODUÇÃO Existem fatores que dificultam o período da adolescência das meninas como: mudanças hormonais, novos cuidados com o corpo, exigências de responsabilidades, cobranças da sociedade e as formas diferentes como mãe lida com esta fase quando trata-se da filha (Seron, Del Prette, Milani, 2011). O menino e a menina já chegam à puberdade com padrões de sexualidade predeterminados pelas experiências da infância (Winnicott, 1965). No caso da menina, a questão da sexualidade é complexa, pois a lógica fálica que constitui a teoria do Édipo, em que o pai ocupa lugar simbólico nas definições que a menina e o menino ocuparão na família e na sociedade, muda quando percebe-se que na menina o papel no desenvolvimento psicossexual não é mais exclusividade do pai e passa-se a dar relevância também ao papel da mãe neste desenvolvimento (Zalcberg, 2003).OBJETIVOS O presente trabalho objetiva investigar os motivos que levam mãe e filha adolescente a uma relação de rivalidade. Especificamente, o trabalho busca abordar os aspectos da relação mãe e filha na teoria psicanalítica e investigar, com base nas pesquisas bibliográficas, as questões de rivalidade nesta relação.MÉTODO Foram realizadas pesquisas bibliográficas com enfoque psicanalítico englobando literaturas clássicas e contemporâneas por meio de livros e busca eletrônica de várias bases de dados de produções científicas. RESULTADOS E DISCUSSÃO A menina procura pela identificação feminina voltando- se para a mãe na expectativa dela lhe fornecer aquilo que lhe falta como símbolo de identificação da mulher. Ser mãe, por outro lado, está dentro do processo da sexualidade feminina apresentado por Freud, em que a mulher coloca o filho no lugar do pênis como compensador da falta sentida por ela. Na relação mãe e filha, toda mulher projeta-se para trás, sendo mãe, e para frente, sendo filha. Toda mãe contém em si mesma a filha e toda a filha contém a mãe. Criativa ou destrutivamente, a filha busca na mãe sua identidade e a mãe busca realização na A RELAÇÃO DE RIVALIDADE ENTRE MÃE E FILHA ADOLESCENTE: UM ESTUDO PSICANALÍTICO ADOLESCENTE: UM ESTUDO PSICANALÍTICO Gisele Cristina Ribeiro de Souza Orientadora: Profa. Dra. Rosana Sigler existência da filha. Uma existência dá sentido à outra (Seabra, 2010). A presença efetiva do pai nesta relação tirará da mãe o valor fálico que deposita na filha, colocando- se como tal. Ele também fará a filha reconhecer a falta que possui, mas que sua mãe não poderá suprir, por isto terá que encontrar seu próprio caminho em busca da sua identificação feminina. A relação mãe e filha adolescente pode ser ambivalente indo do amor à agressividade, pois ao mesmo tempo que a filha aproxima-se da mãe no processo de identificação feminina ela também se separa quando a mãe projeta-se nela buscando sua própria realização. Nisto torna-se importante a atuação do pai nesta relação, como intermediador. Sua presença é fundamental no processo de identificação da singularidade da adolescente rompendo este laço alienante com a mãe. CONSIDERAÇÕES FINAIS A realização deste trabalho foi importante para a reflexão sobre aspectos que levam a relação de rivalidade entre mãe e filha adolescente. Compreendeu-se que no processo de identificação, a filha espera que a mãe a complete para o desenvolvimento de sua feminilidade enquanto a mãe espera da filha a realização das suas aspirações narcísicas. Conclui-se que esta relação alienante só será desfeita com a entrada simbólica do pai que promoverá a lei quebrando este processo psíquico causador desta rivalidade. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Seron C, Del Prette A, Milani RG. A construção da identidade feminina na adolescência: um enfoque na relação mãe e filha. Psicol. Teor. Prat. [periódico na Internet]. 2011 [acesso em 01/05/2012]; 13 (1): 8 telas. Disponível em: http://pepsic.b/salud.org/scielo. Seabra Z. Amor entre mãe e filha: Deméter e Perséfone. Soc. Bras. De Psic. Anal. [periódico na Internet]. 2010 [acesso em 01/05/2012]; 21 telas. Disponível em: http://sbpa-rj.org.br. Winnicott, DW. A família e o desenvolvimento individual. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes; 1965. Zalcberg, M. A relação mãe e filha. 17ª ed. Rio de Janeiro: Campus; 2003.


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