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Surg Clin N Am 85 (2005) 1137–1152 Janaína Oliva Oishi 02/08/2006.

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1 Surg Clin N Am 85 (2005) 1137–1152 Janaína Oliva Oishi 02/08/2006

2 Infecções Nosocomiais e Prevenção
Principais causas de morbi-mortalidade peri-operatória: aumento de custos! Comum? 1 de cada 10 pacientes cirúrgicos. Porque? “Imunodeficiência” após cirurgia: corticóides e catecolaminas. Dor: imobilidade – atelectasia – pneumonia. “Invasão”: quebra da barreira de proteção e formação de biofilme.

3 Pneumonia Infecções do Trato Urinário Infecções relacionadas a cateteres.

4 Pneumonia Surgimento após 48 horas de admissão.
É a infecção nosocomial mais comum em UTI. Maior mortalidade. Aspiração de orofaringe e gástrica. Tempo internação: <96 horas: E. coli, Klebsiella, S. pneumoniae, H. influenzae e S. aureus. >96 horas: MRSA e Pseudomonas aeruginosa.

5 Pneumonia

6 Descalonamento com resultado de culturas.
Pneumonia Diagnóstico: tosse, febre, expectoração purulenta e infiltrado no raio x. VAP: melhor método para exame microbiológico? Tratamento: amplo espectro. 8 dias = 15 dias para VAP Descalonamento com resultado de culturas.

7 Pneumonia: Prevenção Cuidados com a entubação: 1 a 3% por dia de VM.
Reduzem VAP: VNI em pacientes com insuficiência respiratória de causa cardíaca, protolocos de sedação e desmame. Evitar entubação nasotraqueal.

8 Pneumonia: Prevenção Cuidados com a VM:
Formação de 30 ml de condensado/hora no circuito. Colonização rápida. Heat and moisture exchanger para a umidificação tem melhor custo-benefício. Aspiração aberta ou fechada não afeta a incidência de VAP. Sistemas fechados têm melhor custo-benefício. Aspiração subglótica reduz VAP e tempo de VM. Não afeta a mortalidade.

9 Pneumonia: Prevenção Intervenção farmacológica:
Prevenção de úlcera de estresse x Pneumonia. Descontaminação do TGI reduz VAP em pacientes de trauma e cirúrgicos: antibióticos VO e EV – resistência? Limpeza da cavidade oral com Clorexedina em pacientes em ventilação mecânica: método mais simples e reduz VAP.

10 Pneumonia: Prevenção Cabeceira elevada.
Cateteres epidurais: menos dor e menor incidência de pneumonia. Dieta de pacientes em VM: verificar a posição da sonda.

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13 ITU Mais comum. Contaminação extra-luminal.
Surgimento de bactérias resistentes. Relacionadas a infecções no sítio cirúrgico. Mais comum é E. coli. Candida spp (35%), Enterococcus (30%) e E. coli (16%).

14 Diagnóstico: difícil, 90% poucos sintomas.
10 UFC/ml de pacientes sem cateterização vesical. 10 UFC/ml em pacientes com sondagem vesical e com sintomas. Tratamento: Retirada ou troca da sonda vesical. Amplo espectro e descalonamento. Duração? 1 dia x 10 dias: mulheres jovens com cistite ou assintomáticas. CDC: 3 dias para cistite não complicada. Ideal: 3 a 14 dias. Tratar candidúria assintomática: controverso. 5 3

15 ITU: prevenção

16 ITU: prevenção Sempre considerar a retirada da sonda.
Uropen e cistostomia. Técnica asséptica, sistema fechado e sem obstruções. Antibiótico profilático? Poucos estudos randomizados. Soluções para “limpar” o sistema não demonstraram eficácia. Sondas impregnadas com Óxido de Prata com resultado controverso.

17 Infecções Relacionadas a Cateteres
Comum. Staphylococcus NPC, S. aureus, BGN e Candida spp. 60% dos S. aureus são meticilina-resistente. Contaminação da superfície extra-luminal com a flora de pele.

18 Infecções Relacionadas a Cateteres
Normalmente, os sinais locais de infecção estão ausentes. Sinais de infecções locais ou sistêmicos, ou a presença de 15 na cultura semi-quantitativa ou 10 na cultura quantitativa. Colher hemoculturas periféricas. Não é fator independente para definir o prognóstico. 2

19 Tratamento empírico: Vancomicina ou Linezolida.
Sepse grave ou imunossupressão: cobrir BGN e fungos. Retirar o cateter. Duração: 10 a 14 dias: se hemocultura positiva. Trombose ou endocardite: 4 a 6 semanas. Infecção não-complicada: remover e tratar por 5 a 7 dias.

20

21 Prevenção Técnica asséptica.
Cateteres revestidos, se duração maior do que 5 dias. Trocar acesso central a cada 3 ou 4 dias: muitos risco.

22 Lavagem de Mãos Semmelweis, 1840 Melhor custo-benefício.
40% dos profissionais não aderem a prática.


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