Psicologia Geral Experimental – PGE - unippge2010

Apresentação em tema: "Psicologia Geral Experimental – PGE - unippge2010"— Transcrição da apresentação:

1 Psicologia Geral Experimental – PGE - unippge2010
I – EMENTA A análise experimental do comportamento enquanto ciência do comportamento fundamentada na filosofia do behaviorismo radical. Destaque para o objetivo de previsão e controle do comportamento e o método experimental como forma de atingi-lo. II - OBJETIVOS GERAIS Identificação dos pressupostos teóricos da ciência do comportamento fundada no behaviorismo radical e do método experimental. Compreensão da necessidade de rigor metodológico para a produção de conhecimento científico sobre o comportamento humano. Elaboração de relatórios de acordo com os princípios metodológicos da análise do comportamento e adequados aos padrões exigidos pela comunidade científica. III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS Conhecer os passos de uma investigação científica pela reprodução de experimentos planejados e realizados por terceiros; Utilizar adequadamente os métodos de investigação científica do comportamento. Analisar, descrever e interpretar relações entre operações e processos comportamentais. Utilizar recursos de informática para a produção e apresentação de trabalhos. Formular questões sobre o comportamento humano. Identificar e definir os procedimentos metodológicos apropriados na busca de respostas às indagações. Discriminar conhecimento científico de conhecimento de senso comum a partir da prática experimental. Elaborar relatórios científicos em análise experimental do comportamento IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO, 1.Behaviorismo Radical e Ciência do Comportamento em contraste com o conhecimento do senso comum e mentalismo, 2.Comportamento Reflexo e Condicionamento Pavloviano, 3.Comportamento Operante: aprendizagem pelas consequências, 4.Controle Aversivo, 5.Controle de Estímulos, 6.Esquemas de reforçamento, 7.Análise funcional: aplicação de conceitos, 8.B. F. Skinner e a Análise do Comportamento

2 V - ESTRATÉGIA DE TRABALHO 1. Aulas dialogadas e\ou expositivas
V - ESTRATÉGIA DE TRABALHO 1.Aulas dialogadas e\ou expositivas. Orientação metodológica à realização dos relatórios. 2.Aulas práticas: Exercícios em laboratório virtual. 3.Atividades escritas: Relatório dos experimentos realizados no laboratório com pesquisa e discussão bibliográfica. Relatório dos exercícios do livro “A Análise do Comportamento” (NP1: Parte 1, Parte 2 e Parte 4 – NP2: Parte 5, Parte 6 - series 21, 22 e 23 e Parte 9 ). 4.Discussão: Todas as aulas terão um tempo de 20 a 30 minutos reservado para discussão com os alunos sobre tema pertinente à aula do dia. VI – AVALIAÇÃO 1.Provas bimestrais: provas individuais, escritas, sem consulta, obedecendo aos parâmetros definidos pela Coordenação Geral do Curso de Psicologia. Mínimo de 10 questões sendo pelo menos duas questões dissertativas (30% da nota) e duas questões com justificativa. A prova também deverá conter pelo menos duas questões que incluem gráficos e/ou tabelas com dados relacionados à disciplina. Relatório dos experimentos no laboratório: para ser entregue no segundo bimestre com peso 5. VII- BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALLOWAY, T., WILSON G., GRAHAM, J., E KRAMES, L. Sniffy, o rato virtual : versão pro 2.0. São Paulo: Thomson Learning, 2006 HOLLAND, J. G.; SKINNER, B. F. A Análise do Comportamento. São Paulo: EPU, 1975 MOREIRA, M. B; MEDEIROS, C. A. Princípios básicos de análise do comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2007 BAUM, W. M. Compreender o behaviorismo: comportamento, cultura e evolução. Porto Alegre: ARTMED, 2ª edição, 2006. CATANIA, A. C. Aprendizagem: Comportamento, Linguagem e Cognição. Porto Alegre: Artmed, 1999 DANNA M. F; MATOS, M. A. Ensinando Observação – Uma Introdução. São Paulo, Editora Edicon, 1998 MARTIN, G e PEAR, J. Modificação de Comportamento - O que é e Como Fazer. São Paulo: Editora Roca, 2009 SKINNER, B. F. Ciência e Comportamento Humano. São Paulo: Martins Fontes, 2000 TEIXEIRA, JR. R.R e SOUZA, M.A.O. Vocabulário de Análise do Comportamento: um manual de consulta para termos usados na área. Santo André: EZETec, 2006

3 SERIO, Tereza Maria de Azevedo Pires
SERIO, Tereza Maria de Azevedo Pires. O behaviorismo radical e a psicologia como ciência. Rev. bras.ter. comport. cogn. dez. 2005, vol.7, no.2, p O que é a psicologia? Objeto, método, modelo causal e papel na sociedade? - Behaviorismo Radical de Skinner. (filosofia da ciência preocupada com objeto e métodos da psicologia)‏ O objeto de estudo da psicologia Ciência da vida mental – metodologia especial? Ciência do comportamento – ciência natural (estuda a vida dos organismos, biologia), disponibilidade de métodos testados e bem sucedidos. Privacidade (contato especial que cada pessoa estabelece com a parte do universo contida dentro de sua própria pele): como considerar? Instrumentos não eliminam ou substituem a privacidade. Mentalismo X Behaviorismo: diferença sobre a natureza do fenômeno da privacidade. Físico/material X mental/psíquico – objeto de estudo a parte. Mentalismo “radical” e “ponderado”. O que é conhecer e como acessar os eventos? Desafios Metodológicos Operacionismo : fundamentar conhecimento produzido em fenômenos mensuráveis. Sensação, percepção, inteligência? - Definir descrevendo o que se faz para identificar e medir empiricamente. Proposta de Skinner: lidar com constructos/subjetividades como respostas verbais. Olhar para o contexto de emissão da resposta ao invés de olhar para a estrutura da resposta. Olhar para a história e as condições que estão relacionadas a tal comportamento verbal Desafio: como as pessoas passam a falar de sí mesmas? Como elas falam de algo que apenas elas tem acesso? Condições antecedentes e conseqüentes da resposta. Práticas da comunidade verbal que fazem com que as pessoas falem de sí

4 Invasão instrumental: não resolve o problema da privacidade
Invasão instrumental: não resolve o problema da privacidade. “Ver” no laboratório é diferente de “ver” no cotidiano. Ex: Mãe lidando com a educação do filho. Ela conta com o que? Como faz? Porque faz? Como aprendeu? Hipótese da consciência (forma de reagir ao seu próprio comportamento): é um produto social. Comportamento do indivíduo é importante para sociedade e então ele se torna importante para o indivíduo. A sociedade reforça respostas verbais de “consciência”. Toda “radicalidade” do behaviorismo: nenhum fenômeno humano é retirado do âmbito de estudo da psicologia, sem lançar mão de uma dimensão especial do mundo diferente da dimensão material. O Modelo de causalidade Behaviorismo Radical – filosofia da ciência: ela é possível? Explica comportamento? Quais métodos? É válida? Qual papel tem nos assuntos humanos? Comportamento – muito familiar a nós. (o que devemos manter?)‏ Três momentos: Porque as pessoas se comportam assim? Como fazer uma pessoa se comportar de tal maneira? Como entender e explicar comportamento? (análise do comportamento). “Nós mesmos”: experiência de sentir e agir. O que ocorre imediatamente antes do comportamento (mecanicismo). Assumimos que outros sentem o que nós sentimos quando se comportam de maneira correspondente. Problemas: resposta é o único indicador de sua causa, causas são de outra natureza, dualista. Como se relacionam diferentes naturezas? “Saídas”: 1- ignorar os problemas (mentalismo), 2- buscar refúgio em outra área do conhecimento (fisiologia, neurociências), 3 – descrever sem buscar causas (antropologia, previsão sem controle), 4 – interno/externo como elos causais (behaviorismo metodológico – “elimina o evento mental”, estuda apenas físico). Behaviorismo Radical: contraposições – considera eventos privados, mas sem atribuir natureza especial, questiona confiabilidade das observações. Causas estão na história genética e ambiental. Recusa concepções tradicionais, enfrenta problemas filosóficos e entende ambiente de forma ampla.