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INTRODUÇÃO À METODOLOGIA CIENTÍFICA 2013

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Apresentação em tema: "INTRODUÇÃO À METODOLOGIA CIENTÍFICA 2013"— Transcrição da apresentação:

1 INTRODUÇÃO À METODOLOGIA CIENTÍFICA 2013
Alzir Felippe Buffara Antunes

2 INTRODUÇÃO Esta disciplina não tem a pretensão de abranger todas as questões envolvidas em Metodologia Científica. Qualquer aprofundamento teórico ou prático deverá ser buscado na bibliografia sugerida no final deste trabalho. Metodologia Científica nada mais é do que a disciplina que "estuda os caminhos do saber", se entendermos que: "método" quer dizer caminho, "logia" quer dizer estudo e "ciência" que dizer saber.

3 1- Ciência e Conhecimento Científico
Ao se falar de conhecimento científico , deve-se pensar os tipos de conhecimento existente. Conhecimento Ordinário (vulgar, popular...) b) Conhecimento Científico ( racionalidade e objetividade) Para Pensar: A ciência é uma apresentação da realidade, mas uma apresentação típica diferente do mito e do conhecimento ordinário

4 O conhecimento ordinário, às vezes denominado SENSO COMUM, não se distingue do conhecimento CIENTÍFICO nem pela veracidade nem pela natureza do objeto conhecido; O que os diferencia é a FORMA, MODO ou o MÉTODO e os instrumentos do conhecer. Exemplo: Ordinário: A planta necessita de água para crescer Científico: Reações fisiológicas entre a planta e água Mesmo assim, a ciência não é o único caminho de acesso ao conhecimento e à verdade.

5 Para BUNGE (1976), existe uma descontinuidade radical existente entre a CIÊNCIA e o CONHECIMENTO popular, em vários aspectos, mas principalmente ao MÉTODO BOM SENSO RACIONAL e OBJETIVO Ordinário Científico A unidade de cada ciência baseia-se na unidade do seu objeto. O número possível de disciplinas científicas é igual ao número de objetos.

6 Características do conhecimento
Real Sistemático Contigente Quase Exato Falível Emocional Reflexivo Inexato Verificável Assistemático Científico Ordinário

7 PENSAMENTO LÓGICO Seus pensamentos filosóficos e idéias sobre a humanidade têm influências significativas na educação e no pensamento ocidental contemporâneo. Aristóteles é considerado o criador do pensamento lógico. Suas obras influenciaram também na teologia medieval da cristandade. Seus estudos filosóficos baseavam-se em experimentações para comprovar fenômenos da natureza.

8 Filosofia e Ciência Filosofia é o estudo de problemas fundamentais relacionados a existência, ao conhecimento, à verdade, aos valores morais e estéticos, à mente e à linguagem, filosofia é uma palavra grega, que significa "amor à sabedoria" A Filosofia é uma atividade racional, com base em ARGUMENTOS e na critica das evidências.

9 A filosofia pode ser dividido em vários ramos
A filosofia pode ser dividido em vários ramos. A filosofia do ser, por exemplo, inclui a metafísica, ontologia e cosmologia, entre outras disciplinas. A filosofia do conhecimento inclui a lógica e a epistemologia, enquanto filosofia de trabalho está relacionado a questões como a ética. Diversos filósofos deixaram seu nome gravado na história mundial, com suas teorias que são debatidas, aceitas e condenadas até os dias de hoje. Alguns desses filósofos são Aristóteles, Pitágoras, Platão, Sócrates, Descartes, Locke, Kant, Freud, Habermas e muitos outros. Cada um desses filósofos fez suas teorias baseadas nas diversas disciplinas da filosofia, lógica, metafísica, ética, filosofia política, estética e outras.

10 Ética na filosofia é o estudo dos assuntos morais, do modo de ser e agir dos seres humanos, além dos seus comportamentos e caráter. A ética na filosofia procura descobrir o que motiva cada indivíduo de agir de um determinado jeito, diferencia também o que significa o bom e o mau, e o mal e o bem. A ética na filosofia estuda os valores que regem os relacionamentos interpessoais, como as pessoas se posicionam na vida, e de que maneira elas convivem em harmonia com as demais. O termo ética é oriundo do grego, e significa “aquilo que pertence ao caráter”. A ética diferencia-se de moral, uma vez que, a moral é relacionada a regras e normas, costumes de cada cultura, e a ética é o modo de agir das pessoas. Ler texto de apoio

11 Segundo SOCRATES: O verdadeiro filósofo sabe que sabe muito pouco, e ele se autodenominava assim. O personagem Sócrates de Platão faz uma brilhante defesa da filosofia no diálogo Górgias. A palavra filosofia significa amizade ao saber. As etapas do saber seriam: ignorar sua ignorância, conhecer sua ignorância, ignorar seu saber e conhecer seu saber. As opiniões (doxa) não são verdades pois não resistem ao diálogo crítico. Conversar com Sócrates podia levar alguém a expor-se ao ridículo, e ser apanhado numa complexa linha de pensamento exposta através de palavras, ficar totalmente envolvido ou perplexo. É no diálogo Teeteto de Platão que Sócrates compara sua atividade à de uma parteira (como sua mãe), que embora não desse a luz à um bebê, ajudava no parto. Ele diz que ajudava as pessoas a parirem suas próprias idéias. Diz que Atenas era uma égua preguiçosa, e ele um pequeno mosquito que lhe mordia os flancos para provar que estava viva. Achava que a principal tarefa da existência humana era aperfeiçoar seu espírito. Acreditava ouvir uma voz interior, de natureza divina (um daimon), que lhe apontava a verdade e como agir.

12 A Lógica é um instrumento, uma introdução para as ciências e para o conhecimento e baseia-se no silogismo, o raciocínio formalmente estruturado que supõe certas premissas colocadas previamente para que haja uma conclusão necessária. O silogismo é dedutivo, parte do universal para o particular; a indução, ao contrário, parte do particular para o universal. Dessa forma, se forem verdadeiras as premissas, a conclusão, logicamente, também será.

13 Ao usarmos as palavras lógico e lógica estamos participando de uma tradição de pensamento que se origina da Filosofia grega, quando a palavra logos – significando linguagem-discurso e pensamento-conhecimento – conduziu os filósofos a indagar se o logos obedecia ou não a regras, possuía ou não normas, princípios e critérios para seu uso e funcionamento. A disciplina filosófica que se ocupa com essas questões chama-se lógica.

14 Para Aristóteles, a lógica é a ciência da demonstração; (
Para Aristóteles, a lógica é a ciência da demonstração; (...) para Lyard é a ‘ciência das regras do pensamento’. Poderíamos ainda acrescentar: (...) é a ciência das leis ideais do pensamento e a arte de aplicá-las corretamente na procura e demonstração da verdade."

15 O conhecimento filosófico:
O conhecimento filosófico é valorativo, pois seu ponto de partida consiste em HIPÓTESES, não poderão ser submetidas à observação . O conhecimento filosófico é não verificável. “Pensar” : Subjetividade A diferença entre o conhecimento filosófico e o científico está no momento chamado de REPRESENTAÇÃO do real. A representação é uma forma ( um sistema) onde a inteligência questiona o real (BUZZI, 1973).

16 Finalmente.... CONCEITO DE CIÊNCIA Entende-se por ciência uma sistematização de conhecimento, um conjunto de proposições logicamente correlacionadas sobre o comportamento de certos fenômenos de se deseja estudar: “A ciência é todo um conjunto de atitudes e atividades racionais, dirigidas ao sistemático conhecimento com objetivo limitado, capaz de ser submetido à verificação” (FERRARI, 1974) Conseqüentemente .... As ciências possuem: Objetivo Função Objeto

17 Evolução da ciência A preocupação dos precursores da filosofia (filo = amigo + sofia (sóphos) = saber e quer dizer amigo do saber) era buscar conhecer o porque e o para que de tudo o que se pudesse pensar.  Os primeiros filósofos-cientistas . O primeiro, e tímido, passo na direção da ciência só foi dado no início do séc. VI a. C. na cidade grega de Mileto, por aquele que é apontado como o primeiro filósofo, Tales de Mileto. Dizia Tales que o princípio de todas as coisas era algo que por todos podia ser diretamente observado na natureza: a água.

18 Evolução da ciência Tendo observado que a água tudo fazia crescer e viver, enquanto que a sua falta levava os seres a secar e morrer; tendo, talvez, reparado que na natureza há mais água do que terra e que grande parte do próprio corpo humano era formado por água; verificando que esse elemento se podia encontrar em diferentes estados, o líquido, o sólido e o gasoso, foi assim levado a concluir que tudo surgiu a partir da água. A explicação de Tales ainda não é científica; mas também já não é inteiramente mítica. Têm características da ciência e características do mito.

19 Evolução da ciência Não é baseada na observação sistemática do mundo, mas também não se baseia em entidades míticas. Não recorre a métodos adequados de prova, mas também não recorre à autoridade religiosa e mítica. Assim apareceram na Grécia, entre outros, Anaximandro (séc. VI a. C.), Heraclito (séc. VI/V a. C.), Pitágoras (séc. VI a. C.), Parménides (séc. VI/V a. C.) e Demócrito (séc. V/IV a. C.). Este último viria mesmo a defender que tudo quanto existia era composto de pequeníssimas partículas indivisíveis (atomoi), unidas entre si de diferentes formas, e que na realidade nada mais havia do que átomos e o vazio onde eles se deslocavam. Foi o primeiro grande filósofo naturalista, que achava que não havia deuses e que a natureza tinha as suas próprias leis.

20 Evolução da ciência Platão ( a.C.) foi distinguir a verdadeira ciência e o verdadeiro conhecimento da mera opinião ou crença. Um dos problemas que atormentaram os filósofos gregos em geral e Platão em particular, foi o problema do fluxo da natureza. Na natureza verificamos que muitas coisas estão em mudança constante: as estações sucedem-se, as sementes transformam-se em árvores, os planetas e estrelas percorrem o céu noturno. Mas como poderemos nós ter a esperança de conseguir explicar os fenômenos naturais, se eles estão em permanente mudança?

21 Evolução da ciência Para os gregos, isto representava um problema por alguns dos motivos que já vimos: não tinham instrumentos para medir de forma exata, por exemplo, a velocidade; e assim a matemática, que constituía o modelo básico de pensamento científico, era inútil para estudar a natureza A matemática parecia aplicar-se apenas a domínios estáticos e eternos. Como o mundo estava em constante mudança, parecia a alguns filósofos que o mundo não poderia jamais ser objeto de conhecimento científico. Podemos ver a distinção entre os dois mundos, que levaria à distinção entre ciência e opinião, na seguinte passagem de um dos seus diálogos:

22 Evolução da ciência Há que admitir que existe uma primeira realidade: o que tem uma forma imutável, o que de nenhuma maneira nasce nem perece, o que jamais admite em si qualquer elemento vindo de outra parte, o que nunca se transforma noutra coisa, o que não é perceptível nem pela vista, nem por outro sentido, o que só o entendimento pode contemplar. Há uma segunda realidade que tem o mesmo nome: é semelhante à primeira, mas é acessível à experiência dos sentidos, é engendrada, está sempre em movimento, nasce num lugar determinado para em seguida desaparecer; é acessível à opinião unida à sensação. Platão, Timeu

23 Evolução da ciência Neste aspecto fundamental é que o principal discípulo de Platão, Aristóteles ( a.C.), viria a discordar do mestre. Aristóteles não aceitou que a realidade captada pelos nossos sentidos fosse apenas um mar de aparências sobre as quais nenhum verdadeiro conhecimento se pudesse constituir. Bem pelo contrário, para ele não havia conhecimento sem a intervenção dos sentidos. A ciência, para ele, teria de ser o conhecimento dos objetos da natureza que nos rodeia. É verdade que os sentidos só nos davam o particular e Aristóteles pensava que não há ciência senão do universal. Mas, para ele, e ao contrário do seu mestre, o universal inferia-se do particular.

24 Evolução da ciência Aristóteles achava que, para se chegar ao conhecimento, nos devíamos virar para a única realidade existente, aquela que os sentidos nos apresentavam. Sendo assim, o que tínhamos de fazer consistia em partir da observação dos casos particulares do mesmo tipo e, pondo de parte as características próprias de cada um (por um processo de abstração), procurar o elemento que todos eles tinham em comum (o universal). É verdade que os sentidos só nos davam o particular e Aristóteles pensava que não há ciência senão do universal. Mas, para ele, e ao contrário do seu mestre, o universal inferia-se do particular.

25 Evolução da ciência Por exemplo, todas as árvores são diferentes umas das outras, mas, apesar das suas diferenças, todas parecem ter algo em comum. Só que não poderíamos saber o que elas têm em comum se não observássemos cada uma em particular, ou pelo menos um elevado número delas. Ao processo que permite chegar ao universal através do particular chama-se por vezes «indução». A indução é, pois, o método correto para chegar à ciência, tal como escreveu Aristóteles:

26 Evolução da ciência É evidente também que a perda de um sentido acarreta necessariamente o desaparecimento de uma ciência, que se torna impossível de adquirir. Só aprendemos, com efeito, por indução ou por demonstração. Ora a demonstração faz-se a partir de princípios universais, e a indução a partir de casos particulares. Mas é impossível adquirir o conhecimento dos universais a não ser pela indução, visto que até os chamados resultados da abstração não se podem tornar acessíveis a não ser pela indução. (...) Mas induzir é impossível para quem não tem a sensação: porque é nos casos particulares que se aplica a sensação; e para estes não pode haver ciência, visto que não se pode tirá-la de universais sem indução nem obtê-la por indução sem a sensação.» Aristóteles, Segundos Analíticos

27 Evolução da ciência Entretanto, o mundo grego desmoronou-se e o seu lugar cultural viria, em grande parte, a ser ocupado pelo império romano. Entretanto, surge uma nova religião, baseada na religião judaica e inspirada por Jesus Cristo, que a pouco e pouco foi ganhando mais adeptos. O próprio imperador romano, Constantino, converteu-se ao cristianismo no início do século IV, acabando o cristianismo por se tornar a religião oficial do Império Romano. Inicialmente pregada por Cristo e seus apóstolos, a sua doutrina veio também a ser difundida e explicada por muitos outros seguidores, estando entre os primeiros S. Paulo e os padres da igreja dos quais se destacou S. Agostinho ( ).

28 Relação entre a Filosofia, razão e fé
Santo Agostinho: 386 d.c Relação entre a Filosofia, razão e fé « É preciso primeiro acreditar para depois compreender » Para Agostinho a verdadeira e legítima ciência é a Teologia… Boticcelli

29 Também importantes foram os seus adiantados e influentes escritos sobre a vontade humana, um tópico central na ética, que se tornaram um foco para filósofos posteriores, como Arthur Schopenhauer e Friedrich Nietzsche, mas ainda encontrando eco na obra de Albert Camus e Hannah Arendt (ambos os filósofos escreveram teses sobre Agostinho)

30 Evolução da ciência Tratava-se de uma doutrina que apresentava uma mensagem apoiada na idéia de que este mundo era criado por um Deus único, onipotente, onisciente, livre e infinitamente bom, tendo sido nós criados à sua imagem e semelhança. Sendo assim, tanto os seres humanos como a própria natureza eram o resultado e manifestação do poder, da sabedoria, da vontade e da bondade divinas. Como prova disso, Deus teria enviado o seu filho, o próprio Cristo, e deixado a sua palavra, as Sagradas Escrituras. Por sua vez, os seres humanos, como criaturas divinas, só poderiam encontrar o sentido da sua existência através da fé nas palavras de Cristo e das Escrituras.

31 Evolução da ciência Uma das diferenças fundamentais do cristianismo em relação ao judaísmo consistia na crença de que Jesus era um deus encarnado, coisa que o judaísmo sempre recusou e continua a recusar. As teorias dos antigos filósofos gregos deixaram de suscitar o interesse de outrora. A sabedoria encontrava-se fundamentalmente na Bíblia, pois esta era a palavra divina e Deus era o criador de todas as coisas. Quem quisesse compreender a natureza, teria, então, que procurar tal conhecimento não diretamente na própria natureza, mas nas Sagradas Escrituras. Elas é que continham o sentido da vontade divina e, portanto, o sentido de toda a natureza criada. Era isso que merecia verdadeiramente o nome de «ciência».

32 S. Boaventura, Redução das Ciências à Teologia
Evolução da ciência Assim se reduzia a ciência à teologia, tal como é ilustrado na seguinte passagem de S. Boaventura ( ), tirada de um escrito cujo título é, a este respeito, elucidativo: E assim fica manifesto como a "multiforme sabedoria de Deus", que aparece claramente na Sagrada Escritura, está oculta em todo o conhecimento e em toda a natureza. Fica, igualmente, manifesto como todas as ciências estão subordinadas à teologia, pelo que esta colhe os exemplos e utiliza a terminologia pertencente a todo o género de conhecimentos. Fica, além disso, manifesto como é grande a iluminação divina e de que modo no íntimo de tudo quanto se sente ou se conhece está latente o próprio Deus. S. Boaventura, Redução das Ciências à Teologia

33 Evolução da ciência  No Renascimento, sec XV e XVI (anos 1400 e 1500), os seres humanos retomaram o prazer de pensar e produzir o conhecimento através das idéias. Thomas Morus escreveu A Utopia (utopia é um termo que deriva do grego onde u = não + topos = lugar e quer dizer em nenhum lugar); Tomaso Campanella escreveu a A Cidade do Sol; Francis Bacon, a A Nova Atlântica; Voltaire, a Micrômegas, caracterizando um pensamento não descritivo da realidade, mas criador de uma realidade ideal, do dever ser.

34 No século XVII e XVIII (anos 1600 e 1700) surgiu o Iluminismo, corrente filosófica que propôs "a luz da razão sobre as trevas dos dogmas religiosos". René Descartes mostrou ser a razão a essência dos seres humanos, surgindo a frase "penso, logo existo". O Método Científico surgiu como uma tentativa de organizar o pensamento para se chegar ao meio mais adequado de conhecer e controlar a natureza.

35 LEIBNIZ, 1646 Filosofo e Matemático O termo "função" (1694), que usou para descrever uma quantidade relacionada a uma curva, como, por exemplo, a inclinação ou um ponto qualquer situado nela. É creditado a Leibniz e a Newton o desenvolvimento do cálculo moderno, em particular o desenvolvimento da Integral e da Regra do Produto.

36 Leibniz admitia uma série de causas eficientes a determinar o agir humano dentro da cadeia causal do mundo natural. Essa série de causas eficientes dizem respeito ao corpo e seus atos. Contudo, paralela a essa série de causas eficientes, há uma segunda série, a das causas finais. As causas finais poderiam ser consideradas como uma infinidade de pequenas inclinações e disposições da alma, presentes e passadas, que conduzem o agir presente. Há, como em Nietzsche, uma infinidade imensurável de motivos para explicar um desejo singular. Leibniz acredita na ação livre, se ela for ao mesmo tempo 'contingente, espontânea e refletida'.

37 Formais CIÊNCIAS Factuais Lógica Matemática
Naturais (fisica, biologia, etc) CIÊNCIAS Factuais Sociais (Direito, antropologia, Psicologia, etc)

38 O mito da caverna Platão (428-348 a.C.)

39 A pesquisa O que é pesquisa?
Esta pergunta pode respondida de muitas formas. Pesquisar significa de forma simples, procurar respostas para indagações propostas. atividade básica das ciências na sua indagação e descoberta da realidade. É uma atitude e uma prática teórica de constantes busca que define um processo intrinsecamente inacabado e permanente. É uma atividade de aproximação sucessiva da realidade que nunca se esgota, fazendo uma combinação particular entre a teoria e os dados. (Minayo,1993)

40 A pesquisa Demo, (1996) insere a pesquisa como uma atividade cotidiana considerando-a como uma atitude, um “ questionamento sistemático crítico e criativo, mais a intervenção competente na realidade,ou o diálogo crítico permanente com a realidade em sentido teórico prático”. Gil (1999), a pesquisa tem um caráter pragmático, é um “processo formal e sistemático de desenvolvimento do método científico. O objetivo fundamental da pesquisa é de descobrir respostas para problemas mediante o emprego de procedimentos científicos.

41 A pesquisa Pesquisa é um conjunto de ações, propostas para encontrar a solução para um problema, que têm por base procedimentos racionais e sistemáticos. A pesquisa é realizada quando se tem um problema e não se tem informações para solucioná-la.

42 Classificações das pesquisas
Do ponto de vista de sua natureza, pode ser: - Pesquisa Básica: objetiva gerar conhecimentos novos úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses universais. - Pesquisa Aplicada: objetiva gerar conhecimento para aplicação prática dirigidos à solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais.

43 Classificações das pesquisas
Do ponto de vista da forma de abordagem do problema pode ser: - Pesquisa Quantitativa: considera tudo que pode ser quantificável, o que significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las. Requer o uso de técnicas e de técnicas estatísticas. - Pesquisa Qualitativa: considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números.

44 Classificações das pesquisas
Do ponto de vista de seus objetivos pode ser: - Pesquisa Exploratória: visa proporcionar maior familiaridade com o problema com vistas a torná-lo explicito ou a construir hipóteses. Envolve levantamento bibliográfico; entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; análise de exemplos que estimulem a compreensão. Assume, em geral, as formas de Pesquisas Bibliográficas e Estudos de Caso.

45 Classificações das pesquisas
Do ponto de vista de seus objetivos pode ser: - Pesquisa Descritiva: visa descrever as características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. Envolve o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados; questionário e observação sistemática. Assume, em geral, a forma de Levantamento. - Pesquisa Explicativa: visa identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos, aprofunda o conhecimento da realidade porque explica a razão, o porquê das coisas.

46 Classificações das pesquisas
Do ponto de vista de seus objetivos pode ser: - Pesquisa Explicativa : (cont.) quando realizada nas ciências naturais, requer o uso do método experimental, e nas ciências sociais requer o uso do método observacional. Assume, em geral, a formas de pesquisa Experimental e pesquisas Expost –facto.

47 Classificações das pesquisas
Do ponto de vista dos procedimentos técnicos, pode ser: - Pesquisa Bibliográfica: quando elabora a partir de material já publicado, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e atualmente com material disponibilizado na internet. - Pesquisa Documental: quando elabora a partir de material que não recebem tratamento analítico. - Pesquisa Experimental: quando se determina um objeto de estudo, selecionam-se as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo definem-se as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto.

48 Classificações das pesquisas
Do ponto de vista dos procedimentos técnicos, pode ser: - Levantamento: quando a pesquisa envolve a interrogação direta das pessoas cujo comportamento de deseja conhecer. - Estudo de Caso: quando envolve um estudo profundo e euxastivo de um ou poucos objetos de maneira que se permita o seu amplo e detalhado conhecimento. - Pesquisa Expost-Facto: quando o “experimento” se realiza depois dos fatos.

49 Classificações das pesquisas
Do ponto de vista dos procedimentos técnicos, pode ser: - Pesquisa Ação: quando concebida e realizada em estreita associação como uma ação ou com a resolução de um problema coletivo. - Os pesquisadores e participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo. - Pesquisa Participante: quando se envolve a partir da interação entre pesquisadores e membros das situações investigadas.

50 O Planejamento da Pesquisa
Pesquisa é a construção de conhecimento original de acordo com certas exigências científicas Para que seu estudo seja considerado científico você deve obedecer aos critérios de coerência, consistência, originalidade e objetivação. É desejável que a pesquisa científica preencha os seguintes requisitos: a) a existência de uma pergunta que se deseja responder; b) a elaboração de um conjunto de passos que permitam chegar à resposta; c) a indicação do grau de confiabilidade da resposta obtido (Goldemberg, 1999).

51 O Planejamento da Pesquisa
O planejamento de uma pesquisa dependerá de três fases, basicamente: - Fase decisória: referente à escolha do tema, à definição e à delimitação do problema de pesquisa; - Fase construtiva: referente à construção de um plano de pesquisa e à execução da pesquisa propriamente dita; - Fase redacional: referente à análise dos dados e informações obtidas na fase construtiva. É a organização das idéias de forma sistemática visando à elaboração do relatório final. A apresentação do relatório obedecerá às formalidades requeridas pela Academia.

52 Então o que é Pesquisa? Pesquisa científica seria, portanto, a realização concreta de uma investigação planejada e desenvolvida de acordo co as normas consagradas pela metodologia científica. Metodologia científica entendida como um conjunto de etapas ordenadamente dispostas que você deve vencer na investigação de uma fenômeno. Inclui a escolha do tema, o planejamento da investigação, o desenvolvimento metodológico, a coleta e a tabulação dos dados, a análise dos resultados, a elaboração das conclusões e a divulgação de resultados.

53 Mais história e Métodos ....
No século XIX (anos 1800) a ciência passou a ter uma importância fundamental. Parecia que tudo só tinha explicação através da ciência. Como se o que não fosse científico não correspondesse a verdade. Nicolau Copérnico, Galileu Galilei, Giordano Bruno, entre outros, no século XIX serviram como referência de desenvolvimento do conhecimento científico em todas as áreas. Augusto Comte na sociologia desenvolveu sua explicação de sociedade, criando o Positivismo; Karl Marx, Economia, procurou explicar a relações sociais através das questões econômicas, resultando no Materialismo-Dialético; Charles Darwin revolucionou a Antropologia, e feriu os dogmas sacralizados pela religião, com a Teoria da Hereditariedade da Espécies ou Teoria da Evolução.

54 Mas, o que é positivismo ? Corrente filosófica proposta por Augusto Comte que se caracteriza por considerar como único tipo de conhecimento legítimo o que se encontra nas ciências naturais, baseado na observanção, experimentação e matematização . Os positivistas criticam como falso e enganoso o pensamento religioso e metafísico. “ordem e progresso”

55 Métodos Científicos Introdução
Para Gil (1999), a investigação científica depende de um “conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos” para que seus objetivos sejam atingidos: os métodos científicos. Método científico é o conjunto de processos ou operações mentais que se devem empregar na investigação. É a linha de raciocínio adotada no processo de pesquisa. Os métodos que fornecem as bases lógicas à investigação são: dedutivo, indutivo, hipotético-dedutivo, dialético e fenomenológico (Gil, 1999; Lakatos & Marconi,1993).

56 Método Dedutivo Método proposto pelos racionalistas Descartes, Spinoza e Leibniz Descartes ( ) quer estabelecer um método universal, inspirado no rigor matemático e em suas "longas cadeias de razão". 1. - A primeira regra é a evidência: não admitir "nenhuma coisa como verdadeira se não a reconheço evidentemente como tal". Em outras palavras, evitar toda "precipitação" e toda "prevenção" (preconceitos) e só ter por verdadeiro o que for claro e distinto, isto é, o que "eu não tenho a menor oportunidade de duvidar".

57 Método Dedutivo Por conseguinte, a evidência é o que salta aos olhos, é aquilo de que não posso duvidar, apesar de todos os meus esforços, é o que resiste a todos os assaltos da dúvida, apesar de todos os resíduos, o produto do espírito crítico. Não, como diz bem Jankélévitch, "uma evidência juvenil, mas quadragenária". 2. - A segunda, é a regra da análise: "dividir cada uma das dificuldades em tantas parcelas quantas forem possíveis". 3. - A terceira, é a regra da síntese: "concluir por ordem meus pensamentos, começando pelos objetos mais simples e mais fáceis de conhecer para, aos poucos, ascender, como que por meio de degraus, aos mais complexos".

58 Método Dedutivo b) O método é racionalista porque a evidência de que Descartes parte não é, de modo algum, a evidência sensível e empírica. Os sentidos nos enganam, suas indicações são confusas e obscuras, só as idéias da razão são claras e distintas. O ato da razão que percebe diretamente os primeiros princípios é a intuição. A dedução limita-se a veicular, ao longo das belas cadeias da razão, a evidência intuitiva das "naturezas simples". A dedução nada mais é do que uma intuição continuada.

59 Método Dedutivo 4. - A última á a dos "desmembramentos tão complexos... a ponto de estar certo de nada ter omitido". Se esse método tornou-se muito célebre, foi porque os séculos posteriores viram nele uma manifestação do livre exame e do racionalismo. a) Ele não afirma a independência da razão e a rejeição de qualquer autoridade? "Aristóteles disse" não é mais um argumento sem réplica! Só contam a clareza e a distinção das idéias. Os filósofos do século XVIII estenderão esse método a dois domínios de que Descartes, é importante ressaltar, o excluiu expressamente: o político e o religioso (Descartes é conservador em política e coloca as "verdades da fé" ao abrigo de seu método).

60 Método Dedutivo Método proposto pelos racionalistas Descartes, Spinoza e Leibniz que pressupõe que só a razão é capaz de levar ao conhecimento verdadeiro. O raciocínio dedutivo tem o objetivo de explicar o conteúdo das premissas. Por intermédio de uma cadeia de raciocínio em ordem descendente, de análise do geral para o particular, chega a uma conclusão. Usa o silogismo, construção lógica para, a partir de duas premissas, retirar uma terceira logicamente decorrente das duas primeiras, denominada de conclusão (Gil, 1999; Lakatos & Marconi, 1993).

61 Método Dedutivo Exemplo: Todo homem é mortal  (premissa maior)
Pedro é homem  (premissa menor) Logo, Pedro é mortal  (Conclusão)

62 Método Dedutivo Os argumentos matemáticos são dedutivos. Na geometria euclidiana do plano, os teoremas são todos demonstrados a partir de axiomas e postulados; apesar do conteúdo dos teoremas já estar fixado neles, este conteúdo está longe de ser óbvio Afirmação do antecedente (modus ponens) Negação do conseqüente (modus tollens) Se José tirar nota inferior a 5, será reprovado José tirou inferior a 5 José será reprovado Se p, então q Ora, p Então, q

63 Método Dedutivo Exemplo: Se p, então q Ora, não q Então, não-p Ex.
Se a água ferver(p), então a temperatura é 100o (q). A temperatura não alcançou 100o(q). Então, a água não ferverá (p).

64 Método Indutivo Método proposto pelos empiristas Bacon, Hobbes, Locke e Hume. Bacon ( ) considerava a filosofia como uma nova técnica de raciocínio que deveria restabelecer a ciência natural sobre bases firmes Seu plano de ampla reorganização do conhecimento a que chamou Instauratio Magna ("Grande Instauração"), era destinado a restaurar o domínio do homem sobre a natureza que se acreditava ele havia perdido com a queda de Adão.

65 Método Indutivo O núcleo da filosofia da ciência de Bacon é o pensamento indutivo apresentado no Livro II do Novum Organum, sua obra mais famosa, assim intitulada em alusão ao Organon de Aristóteles. Publicada em 1620, como parte do projeto da Instauratio Magna.. Continha, segundo Bacon, em oposição a Aristóteles, "indicações verdadeiras acerca da interpretação da Natureza". Para Bacon, o verdadeiro filósofo natural (cientista da natureza) deveria fazer a acumulação sistemática de conhecimentos mas também descobrir um método que permitisse o progresso do conhecimento, não apenas a catalogação de fatos de uma realidade supostamente fixa, ou obediente a uma ordem divina, eterna e perfeita." O saber deveria ser ativo e fecundo em resultados práticos.

66 Método Indutivo Método proposto pelos empiristas Bacon, Hobbes, Locke e Hume. Considera que o conhecimento é fundamentado na experiência, não levando em conta princípios preestabelecidos . No raciocínio indutivo a generalização deriva de observações de casos de realidade concreta. As constatações particulares levam a elaboração de generalidades (Gil, 1999; Lakatos & Marconi, 1993).

67 Método Indutivo Indução é um processo mental por intermédio do qual, partindo de dados particulares, suficientemente constatados, interfere-se um verdade geral ou universal, não contida nas partes examinadas. Resultado mais amplo que as premissas nas quais se baseiam Exemplo: O corvo 1 é negro O corvo 2 é negro O corvo 3 é negro O corvo n é negro = TODO CORVO É NEGRO

68 Método Indutivo Exemplo: Antônio é mortal João é mortal Paulo é mortal
... Carlos é mortal Ora, Antônio, João, Paulo, E Carlos são homens Logo, (todos) os homens são mortais

69 Método Indutivo Exemplo: O cobre conduz energia O zinco conduz energia
O ferro conduz energia O cobalto conduz energia, Ora, cobre, zinco, ferro e cobalto são metais Logo, todo metal conduz energia De premissas que encerram informações acerca de casos ou acontecimentos observados, passa-se para uma conclusão que contem informações sobre casos ou acontecimentos não observados

70 Método Indutivo Regras do método indutivo a) Observação do fenômeno;
b) Descoberta das relações entre eles; c) Generalização da Informação CAUSAS E MANIFESTAÇÕES SEMELHANÇA, FATOS SEM OBSERVAÇÃO APROXIMAÇÃO E FATOS E FENÔMENOS A C B

71 Método Indutivo Exemplo:
Observo: Pedro, José, Ricardo, etc. são mortais; Verifico: Relação HOMEM / MORTALIDADE; Generalizo: Todos os homens são mortais O problema da indução cientifica é apenas um caso particular do problema geral do conhecimento abstrato, pois a lei científica não é mais do que um fato geral, abstraído da experiência sensível (JOLIVET, 1989).

72 Quais as diferenças entre o método dedutivo e indutivo?
Se todas as premissas são verdadeiras, a conclusão DEVE ser verdadeira; Toda a informação factual da conclusão já estava implicitamente na premissa. Todas as premissas são verdadeiras, a conclusão é provavelmente verdadeira; A conclusão encerra informação que não estava nem implicitamente,nas premissa. Dedutivo Indutivo

73 Quais as diferenças entre o método dedutivo e indutivo?
Todo mamífero tem um coração, ora, todos os cães são mamíferos Logo todo o cães têm coração Dedução Indução Todos os cães que foram observados (1,2..n) tinham coração. Logo todo o cães têm coração

74 História…. No final do sec XVIII
Francis Bacon pregava o método indutivo como meio de se produzir o conhecimento. Este método entendia o conhecimento como resultado de experimentações contínuas e do aprofundamento do conhecimento empírico. Por outro lado, através de seu Discurso sobre o método, René Descartes defendeu o método dedutivo como aquele que possibilitaria a aquisição do conhecimento através da elaboração lógica de hipóteses e a busca de sua confirmação ou negação.

75 Método Hipotético-Dedutivo
Proposto por Popper, consiste da seguinte linha de raciocínio “ quando os conhecimentos disponíveis sobre determinado assunto são insuficientes para a explicação de um fenômeno, surge o problema. Para tentar explicar a dificuldades expressas no problema, são formuladas conjeturas ou hipóteses. Das hipóteses formuladas, deduzem-se conseqüências que deverão ser testadas ou falseadas. Falsear significa tornar falsas as conseqüências deduzidas das hipóteses. Enquanto no método dedutivo se procura confirmar a hipótese, neste método, ao contrário, procuram-se evidências empíricas para derrubá-la.

76 Fases do método Hipotético-Dedutivo
EXPECTATIVAS Conhecimento Prévio Problema que surge frente as expectativas e teorias existentes PROBLEMA Solução proposta consistindo numa conjectura (nova teoria) CONJECTURAS Tentativas de refutação pela observação e experimentação FALSEAMENTO

77 Dialética-Socrates O método, o dialogo conduz a varias questões que não chegam a uma solução, isto para colocar o interrogado no caminho em que ele mesmo possa encontrar a solução e demonstrar a sua capacidade de uma nova visão filosófica. No entanto, é evidente que esses métodos provocam discussões e irritações ou reações indesejadas nas pessoas as quais dizem saber tudo. Com isso, provoca o verdadeiro efeito de purificação das falsas certezas. Assim compreende-se que, todos os métodos usados por Sócrates: a ironia e maiêutica tem uma determinada finalidade em estar sempre colocando o homem diante de vários questionamentos, no qual leva a um processo de purificação da alma pelo conhecimento já adquirido. E põem a descobrir que ele sabe pouco daquilo que tinha intrínseco a tal conhecimento.

78 O método de Sócrates é dividido em duas partes; na primeira, feita a pergunta, ele procura mostrar ao interlocutor a insuficiência da resposta dada e mostra que estas são sempre preconceitos recebidos, opiniões subjetivas e não a definição buscada. A isto, dá-se o nome de ironia; por isso ele não era bem visto. A forma de levar o ouvinte a dar conta de que não sabe aquilo que julgava saber e para melhor entender a si mesmo, era posta como finalidade de quebrar a solidez existente na própria pessoa

79 Método Dialético Para a dialética, as coisas não são analisadas na qualidade de objetos fixos, mas em movimento : nenhuma coisa está acabada, encontrando-se sempre em vias de se transformar, desenvolver; o fim de um processo é sempre o começo de outro. Leis Fundamentais : a)- Ação recíproca : Tudo se Relaciona b)- Mudança dialética: negação da negação, tudo se transforma c)- Mudança qualitativa d)- Interpenetração dos contrários, contradição

80 Segundo Engels, “Para a dialética não há nada definitivo, de absoluto, de sagrado; apresenta a caducidade de todas as coisas e em todas as coisas e, para ela, nada existe além do processo ininterrupto do devir e do transitório” O devir expressa que tudo tem uma “História” Exemplo: ..... A maçã resulta da flor, que resulta da árvore, e que o fruto verde, passa a ser maduro, cai, apodrece, libera sementes que, por sua vez, dão origem a novas macieiras , se nada interromper a seqüência.....

81 Materialismo Dialético
Aplicado à sociedade humana Concepção filosófica de MARX e ENGELS, aplicada a sociologia e economia que afirma: A prioridade da atividade material, produtiva, dos homens, mediante a qual sobrevivem, transformando a natureza e si próprios. Forças produtivas constituem o fator dinâmico , ao qual, em cada etapa, correspondem determinadas relações de produção, que por sua vez aceleradoras ou retardadoras das transformações econômicas, com as suas conseqüentes repercussões ideológicas e institucionais. Relações econômicas como base do desenvolvimento social

82 Mais Valia à diferença entre o valor da mercadoria produzida e a soma do valor dos meios de produção e do valor do trabalho, que seria a base do lucro no sistema capitalista Análise Dialética 1- O valor do trabalho é abstrato, no sentido em que o valor padrão de um salário para uma determinada atividade (e para uma determinada duração da jornada de trabalho) é dado pelo Mercado, isto é, pela demanda agregada dos capitalistas.

83 2- Segundo Marx, « O fetichismo", pois supõe que uma coisa possa gerar sua remuneração, que o capital produza lucros e/ou juros como uma laranjeira produz laranjas. 3- Esta origem do lucro não está, na sociedade capitalista, numa espoliação direta, como a apropriação da pessoa como trabalhador escravo, ou a cobrança de uma renda feudal, mas na medida em que o próprio salário "justo" tem seu valor estabelecido de modo a remunerar os trabalhadores com um valor menor do que o valor total das mercadorias por eles produzidas durante a jornada de trabalho contratada; é o que Marx chama de "jornadas de trabalho simultâneas" (uma paga, a outra não).

84 4- O lucro capitalista, para Marx, não é apenas um simples excedente; é o excedente como mediado por uma relação social historicamente específica. « O dinheiro é a essência alienada do trabalho e da existência do homem; a essência domina-o e ele adora-a «  Karl Marx

85 resumo Fonte: Adaptado, Lakatos 1991

86 Exemplo: “Teoria Laissez-Faire e Mais Valia” TESE Liberal-individualista dos Economistas Clássicos (Adam Smith e David Ricardo), que definia o Valor Natural dos bens em um sistema econômico como a quantidade do trabalho individual necessária à reprodução desses bens, cuja maximização se dá pelo livre curso do interesse individual (“Laissez-faire”). Assim MARX estabelece a ANTÍTESE na qual identifica a incoerência deste equilíbrio estabelecido pela “mais-valia” (que excede ao Valor Natural), apropriada pelo capitalista no livre mercado, através do lucro, concluindo pela SÍNTESE que estabelece o equilíbrio econômico pela unificação das classes sociais na dos trabalhadores, suprimindo a “mais-valia”.

87 Tente explicar por algum outro método cientifico a seguinte afirmação
Segundo Marx, a propriedade dos meios de produção determina a posição dominante da burguesia no modo de produção capitalista. O modo de produção é, por sua vez, determinante na organização da sociedade.

88 Método Fenomenológico
Preconizado por Husserl, o método fenomenológico não é dedutivo nem indutivo. Preocupa-se com a descrição direta da experiência tal como ela é. A realidade é construída socialmente e entendida como o compreendido, o interpretado, o comunicado. Então, a realidade não é única: existem tantas quantas forem as suas interpretações e comunicações. O sujeito/ator é reconhecidamente importante no processo de construção do conhecimento (Gil, 1999; Triviños, 1992). Empregado em pesquisa qualitativa.

89 Trabalho Escolher uma dissertaçao ou tese e fazer uma analise critica quanto ao metodo aplicado. Enfocando: Delimitacao do problema, hipotese, metodo cientifico adotado; estruturacao da da pesquisa.

90 As Etapas da Pesquisa Introdução
A pesquisa é um procedimento reflexivo e crítico de busca de respostas para problemas ainda não solucionados. O planejamento e a execução de uma pesquisa fazem parte de um processo sistemático que compreende etapas que podem ser detalhadas da seguintes forma:

91 As Etapas da Pesquisa Introdução escolha do tema;
revisão de literatura; justificativa; formulação do problema; 5) determinação dos objetivos; 6) metodologia; 7) coleta de dados; 8) tabulação de dados; 9) análise e discussão dos resultados; 10) conclusão da análise dos resultados; 11) redação e apresentação do trabalho científico (monografia, dissertação ou tese)

92 As Etapas da Pesquisa Escolha do tema
Nesta etapa você deverá responder à pergunta: “O que pretendo abordar? Escolher um tema significa eleger uma parcela delimitada de um assunto, estabelecendo limites ou restrições para o desenvolvimento da pesquisa pretendida. Você deverá levar em conta, para a escolha do tema, sua atualidade e relevância, seu conhecimento a respeito, sua preferência e sua aptidão pessoal para lidar com o tema escolhido.

93 As Etapas da Pesquisa Revisão de literatura
Nesta fase você deverá responder as seguintes questões: quem já escreveu e o que já foi publicado sobre o assunto, que aspectos já foram abordados, quais as lacunas existentes na literatura. Pode objetivar determinar o “estado da arte”, ser uma revisão teórica, ser uma revisão empírica ou ainda ser uma revisão histórica. A revisão de literatura é fundamental, porque fornecerá elementos para você evitar a duplicação de pesquisas sobre o assunto.

94 As Etapas da Pesquisa Revisão de literatura
Favorecerá a definição de contornos de contornos mais precisos do problema a ser estudado. “estado da arte”: o pesquisador procura mostrar através da literatura já publicada o que já sabe sobre o tema, quais as lacunas existentes e onde se encontra os principais entraves teóricos ou metodológicos. revisão teórica: você insere o problema de pesquisa dentro de um quadro de referência teórica para explicá-lo. Geralmente acontece quando o problema em estudo é gerado por uma teoria, ou quando não é gerado ou explicado por uma teoria particular, mas por várias.

95 As Etapas da Pesquisa Revisão de literatura
revisão empírica: você procura explicar como o problema vem sendo pesquisado do ponto de vista metodológico procurando responder: Quais os procedimentos normalmente empregados no estudo desse problema? Que fatores vêm afetando os resultados? Que propostas têm sido feitas para explicá-los? Que procedimentos vêm sendo aplicados para analisar os resultados? Há relatos de manutenção e generalização dos resultados? Do que eles dependem?

96 As Etapas da Pesquisa Revisão de literatura
revisão histórica: você busca recuperar a evolução de um conceito, tema abordagem ou outros aspectos fazendo a interseção dessa evolução dentro de um quadro teórico de referência que explique os fatores determinantes e as implicações das mudanças. A revisão de literatura/pesquisa bibliográfica contribuirá para: obter informações sobre a situação atual do tema ou problema pesquisado;

97 As Etapas da Pesquisa Revisão de literatura
conhecer publicações existentes sobre o tema e o aspectos que já foram abordados; verificar as opiniões similares e diferentes a respeito do tema ou de aspectos relacionados ao tema ou o problema de pesquisa.

98 As Etapas da Pesquisa Justificativa
Nesta etapa você irá refletir sobre “o porquê” da realização da pesquisa procurando identificar as razões da preferência do tema escolhido e sua importância em relação a outros temas. A justificativa deverá convencer quem for ler o projeto, com relação à importância e à relevância da pesquisa proposta.

99 As Etapas da Pesquisa Formulação do problema
Nesta etapa você irá refletir sobre o problema que pretende resolver na pesquisa, se é realmente um problema e se vale a pena tentar encontrar uma solução para ele. A pesquisa científica depende da formulação adequada do problema, isto porque objetiva buscar sua solução. Conseqüentemente, “problema é qualquer questão não solvida e que é objeto de discussão, em qualquer domínio do conhecimento” (Gil, 1999)

100 As Etapas da Pesquisa Formulação do problema
O problema ou tema deve ser analisado sob o aspecto de sua valoração: Viabilidade Relevância Novidade Exeqüibilidade Oportunidade Problemas: estudos acadêmicos, investigação pura e aplicada

101 As Etapas da Pesquisa Construção de Hipóteses
A hipótese é uma proposição que se faz na tentativa de verificar a validade de resposta existente para um problema. A suposição antecede a constatação dos fatos. Validade deve ser verificada. A função da hipótese, na pesquisa científica, é propor explicações para certos fatos e ao mesmo tempo orientar a busca de outras informações.

102 As Etapas da Pesquisa Determinação dos Objetivos: Geral e Específicos
Deverá sintetizar o que se pretende alcançar com a pesquisa. Os objetivos devem estar coerentes com a justificativa e o problema proposto O objetivo geral será uma síntese do que se pretende alcançar, e os objetivos específicos explicarão os detalhes e serão um desdobramento do objetivo geral Os objetivos informarão para que você está propondo a pesquisa, isto é, quais os resultados que pretende alcançar ou qual a contribuição que sua pesquisa irá efetivamente proporcionar

103 As Etapas da Pesquisa Determinação dos Objetivos: Geral e Específicos
Os enunciados dos objetivos devem começar com um verbo na infinitivo e este verbo deve indicar uma ação passível de mensuração Como exemplos de verbos usados na formulação dos objetivos, podem-se citar para: - Determinar o estado cognitivo de conhecimento: os verbos apontar, arrolar, definir, enunciar, inscrever, registrar, expressar, repetir, sublinhar e nomear. - Determinar o estado cognitivo de compreensão: os verbos descrever, discutir, esclarecer, examinar explicar, expressar, identificar, localizar, traduzir e transcrever.

104 As Etapas da Pesquisa Determinação dos Objetivos: Geral e Específicos
- Determinar o estado cognitivo de aplicação: os verbos aplicar, demonstrar, empregar, ilustrar, interpretar, inventariar, manipular, praticar, traçar e usar. - Determinar o estado cognitivo de análise: os verbos analisar, classificar, comparar, constatar, criticar, debater, diferenciar, distinguir, examinar, provar, investigar e experimentar. - Determinar o estado cognitivo de síntese: os verbos articular, compor, construir, coordenar, reunir, organizar e esquematizar. - Determinar o estado cognitivo de avaliação: os verbos apreciar, avaliar, eliminar, escolher, estimar, julgar, preferir, selecionar, validar e valorizar.

105 As Etapas da Pesquisa Metodologia
Nesta etapa você irá definir onde e como será realizada a pesquisa. Definirá o tipo de pesquisa, a população (universo da pesquisa), a amostragem, os instrumentos de coleta de dados e a forma como pretende tabular e analisar seus dados. População é a totalidade de indivíduos que possuem as mesma características definidas para um determinado estudo. Amostra é parte da população ou do universo, selecionada de acordo com uma regra ou plano. A amostra pode ser probabilística e não-probabilística.

106 As Etapas da Pesquisa Metodologia
Amostras não-probabilísticas podem ser: - amostras acidentais: compostas por acaso, com pessoas que vão aparecendo; - amostras por quotas: diversos elementos constantes da populaçã/universo, na mesma proporção; - amostras intencionais: escolhidos caos para a amostra que representem o “bom julgamento” da população/universo. Amostras probabilísticas podem ser: - amostras casuais simples: cada elemento da população tem oportunidade igual de ser incluído na amostra;

107 As Etapas da Pesquisa Metodologia Amostras probabilísticas podem ser:
- amostras casuais estratificadas: cada estrato, definido previamente, estará representado na amostra; - amostras por agrupamento: reunião de amostras representativas, estará representado na amostra; Para a definição das amostras recomenda-se a aplicação de técnicasestatísticas

108 As Etapas da Pesquisa Metodologia
Deve conter: Materiais utilizados, dados, método utilizado. É a maior parte do corpo do texto. Deve ser bem explicada toda a metodologia adotada para se chegar às conclusões. Ex: 5.1- Materiais Imagens Landsat, Mapas temáticos, Softwares.... 5.2- Método Processo realizado.

109 As Etapas da Pesquisa Coleta de dados
Nesta etapa você fará a pesquisa de campo propriamente dita. Para obter êxito neste processo, duas qualidades são fundamentais: a paciência e persistência. Tabulação e Apresentação dos Dados Nesta etapa você poderá lançar mão de recursos manuais ou computacionais para organizar os dados obtidos na pesquisa de campo. Atualmente, com o advento da informática é natural que você escolha os recurso computacionais para dar suporte à elaboração de índice e cálculos estatísticos, tabelas, quadros e gráficos.

110 As Etapas da Pesquisa Análise e Discussão dos Resultados
Nesta etapa você interpretará e analisará os dados que tabulou e organizou na etapa anterior. A análise dever ser feita para atender aos objetivos da pesquisa e para comparar e confrontar dados e provas com o objetivo de confirmar ou rejeitar a(s) hipótese (s) ou os pressupostos da pesquisa

111 As Etapas da Pesquisa Discussão Validação da Pesquisa
Testes de hipóteses e Significância É sempre bom ter em mente que quando trabalhamos com dados e amostras, utilizamos métodos estatísticos para analisá-los e isso implica em termos que aplicar testes de significância para depois (e só depois) nos aventurarmos em atribuir explicações físicas ao que estamos observando e chegarmos a CONCLUSÕES. Bons livros de estatística possuem a maioria dos testes que precisamos. Consulte-os antes de qualquer passo em falso!

112 As Etapas da Pesquisa Discussão Validação da Pesquisa
Elementos dos testes de hipóteses Passos: Identificar o teste estatístico que é apropriado para os dados em questão. O teste estatístico é a quantidade calculada a partir dos valores dos dados (como “dados” entendam as estatísticas avaliadas como médias, correlações, freqüências, tendências, etc.) que estarão sujeitos ao teste. Em testes paramétricos utilizaremos uma distribuição teórica. Por exemplo, diremos que a média amostral obtida em qualquer conjunto de dados, (por exemplo, uma serie de medidas angulares) segue uma certa distribuição cujas características nós conhecemos de antemão. Se o teste for não paramétrico, temos uma certa liberdade em definir o teste porque não vamos assumir nenhuma distribuição conhecida.

113 As Etapas da Pesquisa Discussão Validação da Pesquisa
Elementos dos testes de hipóteses Passos: Definir a HIPÓTESE NULA, usualmente denominada de Ho. A hipótese Ho constitui uma referência lógica especifica para podermos julgar o teste estatístico observado. Em geral, escolhemos como hipótese nula aquela que gostaríamos de rejeitar e provar o contrário (por exemplo, no caso da correlação a hipótese nula seria aquela em que a correlação populacional é zero, e nada podemos afirmar sobre a existência de uma correlação entre as amostras utilizadas para a análise que efetuamos) .

114 As Etapas da Pesquisa Discussão Validação da Pesquisa
Elementos dos testes de hipóteses Definir a HIPÓTESE ALTERNATIVA, HA. Muitas vezes a hipótese alternativa será tão simples quanto “Ho não é verdade”, embora hipóteses alternativas mais complexas possam ser feitas. Obter a DISTRIBUIÇÃO NULA, a qual é simplesmente a distribuição amostral do teste estatístico dado que a hipótese nula é verdadeira. Dependendo da situação, a distribuição nula pode ser uma distribuição cujos parâmetros eu conheço (por exemplo, uma distribuição normal, com média μ e desvio-padrão σ, uma distribuição t-student, uma distribuição χ2, etc) ou uma distribuição empírica obtida pela re-amostragem dos dados. Por exemplo, tomar uma série temporal de N dados e ordená-la de forma aleatória 1000 vezes e para cada uma calcular uma tendência. Esse procedimento me daria uma distribuição nula de tendências provinda do próprio conjunto de dados. IDENTIFICAR A DISTRIBUIÇÃO NULA É UM PASSO CRUCIAL PARA DEFINIR O TESTE DE HIPÓTESE.

115 As Etapas da Pesquisa Discussão Validação da Pesquisa
Elementos dos testes de hipóteses Comparar a estatística observada com a distribuição nula. Se o teste estatístico cai numa região suficientemente improvável da distribuição nula, então Ho é rejeitado como improvável de ser verdade, dado evidências observacionais. Se, por outro lado, eu fizer o teste e cair numa região “ordinária” da distribuição nula, então não posso rejeitar Ho. Notem apenas que não rejeitar Ho não significa que a hipótese nula é verdade, apenas que existe INSUFICIENTE evidência para rejeitar a hipótese Ho. Quando Ho não é rejeitada podemos realmente dizer que é “Não inconsistente” com os dados observados. Não se preocupe se você não está entendendo nada sobre a aceitação de hipóteses porque compreenderá melhor com exemplos.

116 As Etapas da Pesquisa Discussão Validação da Pesquisa
Elementos dos testes de hipóteses EXEMPLO: Hipótese Nula e Hipótese Alternativa Seja H0 a hipótese de que θ E Ω0 e H1 a hipótese de que θ E Ω2 isto é: H0 : θ E Ω0 H1 : θ E Ω2 Como Ω0 e Ω2 são disjuntos , somente umas das hipóteses são verdadeiras. O estatístico deve decidir se aceita H0 ou se aceita H1. Um problema desse tipo é chamado um problema de teste de hipóteses. H0 é denominada hipótese nula, e H1 é denominada hipótese alternativa

117 As Etapas da Pesquisa Conclusão da Análise e dos Resultados obtidos
Nesta etapa você interpretará e analisará os dados que tabulou e organizou na etapa anterior. A análise dever ser feita para atender aos objetivos da pesquisa e para comparar e confrontar dados e provas com o objetivo de confirmar ou rejeitar a(s) hipótese (s) ou os pressupostos da pesquisa foram confirmados ou rejeitados. E, principalmente, deverá ressaltar a contribuição da sua pesquisa para o meio acadêmico ou para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia.

118 As Etapas da Pesquisa Redação e Apresentação do Trabalho Científico
Nesta etapa o pesquisador deverá redigir seu relatório de pesquisa, trabalho final de curso, dissertação ou tese. Azevedo (1998), argumenta que o texto deverá ser escrito de modo apurado, isto é “gramaticalmente correto, fraseologicamente claro, terminologicamente preciso e estilisticamente agradável”

119 Estrutura formal, Normas UFPR TEXTO CAPA ANEXOS REFERÊNCIAS GLOSSÁRIO
SUMÁRIO FOLHA DE ROSTO CAPA

120 APLICAÇÃO DE IMAGENS DE SATÉLITE NO PLANEJAMENTO AMBIENTAL
JOÃO DA SILVA (nome) APLICAÇÃO DE IMAGENS DE SATÉLITE NO PLANEJAMENTO AMBIENTAL (Titulo) Monografia/relatório referente a disciplina de...... Orientador: Prof. XXXX CURITIBA 2006 Folha de rosto origem do trabalho:  Trabalho apresentado para avaliação do rendimento escolar na disciplina de Metodologia Científica, do curso de Pedagogia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, ministrada pelo professor João da Silva.     

121 Divisão de um Sumário 1- INTRODUÇÃO 1
2- OBJETIVOS 3- JUSTIFICATICA 4- METODOLOGIA 4.1- Materiais 4.2- Método Área de estudo    

122 Artigos Científicos Os artigos científicos são pequenos estudos, porem completos, que tratam de uma questão verdadeiramente científica, mas que não se constituem em matéria de um livro. São publicados em revistas ou periódicos especializados (Ex:. Boletim de Ciências Geodésicas, Revista Brasileira de Cartografia, International Journal of Remote Sensing, etc) Estrutura: Titulo Autor Abstract/Resumo Corpo do Texto ( introdução, objetivo, metodologia, conclusões) Referencias Agradecimentos

123 Referências Bibliográficas
BELLO, J.P. Metodologia Cientifica. Disponível em: acesso em 20 de out ANDER-EGG, E. Introdución a las técnicas de investigación social. Buenos Aires: Humanitas. 7o ed.1978 GALLIANO, A. Guilherme. O método científico: teoria e prática. São Paulo: Harbra, p FERRARI, A. Metodologia da ciência. 2.ed. Rio de Janeiro, Kennedy, 1974. LAKATOS, E.M & MARCONI, M.A. Fundamentos de Metodologia Científica. Editora Atlas. São Paulo UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Normas para apresentação de trabalhos. Curitiba: Ed. UFPR. v

124 O Projeto de Pesquisa (TF, D e T)
Introdução Agora que você já conhece as etapas de uma pesquisa, é necessário aprender a elaborar um Projeto de Pesquisa. O Projeto de Pesquisa é um documento que tem por finalidade antever e metodizar as etapas operacionais de um trabalho de pesquisa. Nele, você irá traçar os caminhos que deverão ser trilhados para alcançar seus objetivos. O documento permitirá a avaliação da pesquisa pela comunidade científica e será apresentado para se obter aprovação e/ou financiamento para sua execução (GIL, 1991).

125 O Projeto de Pesquisa (TF, D e T)
Introdução Um projeto deve trazer elementos que contemplem respostas às seguintes questões: 􀂄- o que será pesquisado? O que se vai fazer?; 􀂄- por que se deseja fazer a pesquisa?; 􀂄- para que se deseja fazer a pesquisa?; 􀂄- como será realizada a pesquisa?; 􀂄- quais recursos serão necessários para sua execução?; 􀂄- quanto vai custar, quanto tempo vai se levar para executá-la e quem serão os responsáveis pela sua execução?

126 O Projeto de Pesquisa (TF, D e T)
O esquema para elaboração de um projeto de pesquisa não é único e não existem regras fixas para sua elaboração. No projeto de pesquisa você mostrará o que pretende fazer; que diferença a pesquisa trará para a área a qual pertence, para a universidade, para o país e para o mundo; como está planejada a execução; quanto tempo levará para a sua execução e quais as pessoas e os investimentos necessários à viabilização da pesquisa proposta (BARROS; LEHFELD, 1999).

127 O Projeto de Pesquisa (TF, D e T)
1. TÍTULO DA PESQUISA 2. INTRODUÇÃO (O que se vai fazer? e “por quê”?) Neste capítulo serão apresentados o tema de pesquisa, o problema a ser pesquisado e a justificativa. Contextualize, abordando o tema de forma a identificar os motivos ou o contexto no qual o problema ou a(s) questão(ões) de pesquisa foram identificados. Permita que se tenha uma visualização situacional do problema. Restrinja sua abordagem apresentando a(s) questão(ões) que fizeram você propor esta pesquisa. Indique as hipóteses ou os pressupostos que estão guiando a execução da pesquisa. Hipóteses ou pressupostos são respostas provisórias para as questões colocadas acima.

128 O Projeto de Pesquisa (TF, D e T)
2. INTRODUÇÃO (O que se vai fazer? e “por quê”?) Arrole os argumentos que indiquem que sua pesquisa é significativa, importante e/ou relevante. Indique os resultados esperados com a elaboração da pesquisa. 3. OBJETIVOS (para quê?) Neste item deverá ser indicado claramente o que você deseja fazer, o que pretende alcançar. Os objetivos podem ser: 3.1 OBJETIVO GERAL Indique de forma genérica qual o objetivo a ser alcançado.

129 O Projeto de Pesquisa (TF, D e T)
3.2 OBJETIVO ESPECÍFICOS Detalhe o objetivo geral mostrando o que pretende alcançar com a pesquisa. Torne operacional o objetivo geral indicando exatamente o que será realizado em sua pesquisa. 4 REVISÃO DE LITERATURA (O que já foi escrito sobre o tema?) Neste capítulo você realizará uma análise comentada do que já foi escrito sobre o tema de sua pesquisa procurando mostrar os pontos de vista convergentes e divergentes dos autores. Procure mostrar os enfoques recebidos pelo tema na literatura publicada (em livros e periódicos) e disponibilizada na internet.

130 O Projeto de Pesquisa (TF, D e T)
5 METODOLOGIA (como? onde? com que?) Neste capítulo você mostrará como será executada a pesquisa e o desenho metodológico que se pretende adotar: será do tipo quantitativa, qualitativa, descritiva, explicativa ou exploratória. Será um levantamento, um estudo de caso, uma pesquisa experimental, etc. Defina em que população (universo) será aplicada a pesquisa. Explique como será selecionada a amostra e o quanto esta corresponde percentualmente em relação à população estudada. Indique como pretende coletar os dados e que instrumentos de pesquisa pretende usar: observação, questionário, formulário, entrevistas. Elabore o instrumento de pesquisa e anexe ao projeto.

131 O Projeto de Pesquisa (TF, D e T)
5 METODOLOGIA (como? onde? com que?) Indique como irá tabular os dados e como tais dados serão analisados. Indique os passos de desenvolvimento do modelo ou produto se a dissertação ou tese estiver direcionada para tal finalidade. A denominação Metodologia poderia ser substituída por Procedimentos Metodológicos ou Materiais e Métodos 6 CRONOGRAMA (quando? em quanto tempo?) Neste capítulo você identificará cada etapa da pesquisa: Elaboração do projeto, Coleta de Dados, Tabulação e Análise de dados, Elaboração do Relatório Final. Apresente um cronograma estimando o tempo necessário para executar cada uma das etapas.

132 O Projeto de Pesquisa (TF, D e T)
7 ORÇAMENTO (quanto vai custar?) Neste capítulo você elaborará um orçamento com a estimativa dos investimentos necessários, isto é, que tornem viável a realização da pesquisa. 8 EXECUTOR(es) (quem vai fazer?) Neste capítulo você indicará os participantes do projeto. Indique o nome e a função de cada um no projeto, por exemplo: Coordenador, Pesquisador, Auxiliar de Pesquisa. No caso de teses e dissertações indique o nome do Orientador, Coorientador, Linha de Pesquisa e nome do mestrando ou doutorando.

133 O Projeto de Pesquisa (TF, D e T)
9 REFERÊNCIAS (que materiais foram citados?) Neste capítulo você irá arrolar as referências bibliográficas, de acordo com a NBR 6023:2000 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Faça a referência dos documentos de onde você extraiu as citações feitas na revisão de literatura. 10 ANEXO(s) Neste capítulo você irá anexar cópias do instrumento de coleta de dados que se pretenderá usar (por exemplo, questionário, formulário, roteiro de entrevista) e outros documentos citados como prova no texto.

134 Elaboração e Apresentação do Relatório de Pesquisa (TF, D e T)
Elementos Textuais Quanto à organização dos elementos textuais (texto propriamente dito) do relatório de pesquisa, não existe uma única maneira de realizá-la. Há nomenclaturas que diferem de autor para autor, de instituição para instituição. Porém há pontos em comum, que indicam que tais relatórios de pesquisa devem possuir os itens a seguir: Introdução Mostra claramente o propósito e o alcance do relatório; Indica as razões da escolha do tema;

135 Elaboração e Apresentação do Relatório de Pesquisa (TF, D e T)
Elementos Textuais Introdução apresenta o problema e as hipóteses que conduziram a sua realização. lista os objetivos da pesquisa. Revisão de literatura Mostra por meio de compilação crítica e retrospectiva da várias publicações, o estágio de desenvolvimento do tema da pesquisa (Azevedo, 1998) e estabelece um referencial teórico para dar suporte ao desenvolvimento do trabalho.

136 Elaboração e Apresentação do Relatório de Pesquisa (TF, D e T)
Elementos Textuais Metodologia fornecer o detalhamento da pesquisa. Caso o leitor queira reproduzir a pesquisa, ele terá como seguir os passos adotados; Esclarecer os caminhos que foram percorridos para chegar aos objetivos propostos; Apresentar todas as especificações técnicas materiais e dos equipamentos empregados; Indicar como foi selecionada a amostra e o percentual em relação estudada;

137 Elaboração e Apresentação do Relatório de Pesquisa (TF, D e T)
Elementos Textuais Metodologia apontar os instrumentos de pesquisa utilizados (questionários, entrevistas, ect.); esclarecer os caminhos que foram percorridos para chegar aos objetivos propostos; mostrar como os dados foram tratados e como foram analisados;

138 Elaboração e Apresentação do Relatório de Pesquisa (TF, D e T)
Elementos Textuais Resultados (análise e discussão) Descrevem analiticamente os dados levantados, por uma exposição sobre o que foi observado e desenvolvido na pesquisa. A descrição pode ter apoio de recursos estatísticos, tabelas e gráficos elaborados no decorrer da tabulação dos dados. Na análise e discussão, os resultados estabelecem as relações entre os dados obtidos, o problema da pesquisa e o embasamento teórico dados na revisão de literatura. Os resultados podem estar divididos por tópicos com títulos logicamente formulados.

139 Elaboração e Apresentação do Relatório de Pesquisa (TF, D e T)
Elementos Pós-Textuais Referências Apresentar a bibliografia citada é obrigatório, pois todo o trabalho científico é fundamentado em uma pesquisa bibliográfica. Todas as publicações utilizadas no decorrer do texto deverão estar listadas de acordo com as normas da ABNT para referências (NBR6023:2000). Apêndice Aparece no final do trabalho (opcional). Apêndice, segundo a ABNT (NBR14724:2001) consiste em um texto ou documento elaborado pelo próprio autor, a fim de complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho.

140 Elaboração e Apresentação do Relatório de Pesquisa (TF, D e T)
Elementos Pós-Textuais Apêndice Os apêndices são identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Exemplo APÊNDICE A – APÊNDICE B – Anexo Aparece no final do trabalho (opcional). Anexo, segundo a ABNT (NBR14724:2001), consiste em um texto ou documento, não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração.

141 Elaboração e Apresentação do Relatório de Pesquisa (TF, D e T)
Elementos Pós-Textuais Anexo Os anexos são identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Exemplo ANEXO A – ANEXO B – Glossário Nem sempre usual nas dissertações e teses, consiste em uma lista de palavras ou expressões técnicas que precisam ser definidas para o entendimento do texto.

142 Como Elaborar Artigos para Publicação
O que é um artigo? Artigo, segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (1994, p.1), é um “texto com autoria declarada, que apresenta e discute idéias, métodos, processos, técnicas e resultados nas diversas áreas do conhecimento”. Tipos de Artigos A ABNT reconhece dois tipos de artigos: 􀂄artigo original: quando apresenta temas ou abordagens próprias. Geralmente relata resultados de pesquisa e é chamado em alguns periódicos de artigo científico. 􀂄artigo de revisão: quando resume, analisa e discute informações já publicadas. Geralmente é resultado de pesquisa bibliográfica.

143 Como Elaborar Artigos para Publicação
Qual a Estrutura recomendada para os artigos? Elementos pré-textuais Título: o artigo dever ter um título que expresse seu conteúdo. Autoria: o artigo deve indicar o(s) nome(s) do(s) autor(es) acompanhado de suas qualificações na área de conhecimento do artigo. Resumo: parágrafo que sintetiza os objetivos do autor ao escrever o texto, a metodologia e as conclusões alcançadas. Para elaborar o resumo, veja a NBR 6028(NB88) da ABNT. Palavras-chave: termos escolhidos para indicar o conteúdo do artigo. Pode ser usado vocabulário livre ou controlado.

144 Como Elaborar Artigos para Publicação
Qual a Estrutura recomendada para os artigos? Elementos textuais Texto: composto basicamente de três partes: Introdução, Desenvolvimento e Conclusão. Se for divido em Seções, deverá seguir o Sistema de Numeração Progressiva (NBR 6024(NB69) da ABNT). A Introdução expõe o objetivo do autor, a finalidade do artigo e a metodologia usada na sua elaboração. O Desenvolvimento mostra os tópicos abordados para atingir o objetivo proposto. Nos artigos originais, quando relatam resultados de pesquisa, o desenvolvimento mostra a análise e a discussão dos resultados.

145 Como Elaborar Artigos para Publicação
Qual a Estrutura recomendada para os artigos? Elementos textuais A Conclusão sintetiza os resultados obtidos e destaca a reflexão conclusiva do autor. São considerados elementos de apoio ao texto notas, citações, quadros, fórmulas e ilustrações. As citações devem ser apresentadas de acordo com a NBR10520:2001 da ABNT. Referências: lista de documentos citados nos artigos de acordo com a NBR 6023:2000 da ABNT.

146 Como Elaborar Artigos para Publicação
Qual a Estrutura recomendada para os artigos? Elementos pós-textuais Apêndice: documento que complementa o artigo. Anexo: documento que serve de ilustração, comprovação ou fundamentação. Tradução do Resumo: apresentação do resumo, precedido do título, em língua diferente daquela na qual foi escrito o artigo. Nota Editorial: currículo do autor, endereço para contato, agradecimentos e data de entrega dos originais.

147 Prof. Alzir Felippe Buffara Antunes Dpto.Geomática/UFPR
ANÁLISE DA APLICABILIDADE DA TEORIAT FUZZY PARA CLASSIFICAÇÃO DE IMAGENS DE ALTA RESOLUÇÃO Autores: Prof. Alzir Felippe Buffara Antunes Dpto.Geomática/UFPR Profa. Christel Lingnau Dpto. de Ciências Florestais/UFPR ABSTRACT High spatial resolution imagery as IKONOS provides to user an important source of information about geographic space. Beside its high spatial resolution radiometric resolution 11bits and multispectral bands allow to Remote Sensing new fields of application. Maximum likelihood classification method might be not useful due to the very large amount of information in such imagery. Beyond the pure spectral information this "context information" (which often is essential) can be used together. Then, fuzzy-classsification allows to come in full advantage of information carried by image objects. It’s adaptable to feature description of classes by the means of membership function.In this article will be shown the feasibility of Fuzzy theory as an option of maxver method. An agricultural area will be classified in both methods and the results compared to field check. Palavras chaves: Classificação fuzzy, lógica fuzzy, Ikonos

148 1- Introdução 2- Objetivo 3- Metodologia 4- Resultados
Dados de sensoriamento remoto são de utilidade crescente e ininterrupta na geração e atualização de banco de dados espacialmente referenciados. Neste contexto a extração de feições geográficas de imagens orbitais de alta resolução já se configura como uma das principais fontes de dados em Sistema de Informação Geográfica (GIS), por sua acurácia e atualidade. Contudo, diferentemente de modelos convencionais de extração de feições (ex. imagem Landsat) baseadas em modelo de probabilidade de distribuição Gaussiana, as imagens de alta resolução demandam delineamento de nova metodologia de classificação. 2- Objetivo Avaliará o grau de incertezas geradas neste dois processos de classificação e adequabilidade de uma destas teorias como primeira aproximação de extração supervisionada de feições. 3- Metodologia Seja i classes espectrais de imagem, o teorema de Bayes preconiza que a probabilidade de pixel x pertencer a uma classe i é dada por: P(i| x)= P(x|i).P(1)/P(x) , onde: P(i| x)= probabilidade a posteriori baseada em amostragem; P(i)= probabilidade a priori ou evidência baseado num conhecimento prévio. A amostragem de determinada feição permite associar determinado pixel a determinada classe. Logo um vetor de observação X poderá pertencer a uma classe 1 ou 2 de acordo com as probabilidades descritas pelas funções f1(x) e f2(x) da figura 1. 4- Resultados Seja um pixel qualquer na imagem tendo como vetor pertinência os valores: X[ Eucalipto,Várzea, Floresta, Pastagem, Solo Exposto, Arado]; Xgp= [0,678; 0,00; 0,322; 0,00; 0,00; 0,00] O referido pixel teria uma maior possibilidade de estar associado à classe eucalipto, apesar de possuir uma possibilidade menor de estar associado à floresta. O resultado do conjunto das imagens de pertinência pode derivar uma outra imagem denominada incerteza, onde o valor 1 traria um grande grau de incerteza e zero a certeza a uma das classes nomeadas (Figura 8). Observa-se na figura 8 que as zonas com grande grau de incerteza são aquelas cujas áreas são agrícolas bastante mutáveis em relação a cobertura vegetal. Da mesma forma poderia atribuir ao pixel amostrado na figura anterior um grau de incerteza próximo a zero.

149 5- Conclusões 6- Referências
Ambos métodos de classificação apresentaram um baixo grau de acuraria se comparado a verdade de campo, contudo o método fuzzy mostrou-se o mais adequado de acordo com as seguintes ponderações: a)- A representação fuzzy da informação geográfica representada numa imagem orbital de grande variabilidade espectral parece ser mais adequada, pois condições intermediárias entre padrões podem ser descritas por meio de graus de pertinência; b)- Pixels ou células mistas podem ser mensurados permitindo uma analise mais criteriosa, permitindo a determinação de um conhecimento a priori da área a ser classificada; c)- A análise de incertezas ou ignorâncias induz a que outras fontes de dados complementares possam ser utilizadas e novas funções fuzzy criadas, a fim de melhorar a acuraria da classificação ; d)- A lógica fuzzy se apresenta com um ponto de partida na classificação digital de imagem de alta resolução, pois explicita o grau de complexidade de categorização da imagem apontando a necessidade na integração de outras fontes de dados e outras funções de pertinência a fim de ser obter uma imagem temática de melhor qualidade.. 6- Referências AZEVEDO et al. Redes neurais com aplicações em controle emsistema especialista. Visual books. Florianópolis AKTINKSON, P.M & LEWIS.P.. Geoestatistical classification for remote sensing: an introduction.In: Computer & Geosciences. Pergamon.nº p. 2000 CONGALTON, Russel; GREEN, Kass. Assessing the Accuracy of Remotely Sensed Data: Principles and Practices. Lewis Publishers,USA LEE, S & ZHU, Q. Fuzzy and evidence reasoning. Spring-Verlag.Germany 1995.

150 Normas de Referências Bibliográficas
Autor: Eva Maria Lakatos LAKATOS, E.V. ou LAKATOS, Eva Maria Dois autores: Eva Maria Lakatos e Marina de Andrade Marconi LAKATOS, E.V; MARCONI, M. de A.. Mais de três autores José da Silva Bello, Jair Marques, Luiz Rogerio Sila, Luiza Rocha. BELLO, J.da S. et al.

151 Exemplo: um livro (norma, UFPR): Autor, nome da obra (negrito). Local, editora, edição.data. LAKATOS, E.M; MARCONI, M de A. Fundamentos em metodologia científica. São Paulo: Ed. Atlas. 1985 um artigo ANTUNES, A.F. Modelo digital do terreno: aplicações. Revista Brasileira de Cartografia, Rio de Janeiro, v.9, n.5, p.55-56, maio Neste caso o nome da revista vem em negrito, deve-se citar o volume, paginas e data

152 uma tese SILVA, Jair da. O método dedutivo na cartografia. Curitiba, f. Dissertação de mestrado- Dpto. de Geomática. Ufpr. Neste caso citar o numero de folhas e a instituição. um mapa Autoria. Título. Local. Ano.Escala IBGE. Paranaguá. Rio de Janeiro, :50.000 DSG. Foz do Iguaçu. Brasília, : Internet Autor.Título. Disponibilidade.Acesso (data) BELLO, J.P. Metodologia Cientifica. Disponível em: acesso em 20 de out

153 uma instituição (sem autores)
Nome da Instituição. Titulo. Ed. Local.Data. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Normas para apresentação de trabalhos. Curitiba: Ed. UFPR. v IBGE. Vegetação Brasileira. Rio de Janeiro: Ed.Ibge. v um relatório COPEL. Relatório Anual, Curitiba, 1999. uma enciclopédia Tema.In: (Dicionário ou Enc.).Local, Editora.Data. Página consultada. DIALÉTICA. In: ENCICLOPÉDIA Tudo. São Paulo: Ed. Abril p.1102.

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