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Revolução Industrial 1 - Introdução

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Apresentação em tema: "Revolução Industrial 1 - Introdução"— Transcrição da apresentação:

1 Revolução Industrial 1 - Introdução
História . Aula 01 Revolução Industrial Revolução Industrial 1 - Introdução A Revolução Industrial ocorrida na Inglaterra integra o conjunto das “Revoluções Burguesas” do século XVIII, responsáveis pela crise do Antigo Regime, na passagem do capitalismo comercial para o industrial. Os outros dois movimentos que a acompanham são a independência dos EUA e a Revolução Francesa, que sob influência dos principais iluministas, assinalam a transição da Idade Moderna para a Contemporânea.

2 2 – O processo da produção
História . Aula 01 Revolução Industrial 2 – O processo da produção Nessa evolução, a produção manual que antecede a industrial conheceu duas etapas bem definidas dentro do processo de desenvolvimento do capitalismo: – Artesanato Foi a forma de produção característica da Baixa Idade Média, durante o renascimento urbano e comercial, sendo representado por uma produção de caráter familiar, na qual o produtor (artesão), possuía os meios de produção (era o proprietário da oficina e das ferramentas) e trabalhava com a família em sua própria casa, realizando todas as etapas da produção, desde o preparo da matéria-prima, até o acabamento final; ou seja, não havia divisão do trabalho ou especialização.

3 História . Aula 01 Revolução Industrial
Manufatura Foi a forma de produção que predominou ao longo da Idade Moderna, resultando da ampliação do mercado consumidor com o desenvolvimento do comércio marítimo. Nesse momento, já ocorre um aumento na produtividade do trabalho, devido à divisão social da produção, onde cada trabalhador realizava uma etapa na confecção de um produto. Outra característica desse período foi a interferência do capitalista no processo produtivo, passando a comprar a matéria-prima e a determinar o ritmo de produção, uma vez que controlava os principais mercados consumidores.

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3 – A maquinofatura Na maquinofatura, o trabalhador estava submetido ao regime de funcionamento da máquina e à gerência direta do empresário. Foi nesta etapa que se consolidou a Revolução Industrial. A partir da máquina, fala-se numa primeira, numa segunda e até numa terceira Revolução industrial. Primeira Fase (1760 a 1860): A Revolução Industrial ficou limitada, basicamente, à Inglaterra, o primeiro país europeu a conhecer um rápido processo de industrialização, baseado na utilização do carvão e do ferro e na fabricação de tecidos com a utilização do tear mecânico. Máquina a vapor usada em mina de carvão, no século XVIII

5 História . Aula 01 Revolução Industrial
Segunda Fase (1860 a 1900): A industrialização espalhou-se por diversas regiões da Europa, atingindo países como França, Alemanha, Itália, Bélgica e Holanda. Em outros continentes, o processo de industrialização alcançou os Estados Unidos e o Japão. Nesse período, as principais inovações técnicas foram a utilização da energia elétrica e o desenvolvimento dos produtos químicos. As primeiras experiências com a então recém-descoberta eletricidade demonstraram que o corpo humano é um bom condutor elétrico. O menino suspenso por cordas isolantes recebe estímulos elétricos nos pés, os quais são transmitidos a outra criança (à esquerda) a quem está dando a mão.

6 4 – O pioneirismo da Inglaterra
História . Aula 01 Revolução Industrial 4 – O pioneirismo da Inglaterra O pioneirismo inglês no processo de Revolução Industrial em meados do século XVIII, pode ser explicado por diversos fatores: POLÍTICA ECONÔMICA LIBERAL Antes da liberalização econômica, as atividades industriais e comerciais estavam cartelizadas pelo rígido sistemas de guildas, e por causa disso a entrada de novos competidores e a inovação tecnológica eram muito limitadas. Com a liberalização da indústria e do comércio, ocorreu um enorme progresso tecnológico e um grande aumento da produtividade em um curto espaço de tempo RESERVAS DE CARVÃO MINERAL A Inglaterra possuía grandes reservas de carvão mineral em seu subsolo, sendo essa a principal fonte de energia para movimentar as máquinas e as locomotivas à vapor.

7 História . Aula 01 Revolução Industrial RESERVAS DE MINÉRIO DE FERRO
A Inglaterra possuía grandes reservas de minério de ferro, sendo essa a principal matéria-prima utilizada na indústria. MÃO-DE-OBRA DISPONÍVEL A aprovação da Lei dos Cercamentos de Terra (enclousures) na Inglaterra foi responsável por um grande êxodo no campo, e consequentemente pela disponibilidade de mão-de-obra abundante e barata nas cidades. ACUMULAÇÃO DE CAPITAL A grande quantidade de capital acumulado durante a fase do mercantilismo, permitiu que a burguesia inglesa tivesse recursos financeiros suficientes para financiar as fábricas, comprar matéria-prima e máquinas e contratar empregados.

8 5 – O liberalismo de Adam Smith
História . Aula 01 Revolução Industrial 5 – O liberalismo de Adam Smith As novidades da Revolução Industrial trouxeram muitas dúvidas. O pensador escocês Adam Smith procurou responder racionalmente às perguntas da época. Seu livro “ A Riqueza das Nações” (1776) é considerada uma das obras fundadoras da ciência econômica. “O egoísmo é útil para a sociedade” Segundo Smith, quando uma pessoa busca o melhor para si, toda a sociedade é beneficiada. Portanto, é correto afirmar que os capitalistas só pensam em seus lucros. Mas, para lucrar têm de contratar empregados e vender produtos bons e baratos. O que, no fim, é ótimo para os consumidores e para toda a sociedade. “ O Estado deveria intervir o mínimo possível sobre a economia” Se as forças do mercado agissem livremente, a economia poderia crescer com vigor. Desse modo, cada empresário faria o que bem entendesse com seu capital, sem ter de obedecer a nenhum regulamento criado pelo governo.

9 6 - OS PRINCIPAIS AVANÇOS DA MAQUINOFATURA
História . Aula 01 Revolução Industrial 6 - OS PRINCIPAIS AVANÇOS DA MAQUINOFATURA A industrialização da segunda metade do século XVIII iniciou-se com a mecanização do setor têxtil, cuja produção tinha amplos mercados nas colônias, inglesas ou não, da América, África e Ásia. Entre as principais invenções mecânicas do período destacam-se: 1767 – Máquina de fiar (spinning jenny) de James Hargreaves Essa máquina era capaz de fiar 80 quilos de fios de um só vez sob os cuidados de um só operário.

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1768 – Máquina a vapor Todas as invenções mecânicas ganharam maior capacidade quando passaram a ser acoplados à máquina a vapor, inventada por Thomas Newcomen (1712) e aperfeiçoada por James Watt. Com a gradativa sofisticação das máquinas, houve aumento da produção e geração de capitais, que eram reaplicados em novas máquinas. Após o setor têxtil, a mecanização alcançou o setor metalúrgico, impulsionou a produção em série e levou à modernização e expansão dos transportes. Tear hidráulico ( water frame), de Richard Arkwright 1779 – Samuel Crompton inventa a “mule” uma combinação da “water frame” com a “spinning jenny” com os fios finos e resistentes.

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Tear mecânico de Edmond Cartwright

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1814 – George Stephenson idealizou a LOCOMOTIVA A VAPOR 1805 – O norte-americano Robert Fulton revoluciou a navegação marítima criando o BARCO A VAPOR.

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CRESCIMENTO DA INDÚSTRIA INGLESA

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O CONTROLE DA PRODUÇÃO O uso da energia elétrica e do petróleo graças à maior potência e eficiência das fontes de energia, permitiu a intensificação e diversificação do desenvolvimento tecnológico. A busca dos maiores lucros em relação aos investimentos feitos levou à especialização do trabalho ao extremo. FORDISMO – Esse método foi testado e implantado na indústria automobilística Ford; as esteiras levavam o chassi do carro a percorrer toda a fábrica. Do lado delas ficavam os operários operando com as suas mãos. Além disso, o fordismo defendia o princípio de que a empresa deveria dedicar-se a apenas um produto, além de dominar as fontes de matérias-primas. TAYLORISMO – O engenheiro norte-americano Frederick Wilson Taylor visava buscar o aumento da produtividade, controlando os movimentos das máquinas e dos homens no processo de produção.

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O fordismo e o taylorismo propiciaram o surgimento de grandes indústrias e a geração de uma grande concentração de capital, dando origem aos holdings, trustes e cartéis. HOLDINGS – correspondem a grandes empresas financeiras que controlam vastos complexos industriais a partir da posse da maior parte de suas ações. TRUSTES – são grandes companhias que absorvem seus concorrentes ou estabelecem acordos entre si, monopolizando a produção de certas mercadorias, determinando seus preços e dominando o mercado; consiste, portanto, num domínio vertical da produção. CARTÉIS – são grandes empresas independentes produtoras de mercadorias de um mesmo ramo que se associam para evitar a concorrência, estabelecendo divisão de mercados e definindo preços; faz-se, assim, o domínio horizontal da produção.

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9 – OS DESDOBRAMENTOS DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL PARA A SOCIEDADE A Revolução Industrial alterou profundamente as condições de vida do trabalhador braçal. Provocou inicialmente um intenso deslocamento da população rural para as cidades, com enormes concentrações urbanas.

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O agravamento dos problemas sócio-econômicos com o desemprego e a fome, foram acompanhados de outros problemas, como a prostituição e o alcoolismo. O barulho e poluição passaram a fazer parte do cotidiano dos moradores dos centros urbanos. O desenvolvimento das ferrovias irá absorver grande parte da mão-de-obra masculina adulta, provocando, em escala crescente, a utilização de mulheres e crianças como trabalhadores nas fábricas têxteis e nas minas.

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10 – AS REAÇÕES DOS TRABALHADORES Os trabalhadores reagiram das mais diferentes formas. Podemos destacar alguns dos movimentos: LUDISMO: o nome vem de Ned Ludlan), caracterizado pela destruição das máquinas. CARTISMO : organizado pela “Associação dos Operários”, que exigiam melhores condições de trabalho e o fim do voto censitário. TRADE–UNIONS: associações de operários que evoluíram lentamente em suas reivindicações , originando os primeiros sindicatos modernos. 11 – CONCLUSÃO A Revolução Industrial estabeleceu a definitiva supremacia burguesa na ordem econômica, ao mesmo tempo que acelerou o êxodo rural, o crescimento urbano e a formação da classe operária. Inaugurava-se uma nova época, na qual a política, a ideologia e a cultura gravitariam entre dois pólos: a burguesia industrial e o proletariado. Estavam fixadas as bases do progresso tecnológico e científico, visando a invenção de novos produtos e técnicas para o maior e melhor desempenho industrial. Abriram-se também as condições para o imperialismo colonialista e a luta de classes, formando o conjunto das bases do mundo contemporâneo.

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20 Imperialismo é a política ocorrida na época da Segunda Revolução Industrial. Trata-se de uma política de expansão territorial, cultural e econômica de uma nação em cima de outra. Ilustração do século XIX onde as potências industriais “dividem” a China.

21 Matéria-prima, Mercado consumidor e Mão-de-obra barata.
Basicamente, os países imperialistas buscavam três coisas: Matéria-prima, Mercado consumidor e Mão-de-obra barata.

22 A concepção de imperialismo constituiu-se em duas características fundamentais: o investimento de capital externo e a propriedade econômica monopolista. Desse modo, a capitalização das nações imperialistas gradativamente se ampliava, por conseguinte, a ‘absorção’ dos países dominados, pois monopólios, mão-de-obra barata e abundante, e mercados consumidores levavam ao ciclo do novo colonialismo, que é o produto da expansão constante do imperialismo.

23 O monopólio O monopólio é uma situação em que há uma concorrência imperfeita, onde uma empresa possui vantagens suficientes que a permite controlar os preços de certos produtos ou serviços. Entre as causas do monopólio podemos citar as características particulares de cada mercado e a falta de regulamentação governamental. Quando em um mercado não existe concorrência ou há apenas um fornecedor, o monopolista estabelece o preço que lhe dá maior lucro, tendo em vista a relação entre custo e produção. O Estado pode intervir no sentido de diminuir a criação de monopólios através de políticas antitruste e regulação desses mercados. Sendo assim, a omissão do Estado também pode gerar a formação do monopólio.

24 Colonização: uma marca do imperialismo...

25 Os países imperialistas dominaram, exploraram e agrediram os povos de quase todo o planeta. A política imperialista provocou muitos conflitos, como a Guerra do Ópio na China, a Revolução dos Cipaios na Índia, etc. Assim, ao final do século XIX e o começo do XX, os países imperialistas se lançaram numa louca corrida pela conquista global, desencadeando uma rivalidade entre os mesmos. Essa rivalidade se tornou o principal motivo da Primeira Guerra Mundial, dando princípio à nova era imperialista” onde

26 O capitalista monetário –ou o capital monetário, em sua forma social –
é o detentor da propriedade das condições (ou recursos) sociais de produção, podendo ser ou não o proprietário imediato dos meios de produção. A conversão de capital em mercadoria explicita o seu valor de uso, e o diferencia do capital usurário e do capital de comércio de dinheiro (bancário): seu valor de uso é sua atuação como capital, impulsionando a produção de valor através de outros agentes sociais, que Marx denomina de capitalistas funcionantes (fungierenden Kapitalisten), cuja função é a de extrair crescentes massas de mais-valia, sob o predomínio do próprio capital monetário (concentrador e monopolista).

27 “Novo colonialismo”: expansão constante do imperialismo.
O real interesse dos EUA no Iraque, o Petróleo.

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31 A Guerra da Secessão (Guerra Civil Americana)

32 A Guerra da Secessão agitou os Estados Unidos de 1861 a 1865
A Guerra da Secessão agitou os Estados Unidos de 1861 a As diferenças econômica e políticas dos estados do Norte e do Sul foram decisivas para a eclosão do conflito. O Norte possuía economia sustentada na indústria e no comércio; defendia tarifas alfandegárias protecionistas; apoiava a abolição dos escravos; era favorável a um governo central forte. O Sul possuía uma economia agrária; era exportador de produtos agrícolas e importador de manufaturados [produtos produzidos por oficinas ou indústrias]; defendia tarifas alfandegárias baixas; lutava pela manutenção do escravismo; era favorável a um governo central fraco.

33 Um dos pontos mais importantes da divergência entre o Norte e o Sul era o problema do escravismo.
Nas eleições de 1860, venceu o republicano Abraham Lincoln, favorável à abolição da escravatura e ao protecionismo . Quando, em 1861, Lincoln assumiu a presidência, tentou sufocar o movimento pacificamente, mas não conseguiu. Novos estados aderiram à Confederação. A superioridade do Norte sobre o Sul era grande, pois possuía indústrias de armas e de munições, estradas de ferro e navios.

34 U A N L I E F M I A C N A H Ç A Ã O D A

35 Unificação Alemã Confederação Germânica
De mais de 30 estados, reinos e ducatos, as nações mais potentes eram a Prússia e a Áustria. A Áustria se destacava por ser um Estado fortemente agrícola, enquanto a Prússia investia nos estados confederados para desenvolver sua economia. Após um longo período de lutas, os estados fortemente consolidados, a Alemanha passou por uma grande ascensão econômica e rapidamente se tornaria a maior potência europeia daquele período.

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37 Após o Congresso de Viena, o território italiano é dividido em oito Estados independentes. Alguns controlados pela Áustria; Surge nessa época uma série de movimentos nacionalistas que, mesmo derrotados, alimentam a proliferação desses movimentos até que, em 1870, a Itália se consolida com a conquista de Roma.


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