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ANEXO A Sensibilidade de Daphnia similis : efeitos da dieta e da água de cultivo/diluição Liliana I. Werner e Sandra V. Buratini e-mail: lilianaw@cetesb.sp.gov.br.

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1 ANEXO A Sensibilidade de Daphnia similis : efeitos da dieta e da água de cultivo/diluição Liliana I. Werner e Sandra V. Buratini CETESB-Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental Av. Prof.Frederico Hermman Jr. 345, CEP: ,São Paulo- S.P. I-Introdução Diversos tipos de água e dieta ( incluindo diferentes espécies de algas e outros suplementos ) encontram-se prescritos nos procedimentos padronizados relativos ao cultivo e realização de testes de toxicidade com Daphnia sp (ENVIRONMENT CANADA, 1990;U.S.EPA, 1993;ISO, 1997; ASTM, 2000). As características da água de cultivo e diluição podem ser diretamente responsáveis por diferenças nas respostas dos organismos a um agente tóxico. Fatores como pH, dureza, matéria orgânica e sólidos em suspensão, entre outros, podem afetar a forma física e química do composto, alterando sua biodisponibilidade e, consequentemente, sua toxicidade. Por outro lado, variações nas respostas dos organismos também têm sido atribuídos à dieta recebida. Neste trabalho, procurou-se investigar se a alteração da faixa de sensibilidade de Daphnia similis à substância de referência (K2Cr2O7) deve-se a um ou ambos os fatores. II- Material e métodos Foram estabelecidas três condições de cultivo para Daphnia similis (Tabela 1). Utilizando organismos-teste provenientes de cada uma dessas culturas, foram efetuados quatro ou cinco testes de toxicidade aguda com K2Cr2O7 ( segundo Norma ABNT-NBR 12713) para cada um dos três tipos de água de diluição, as quais possuíam dureza total entre mg/L em CaCO3 e pH entre 7,2 e 7,6 unidades. III- Resultados e discussão Observando-se as figuras de 1 a 3, verifica-se que organismos cultivados sob diferentes condições apresentam sensibilidade semelhante ao K2Cr2O7, desde que utilizada a mesma água para diluição nos ensaios. Assim, em água ABNT-NBR 12713, contendo apenas macronutrientes, esse composto mostrou-se mais tóxico, gerando médias de CE50,48h de 0,15 mg/L (organismos cultivados nessa mesma água) e 0,17mg/L (tanto para organismos provenientes do meio MS, como da água natural). Em meio MS (mais complexo, contendo micronutrientes e EDTA) e em água natural, observou-se uma correspondência dos resultados obtidos. Assim, no meio MS as médias das CE50:48h foram de 0,64, 0,47 e 0,58 mg/L considerando organismos provenientes da água reconstituída ABNT, do meio MS e da água natural, respectivamente. Mantendo a mesma ordem de procedência dos organismos, os valores de CE50:48h médios gerados em água natural foram de 0,65, 0,46 e 0,56 mg/L. Tais resultados evidenciam que há diferença significativa entre as CE50;48h obtidas com a água ABNT e as demais utilizadas. Esses dados são concordantes com os de estudos conduzidos por MÜLLER (1980), KRASSOI & JULLI (1994) e BAER et al (1999), os quais concluíram que a CE/CL50 do K2Cr2O7 pode exibir variabilidade em função das características da água de diluição. Por outro lado, CHAPMAN (1983) menciona que as condições experimentadas pelas culturas-estoque de dafinídeos, sobretudo as referentes á dieta, não afetavam sua sensibilidade ao cromo trivalente em testes de toxicidade aguda, embora alterassem suas respostas em testes crônicos. Tabela 1: Condições de cultivo Figura 1: Sensibilidade de Daphnia similis ao dicromato de potássio em água reconstituída ABNT-NBR com organismos-teste provenientes (a) do meio ASTM; (b) do meio MS e (c) da água do Ribeirão do Piraí. Figura 2: Sensibilidade de Daphnia similis ao dicromato de potássio em água reconstituída MS com organismos-teste provenientes (a) do meio ASTM; (b) do meio MS e (c) da água do Ribeirão do Piraí. Figura 3: Sensibilidade de Daphnia similis ao dicromato de potássio em água natural do Ribeirão do Piraí com organismos-teste provenientes (a) do meio ASTM; (b) do meio MS e (c) da água do Ribeirão do Piraí. Legenda Média das CE50;48h Limites de variabilidade aceitável das CE50;48h (média ± 2 desvios padrão) V-Referências bibliográficas ABNT - NBR – Água- Ensaio de toxicidade aguda com Daphnia similis Claus,1876 (Cladocera, Crustacea). Método de ensaio. 16p ASTM-E Standard guide for conducting Daphnia magna life-cicle toxicity tests., 18p.(1997) BAER, K.N.; ZIEGENFUSS, M.C.;BANKS, S.D. & LING, Z. Suitability of high-hardness COMBO medium for ecotoxicity testing using algae, Daphnids and fish. Bull. Environ. Contam. Toxicol., 63: (1999) CHAPMAN, G.A.; Do organisms in laboratory toxicity tests respond like organismsin nature?.In. Aquatic toxicology and hazard assessment: Sixth Symposium, ASTM STP 802. Eds. W.E. Bishop, R.D. Carwell and B.B. Heidolph American Society for Testing and Materials, Philadelphia pp (1983) Environment Canada, Biological test method: acute lethality test using Daphnia spp. Environmental Protection Series. Report EPS 1/RM/ p., (1990) KEATING, K.I. A system of defined (sensu stricto) media for daphnid (Cladocera) culture. Water Research, 19: (1985). KRASSOI, F.R. & JULLI, M., Chemical batch as a factor affecting the acute toxicity of the reference toxicant potassium dicromate to Cladoceran Moina australiensis (Sars). Bull. Environ. Contam. Toxicol., 53: (1994) International Satndard- IS O Water quality- Determination of long term toxicity of substances to Daphnia magna Straus(Cladocera, Crustacea). 17 p.(2000) MÜLLER,H.G., Acute toxicity of potassium dichromate to Daphnia magna as a function of the water quality. Bull. Environ. Contam. Toxicol., 25: (1980) WEBER, C.I. Methods for measuring the acute toxicity of effluents and receiving waters to freshwater and marine organisms. EPA/600/4-90/027F.293 p.,(1993). IV-Conclusões A composição da água de diluição é o fator determinante na toxicidade aguda do K2Cr2O7 para Daphnia similis, de modo que organismos cultivados sob diferentes condições, apresentam sensibilidade semelhante quando é utilizado um único tipo de água de diluição nos ensaios.


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