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DIRETRIZ CURRICULAR CIÊNCIAS

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Apresentação em tema: "DIRETRIZ CURRICULAR CIÊNCIAS"— Transcrição da apresentação:

1 DIRETRIZ CURRICULAR CIÊNCIAS

2 1 -DIMENSÃO HISTÓRICA DA DISCIPLINA
1.1. Objeto de Estudo: Conhecimento Científico Resultante da investigação das regularidades percebidas na Natureza.

3 1.2. Conceito de Ciência: Ciência é uma atividade humana, construída coletivamente, que influencia e sofre influências sociais, tecnológicas, culturais,éticas e políticas.

4 É necessário e imprescindível determiná-la no tempo e no contexto das realizações humanas, que também são historicamente determinadas. A Ciência não revela a verdade, mas propõe leis, teorias e modelos explicativos utilizando métodos científicos, os quais, por sua vez, são construções humanas.

5 1.3. História da Ciência: Analisar o passado da ciência e daqueles que a construíram, significa identificar as diferentes formas de pensar sobre a Natureza, interpretá-la e compreendê-la, nos diversos momentos históricos.

6 “Na Ciência, rompe-se com modelos científicos anteriormente aceitos como explicações para determinados fenômenos da natureza.” (Gaston Bachelard, 1964) Três períodos do desenvolvimento científico: Estado Pré-Científico – compreende as publicações do período da antiguidade até sec. XVIII. Buscava-se a superação dos modelos construídos sob o pensamento mítico e teológico. Ex: Systema Naturae de Lineu (1735)

7 Estado Científico – compreende do final sec. XVIII até início do sec
Estado Científico – compreende do final sec. XVIII até início do sec. XX. Neste, buscou-se a universalidade do método científico como estratégia de investigação valendo-se de procedimentos experimentais e levantamento de hipóteses. Ex: Origem das Espécies (Charles Darwin 1859)

8 Estado do Novo Espírito Científico – de 1905, a partir da Teoria da Relatividade de Einstein que deforma conceitos primordiais que eram tidos como fixados para sempre. Período em que a tecnologia influenciou e sofreu influências dos avanços científicos. Ex: inovações técnicas após a Segunda Guerra Mundial.

9 1.4. O Ensino de Ciências no Brasil
1931 – a disciplina consolidou-se no currículo das escolas. Tinha como objetivo transmitir conhecimentos científicos de diferentes ciências naturais com metodologia centrada na aula expositiva, memorização, privilegiando-se a quantidade de informações científicas.

10 1940 – criou-se o Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura que permitiu o desenvolvimento de pesquisas e treinamento de professores e a implantação de projetos que influenciaram a divulgação científica na escola. 1950 a 1960 – educação científica centrada em aulas que reproduziam modelos científicos por meio da experimentação seguindo os modelos americanos e ingleses. (Futuro cientista)

11 1980 – o método científico cedeu espaço para aproximações entre ciência e sociedade valorizando conteúdos mais próximos do cotidiano, identificando problemas e propondo soluções. 1990 – LDB 5692/71 conteúdos escolares em três eixos: 1-Noções de Astronomia,2-Transformação de Matéria e Energia, 3-Saúde

12 1996 –LDB 9394/96 os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) ocorre reorganização dos conteúdos escolares das Ciências de âmbito federal: 1-Terra e Universo, 2-Vida e Ambiente, 3-Ser Humano e Saúde, 4- Tecnologia e Sociedade. 2003 –novas Diretrizes Curriculares proposta pela SEED do Paraná.

13 2 –Fundamentos Teóricos-Metodológicos
A produção do conhecimento científico é o caminho percorrido pelos pesquisadores para formular leis, teorias e modelos; Impossibilidade de um único método científico ser aplicável a todo e qualquer domínio de investigação científica da Natureza;

14 “Se faz necessário, no ensino de Ciências, ampliar os encaminhamentos metodológicos para abordar os conteúdos escolares, de modo que os estudantes superem obstáculos conceituais originados na sua vivência cotidiana.”

15 2.1. Formação de conceitos científicos na idade escolar
Para Vygotsky (1991): conceito é um ato real e complexo de pensamento que não pode ser ensinado por meio de treinamento, só podendo ser realizado quando o próprio desenvolvimento mental da criança já tiver atingido o nível necessário;

16 Considera que ZDP está:
Entre o nível de desenvolvimento real (o que o estudante já sabe e consegue fazer) e; O nível de desenvolvimento potencial (o que o estudante ainda não sabe, mas pode vir a saber, com a mediação de outras pessoas) são obtidos principalmente por mediação didática.

17 Assim, o conhecimento da vida cotidiana do estudante deve ser valorizado para que os primeiros obstáculos conceituais sejam superados, uma vez que são úteis para o desenvolvimento de novas concepções. Tomá-los como ponto de partida e valorizá-los terá como consequência a formação dos conceitos científicos.

18 Apontamentos para Ensino-aprendizagem bem sucedido é necessário que professor de Ciências:
Conhecer a história da ciência; Conhecer os métodos científicos empregados na produção do conhecimento; Conhecer as relações conceituais, interdisciplinares e contextuais associadas a produção de conhecimentos Conhecer os desenvolvimentos científicos recentes; Saber selecionar os conteúdos científicos escolares adequados ao ensino.

19 2.2 – Aprendizagem Significativa no Ensino de Ciências
“A aprendizagem significativa no ensino de Ciências implica no entendimento de que o estudante aprende conteúdos científicos escolares quando lhes atribui significados.” “Assim, a construção de significados é o elemento central do processo de ensino-aprendizagem.”

20 Professor como mediador do processo de ensino-aprendizagem
A construção de significados pelo estudante é o resultado de uma rede de interações composta: Estudante Conteúdos escolares Professor como mediador do processo de ensino-aprendizagem Sendo fundamental considerar: Organização dos conteúdos Estratégias metodológicas adequadas Material didático significativo Conhecimento prévio relevante do estudante

21 3– CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ASTRONOMIA MATÉRIA SISTEMAS BIOLÓGICOS ENERGIA BIODIVERSIDADE

22 4- CONTEÚDOS BÁSICOS ASTRONOMIA UNIVERSO SISTEMA SOLAR
MOVIMENTOS CELESTES E TERRESTRES ASTROS ORIGEM E EVOLUÇÃO DO UNIVERSO GRAVITAÇÃO UNIVERSAL

23 MATÉRIA CONSTITUIÇÃO DA MATÉRIA PROPRIEDADES DA MATÉRIA SISTEMAS BIOLÓGICOS NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO CÉLULA MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DOS SERES VIVOS MECANISMOS DE HERANÇA GENÉTICA

24 ENERGIA BIODIVERSIDADE FORMAS DE ENERGIA CONVERSÃO DE ENERGIA
TRANSMISSÃO DE ENERGIA BIODIVERSIDADE ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS SISTEMÁTICA ECOSSISTEMAS INTERAÇÕES ECOLÓGICAS ORIGEM DA VIDA EVOLUÇÃO DOS SERES VIVOS

25 5- ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
A Diretriz Curricular de Ciências propõe integração dos conceitos científicos e valorização do pluralismo metodológico. Para isso há que superar práticas pedagógicas centradas num único método e em aulas de laboratório que visem somente comprovação de teorias e leis.

26 Padrões de Preferência de Estudantes (LAWSON, 2000)
Curiosos – aprender a partir de livros, por “descobertas” e atividades práticas Executores – Sem preferência por estilo de aprendizagem Cumpridores de Tarefas - ensino didático convencional (instruções) Sociais – maior afinidade por atividades em grupo

27 ...” É QUESTIONÁVEL UMA AÇÃO EDUCACIONAL BASEADA EM UM ÚNICO ESTILO DIDÁTICO, QUE SÕ DARIA CONTA DAS NECESSIDADES DE UM TIPO PARTICULAR DE ALUNO OU ALUNOS E NÃO DE OUTROS.”

28 Apontamentos Planejar diferentes estratégias, selecionadas em função de critérios como: conteúdo, sujeito (estudante), ambiente de sala de aula, comunidade escolar, turma, entre outros. Problematização, contextualização, interdisciplinaridade, pesquisa, leitura, crítica, atividade em grupo, observação, lúdico, atividades experimentais, aulas expositivas, entre outros.

29 ASPECTOS ESSENCIAIS PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS
1- HISTÓRIA DA CIÊNCIA O uso de documentos, textos, imagens e registros da história como recurso pedagógico contribui para a formação do professor e possibilita melhorias na abordagem do conteúdo específico.

30 2. Divulgação Científica
O uso didático de materiais de divulgação científica como revistas, jornais, documentários, visitas a museus e centros de ciências requer adequação didática. (ex:linguagem, relação com o conteúdo específico, recortes, rigor teórico conceitual).

31 3. Atividades Experimentais
São estratégias fundamentais de ensino pois propiciam interpretações, discussões e confrontos de ideias entre os estudantes, além da natureza investigativa. A intervenção didática do professor ao propor atividades experimentais deve gerar dúvidas, problematizar o conteúdo, valorizar os resultados “errados”, direcionando a construção de conhecimentos mais consistentes.

32 6 - AVALIAÇÃO A avaliação é importante no processo de ensino-aprendizagem, pois pode propiciar momentos de interação e construção de significados para o estudante. A avaliação deverá valorizar os conhecimentos alternativos do estudante, construídos no cotidiano, nas atividades experimentais por meio de diferentes estratégias e, envolvendo recursos pedagógicos diversos.

33 APONTAMENTOS Utilizar instrumentos avaliativos diversificados, compostos por situações novas (não familiares); Instrumentos que exijam máxima transformação do conhecimento adquirido, possibilitando que o estudante expresse a compreensão do conhecimento adquirido; Utilização de instrumentos que possibilitem investigar o quanto o desenvolvimento potencial do estudante tornou-se real (aprendizagem significativa para a sua vida).


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