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Escola Secundária Carlos Amarante

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Apresentação em tema: "Escola Secundária Carlos Amarante"— Transcrição da apresentação:

1 Escola Secundária Carlos Amarante
Disciplina de Filosofia Ensaio de Ética É eticamente legítimo o uso de células estaminais embrionárias para a criação de órgãos? Trabalho realizado por: Bárbara 11ºI Cátia 11ºI José Jorge 11ºI Braga, 7 de Janeiro de 2008

2 Problema abordado Decidimos abordar a problemática da utilização de células estaminais embrionárias para a criação de órgãos. Este problema pode ser formulado através da questão: É eticamente legítimo o uso de células estaminais embrionárias para a criação de órgãos?

3 Teses possíveis As soluções existentes para este problema são: O uso de células estaminais embrionárias para a criação de órgãos é aceitável em todos os casos. O uso de células estaminais embrionárias para a criação de órgãos é aceitável apenas nalguns casos. O uso de células estaminais embrionárias para a criação de órgãos é sempre reprovável.

4 Tese Defendida A tese defendida:
O uso de células estaminais para a criação de órgãos é sempre reprovável.

5 Argumento a favor da tese defendida
“Tratar a humanidade na nossa pessoa ou na pessoa de outrem, sempre como um fim e nunca como um meio”, é um princípio universalizável. Por isso, ou o uso de células estaminais embrionárias para a criação de órgãos está de acordo com este princípio da universalizabilidade ou o uso de células estaminais embrionárias para a criação de órgãos é sempre reprovável. Ora, o uso de células estaminais embrionárias para a criação de órgãos não é universalizável: impedindo o desenvolvimento embrionário, submete o direito à vida na sua integridade física e espiritual a outros fins. Logo, o uso de células estaminais embrionárias para a criação de órgãos é inaceitável.

6 Tese oposta A tese contrária à que vamos defender é seguinte:
O uso de células estaminais embrionárias para a criação de órgãos é aceitável em todos os casos.

7 Argumento a favor da tese oposta
Se o uso de uma célula estaminal embrionária para a criação de órgãos pode salvar muitas vidas então é aceitável serem usadas. Por exemplo, se um rim tem um micróbio desconhecido e este alastra para outras partes do corpo este pode ser substituído. As células estaminais podem salvar ainda mais vidas pois evitam o tráfico de órgãos. Também são úteis pois podem salvar para criar órgãos fora do corpo humano para estudar doenças e recriar as condições do corpo humano. Se o uso de células estaminais pode salvar muitas vidas então traz benefícios para um grande número de pessoas. Logo, o uso de células estaminais embrionárias para a criação de órgãos é eticamente legítimo.

8 Avaliação do argumento a favor da tese oposta
Respeita as três regras de validade de argumentos: as premissas são ambas verdadeiras, pois está estudado em laboratório que as células estaminais embrionárias podem ter tais efeitos. existe conexão lógica com a forma “Se P então Q, R, S,T. Se P então U. Logo Q. De premissas verdadeiras não se segue uma falsa conclusão: se substituirmos a proposição da conclusão pela afirmação contrária, o argumento perde conexão lógica. Logo, não é possível derivar uma conclusão falsa de premissas verdadeiras. Logo, é um argumento válido.

9 Avaliação do argumento a favor da tese oposta (2)
Porém, não respeita a regra de qualidade dos argumentos, pois as premissas são mais discutíveis que a conclusão: a premissa R é discutível pois existem outras maneiras de tratar infecções que não envolvem necessariamente a substituição do órgão. Além disso, as premissas S e T também são discutíveis: o uso de células estaminais embrionárias requer o uso de tecnologia muito avançada e implica muitos custos, o que pode fazer com que as pessoas continuem a recorrer ao tráfico de órgãos; por outro lado, é muito difícil recriar em laboratório todos os factores existentes no corpo humano. Logo, o argumento apesar de válido, é um argumento fraco.

10 Conclusão Através deste ensaio acreditamos ter mostrado que:
a utilização de células estaminais embrionárias para a criação de órgãos é condenável, pois ao impedir o desenvolvimento de um ser humano torna-se um atentado ao direito à vida na sua dimensão física e espiritual. A defesa do seu uso baseia-se num argumento fraco. Também constatamos que a ética do dever de Kant é útil para fundamentar para a defesa e valorização da vida e dignidade humanas e pode opor-se com sucesso aos argumentos baseados na ética das consequências.


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