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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB

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Apresentação em tema: "UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB"— Transcrição da apresentação:

1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS - DCSA CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS Disciplina: Formação Econômica do Brasil. Docente: Antônio Andrade Leal. Discentes: Jonas Ferreira, Juscelino Pereira, Luana Queiroz e Tiago Antônio.

2 ASPECTOS DA ECONOMIA NO SEGUNDO IMPÉRIO

3 ASPECTOS DA ECONOMIA NO SEGUNDO IMPÉRIO
O segundo reinado é um período na história do Brasil que compreende 58 anos, se computado o período regencial ( ). O período iniciou em 23 de julho de 1840, com a declaração de maioridade de D. Pedro II, e teve o seu término em 15 de novembro de 1889, quando o império foi derrubado pela Proclamação da República. Caso se considere apenas o governo pessoal de D. Pedro II ( ), compreende 49 anos de duração.

4 ASPECTOS DA ECONOMIA NO SEGUNDO IMPÉRIO
O primeiro Reinado do Brasil é o nome dado ao período em que D. Pedro I governou o Brasil como Imperador, entre 1822 e 1831, quando de sua abdicação. O primeiro reinado compreende o período entre 7 de setembro de 1822, data em que D. Pedro I proclamou a independência do Brasil, e 7 de abril de 1831, quando abdicou do trono brasileiro.

5 ASPECTOS DA ECONOMIA NO SEGUNDO IMPÉRIO
INÍCIO DE UMA NOVA ÉPOCA Em julho de 1840, encerrando longo processo de confrontos regenciais, o Senado antecipou a maioridade de Dom Pedro II ao proclamá-lo imperador aos 14 anos. Posteriormente, em 30 de maio de 1843, D. Pedro II casou-se por procuração, em Nápoles, Itália, com a princesa napolitana Teresa, filha do rei Francisco I, Rei das Duas Sicilias

6 ASPECTOS DA ECONOMIA NO SEGUNDO IMPÉRIO
Teresa Cristina Maria Giuseppa Gaspares Baltassare Melchiore Gennara Francesca de Padova Donata Bonosa Andrea d’Avellino Rita Luitgarda Geltruda Venancia Taddea Spiridione Rocca Matilde de Bourbon. Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga.

7 ASPECTOS DA ECONOMIA NO SEGUNDO IMPÉRIO
A partir da metade do século XIX, a economia brasileira entra num período de prosperidade e diversificação de atividades. O café torna-se a base da economia do país e a indústria começa a se desenvolver. Outros produtos agrícolas também ganham destaque na pauta de exportações brasileiras.

8 ASPECTOS DA ECONOMIA NO SEGUNDO IMPÉRIO
Os sete primeiros anos do Segundo Império foram, todavia, ainda conturbados por insurreições regionais, e, embora o aumento das exportações de café possibilitasse maiores receitas, persistiam, ainda, as crises financeiras provocadas, principalmente pelo desequilíbrio orçamentário.

9 ASPECTOS DA ECONOMIA NO SEGUNDO IMPÉRIO
Em 1843, o País levantou o terceiro empréstimo, da Inglaterra, no valor de libras esterlinas, para cobrir os déficits do Tesouro Imperial – causados, principalmente, por gastos extraordinários com rebeliões –, e para honrar seus compromissos externos.

10 ASPECTOS DA ECONOMIA NO SEGUNDO IMPÉRIO
Em 1844, visando solucionar o grave déficit, o Governo imperial decretou uma nova política com relação às tarifas alfandegárias. Isso só foi possível porque os tratados de 1810, assinado com a Inglaterra e renovado em 1827 por mais 15 anos, terminara.

11 ASPECTOS DA ECONOMIA NO SEGUNDO IMPÉRIO
A nova tarifa para as alfândegas do Império foi proposta e elaborada pelo então Ministro da Fazenda, Manuel Alves Branco, ficando conhecida como Tarifa Alves Branco. Assinada em 1844, estabelecia que cerca de três mil artigos importados passariam a pagar taxas que variavam de 20 a 60 %.

12 ASPECTOS DA ECONOMIA NO SEGUNDO IMPÉRIO
Apesar de que o objetivo da Tarifa Alves Branco fosse o de solucionar o orçamento deficitário, propiciando ao Governo mais recursos financeiros, a medida acabou por favorecer, indiretamente, o crescimento de novas atividades econômicas nacionais. Assim, embora não tivesse sido estipulada com fins protecionistas, terminou por incentivar a produção nacional.

13 ASPECTOS DA ECONOMIA NO SEGUNDO IMPÉRIO
As atividades industriais, pouco significativas nos primeiros decênios do século XIX, começam a crescer junto com a economia cafeeira, na segunda metade do século XIX. Enquanto de 1841 a 1845 apenas uma patente industrial é expedida, entre 1851 e 1855 esse número sobe para 40.

14 ASPECTOS DA ECONOMIA NO SEGUNDO IMPÉRIO
Na década seguinte, são fundadas 62 empresas industriais; 14 bancos; 3 caixas econômicas; 20 companhias de navegação a vapor; 23 companhias de seguro; 4 companhias de colonização; 3 de transportes urbanos; 2 companhias de gás e construídas 8 estradas de ferro. Surgem grandes empreendedores no país, como Irineu Evangelista de Souza, o visconde de Mauá

15 A ÉPOCA DE MAUÁ QUEM FOI MAUÁ?
Irineu Evangelista de Souza ( ) surgiu como empresário por volta do ano de 1845. Mauá tinha uma grande capacidade empreendedora, e se inspirava no capitalismo industrial inglês.

16 ÁREAS DE ATUAÇÃO DO BARÃO DE MAUÁ
METALURGIA Adquiriu a Companhia Ponte de Areia, Niterói (RJ), que se transformou na maior metalúrgica da época. BANCÁRIA Fundou o Banco Comercio e Indústria do Brasil. Em 1854 organizou a CASA MAUÁ com objetivo de suprir capital às indústrias.

17 TRANSPORTE Construiu a primeira estrada de ferro do país, que ligava Porto Mauá – RJ à Raiz da Serra. Construiu à estrada de ferro Santos-Jundiaí, que por problema técnicos e fincanceiros foi concedida mais tarde à empresas inglesas. No Norte construiu a estrada de ferro Grão-Pará. Iniciou em 1852 o transporte fluvial a vapor no Amazonas.

18 INFRAESTRUTURA URBANA
COMUNICAÇÃO Deu início à ligação do cabo submarino entre Brasil e Portugal. INFRAESTRUTURA URBANA Implantou na cidade do Rio de Janeiro à iluminação a gás em 1851, o abastecimento de água, e saneou o canal do mangue.

19 Mauá tentou de várias formas despertar o espírito empresarial no Brasil.
Mas o país ressentia-se de falta de capitais, tecnologia, e de uma mentalidade mais avançada. Em 1875 Mauá pede moratória Em 1882 honrou todas suas dívidas Morreu humildemente em 1889

20 TRANSPORTES O governo procurou estimular à implantação de ferrovias, participando da constituição de capital de alguma companhias. Entre 1858 a 1859 o governo passou a contrair empréstimos crescentes para investimentos produtivos. Aumentando os juros. Neste período, portanto, se verificou a instalação de várias ferrovias, em várias partes do país.

21 TRANSPORTES O capital estrangeiro prevaleceu na companhia ferroviárias do Nordeste, Norte e Sul. O capital nacional prevaleceu nas companhias do Sudeste. Em São Paulo as empresas de café participaram ativamente na formação do capital das empresas ferroviárias.

22 TRANSPORTES As estradas de ferro destivam-se a levar os produtos agrícolas aos portos de embarque e, no retorno, a conduzir os produtos importados. No fim do período imperial o Brasil contava com km de estradas de ferro. As desempenhara, portanto, um importante papel para o desenvolvimento comercial brasileiro.

23 TRANSPORTES O TRANSPORTE FLUVIAL
A navegação fluvial a vapor era utilizada, principalmente, no Amazonas. E logo depois passou a ser utilizada no Rio São Francisco e em outros rios navegáveis. A navegação fluvial a vapor caraterizava-se pelo baixo custo operacional. E contribuiu para o melhor aproveitamento do recursos naturais das região, como borracha e cacau.

24 COMUNICAÇÃO Em 1852 foi inaugurado o primeiro telégrafo elétrico no Rio de Janeiro. Com a guerra do Paraguai (1865) a linhas telegráficas se expande para o Sul. Na década de 1870 foram instaladas linhas telegráficas no Norte e no Nordeste. Em 1874 o Brasil já se comunicava com a Europa através do Cabo Submarino.

25 COMUNICAÇÃO No final do império o Brasil já contava com 182 estações, e uma rede de quilômetros de extensão. As instalações do telégrafo, ao possibilitar comunicações mais rápidas, determinou maior equilíbrio econômica, principalmente do setor comercial, que passou a apresentar maior unidade de preços no território nacional.

26 AS ATIVIDADES FINANCEIRAS
O BANCO DO BRASIL A criação do Banco do Brasil em 1808 estimulou a Organização de diversa casas bancárias e outros Bancos comerciais, o que ajudou a consolidar o capitalismo brasileiro. FUNÇÕES DESEMPENHADAS PELOS BANCOS Emissão de títulos de crédito com juros e vencimento à curto Prazo, que contribuiu para expansão dos meios de pagamentos em 603%, entre

27 EFEITOS DA CRISE ECONOMICA INTERNACIONAL (1885):
Queda das exportações Desvalorização cambial Crise do sistema bancário, devido à falta de garantia para emissões feitas. O Banco Mauá-McGreger transfere para o Brasil 810 mil libras esterlinas. 1851 Surge o novo BANCO DO BRASIL , resultado da fusão entre o Banco do Brasil fundado por Mauá e o Banco Comercial do Rio de Janeiro

28 A FALTA DE REGULAÇÃO O surto de estabelecimentos bancários, de fato, atendeu às necessidades de ordêm econômica no Brasil. Mas a falta de um órgão fiscalizador, para regular a capacidade dos bancos em resgatar os compromissos assumidos, proporcionou condições para crises. Entre – Muitos bancos foram extintos.

29 A ECONOMIA AGRÍCOLA

30 Fatores que favoreceram o desenvolvimento da economia agrícola
Implantação da Rede Ferroviária; Aumento da Corrente Imigratória: A partir de 1850, cerca de 130 mil imigrantes chegaram ao Brasil destinados à lavoura cafeeira, dando início a uma corrente imigratória que se estendeu até o inicio do século XX, ganhando maior densidade no período a imigração contribuiu muito para a elevação das rendas e expansão do mercado interno. O crescimento da população, duas vezes e meia, entre 1850 e 1900, deu maior dimensão à economia de subsistência.

31 Produtos de Exportação
Café; Algodão; Látex (Borracha); Açúcar; Fumo; Couros e Peles.

32 Produtos de Exportação
Em , o café representava mais da metade do valor das exportações, seguido do algodão, com 16,6% e do açúcar com 12,6%. A produção de café aumentou acentuadamente no período de , atingindo 8,5 milhões de sacas, o que correspondia à metade da produção mundial.

33 Algodão O algodão, cultivado em larga escala no Maranhão, Pernambuco e Ceará. Em 1860 o algodão chega a ser o segundo produto de exportação nacional. A expansão de sua cultura, nesse período, é conseqüência da Guerra de Secessão norte-americana ( ), que desorganiza a produção algodoeira dos Estados Unidos.

34 Algodão O ciclo do algodão no Ceará começou a declinar em 1875, quando a região passou a sofrer longos períodos de seca e pelo retorno do concorrente americano em 1877, com melhores condições de oferta.

35 Látex - Borracha Muito utilizado a partir do processo de vulcanização (1839); Grande disponibilidade de mão-de-obra devido ao flagelo: 1877, deslocaram-se cerca de cearenses para o Acre; 1878, deslocaram-se cerca de cearenses para o Acre; 1900, deslocaram-se cerca de cearenses para a região dos seringais;

36 Látex - Borracha No início das exportações, nos anos 40 do século XIX, a borracha participava com 0,4% do total das exportações; nos anos 90, essa participação elevou-se a 15%. O ponto mais alto do ciclo foi atingido em 1911, quando a produção foi de toneladas. Em 1909, o Brasil passou a ter concorrência de seringais plantados racionalmente no Extremo Oriente, com sementes levadas do Brasil.

37 Açúcar A adoção de máquina a vapor nos engenhos processou-se com grandes espaçamentos de tempo: O primeiro engenho a vapor foi instalado em Itaparica (BA), em 1815, mas os seguintes só foram instalados em 1850, Engenho de Itaici (SP), e em 1866, Engenho de Jacaranga, BA.

38 Açúcar O primeiro Engenho Central foi o de Quisanã, em Macaé (RJ), inaugurado em 1877; no ano seguinte, forma inaugurados os Engenhos Centrais de Morretes (PR), Porto Feliz (SP) e Barcelos, em São João da Barra (RJ).

39 Açúcar Dificuldades de transporte; falta de racionalização do trabalho industrial; carência de peças de reposição e pouco mão-de-obra especializada. Além disso, os Engenhos Centrais do Sul passaram a enfrentar a pressão do capital estrangeiro, principalmente inglês, investido em Engenhos Centrais no Nordeste.

40 Cacau e Tabaco O cacau nativo da Amazônia, foi levado para a Bahia, onde se desenvolveu intensamente na faixa litorânea ao sul, a partir da segunda metade do século XIX: a exportação do cacau elevou-se de toneladas, em 1880, para toneladas, em 1890. Tabaco: explorado desde o escambo de escravos, ganhou novo impulso com a elevação do seu preço em 41%, no mercado mundial.

41 Couros e Peles A pecuária, embora voltada para o mercado interno, é a mais importante atividade econômica na região centro-sul. Também é responsável pela efetiva ocupação e povoamento do chamado Triângulo Mineiro e sul do Mato Grosso. As peles e couros produzidas no país representavam 3,2% do valor das exportações no período de

42 O FINAL DO PERÍODO IMPERIAL
Saldo na balança comercial; Maior volume de investimentos estrangeiros no País a partir de 1988: ferrovias, portos, bancos, exploração de minas, usinas elétricas... Aumento da atividades manufatureiras a partir de 1875; Implantação de estradas de ferro ; adensamento da imigração; Processo abolicionista apresentou diferentes reflexos nas regiões do país.

43 BALANÇA COMERCIAL DO SEGUNDO IMPÉRIO Exportações e importações expressas em milhões de libras esterlinas Período Exportações Importações Saldo 52,7 60,1 -7,4 102,0 113,5 -11,5 149,5 132,0 +17,5 199,4 164,9 +34,5 219,7 195,4 +24,3

44 Política monetária a fim de aumentar quantidade de moeda circulante (1885).
Aumentos dos empréstimos externos e reflexos sobre a taxa de câmbio. Aumento das exportações agrícolas, em especial o café, coloca as exportações brasileiras extremamente volúvel as oscilações da economia mundial. Depressão econômica iniciada em 1873 – reflexos sobre os produtos brasileiros. Maior atenção a setores da industria e de serviços. Brasil chega ao fim do período colonial com baixo estágio de crescimento econômico.


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