A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Validação de Agrupamentos

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Validação de Agrupamentos"— Transcrição da apresentação:

1 Validação de Agrupamentos
Marcílio Souto DIMAp/UFRN

2 Validação de Agrupamentos
No contexto do Aprendizado Supervisionado, há uma variedade grande de medidas para avaliar a qualidade do modelo gerado Acurácia, precisão, taxa de falso-positivo, recall, .... Para a análise de agrupamentos, a questão análoga é: Como avaliar a “qualidade” dos grupos resultantes? Problema: “clusters are in the eye of the beholder”! Mesmo assim, por que precisamos avaliá-los? Evitar a descoberta de padrões em ruído Comparar diferentes algoritmos de agrupamento Comparar duas partições Comparar dois grupos (clusters)

3 Validação de Agrupamentos: Diferentes Aspectos
Determinar a tendência de agrupamento (clustering tendency) de um conjunto de dados Ou seja, identificar se uma estrutura não-aletatório de fato existe nos dados A maioria dos algoritmos de agrupamento encontram grupos mesmo quando os dados são aleatórios Comparar os resultados de uma análise de agrupamento com resultados externos conhecidos Por exemplo, com os rótulos das classes de uma partição que se sabe previamente existir nos dados Avaliar quão bem os resultados de uma análise de agrupamento se ajustam aos dados SEM usar informações externas Ou seja, apenas com as próprias instâncias do conjunto de treinamento Comparar diversos algoritmos de agrupamento ou determinar o valor mais apropriado de algum parâmetro do algoritmo (e.g., número de grupos)

4 Medidas para Validação de Agrupamentos
Medidas numéricas que são aplicadas para avaliar os vários aspectos da validação de agrupamentos são classificadas em três grupos: Índices Externos Usados para avaliar o agrupamento gerado de acordo com uma estrutura pré-especificada, imposta ao conjunto de dados Índice Rand ajustado (adjusted Rand) e índice de Jaccard Índices Internos Usados para medir a qualidade de um agrupamento com base apenas nos dados originais (instâncias ou matriz de similaridade) Índice Davies-Bouldin, Índice Dunn, Silhuetas, ... Índices Relativos Usados para comparar diversos agrupamentos para decidir qual deles é o melhor em algum aspecto Em geral, pode ser qualquer um dos índices acima definidos

5 Uso de Índices de Validação: Aspectos Importantes
Definição do índice O índice deve fazer sentido intuitivamente, deve ter uma base teórica e deve ser prontamente computável Distribuição de probabilidade base Uma distribuição base é uma distribuição derivada de uma população que não possui estrutura Teste para verificar estrutura não-aleatória O valor de um índice é comparado com um threshold que estabelece um certo nívell de significância. O threshold é definido a partir da distribuição base, que raramente é conhecida na teoria Teste para verificar um tipo específico de estrutura A habilidade do índice de validação de recuperar uma estrutura conhecida indica seu poder estatístico

6 Medidas para Validação de Agrupamentos: Estruturas
Os tipos de índices definidos anteriormente podem ser usados para avaliar os seguintes tipos de estrutura Hierarquia Partição Grupo O foco dessa aula será em índices (internos, externos e relativos) para partições

7 Índices Relativos Com os íındices relativos objetiva-se determinar qual partição entre várias melhor se ajusta aos dados Tanto os índices internos como os externos podem ser utilizados como índices relativos Internos Estatística Hubert Γ modificada (Jain & Dubes 1988) Família de índices Dunn (Halkidi et al. 2002) Índice Davies-Bouldin (DB) (Jain & Dubes 1988) Silhouettes (Rousseeuw 1987) Índice de Calinski-Harabasz (CH) (Calinski & Harabasz 1974) Informação Mutual Normalizada (NMI) (Sterhl & Ghosh 2002) Externos Rand Ajustado (AR) (Hubert & Arabie 1985)

8 Índices Relativos baseados em Índices Internos
A forma mais comum de utilização dos índices internos como índices relativos é na determinação do número de grupos mais adequado Neste caso, o algoritmo de agrupamento é executado para vários valores diferentes para o parâmetro k representando o número de grupos Em seguida, os valores do índice obtidos a partir das partições geradas são plotados em função de k Nesse contexto, o melhor número de grupos é dado pelo mínimo ou o máximo dessa função, dependendo de como o índice foi definido

9 Índices Relativos baseados em Índices Externos
A forma mais comum de utilização dos índices externos como índices relativos é no cálculo de similaridade entre duas partições Algoritmos de agrupamento são geralmente construídos para otimizar diferentes tipos de função objetivo Essas funçõe são escolhidas de tal a modo a representarem o conceito de “bom agrupamento” Por exemplo, um “bom grupo” pode ser definido como um que seja compacto (as distâncias entre a instâncias em um grupo para seu centróide são pequenas) Uma outra definição intuitiva de “bom grupo” é que cada instância compartilhe o mesmo rótulo de grupo que seu vizinho mais próximo Algoritmos que implementem estas duas definições podem levar a geração de partições complementamente diferentes para o mesmo conjunto de dados

10 Índices Relativos baseados em Índices Externos
Nesse conexto de análise comparativa, uma grande limitação no uso de índices internos é o fato de que eles em geral favorecem algum tipo de função objetivo Portanto, comparação de algoritmos que otimizam critérios diferentes só faz sentido quando temos rótulos das classes de uma partição que se sabe previamente existir nos dados (padrão ouro ou partição a priori) Índices Externos

11 Baseados em Índices Internos Quantos grupos há nos meus dados?
Índices Relativos Baseados em Índices Internos Quantos grupos há nos meus dados?

12 Índice Davies-Bouldin (DB)
Dada uma partição {C1, C2 ... Ck}, definimos a similaridade relativa entre dois grupos, Ci e Cj, como: em que d(mi, mj) é a distância entre as médias do grupo i e grupo j, mi e mj; Ei é a distância quadrada média dos pontos no i-ésimo grupo para o centroide (média) desse grupo

13 Índice Davies-Bouldin (DB)
Com RSi,j, podemos calcular a similaridade relativa máxima entre o grupo i e cada um dos outros (MRSi): O índice Davies-Bouldin (DB) para a partição {C1, C2 ... Ck} é a média de MRSi (i = 1, k): } { max , j i RS MRS

14 Índice Davies-Bouldin (DB)
The DB index is plotted against the number of clusters The partition that minimized DB is chosen as the best partition. In the case of hierarchical clustering, the numbers {DB(k)} are obtained by cutting a dendrogram at levels that produce from 2 to kmax clusters.

15 Índice Davies-Bouldin (DB)
The smaller DB(k), the better the partition. To find the optimal level of clustering, we can draw a diagram DB – k and search for a minimum.

16 Índice Davies-Bouldin (DB)

17 Índice Davies-Bouldin (DB): Características
O valor desse índice é 0 para a partição trivial, em que cada instância pertence a um grupo individual Deve ser usado apenas quando cada grupo contém um número razoável de instâncias O DB deve ser aplicado apenas quando os dados se agrupam em aglomerados hiper-esféricos Não é apropriado para partições com grupos de formas arbitrárias

18 Índice de Calinski-Harabasz (CH)
O índice CH é o com melhor desempenho no estudo de (Milligan & Cooper 1985) envolvendo 30 procedimentos de validação para determinar o melhor número de grupos em que Ni é o número de instâncias no grupo i, e z é o centróide de todo o conjunto de dados O melhor número de grupos é aquele que maximiza CH CH =

19 Silhouettes O índice Silhouette combina a idéia de coesão e separação
Para cada instância i Seja diss(i,C) a dissimilaridade média entre i e cada elemento no grupo C Seja A o grupo ao qual a instância i pertence a(i) = diss(i,A) distância média de i para as outras instância do seu grupo Seja B um outro grupo tal que diss(i,B) é a menor de todas b(i) = min diss(i,B) (distância média de i para as instância de um outro grupo) A silhouette para a instância i é dada por s(i) = 1 - [a(i)/b(i)]; ou s(i)=[b(i)/a(i)] - 1, se a(i) >= b(i)

20 Silhouettes O valor da silhoutte de uma instância está no intervalo [ - 1, 1] Se uma instância está bem situada dentro de sue grupo, sua silhoutte apresentará um valor próximo de 1 Em contraste, um valor próximo de -1 indica que a instância deveria ser associado a outro grupo Além da silhouette de cada objeto pode ser calculada: A silhouette de cada grupo A largura média da silhouette O valor médio da silhouette sobre todas as instâncias do conjunto de dados Um modo de escolher o melhor valor de k (número de grupos) é selecionar aquele que resulta no maior valor de

21 Silhouettes As silhouettes são apropriada nos casos em que:
A medidade proximidade está em uma escala de razão (e.g., distância euclidiana) Identificação de grupos compactos e bem separados os dados se agrupam em aglomerados hiper-esféricos

22 Medidas de Similaridade entre Partições
Índices Relativos Medidas de Similaridade entre Partições

23 Introdução Considere uma tabela de contingência para as partições A e B com as seguintes características As linhas da tabela correspondem aos grupos em A e as colunas aos grupos em B Denote por Nij a (i,j)-ésima célula da tabela, a qual contém o número de instâncias que estão tanto no grupo i da partição A quanto no grupo j da partição B Denote por Ni. a soma de todas as colunas da linha i Número de instâncias no grupo i da partição A Denote por N.j a soma de todas as linhas da coluna j O número de instâncias no grupo j da partição B Seja cA e cB, respectivamente, o número de grupos na partição A e na partição B

24 Tabela de Contingência

25 Medidas de Similaridade entre Partições: Normalized Mutual Information
Se A e B são idênticas, então NMI terá seu valor máximo de 1. Se A e B são independentes, então NMI tende a 0.

26 Medidas de Similaridade entre Partições: Normalized Mutual Information

27 Medidas de Similaridade entre Partições: Índice Rand Ajustado

28 Medidas de Similaridade entre Partições: Índice Rand Ajustado
O índice externo Rand corrigido pode assumir valores entre -1 e 1, 1 indicando uma concordância perfeita entre partições, e valores próximos a 0 ou negativos correspondendo a concordâncias encontradas ao acaso

29 Bibliografia Jain, A K. & Dubes, R. C. (1988). Algorithms for Clustering. Cap. IV - Cluster Validity, pp Prentice Hall. Kuncheva, L. I. (2004). Combining Pattern Classifiers. Sec Combing Clustering Results, pp Wiley.


Carregar ppt "Validação de Agrupamentos"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google