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Introdução a Filosofia

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Apresentação em tema: "Introdução a Filosofia"— Transcrição da apresentação:

1 Introdução a Filosofia
Professora: Karina Oliveira Bezerra

2 Etimologia Filosofia = Amor à sabedoria “Philia" - amor fraterno.
“Eros" - amor romântico. “Ágape" - amor incondicional. Pitágoras de Samos. Sabedoria plena: deuses William Bouguereau Explicar A.C

3 Caminhos para a verdade
Religião: pensamento mítico, a natureza é possuída por forças anímicas. Filosofia: ênfase em argumentos racionais. Ciência moderna: recorrer a procedimentos empíricos em suas investigações Os mitos eram a linguagem utilizada pelos deuses para ensinar aos mortais a arte de viver, amar e atingir a perfeição. Um bom caminho para se transpor a Esfinge, ou seja, alcançar a sabedoria e o autoconhecimento. Verbo mytheyo (contar, narrar, falar alguma coisa para outros) e do verbo mytheo (conversar, contar, anunciar, nomear, designar). O mito pretendia narrar como as coisas eram ou tinham sido no passado imemorial, longínquo e fabuloso, voltando-se para o que era antes que tudo existisse tal como existe no presente. A Filosofia, ao contrário, se preocupa em explicar como e por que, no passado, no presente e no futuro (isto é, na totalidade do tempo), as coisas são como são; As indagações filosóficas se realizam de modo sistemático Isso significa que a Filosofia trabalha com enunciados precisos e rigorosos, busca encadeamentos lógicos entre os enunciados, opera com conceitos ou idéias obtidos por procedimentos de demonstração e prova, exige a fundamentação racional do que é enunciado e pensado. Somente assim a reflexão filosófica pode fazer com que nossa experiência cotidiana, nossas crenças e opiniões alcancem uma visão crítica de si mesmas. Não se trata de dizer “eu acho que ”, mas de poder afirmar “eu penso que”. Não há experimentos e observações empíricas que possam decidir qual seria a noção de “direitos humanos” mais adequada do ponto de vista da razão. O mesmo vale para outras noções, tais como “liberdade”, “justiça” ou “falta moral”. Não há como resolver em laboratório questões como: “quando tem início o ser humano?”, “os animais podem ser sujeitos de direitos?”, “em que medida o Estado pode interferir na vida dos cidadãos? Explicar A.C

4 Questionamentos filosóficos
Por que os seres nascem e morrem? Por que os semelhantes dão origem aos semelhantes, de uma árvore nasce outra árvore, de um cão nasce outro cão, de uma mulher nasce uma criança? Por que os diferentes também parece fazer surgir os diferentes: o dia parece fazer nascer a noite, o inverno parece fazer surgir a primavera, um objeto escuro clareia com o passar do tempo, um objeto claro escurece com o passar do tempo?

5 Por que tudo muda? A criança se torna adulta, amadurece, envelhece e desaparece. A paisagem, cheia de flores na primavera, vai perdendo o verde e as cores no outono, até ressecar-se e retorcer-se no inverno.

6 O nascimento da Filosofia
Grécia Antiga VII e VI a.C*, nas colônias gregas da Ásia Menor (Jônia), na cidade de Mileto. E o primeiro filósofo foi Tales de Mileto. as viagens marítimas, que permitiram aos gregos descobrir que os locais que os mitos diziam habitados por deuses, titãs e heróis eram, na verdade, habitados por outros seres humanos. Supõe que não se represente uma imagem da coisa que está sendo dita, mas a idéia dela, o que dela se pensa e se transcreve. A idéia da lei como expressão da vontade de uma coletividade humana que decide por si mesma o que é melhor para si e como ela definirá suas relações internas. O surgimento de um espaço público, que faz aparecer um novo tipo de palavra ou de discurso, diferente daquele que era proferido pelo mito. A política, valorizando o humano, o pensamento, a discussão, a persuasão e a decisão racional , valorizou o pensamento racional e criou condições para que surgisse o discurso ou a palavra filosófica. Contexto histórico: viagens marítimas invenção da moeda invenção da escrita alfabética surgimento da vida urbana invenção da política Explicar A.C

7 Período pré-socrático ou cosmológico
É uma explicação racional e sistemática sobre a origem, ordem e transformação da Natureza. Tales dizia que o princípio era a água ou o úmido; Anaximandro considerava que era o ilimitado sem qualidades definidas; Anaxímenes, que era o ar ou o frio; Heráclito afirmou que era o fogo; Leucipo e Demócrito disseram que eram os átomos.

8 Período socrático ou antropológico
Sofistas: arte da persuasão Sócrates A consciência da própria ignorância é o começo da Filosofia. Procurava o conceito e não a mera opiniã0 que temos de nós mesmos, das coisas, das ideias e dos valores. Platão: o mito da caverna. p.46 “Conhece-te a ti mesmo” “Só sei que nada sei Um gritou: Mão na cabeça malandro, se não quiser levar chumbo quente nos cornos Eu disse: Claro, pois não, mas o que é que eu fiz? Se é documento eu tenho aqui... Outro disse: Não interessa, pouco importa, fique aí Eu quero é saber o que você estava pensando Eu avalio o preço me baseando no nível mental Que você anda por aí usando E aí eu lhe digo o preço que sua cabeça agora está custando Minha cabeça caída, solta no chão Eu vi meu corpo sem ela pela primeira e última vez Metrô linha 743 Os sofistas ensinavam técnicas de persuasão para os jovens, que aprendiam a defender a posição ou opinião A, depois a posição ou opinião contrária, não-A, de modo que, numa assembléia, soubessem ter fortes argumentos a favor ou contra uma opinião e ganhassem a discussão. Você sabe o que é isso que você está dizendo?”, “Você sabe o que é isso em que você acredita?”, Você acredita que a justiça é importante, mas: o que é a justiça? A diferença entre os sofistas, de um lado, e Sócrates e Platão, de outro, é dada pelo fato de que os sofistas aceitam a validade das opiniões e das percepções sensoriais e trabalham com elas para produzir argumentos de persuasão, enquanto Sócrates e Platão consideram as opiniões e as percepções sensoriais, ou imagens das coisas, como fonte de erro, mentira e falsidade, formas imperfeitas do conhecimento que nunca alcançam a verdade plena da realidade. Explicar A.C

9 Período sistemático Aristóteles Ética: avalia a moral.
No sistema aristotélico, a ética é a ciência das condutas, menos exata na medida em que se ocupa com assuntos passíveis de modificação. Ela não se ocupa com aquilo que no homem é essencial e imutável, mas daquilo que pode ser obtido por ações repetidas, disposições adquiridas ou de hábitos que constituem as virtudes e os vícios. Seu objetivo último é garantir ou possibilitar a conquista da felicidade. Política: é a arte mestra, pois todas as ações dos cidadãos e do Estado estão subordinadas às decisões políticas. Partindo das disposições naturais do homem (disposições particulares a cada um e que constituem o caráter), a moral mostra como essas disposições devem ser modificadas para que se ajustem à razão. Estas disposições costumam estar afastadas do meio-termo, estado que Aristóteles considera o ideal. Assim, algumas pessoas são muito tímidas, outras muito audaciosas. A virtude é o meio-termo e o vício se dá ou na falta ou no excesso. Por exemplo: coragem é uma virtude e seus contrários são a temeridade (excesso de coragem) e a covardia (ausência de coragem). Explicar A.C

10 Filosofia Cristã Tomás de Aquino Filosofia patrística: trabalha com a
possibilidade de conciliar razão e fé. A teologia: um de seus temas mais constantes são as provas da existência de Deus e da alma, isto é, demonstrações racionais da existência do infinito criador e do espírito humano imortal. Escolástica: “disputa”: apresentava-se uma tese e esta devia ser ou refutada ou defendida por argumentos tirados da Bíblia, de Aristóteles, de Platão ou de outros Padres da Igreja. Santo Agostinho e São Tomás de Aquino Tomás de Aquino Jesus Cristo Pantocrator, das mais antigas imagens de Jesus (séc. VI-VII). Monastério Sta. Catarina, Monte Sinai A patrística resultou do esforço feito pelos dois apóstolos intelectuais (Paulo e João) e pelos primeiros Padres da Igreja para conciliar a nova religião - o Cristianismo - com o pensamento filosófico dos gregos e romanos, pois somente com tal conciliação seria possível convencer os pagãos da nova verdade e convertê-los a ela. A Filosofia patrística liga-se, portanto, à tarefa religiosa da evangelização e à defesa da religião cristã contra os ataques teóricos e morais que recebia dos antigos. Para impor as idéias cristãs, os Padres da Igreja as transformaram em verdades reveladas por Deus (através da Bíblia e dos santos) que, por serem decretos divinos, seriam dogmas, isto é, irrefutáveis e inquestionáveis. Com isso, surge uma distinção, desconhecida pelos antigos, entre verdades reveladas ou da fé e verdades da razão ou humanas, isto é, entre verdades sobrenaturais e verdades naturais, as primeiras introduzindo a noção de conhecimento recebido por uma graça divina, superior ao simples conhecimento racional. Dessa forma, o grande tema de toda a Filosofia patrística é o da possibilidade de conciliar razão e fé, e, a esse respeito, havia três posições principais: Os que julgavam fé e razão irreconciliáveis e a fé superior à razão (diziam eles: “Creio porque absurdo ”). 2. Os que julgavam fé e razão conciliáveis, mas subordinavam a razão à fé(diziam eles: “Creio para compreender”). 3. Os que julgavam razão e fé irreconciliáveis, mas afirmavam que cada uma delas tem seu campo próprio de conhecimento e não devem misturar-se (a razão se refere a tudo o que concerne à vida temporal dos homens no mundo; a fé, a tudo o que se refere à salvação da alma e à vida eterna futura). Explicar A.C

11 Revoluções do Renascimento
Antiguidade Hermetismo Novos povos Reforma Ciência: Copérnico, Galileu Galilei e Francis Bacon. Arte: Leonardo da Vinci e Shakespeare Política: Maquiavel Literatura: Dante Alighieri Explicar A.C

12 Filosofia Moderna Descartes: racionalismo John Locke: Empirismo
Penso, logo existo Descartes: racionalismo John Locke: Empirismo Immanuel Kant: Criticismo As experiências são as principais formadoras das ideias. A análise crítica é o ponto de partida da reflexão filosófica Descartes: "o fundador da filosofia moderna" e o "pai da matemática moderna“ duvidar de todos os conhecimentos que não sejam irredutivelmente evidentes. Segundo Descartes, tudo aquilo que não for completamente evidente e tudo aquilo que já nos tenha enganado no passado não pode ser considerado conhecimento verdadeiro. Por isso, a primeira regra do seu método defendia que nunca devemos "aceitar como verdadeira alguma coisa sem a conhecer evidentemente como tal: isto é, 'evitar cuidadosamente a precipitação e o preconceito; não incluir nos nossos juízos senão o que se apresentasse tão clara e tão distintamente ao nosso espírito que não tivéssemos nenhuma ocasião para o pôr em dúvida'. na tarefa de duvidar não pode deixar de ter a certeza que existe pois essa mesma dúvida obriga-o a existir para pensar/duvidar: Historicamente, o empirismo se opõe a escola conhecida como racionalismo, segundo a qual o homem nasceria com certas idéias inatas, as quais iriam "aflorando" à consciência e constituiriam as verdades acerca do Universo. A partir dessas idéias, o homem poderia entender os fenômenos particulares apresentados pelos sentidos. O conhecimento da verdade, portanto, independeria dos sentidos físicos. Empirismo é um movimento que acredita nas experiências como únicas (ou principais) formadoras das ideias, discordando, portanto, da noção de ideias inatas. Criticismo: Caracteriza-se por considerar que a análise crítica da possibilidade, da origem, do valor, das leis e dos limites do conhecimento racional constituem-se no ponto de partida da reflexão filosófica. Dogmatismo: É uma tendência a crer que o mundo é do jeito que aprendemos. Ceticismo: é a doutrina que afirma que não se pode obter nenhuma certeza a respeito da verdade, o que implica uma condição intelectual de questionamento permanente e na inadmissão da existência de fenômenos metafísicos, religiosos e dogmas. Explicar A.C

13 Hegel e Marx Hegel, da realidade se faz filosofia, para Marx a filosofia precisa incidir sobre a realidade. "Até o momento, os filósofos apenas interpretaram o mundo; o fundamental agora é transformá-lo." Forças produtivas Dialética marxista Luta de classes Mais valia: O que faz o valor de uma mercadoria? Alienação e revolucão “As relações sociais são inteiramente interligadas às forças produtivas. Adquirindo novas forças produtivas, os homens modificam o seu modo de produção, a maneira de ganhar a vida, modificam todas as relações sociais. O moinho a braço vos dará a sociedade com o suserano; o moinho a vapor, a sociedade com o capitalismo industrial.” Afirma que o modo pelo qual a produção material de uma sociedade é realizada constitui o fator determinante da organização política e das representações intelectuais de uma época. Assim, a base material ou econômica constitui a "infraestrutura" da sociedade, que exerce influência direta na "super-estrutura", ou seja, nas instituições jurídicas, políticas (as leis, o Estado) e ideológicas (as artes, a religião, a moral) da época. Segundo Marx, a base material é formada por forças produtivas (que são as ferramentas, as máquinas, as técnicas, tudo aquilo que permite a produção) e por relações de produção (relações entre os que são proprietários dos meios de produção, as terras, as matérias primas, as máquinas e aqueles que possuem apenas a força de trabalho). O Processo é semelhante em ambos: a uma tese (determinada situação histórica) se antepõe uma antítese (contida na própria tese) que gera uma síntese diversa das partes que a originaram. Daí as diferentes fases da História. Marx coloca Hegel sobre os próprios pés. Para ele não é a consciência que transforma as relações materiais, mas o contrário: é através dos processos sociais materias, notadamente do trabalho, que a conciência é formada. Assim, embora o processo seja o mesmo: tese - antítese - síntese, em Hegel a Idéia entra em contradição com as relações materiais e transforma as condições históricas para algo novo, em Marx as relações de produção (para ficarmos em seus termos) entram em contradição com as Idéias e apontam para algo novo. As transformações político-econômicas que historicamente se sucedem, ocorrem pelas contradições sociais, pelos interesses contrários das classes sociais, daí a chamada luta de classes, considerada por Marx, o motor da História. Na revolução francesa,lutaram os burgueses contra os nobres. Os interesses contrários chegaram ao ápice e a burguesia venceu e mudou a sociedade e o modelo de produção, que era servil para comercial e industrial; mudou também a forma de exploração do homem pelo homem: o nobre explorava o servo; depois o burguês passou a explorar o proletário. Na verdade, o trabalhador produz mais do que foi calculado, ou seja, a força de trabalho cria um valor superior ao estipulado inicialmente. Esse trabalho excedente não é pago ao trabalhador e serve para aumentar cada vez mais o capital. Insere-se neste ponto a questão da alienação - o produtor não se reconhece no que produz; o produto surge como um poder separado do produtor. O produto surge então como algo separado, como uma realidade soberana – o fetichismo da mercadoria. Mas o que faz com que o homem não perceba? A resposta, de acordo com Marx, está na ideologia dominante, que procura sempre retardar e disfarçar as contradições politicamente. Portanto, a luta de classes só pode ter como objetivo a supressão dessa extorsão e a instituição de uma sociedade na qual os produtores seriam senhores de sua produção. Práxis (do grego πράξις), em seu sentido amplo, é a atividade humana em sociedade e na natureza.

14 Positivismo Conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro. Lei dos Três Estados: Teológico Porquê? e Como? Metafísico Positivo Religião da Humanidade Regeneração Social e Moral. Altruísmo Augusto Comte ( ) Teológico: o ser humano explica a realidade por meio de entidades supranaturais (os "deuses"), buscando responder a questões como "de onde viemos?" e "para onde vamos?"; além disso, busca-se o absoluto; Metafísico: é uma espécie de meio-termo entre a teologia e a positividade. No lugar dos deuses há entidades abstratas para explicar a realidade: "o Éter", "o Povo", "o Mercado financeiro", etc. Continua-se a procurar responder a questões como "de onde viemos?" e "para onde vamos?" e procurando o absoluto. É a busca da razão e destino das coisas, é o meio termo entre teológico e positivo. Positivo: etapa final e definitiva, não se busca mais o "porquê" das coisas, mas sim o "como", por meio da descoberta e do estudo das leis naturais, ou seja, relações constantes de sucessão ou de co-existência. A imaginação subordina-se à observação e busca-se apenas pelo observável e concreto.


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