Análise crítica de dissertação Elisa Friedrich Martins GEMaTh – A criação de um grupo de estudos segundo fundamentos da Educação Matemática Crítica: uma.

Apresentação em tema: "Análise crítica de dissertação Elisa Friedrich Martins GEMaTh – A criação de um grupo de estudos segundo fundamentos da Educação Matemática Crítica: uma."— Transcrição da apresentação:

1 Análise crítica de dissertação Elisa Friedrich Martins GEMaTh – A criação de um grupo de estudos segundo fundamentos da Educação Matemática Crítica: uma proposta de Educação Inclusiva.

2 A dissertação  Autor: Marcus Vinicius Milan Maciel  Orientador: Marcus Vinicius de Azevedo Basso  Curso: Mestrado em Ensino de Matemática  Universidade: UFRGS  Ano de apresentação: 2008  Palavras-chave: Olimpíadas de Matemática; OBMEP; Educação inclusiva; Educação Matemática; Educação Matemática Crítica

3 Resumo (pelo autor) O objetivo deste trabalho foi organizar e desenvolver um conjunto de atividades extracurriculares com um grupo de alunos de uma escola (...) interessados em aprofundar seus conhecimentos em Matemática. Tais atividades foram elaboradas com base em questões propostas nas provas da (…) OBMEP e de acordo com alguns dos Fundamentos Filosóficos da Educação Matemática Crítica (...) (...) Nesse sentido, a valorização da característica comum associada a esses alunos – o interesse pelo estudo da Matemática – enquadra-se numa concepção de Educação Inclusiva, a qual defende o direito à diferença. A relevância das atividades realizadas com os alunos do GEMaTh é justificada a partir da hipótese de que, no futuro, esses alunos poderão compor e qualificar os quadros, acadêmicos e profissionais, de natureza técnico-científica, que são fundamentais ao desenvolvimento econômico e social de nosso país.

4 Qual o assunto abordado? Criação de um grupo de estudos formado por alunos interessados em Matemática. O objetivo inicial do grupo era prepará-los para competições de Olimpíadas de Matemática, por isso o programa foi elaborado a partir dos programas das principais Olimpíadas de Matemática do país. Os objetivos do grupo eram resolução de problemas, debate e trabalho em grupos.

5 Por que esse assunto?  O autor fala que gostava de discutir com alunos problemas de Matemática, abordados ou não em aula, em momentos como o intervalo. Ele observou que eram os alunos interessados em matemática que normalmente propunham questões ou de dispunham para falar sobre o assunto.  Entrou no Colégio Militar e começou atendendo alunos com dificuldades em Matemática. Sentiu falata dos alunos interessados em aprofundar seus conhecimentos em Matemática e pensou na proposição de um tempo e um espaço para essa discussão.

6 Questões norteadoras  É possível encontrar nas escolas alunos e professores dispostos a participar de atividades que envolvam o estudo da Matemática fora do espaço da sala de aula?  Que estratégias podemos utilizar para engajar esses alunos e professores em tais atividades?  Que alunos demostram esse interesse e devem participar dessas atividades?  Que materiais de apoio o professor pode utilizar?  Como usar as Olimpíadas de matemática nessas atividades?

7 Como responder a essas questões?  Montando um grupo de estudos na forma de minicursos e usando os problemas da OBMEP para despertar o interesse dos alunos.

8 O que existe escrito a esse respeito?  O capítulo 3 da dissertação é um referencial teórico bem completo, abordadno todos os campos que compõem a fundamentação da proposta apresentada:  Teoria das inteligências Múltiplas (Gardner)  Educação Matemática Crítica (Skovsmose)  Educação Inclusiva (Declaração Universal dos Direitos Humanos, LDB, Freire, SEESP/MEC, Renzulli, etc)  Olimpíadas de Matemática (OBMEP, OBM, IMO)

9 Como funcionou esse grupo de estudos?  O cartaz que convidava já informava que seriam encontros semanais (segunda- feira), matinais (das 9:10h às 11:45h) e destinados a alunos de 5ª e 6ª anos.  Os encontros iniciariam em 9/10 e encerratiam dia 20/11.

10 Quem participou do GEMaTh?  Dos 23 alunos inscritos, o professor e a supervisão analisaram os históricos desses alunos e verificaram que apenas 15 poderiam participar.  Um aluno que havia sido 'cortado' pediu que sua inscrição fosse reavaliada e ele foi aceito pela supervisão. (Um dos mais assíduos)

11 Organização do texto  Planejamento das atividades  Objetivos e expectativas do professor  Observações do professor durante a atividade  Conclusões do professor: expectativas versus observações

12 O que este trabalho apresenta para o leitor?  ''Um projeto que tinha como objetivo atender as expectativas de um grupo de alunos que encontrava satisfação no estudo aprofundado da Matemática (…) e que pôde ser aprimorado e adequado a uma concepção de Educação inclusiva'' (p. 97)

13 Que dados foram analisados?  A cada encontro a parte ''Observações do professor durante a atividade'' era bem detalhada, apresentando colocações feitas pelos alunos, dificuldades percebidas, comentários feitos ou não.

14 Comentários interessantes  Nas conclusões o autor já propõe várias mudanças a organização do grupo (horário, incentivo a participação – nota, número de participantes, etc)  O ''produto'' é organização do material proposto (questões, textos, etc), mas o referencial teórico é sobre educação.  A dissertação apresenta com detalhes os encontros do segundo semestre de 2006 e brevemente a reedição do grupo, com outro minicurso, em 2007