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O Divisor de águas na filosofia grega. Douglas Fernando Blanco

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Apresentação em tema: "O Divisor de águas na filosofia grega. Douglas Fernando Blanco"— Transcrição da apresentação:

1 O Divisor de águas na filosofia grega. Douglas Fernando Blanco
Sócrates 469 – 399 a.C. O Divisor de águas na filosofia grega. Douglas Fernando Blanco

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4 Quem foi Sócrates? Local: Atenas. Nascimento: 470 a.C. Falecimento:
Escola/tradição: Filosofia Grega. Principais interesses: Ética, Epistemologia, Virtude.

5 Quem foi Sócrates? Idéias notáveis: Ironia, Método Socrático.
Influências: Anaxágoras, Parmênides, Pródigo. Influenciados: Platão, Aristóteles, Aristipo de Cirene, Antístenes, Filosofia Ocidental.

6 Quem foi Sócrates? Aspectos da Vida: Filho de Sofronisco (escultor)
e Fenarete (parteira). Casou-se com Xantipa. filhos: * Lamprocles, * Sophroniscus * Menexenus

7 Quem foi Sócrates? Feiúra e força física (não cuida da aparência)
Batalha de Potidéia (bravura). Autêntico vadio. Praça de Atenas: perguntava e questionava.

8 O oráculo de Delfos O Oráculo de Delfos era dedicado a Apolo
e centrado num grande templo, ao qual os gregos vinham colocar questões aos deuses Foi confiada a Sócrates pelo deus de Delfos uma missão,que o tornaria um “vagabundo loquaz” “Ó homem, conhece-te a ti mesmo e conhecerás os deuses e o universo”. — Inscrição no oráculo de Delfos.

9 Método Socrático Desapegado dos bens materiais tinha o hábito de caminhar pela cidade proponde diálogos aos atenienses. Os diálogos eram, aparentemente, sobre temas comuns Através de perguntas reflexivas, abordava temas mais complexos, levando seus interlocutores a questionar suas certezas.

10 Método Socrático Sócrates é considerado o “Pai da Filosofia” por procurar atingir a verdade a partir da prática filosófica do diálogo. Para ele a busca pelo conhecimento verdadeiro passava pelas questões humanas, pela reflexão sobre o Homem. Diferencia-se dos filósofos anteriores que procuravam refletir sobre a natureza ou praticar a retórica.

11 Método Socrático Diálogo Teeteto de Platão:
Filósofo como sendo uma parteira: seu objetivo era dar à luz Ideias! MAIÊUTICA: A verdade é acessível a todos e o filósofo (como a parteira) auxilia o encontro com a verdade, por meio das perguntas, do diálogo!

12 Método Socrático O primeiro passo para se chegar a verdade era reconhecer a própria ignorância! Só sei que nada sei! Conhece-te a ti mesmo! Usava a Ironia nos diálogos para abalar as crenças e expor a fragilidade das argumentações. (Atenas = égua Sócrates = mosquito)

13 Método Socrático Princípio Ético:
Por ser racional, o homem tem a capacidade de conhecer a verdade, que não se encontra somente Nele, mas também na Natureza. O Homem faz parte da Natureza e portanto, participa da verdade, podendo atingi-la pela razão.

14 Método Socrático Com o conhecimento o homem passa a ter Autonomia, determinando sua própria conduta e suas próprias regras. Assim torna-se importante a Consciência Ética: ao determinar sua conduta, o homem deveria, necessariamente considerar sua relação com a verdade, pré-requisito para se fazer o Bem!

15 O Método Socrático Filosofia desenvolvida mediante diálogos críticos com seus interlocutores, esses diálogos desenvolviam-se em dois momentos: Ironia (do grego eironeia – interrogação) – A ironia socrática tinha um caráter purificador, pois levava os discípulos a confessarem suas próprias contradições e ignorâncias, onde antes só julgavam possuir certezas e clarividências

16 Maiêutica (do grego maieutiké – relativo ao parto das ideias) – mediante o questionamento dos seus interlocutores, Sócrates levava-os a colocar em causa os seus "preconceitos" acerca de determinado assunto, conduzindo-os a novas ideias acerca do tema em discussão.

17 Sócrates: maiêutica Maiêutica: método para chegar ao conhecimento.
Para Sócrates o papel do filósofo fazer com que as pessoas chegassem ao conhecimento e para isso criou a maiêutica. Sócrates tinha um método de diálogo para levar o seu interlocutor (pessoas com quem estava debatendo) a perceber por si só sua própria ignorância sobre os assuntos tratados.

18 Por meio da ironia, fazendo perguntas e respondendo as perguntas com outras perguntas, levava o interlocutor a cair em contradição, Sócrates o conduzia a confessar a própria ignorância. Uma vez confessada a ignorância, o interlocutor estaria disposto a percorrer o caminho da verdade.

19 Sócrates: maiêutica Quando se diz que a maiêutica é a arte de dar à luz as idéias, está se subentendendo que o conhecimento está dentro da pessoa e por meio maiêutica ela vai “parir” o conhecimento. A objetivo mais importante do diálogo é encontrar o conceito. Ele pergunta, por exemplo, o que é justiça? E, aos poucos, eliminando definições imperfeitas, ele vai chegando a um conceito mais puro, mais correto.

20 Para Sócrates, uma mente submetida a um interrogatório adequado seria capaz de explicitar conhecimentos que já estavam latentes na alma. Afinal, tanto para Sócrates quanto para Platão, a alma, antes de se unir ao corpo, contemplara as idéias na sua essência, no mundo das Ideias. Bastava, portanto, fazer um esforço para recordar. Conhecer é recordar.

21 “Só sei que nada sei” A sabedoria começa pelo reconhecimento da própria ignorância, o “Só sei que nada sei” é o princípio da sabedoria, atitude em que se assume a tarefa verdadeiramente filosófica de superar o enganoso saber com base em ideias pré-concebidas

22 Sócrates Para viver bem (de acordo com a virtude) é preciso ser sábio.
Como atingir a sabedoria? Para Sócrates a sabedoria é fruto de muita investigação que começa pelo conhecimento de si mesmo. Segundo ele, deve-se seguir a inscrição do templo de Apolo: conhece-te a ti mesmo.

23 À medida que o homem se conhece bem, ele chega à conclusão de que não sabe nada.
Para ser sábio, é preciso confessar, com humildade, a própria ignorância. Só sei que nada sei, repetia sempre Sócrates.

24 Sócrates Com o desenvolvimento das cidades (polis) gregas, a vida em sociedade passa a ser uma questão importante. Sócrates vive em Atenas, que é uma cidade de grande importância, nesse período de expansão urbana da Grécia, por isso, a sua preocupação central é com a seguinte questão: como devo viver?

25 As pessoas precisavam desenvolver normas de convivência para o espaço da cidade que era um fenômeno relativamente novo na história da humanidade, diferente da vida do campo, com mais agitação política, comercial e social. Nesse sentido, debatiam questões importantes para o convívio em sociedade, ex: ética, fazer o bem, virtudes, política, etc.

26 Sócrates Toda a sua filosofia é exposta em diálogos críticos com seus interlocutores. Sócrates andava pela cidade (feiras, mercados, praças, prédios públicos, etc.)e debatia com as pessoas interessadas sobre assuntos referentes a vida em sociedade. O conteúdo dos diálogos chegou até nós por meio de seus discípulos, especialmente de Platão, pois Sócrates não deixou nada escrito.

27 O destino de Sócrates A maior arte de Sócrates era a investigação, feita com o auxílio de seus interlocutores. Aquele que investiga, questiona. Aquele que questiona, perturba a ordem estabelecida. Isso faz surgir muitos inimigos de Sócrates. Sócrates é acusado de corromper a juventude e de desprezar os deuses da cidade. Com base nessas acusações ele é condenado a beber cicuta (veneno extraído de uma planta do mesmo nome).

28 Segundo testemunho de Platão em Apologia de Sócrates, ele ficou imperturbável durante o julgamento e, no final, ao se despedir de seus discípulos, ele diz: Já é hora de irmos; eu para a morte, vós para viverdes. Quanto a quem vai para um lugar melhor, só deus sabe.

29 Os Sofistas Grupo de filósofos que viajavam pelas pólis, onde discursavam em público e ensinavam suas artes, como a retórica, em troca de pagamento. Sócrates se assemelhava exteriormente a eles, exceto no pensamento. A pobreza de Sócrates era prova de que não era um sofista.

30 O vagabundo loquaz Costumava caminhar descalço, em certas ocasiões, parava o que quer que estivesse fazendo, ficando imóvel por horas, meditando sobre algum problema. Não recebia pagamento por suas aulas, por uma questão ideológica Nunca proclamou ser sábio .

31 O objetivo principal de Sócrates era problematizar sobre conceitos que as pessoas tinham dogmas e verdades absolutas, De tanto questionar, principalmente os sábios, começou a arrebanhar inimigos.

32 O abalo as instituições
Acusado de não reconhecer os deuses do Estado, introduzir novas divindades e corromper a juventude. “As ideias pertencem a um mundo que somente os sábios conseguem entender” Se opunha à democracia aristocrática que era praticada em Atenas. Acreditava que ao se relacionar com os membros de um parlamento a própria pessoa estaria se fazendo de hipócrita.

33 A Morte de Sócrates Aceitou sua sentença de morte quando todos acreditavam que fugiria de Atenas, pois acreditava que não podia fugir de sua comunidade.

34 Concluindo... A grande contribuição de Sócrates para a filosofia foi a
identificação do homem com sua Psyche, ou “alma”, caracterizada, ao mesmo tempo, como centro da: Racionalidade Personalidade Consciência Ética

35 Fim.... Sócrates era um cidadão admirado e enaltecido por alguns particularmente pelos jovens, era, entretanto, criticado e combatido por outros, que nele viam uma ameaça para as tradições da polis.


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