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PublicouHerman Nathan Cabral Belmonte Alterado mais de 9 anos atrás
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APROFUNDANDO OS TEXTOS BÍBLICOS Is 66,10-14c Salmo 65 (66) Gal 6,14-18 Lc 10,1-12.17-20
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Embora as leituras de hoje nos projetem em sentidos diversos, domina a temática do “envio”: na figura dos 72 discípulos do Evangelho, na figura do profeta anónimo que fala aos habitantes de Jerusalém do Deus que os ama, ou na figura do apóstolo Paulo que anuncia a glória da cruz, somos convidados a tomar consciência de que Deus nos envia a testemunhar o seu Reino. É, sobretudo, no Evangelho que a temática do “envio” aparece mais desenvolvida sobre tudo o que oprime e escraviza o homem.
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Na primeira leitura, apresenta-se a palavra de um profeta anónimo, enviado a proclamar o amor de pai e de mãe que Deus tem pelo seu Povo. O profeta é sempre um enviado que, em nome de Deus, consola os homens, liberta-os do medo e acena-lhes com a esperança do mundo novo que está para chegar.
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Os discípulos de Jesus são enviados ao mundo para continuar a obra libertadora que Jesus começou e para propor a Boa Nova do Reino aos homens de toda a terra, sem exceção; devem fazê-lo com urgência, com simplicidade e com amor.
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Segunda leitura.Terminamos hoje a leitura da Carta aos Gálatas. Nos domingos anteriores, já dissemos qual é a questão fundamental abordada nesta carta: face às exigências dos “judaízantes” (segundo os quais os cristãos, além de acreditar em Cristo, devem cumprir escrupulosamente a Lei de Moisés e, de forma especial, aderir à circuncisão),
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Paulo considera que só Cristo interessa e que tudo o resto são leis e ritos desnecessários ou, ainda pior, geradores de escravidão
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O Evangelho situa-nos, outra vez, no contexto da caminhada de Jesus para Jerusalém. Apresenta-nos mais uma etapa desse “caminho espiritual”, durante o qual Jesus vai oferecendo aos discípulos a plenitude da revelação do Pai e preparando-os para continuar, após a sua partida, a missão de levar o Evangelho a todos os homens.
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O ser “cordeiro no meio de lobos” e o não levar “nem bolsa, nem alforge, nem sandálias” sugere que o anúncio do Reino não depende do poder dos instrumentos utilizados.
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O “não andeis de casa em casa” sugere que o missionário deve contentar-se com aquilo que põem à sua disposição e viver com simplicidade e sem exigências. O seu objectivo não é enriquecer ou viver de acordo com o último grito do conforto ou da moda; a sua prioridade é o anúncio do Reino: tudo o mais é secundário.
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O Evangelho que hoje nos é proposto sugere, essencialmente, que os discípulos – a totalidade dos discípulos – são responsáveis pela continuação no mundo do projeto libertador de Jesus, do projeto do Reino.
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Estamos verdadeiramente conscientes disto? Como é que, na prática, anunciamos Jesus? Jesus já chegou, efetivamente, ao nosso local de trabalho, à nossa escola, à nossa paróquia, à nossa comunidade religiosa?
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De quem é a responsabilidade, se Jesus ainda parece estar ausente de tantos setores da vida de hoje? Conseguimos dormir tranquilos quando o egoísmo, a injustiça, a escravidão assentam favelas à nossa volta e impedem o Reino de acontecer?
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Deus fiel, que velas o teu Povo como uma mãe o seu filho, nós Te damos graças pelas consolações que Tu lhe anunciaste outrora, quando estava desanimado e desorientado. Te damos graças pela cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo. Era um instrumento de morte, mas tornou- se para nós e para o mundo inteiro a origem de uma nova criação e de um novo Israel de Deus.
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Nós Te pedimos por todos os nossos irmãos que trazem no seu corpo a marca dos sofrimentos. Mestre da seara, bendito sejas pelo teu Filho Jesus, pelos setenta e dois discípulos e todos os missionários que nos revelaram a presença do teu Reino.
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Nós Te bendizemos, porque os nossos nomes estão inscritos nos céus. Mestre da seara, nós Te pedimos: que o teu reino venha, haja paz nas nossas casas! Envia operários para a tua seara”. Marineves Marina
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