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Immanuel Kant
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Kant - ( )
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Kant nasceu em Königsberg, antiga Prússia, que atualmente é território Russo.
Filho de artesãos, estudou na universidade local e se tornou professor. Vida extremamente metódica, nunca saiu de sua cidade natal. Dizem que ele tinha uma rotina tão rigorosa, que as pessoas acertavam seus relógios pela hora que ele saía de casa. Não se casou e não teve filhos.
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Influência do pensamento racionalista (poder absoluto da razão) e dos filósofos empiristas (importância da experiência e dos sentidos) e da filosofia iluminista ( crítica aos dogmas e autoritarismos). Para Kant, tanto a razão, quanto os sentidos são fatores fundamentais no processo de conhecimento de mundo. Não adotou uma das duas posições, pois ambas apresentavam acertos e erros e deveriam se aproximar numa nova abordagem do conhecimento. O "criticismo" kantiano: confluência do racionalismo (Descartes), do empirismo inglês (Hume) e a Ciência Física-Matemática de Isaac Newton. Seu contexto histórico compreende o governo de Frederico II e a Revolução Francesa.
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Aos 57 anos publicou “Crítica da razão pura”.
Todo conhecimento começa com a experiência (empirismo), pelo contato sensível com as coisas (tato, olfato, visão, audição, paladar). O sujeito do conhecimento não é passivo nesse processo, ele não apreende, apenas, o conhecimento dado pelas coisas. Sujeito transcendental: puro, à priori, antes de qualquer experiência sensível, já possui certas faculdades que possibilitam o conhecimento.
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Faculdades Sensibilidade: quando representamos em nossa mente, qualquer coisa externa, essa representação feita no tempo e no espaço. Tempo e espaço são condições a priori, inatas e não dependem da experiência, pois são abstrações que existem fora de nós e são necessárias para o homem construir sua experiência no mundo. Ex: Eu penso nesta classe e a situo no tempo e no espaço.
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Fazemos isso com tudo eu pensamos
Fazemos isso com tudo eu pensamos. É como se o tempo e o espaço fossem um recipiente vazio, que vai sendo preenchido com alguma matéria: as sensações que se produzem em mim pelos órgãos dos sentidos são jogadas nessa vasilha (tempo e espaço), que colocam ordem na minha consciência para compreender este fato.
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2. Entendimento: a faculdade humana de pensar ou de julgar.
As categorias permitem nos permitem pensar tudo aquilo que experimentamos pelos sentidos. Ex: relação causa-efeito. Queimar a mão no fogo. Toquei no fogo e me queimei. Logo, o fogo queima. Para Kant, a causa não está nas coisas (fogo), mas na relação que criamos pelo nosso entendimento.
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A coisa para nós: Tudo o que conhecemos no mundo são as coisas para nós. O fenômenos, aquilo que aparece para nós já é filtrado pelas formas da sensibilidade. A coisa em si: númeno, coisa pensada, não pode ser percebida pela razão humana. Ex: a fotografia de um jantar. As fotos registram apenas as imagens congeladas, sem o sabor e o cheiro da comida, sem movimento e degustação. O jantar seria a coisa em si, o númeno e a câmera fotográfica é o sujeito com suas formas de conhecer. A imagem é a coisa para nós, o fenômeno como aparece para nós
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Reportagem
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Crítica à metafísica Kant afirma que não é possível conhecer aquilo que ultrapassa a experiência possível. O homem não pode provar que deus existe, que a alma é imortal, que o universo é infinito, que o homem é livre. Antinomias da razão pura: sempre aparecerá provável uma coisa, como o seu contrário (a existência e a não existência de Deus).
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A razão prática O homem tem necessidade de conhecer questões existenciais, inerente à própria razão: De onde eu vim? Quem sou eu? O que é o infinito? Qual o sentido da vida? No campo prático da razão, ideias como Deus, liberdade, imortalidade devem ser tratadas como conhecimento. Esse é o campo da moral e da religião, onde ele afirma coisas que não se podem provar, são postulados práticos, moralmente necessários. Ex: livrar o homem da angústia causada pela ideia de fim absoluto após a morte.
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Vontade legisladora Influência do pensamento de Rousseau:
A filosofia deve estar ao lado dos interesses do homem; Liberdade: Kant acreditava que todos nós nascemos com a capacidade de julgar o que é certo ou errado, uma lei moral universal e inata. Quando fazemos algo, devemos estar certos de que gostaríamos que todas as outras pessoas agissem como nós na mesma situação. "Age de tal modo que a máxima da tua ação se possa tornar princípio de uma legislação universal."
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Filosofia Moral Imperativo categórico: é uma obrigação incondicional, ou uma obrigação que temos independentemente da nossa vontade ou desejos. Immanuel Kant desenvolveu a filosofia moral em três obras: Fundamentação da Metafísica dos Costumes (1785), Crítica da Razão Prática (1788) e Crítica do Julgamento (1790).
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Filosofia do esclarecimento
Kant define a palavra esclarecimento como a saída do homem de sua menoridade, ou seja, como a incapacidade do homem de fazer uso do seu próprio entendimento. Permanecer na menoridade seria a escolha de não pensar, a covardia, a preguiça e o comodismo levariam o homem a permanecer na área de conforto. É cômodo que existam pessoas e objetos que pensem e façam tudo e tomem decisões em nosso lugar. Isso é a menoridade.
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Principais obras Crítica da razão pura (1781);
Fundamentação da Metafísica dos Costumes (1785); Fundamentos da metafísica da moral (1785); Primeiros princípios metafísicos da ciência natural (1786); Crítica da razão prática (1788); A Religião dentro dos limites da mera razão (1793); A Paz Perpétua (1795); A Metafísica da Moral (1797).
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Bibliografia Chalita, G. Vivendo a filosofia: Ensino Médio. Ed Ática, 2011.
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