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ABSOLUTISMO.

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Apresentação em tema: "ABSOLUTISMO."— Transcrição da apresentação:

1 ABSOLUTISMO

2 Conceito O absolutismo foi uma prática política criada na Europa, a partir do século XV, que defendia o poder total na mão dos reis. ETAPAS: QUESTÕES: (F-Unesp-1990) Da progressiva desagregação do mundo medieval e como produto das transformações européias, despontou a Idade Moderna. Apresente as características básicas do modelo absolutista monárquico da época moderna. (F-Puccamp-2001) Leia e reflita sobre o texto. "À primeira vista, afigura-se paradoxal que Portugal e Espanha tenham conseguido preservar seus extensos domínios ultramarinos depois da perda da hegemonia ibérica e ascensão das novas potências preponderantes no quadro europeu e do desenvolvimento da competição colonial. Efetivamente, tendo realizado com precedência etapas decisivas da unificação nacional e da centralização política da monarquia absolutista, os países ibéricos (...) puderam marchar na vanguarda da expansão marítima que redefiniu a geografia econômica do mundo e marcou a abertura dos Tempos Modernos (...)." (Fernando Novais. "Portugal e Brasil na crise do antigo sistema colonial" ( ), São Paulo: Hucitec, 1981, p.17.) O conhecimento histórico e as idéias do autor possibilitam afirmar que a) a Inglaterra, a França, a Alemanha e a Itália, ao iniciarem a expansão imperialista sobre as colônias, colocaram em xeque a hegemonia econômica e política exercida pela Espanha e Portugal. b) os países da Península Ibérica tinham a hegemonia no contexto da colonização européia, fator que decorreu do processo de centralização política que contribuiu para a expansão marítima e comercial. c) os países ibéricos realizaram um processo de unificação nacional e centralização política depois que perderam a hegemonia econômica na Europa, em razão da acirrada disputa dos países europeus pelo mercado colonial. d) Portugal e Espanha não conseguiram manter os territórios na América, já que estes foram conquistados pela Inglaterra, que passou a exercer uma posição hegemônica no continente. e) as monarquias absolutas dos países ibéricos contribuíram para a própria dominação holandesa, inglesa e francesa na América, uma vez que estabeleceram uma nova divisão das terras americanas. (F-Cesgranrio-1994) Assinale a opção que expressa corretamente uma prática dos Estados Modernos Absolutos europeus nos séculos XV - XVIII: a) Combate aos privilégios da nobreza. b) Centralização política e administrativa. c) Política econômica liberal. d) Fragmentação territorial. e) Abandono do tributarismo e do fiscalismo. (M-Ufmg-1994) Leia o texto. "Por enquanto, ainda el-rei está a preparar-se para a noite. Despiram-no os camaristas, vestiram-no com o trajo da função e do estilo, passadas as roupas de mão em mão tão reverentemente como relíquias santas, e isto se passa na presença de outros criados e pagens, este que abre o gavetão, aquele que afasta a cortina, um que levanta a luz, outro que lhe modera o brilho, dois que não se movem, dois que imitam estes, mais uns tantos que não se sabe o que fazem nem porque estão. Enfim, de tanto se esforçarem todos ficou preparado el-rei, um dos fidalgos retifica a prega final, outro ajusta o cabeção bordado." (SARAMAGO, José. MEMORIAL DO CONVENTO.) Nesse texto Saramago descreve o cotidiano na corte no período de consolidação do Estado Moderno. Todas as alternativas referem-se ao Absolutismo Monárquico, EXCETO: a) A classe dominante, durante toda a época moderna, não era mais a mesma do período feudal tanto política quanto economicamente. b) A história do Absolutismo Monárquico é a história da lenta reconversão da nobreza a um papel parasitário, o que lhe permitiu regalias. c) A nobreza passou por profundas transformações no período monárquico de centralização, mas nunca foi desalojada do poder político. d) O Absolutismo era um rearranjo do aparelho de dominação, destinado a sujeitar as massas camponesas, que sublevadas questionavam o papel tradicional da nobreza. e) O Estado Absolutista era uma nova carapaça política de uma nobreza atemorizada, que passou a ocupar um lugar junto ao Rei, se tornando cortesã. (M-Ufc-1996) Sobre as características do Absolutismo na Idade Moderna é correto afirmar: (01) foi um tipo de regime republicano e democrático. (02) procurou legitimar-se no "Direito Divino dos Reis". (04) foi a expressão do poder político descentralizado. (08) implementou o Estado burocrático e racional. (16) baseou-se no poder autocrático do soberano. Soma ( )

3 Antecedentes No fim da Idade Média, uma aliança entre o rei e a burguesia fez mudar o mapa político europeu. A burguesia se beneficiou com a existência de uma só língua, uma só moeda e mais segurança nas transações comerciais. O rei também se beneficiou, pois obteve mais dinheiro, exército e poder em suas mãos. Desta aliança, surgiram as monarquias nacionais, territórios unificados (países) sob o comando de um rei com amplos poderes na mão. A prática econômica do absolutismo foi o Mercantilismo. O governo absolutista interferia muito na economia dos países, buscando desenvolvimento econômico através do acúmulo de riquezas.

4 Teóricos Absolutistas
O poder do rei foi justificado através da ação dos teóricos ou pensadores absolutistas. Estes teóricos defendiam ideias cujo impacto foi tão grande, que funcionavam como marketing político para convencer o povo. Uma das ideias com grande alcance foi a teoria do Direito Divino dos Reis, que defendia que o poder do rei era sagrado e de origem divina, sendo assim pecado desobedecê-lo. Alguns dos principais teóricos absolutistas foram: Nicolau Maquiavel, Thomas Hobbes, Jacques Bossuet e Jean Bodin.

5 Nicolau Maquiavel Maquiavel foi um diplomata e historiador italiano.
Criou a obra O Príncipe, em 1532, na qual defendia que o monarca deveria utilizar de qualquer meio – lícito ou não – para manter o controle do seu reino. A frase que resume suas ideias é: “Os fins justificam os meios”. A Itália foi uma das últimas regiões unificadas na Europa (1870). Questões: (F-Faap-1996) Principalmente a partir do século XVI vários autores passam a desenvolver teorias, justificando o poder real. São os legistas que, através de doutrinas leigas ou religiosas, tentam legalizar o Absolutismo. Um deles é Maquiavel: afirma que a obrigação suprema do governante é manter o poder e a segurança do país que governa. Para isso deve usar de todos os meios disponíveis pois que "os fins justificam os meios." Professou suas idéias na famosa obra: a) "Leviatã" b) "Do Direito da Paz e da Guerra" c) "República" d) "O Príncipe" e) "Política Segundo as Sagradas Escrituras“ (F-Udesc-1996) O século XV, apesar de ser considerado como o século da decadência do Renascimento italiano, gerou gênios como Rafael Sanzio e Michelângelo nas Artes plásticas. Na literatura, o grande nome foi Nicolau Maquiavel ( ) que escreveu um texto antológico na história do teatro ocidental - A MANDRÁGORA- com a qual satirizava a sociedade florentina sobre o poder dos Médici. Ele é autor também de um famoso livro que o levou a ser chamado de "Pai da Ciência Política". a) Como se intitula esse livro e qual o seu conteúdo? b) Comente a máxima maquiavélica: "Os fins justificam os meios.“ (F-Mackenzie-1997) O florentino Nicolau Maquiavel ( ) rompeu com a religiosidade medieval, estabelecendo nítida distinção entre a moral individual e a moral pública. Em seu livro "O Príncipe" preconizava que: a) o chefe de Estado deve ser um chefe de exército. O Estado em guerra deve renunciar a todo sentimento de humanidade... O equilíbrio das forças está inscrito nos tratados. Mas os chefes de Estado não devem hesitar em trair sua palavra ou violar sua assinatura no interesse do Estado. b) somente a autoridade ilimitada do soberano poderia manter a ordem interna de uma nação. A ordem política internacional é a mais importante; sem ela se estabeleceria o caos e a turbulência política. c) na transformação do Estado Natural para o Estado Civil, legitima-se o poder absoluto do rei, uma vez que o segundo monta-se a partir do indivíduo, que cede seus direitos em troca de proteção contra a violência e o caos do primeiro. d) o trono real não é o trono de um homem, mas o trono do próprio Deus... Os reis... são deuses e participam de alguma maneira da independência divina. O rei vê mais longe e de mais alto; deve-se acreditar que ele vê melhor... e) há três espécies de governo: o republicano, o monárquico e o despótico... A liberdade política não se encontra senão nos governos moderados... Para que não se possa abusar do poder, é preciso que pela, disposição das coisas, o poder faça parar o poder. (F-Unicamp-1998) Sobre o governo dos príncipes, Nicolau Maquiavel, um pensador italiano do século XVI, afirmou: "O príncipe não precisa ser piedoso, fiel, humano, íntegro e religioso, bastando que aparente possuir tais qualidades. (...) Um príncipe não pode observar todas as coisas a que são obrigados os homens considerados bons, sendo freqüentemente forçado, para manter o governo, a agir contra a caridade, a fé, a humanidade, a religião (...). O príncipe não deve se desviar do bem, se possível, mas deve estar pronto a fazer o mal, se necessário". (Adaptado de Nicolau Maquiavel, O PRÍNCIPE, em OS PENSADORES, São Paulo, Nova Cultural, 1996, pp ) A partir do texto, responda: a) Qual o maior dever do príncipe? b) Como o príncipe deveria governar para ter êxito?

6 Thomas Hobbes Hobbes foi um matemático e filósofo inglês.
Criou a obra Leviatã, em 1651,na qual discorreu sobre a natureza humana e a necessidade de governos e sociedades. Dizia que o ser humano, no estado natural, é cruel e vingativo, necessitando de um governo forte e centralizado para manter o seu controle. A frase que resume suas ideias é: "O homem é o lobo do homem“. Questões: (F-Pucsp-1999) O fim último, causa final e desígnio dos homens (que amam naturalmente a liberdade e o domínio sobre os outros), ao introduzir aquela restrição sobre si mesmos sob a qual os vemos viver nos Estados, é o cuidado com sua própria conservação e com uma vida mais satisfeita. Quer dizer, o desejo de sair daquela miséria condição de guerra que é a conseqüência necessária (conforme se mostrou) das paixões naturais dos homens, quando não há um poder visível capaz de os manter em respeito, forçando-os por medo do castigo, ao cumprimento de seus pactos e ao respeito àquelas leis de natureza (...) (Hobbes, T. "Das causas, geração e definição de um Estado". In: Leviatã. São Paulo: Abril Cultural, 2. ed.,1979, p. 103.) Considerando o fragmento anterior, podemos dizer que Thomas Hobbes, pensador inglês do séc.XVII, defende a noção de que a) apenas um Estado democrático, surgido de um ato de liberdade dos cidadãos, teria legitimidade para criar leis e zelar pela segurança e demais necessidades sociais. b) certos indivíduos, extraordinariamente, quando apaixonados, amam dominar os outros e é preciso forçá-los, através do castigo, a manter o respeito; essa seria a função do Estado. c) o Estado resulta do desejo dos indivíduos de garantir a propriedade privada, para deixar de ter uma condição mísera e participar ativamente do pacto social. d) o homem é naturalmente bom, mas a vida social o corrompe, fazendo com que passe a querer dominar a liberdade dos outros; o nascimento do Estado é diretamente responsável por essa corrupção. e) os homens são naturalmente inaptos para a vida social, a menos que constituam uma autoridade à qual entreguem sua liberdade em troca de segurança. (F-Pucrs-2003) Entre os séculos XV e XVII, a intelectualidade européia cria novas concepções teóricas sobre o poder do Estado e seu exercício legítimo. Uma das mais célebres dessas concepções buscava estabelecer uma explicação racional para o poder absoluto do soberano a partir do conceito de Estado de Natureza, no qual os indivíduos, egoístas e absolutamente livres, viveriam em constante e violento conflito, resultando daí a necessidade de que tais indivíduos cedessem, por contrato, todos os seus direitos ao Estado, abdicando da liberdade para garantir a segurança e a paz social. Trata-se das idéias de a) Thomas Hobbes. b) Jean Bodin. c) Nicolau Maquiavel. d) Hugo Grotius. e) Jacques Bossuet. (M-Fgv-2001) "O fim último, causa final de desígnio dos homens (que amam naturalmente a liberdade e o domínio sobre os outros), ao introduzir aquela restrição sobre si mesmos sob a qual os vemos viver nos Estados, é o cuidado com sua própria conservação e com uma vida mais satisfeita. Quer dizer, o desejo de sair daquela mísera condição de guerra que é a conseqüência necessária (...) das paixões naturais dos homens, quando não há um poder visível capaz de os manter em respeito, forçando-os, por medo do castigo, ao cumprimento de seus pactos e ao respeito àquelas leis da natureza (...)." (HOBBES, Thomas. "Leviatã") A partir do texto acima podemos afirmar que: a) o fim último dos homens é a vida em liberdade e a guerra social; b) para terem uma vida mais satisfeita e cuidarem de sua conservação, os homens têm que dominar uns aos outros; c) por amar a liberdade, o homem tem que sair da condição de guerra, consolidando leis de forma democrática; d) para se conservarem, os homens restringem a própria liberdade; e) a democracia, como forma de governo. é a única garantia da conservação dos homens frente ao estado de guerra total. (M-Uerj-2007) Em 1651, na Inglaterra, Thomas Hobbes publicou “O Leviatã”. A figura do Leviatã é proveniente de mitologias antigas, sendo empregada para personificar o Estado Absolutista europeu. Descreva a conjuntura política da Inglaterra em meados do século XVII e aponte duas características da teoria de Estado formulada por Hobbes.

7 Jean Bodin Bodin foi um jurista francês, membro do Parlamento e professor de Direito. Criou a obra “Os Seis livros da República”, em 1576, na qual defendia que a soberania é um poder perpétuo e ilimitado. Sendo assim , as únicas limitações do soberano eram a lei divina e a lei natural. Bodin usava de argumento religioso para justificar o poder do rei, da mesma forma que Bossuet.

8 Jacques Bossuet Bossuet foi um bispo e teólogo francês.
Criou a obra “Política tirada da Sagrada Escritura”, em 1709, na qual criou o argumento que o governo era divino e os reis recebiam o seu poder de Deus. Assim, desobedecer a autoridade real seria considerado um pecado mortal. Um dos reis que se valeu de suas ideias foi o monarca absolutista Luís XIV. Questões: (F-Unesp-1993) O início da Época Moderna está ligado a um processo geral de transformações humanística, artística, cultural e política. A concentração do poder promoveu um tipo de Estado. Para alguns pensadores da época, que procuraram fundamentar o Absolutismo: a) a função do Estado é agir de acordo com a vontade da maioria. b) a História se explica pelo valor da raça de um povo. c) a fidelidade ao poder absoluto reside na separação dos três poderes. d) o rei reina por vontade de Deus, sendo assim considerado o seu representante na Terra. e) a soberania máxima reside no próprio povo. (M-Unicamp-1996) "Todo o poder vem de Deus. Os governantes, pois, agem como ministros de Deus e seus representantes na terra. Conseqüentemente, o trono real não é o trono de um homem, mas o trono do próprio Deus". (Jacques Bossuet, POLÍTICA TIRADA DAS PALAVRAS DA SAGRADA ESCRITURA, 1709) "(...) que seja prefixada à Constituição uma declaração de que todo o poder é originalmente concedido ao povo e, conseqüentemente, emanou do povo". (Emenda Constitucional proposta por Madison em 8 de junho de 1789) a) Explique a concepção de Estado em cada um dos textos. b) Qual a relação entre indivíduo e Estado em cada um dos textos? (M-Ufpr-1992) Jacques Bossuet utilizou argumentos extraídos da Bíblia para justificar o poder absoluto e de direito divino da realeza, com o lema: "Um rei, uma lei, uma fé". São características do absolutismo na França: (01) A concentração dos mecanismos de governo nas mãos do rei. (02) A identificação entre Nação e Coroa. (04) A influência do racionalismo iluminista como justificativa do poder absoluto e do "direito divino". (08) A criação de exército nacional permanente. (16) A ampla liberdade de expressão e de fé. soma = ( ) (F-Pucsp-1997) "O trono real não é o trono de um homem, mas o trono do próprio Deus. Os reis são deuses e participam de alguma maneira da independência divina. O rei vê de mais longe e de mais alto; deve acreditar-se que ele vê melhor..." (Jacques Bossuet.) Essas afirmações de Bossuet referem-se ao contexto a) do século XII, na França, no qual ocorria uma profunda ruptura entre Igreja e Estado pelo fato de o Papa almejar o exercício do poder monárquico por ser representante de Deus. b) do século X, na Inglaterra, no qual a Igreja Católica atuava em total acordo com a nobreza feudal. c) do século XVIII, na Inglaterra, no qual foi desenvolvida a concepção iluminista de governo, como está exposta. d) do século XVII, na França, no qual se consolidavam as monarquias nacionais. e) do século XVI, na Espanha, no momento da união dos tronos de Aragão e Castela. (F) Como podemos interpretar a teoria do Absolutismo do Direito Divino de Bousset?

9 Luís XIV Luís XIV foi rei da França entre 1643 e 1715.
Devido ao seu poder, ficou conhecido como Rei-Sol. Foi autor da frase “O estado sou eu”, que resume o espírito absolutista da época. Durante o seu reinado, foi construído o luxuoso Palácio de Versalhes, que foi morada da família real francesa a partir de 1683. Vale lembrar que houve muitos outros monarcas absolutistas na Europa, como: Henrique VIII e Elizabeth I, da Inglaterra; Fernando e Isabel, da Espanha; D. João V, de Portugal, entre outros. Questões: (F-Feii-1994) A famosa frase atribuída a Luis XIV: "O Estado sou eu", define: a) o absolutismo; b) o iluminismo, c) o liberalismo; d) o patriotismo do rei; e) a igualdade democrática. (F-Unaerp-1996) A política externa de Luís XIV, o Rei Sol, teve como principal característica: a) A ruína da economia francesa em decorrência das sucessivas guerras que a França travou contra outros países para preservar sua supremacia na Europa, juntamente com os gastos vultosos para manutenção da corte. b) A consolidação do absolutismo monárquico através da redução dos poderes da alta burguesia. c) Concentração da autoridade política na pessoa do rei. d) Por ter reduzido seus ministros à condição de meros funcionários, passar a fiscalizar, pessoalmente, todos os negócios do Estado. e) A auto-suficiência do país com a regulamentação da produção, a criação de manufaturas do Estado e o incremento do comércio exterior. (M-Ufpr-1992) "Aquele que deu reis aos homens, quis que os respeitassem como seus lugares-tenentes, reservando apenas a si próprio o direito de examinar sua conduta. Sua vontade é que qualquer um nascido súdito obedeça sem discernimento; e esta lei tão expressa e tão universal não foi feita em favor dos príncipes apenas, é salutar ao próprio povo ao qual é imposta“ (Memórias para a instrução do Delfim. Luís XIV). O texto anterior, atribuído ao rei francês Luís XIV, bem como sua frase "O Estado sou eu", dão as indicações sobre como se concebia a política e o poder real nos séculos XVII e XVIII. Defina tal concepção e os elementos em que se baseava. (M-Cesgranrio-1991) Assinale a opção que NÃO caracteriza o absolutismo de Luís XIV na França no século XVII: a) A associação do Estado à pessoa do rei expressa na frase "L'Etat c'est moi", a prática do governo ligada à produção de decretos, o fortalecimento da administração com a criação dos intendentes reais para as províncias e dos magistrados reais para as cidades. b) O fortalecimento do poder do Estado através da constituição de símbolos concretos de autoridade, como Palácio de Versailles, a ênfase na cultura com o patrocínio estatal das artes e da literatura e o desenvolvimento de uma política econômica mercantilista dirigida por Colbert. c) A constituição de um sistema nacional de impostos, a organização permanente do exército e a unificação do direito através de sua codificação reproduzindo a dinâmica da obediência ao rei e a Deus. d) A constituição de uma economia baseada no livre desenvolvimento da produção, a permanente organização da burocracia real comandada pelos nobres e estruturada em critérios de competência e eficácia, a representação divina do poder através da associação entre rei e Deus. e) A eliminação da figura do 1Ž Ministro e a constituição da dominação política através de um reforço acentuado dos vínculos pessoais de obediência do clero e da nobreza com a institucionalização de uma sociedade de corte baseada no poder pessoal do rei. (M-Ufba-1995) "A imagem do 'rei-sol', como era chamado Luís XIV, que reinou até sua morte, em 1715, se construiu sobre a pintura, a gravura, a escultura, a arquitetura, a música e a palavra escrita ou oral." (ONOFRE, p. 74) Associando seus conhecimentos sobre absolutismo monárquica ao texto anterior, pode-se afirmar: I - A construção da imagem pública do rei absolutista evidencia uma defasagem entre teoria e prática do absolutismo. II - A utilização da arte como veículo de propaganda política indica o interesse do monarca absolutista em promover o desenvolvimento cultural das camadas populares. III - A preocupação com a difusão de uma imagem positiva perante a sociedade caracteriza o "rei-sol" como o precursor das reformas políticas democráticas. IV - Os monarcas absolutos, assim como os políticos atuais, também buscavam, na construção de uma imagem pública, formas para legitimar o exercício do poder. V - O apoio da nobreza, classe politicamente privilegiada durante o Antigo Regime, era fundamental para a governabilidade do Estado, já que, na prática, ninguém governa sem o apoio das camadas mais fortes da população. Na(s) questão(ões) adiante julgue os itens numerados de I a V e assinale a alternativa correta utilizando a chave de respostas a seguir: a) Apenas as afirmativas II e III são corretas. b) Apenas as afirmativas I, II e V são corretas. c) Apenas as afirmativas I, IV e V são corretas. d) Apenas as afirmativas II, III, IV e V são corretas. e) Todas as afirmativas são corretas.


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