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O TURISMO EM PORTUGAL.

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Apresentação em tema: "O TURISMO EM PORTUGAL."— Transcrição da apresentação:

1 O TURISMO EM PORTUGAL

2 Factores que favoreceram o desenvolvimento do turismo
condições naturais condições climatéricas elevado grau de competitividade em termos de preços sentido de hospitalidade do seu povo peculiaridade da sua cultura

3 Factores que desfavoreceram o desenvolvimento do turismo
concepção política dominante durante muitos anos; privilégio do isolamento internacional; situações avessas às mudanças e pouco propensas à modernidade atraso dos meios de transporte atraso das vias de comunicação inexistência de uma iniciativa privada esclarecida e informada

4 Apesar do atraso com que se iniciou o seu processo de desenvolvimento, o turismo alcançou rapidamente um lugar de relevo no conjunto das actividades económicas, devido: ao volume de receitas externas que passou a proporcionar ao emprego criado ao impacto produzido a nível regional.

5 Etapas de Desenvolvimento do Turismo Português
Infância Adolescência Maioridade Maturidade

6 Primeira etapa: 1900 a 1950. Infância
1911 – Criação da primeira organização oficial de turismo – Repartição de Turismo. 1906 – criação da Sociedade de Propaganda de Portugal, sociedade de iniciativa privada, com objectivos de promoção do turismo a nível interno e internacional. Turismo a nível interno assente nas estâncias termais Turismo internacional baseava-se na Madeira e Lisboa

7 Infância (cont.) 1920 – A Sociedade de Propaganda de Portugal (SPP) abriu 143 representações por todo o país. objectivos da SPP: organizar e divulgar o inventário de todos os monumentos, riquezas artísticas, curiosidades e lugares pitorescos do país; promover a concorrência de estrangeiros e uma maior circulação de nacionais dentro do território.

8 Infância (cont.) Lançamento do plano de aproveitamento turístico do Estoril, primeiro grande centro internacional do país Lançamento do programa de construção de pousadas que constituem uma imagem de marca do turismo português 1928 – o jogo ficou ligado ao turismo e criou-se a Repartição de Jogos e Turismo integrada no Ministério do Interior.

9 Infância (cont.) No início da década de 30: Entradas de estrangeiros: 51 mil; por exemplo em Itália: 5 milhões de estrangeiros. Guerra civil de Espanha (1936) contribuiu para o reduzido número de visitas de estrangeiros. 1936 – 1945 – II GM limitou profundamente as correntes turísticas internacionais.

10 Infância (cont.) 1930 – Surgiu a comissão de propaganda do Turismo de Portugal no estrangeiro e foram criadas casas de Portugal em Paris, Londres e Antuérpia. Entradas de estrangeiros em Portugal: 76 mil; por exemplo em Espanha: 456 mil.

11 Segunda Etapa: 1950 a 1963: Adolescência
No início da década de 50, Portugal não acompanhou a nova era do turismo na Europa, devido ao atraso sobre o aperfeiçoamento dos meios materiais exigidos pela vida moderna. O turismo deve ser encarado como uma verdadeira indústria, tendo de se subordinar a princípios de organização administrativa. A política do turismo é concebida segundo uma abordagem horizontal porque uma política de turismo, para ser eficiente não pode ser obra de um só sector.

12 Adolescência (cont.) 1956 – foi criado o Fundo de Turismo, destinado a assegurar o fomento do turismo. dado o interesse do turismo para a economia nacional, o governo sentiu a necessidade de se criarem condições institucionais que permitissem o seu fomento. Em 1956 foi publicada a Lei 2082 que passou a constituir a lei base do turismo.

13 Adolescência (cont.) Passaram a ser criadas zonas de turismo nos concelhos em que existiam praias, estâncias hidrológicas ou climáticas, de altitude, de repouso ou de recreio ou monumentos. A criação destas zonas passou a depender de requerimento da respectiva Câmara Municipal por se entender que a execução de uma política local de turismo se poderá desenvolver com a participação dos interesses municipais e para ser eficiente terá de ser vivida e sentida pelo agregado de pessoas que formam o concelho.

14 Adolescência (cont.) 1950 – Entradas 76 mil 1963 – Entradas: 514 mil

15 Terceira etapa: 1964 a 1973: Maioridade
O ano de 1964 marca o início do verdadeiro desenvolvimento do turismo português: consolidação da recuperação económica dos países industrializados afectados pela guerra seguiu-se um boom económico generalização do automóvel generalização das férias pagas desenvolvimento explosivo do trânsito aéreo

16 Maioridade (cont.) 1964 – ultrapassou-se, pela primeira vez, o milhão de entradas, tendo forte contributo os seguintes factores: localização geográfica condições climatéricas preços praticados

17 Maioridade (cont.) Surgem os grandes empreendimentos turísticos que polarizam as atenções e concentram os investimentos: Algarve Madeira Tróia perda de posição dos centros tradicionais e desvio de investimentos para os novos pólos turísticos.

18 Maioridade (cont.) O país não estava preparado, nem soube preparar-se, quer no que respeita aos circuitos de distribuição, quer em infra-estruturas surgindo assim os primeiros desequilíbrios estruturais. Em 1963, o distrito de Lisboa concentrava quase 30% da capacidade hoteleira O Algarve e a Madeira dispunham apenas de 5 e 3,3% respectivamente, da capacidade hoteleira.

19 Maioridade (cont.) Tratava-se de um turismo altamente concentrado no distrito de Lisboa e fortemente dependente de três mercados, do ponto de vista externo: Reino Unido França Estados Unidos da América

20 Maioridade (cont.) Construíram-se os aeroportos do Funchal e do Algarve permitindo estabelecer relações aéreas com os principais centros emissores Procurou-se adaptar a organização administrativa às novas situações, pela transformação da Direcção de Serviços de Turismo em Comissariado do Turismo, que, pouco tempo depois, dá lugar à Direcção Geral do Turismo Criação do Centro de Formação Turística e Hoteleira destinado a superintender na formação profissional.

21 Maioridade (cont.) O turismo, que, até aí, não tinha sido objecto de qualquer planeamento, passa a ser enquadrado nos Planos de Fomento É atribuído ao turismo o papel de «motor do desenvolvimento económico», mas sem definição de um modelo global de desenvolvimento turístico e sem enquadramento numa política de ordenamento do território e aproveitamento dos espaços. Multiplicam-se os empreendimentos desligados de uma concepção de desenvolvimento regional e sem infra-estruturas adequadas

22 Maioridade (cont.) resultam os primeiros desgastes do ambiente e do património natural disfunções ambientais e descaracterização, particularmente, em certas zonas que se tinham revelado com vocação para o turismo. não se preveniu a destruição dos espaços nem a descaracterização

23 Maioridade (cont.) pretendia-se um desenvolvimento turístico que evitasse os erros que já eram preocupantes em Espanha mas acabaram por se cometer os mesmos; desejava-se uma oferta equilibrada mas a construção dos meios de alojamento não foi acompanhada, nem pelos equipamentos de animação e de ocupação dos tempos livres, nem pela protecção dos espaços envolventes. Em 1973, as entradas de estrangeiros ultrapassaram os 4 milhões

24 Maioridade (cont.) A Alemanha, a Espanha, a França, o Reino Unido e os Estados Unidos da América passam a ser os primeiros clientes de Portugal a oferta hoteleira aumentou significativamente: com 59 mil camas, em 1964, atinge as 86 mil, em 1973, passando o Algarve a deter cerca de 16% da capacidade hoteleira e a Madeira 9,5%. O distrito de Lisboa baixa a sua participação no conjunto da capacidade hoteleira para 27%.

25 Maioridade (cont.) desenvolvem-se novas formas de alojamento (aldeamentos turísticos, apartamentos, motéis) e novas formas de exploração (títulos de férias, multipropriedade). A procura dominante caracteriza-se pela busca do sol, do mar e das praias de areia fina que existem em abundância no país todo o desenvolvimento do turismo se concentra na exploração destes atractivos, com abandono do turismo do interior e dos valores turísticos em que as regiões do interior são particularmente ricas: termalismo, cultura, gastronomia, paisagens.

26 Maioridade (cont.) O turismo, em Portugal, passa a ser sinónimo de «litoral».

27 Quarta etapa: a partir de 1974. Maturidade
em finais de 1973, com a eclosão da crise da energia, operam-se grandes transformações a nível económico que deram origem a uma crise económica internacional; Surgem situações novas como, por exemplo, a quebra de produção e desemprego a conviver com elevadas taxas de inflação, os desequilíbrios ecológicos provocados por deficiente aproveitamento dos recursos naturais e os novos comportamentos do consumidor que influenciam, profundamente, a procura turística.

28 Maturidade (cont.) Simultaneamente, em Portugal, dá-se, em 1974, a revolução de 25 de Abril provocando grandes transformações económicas, sociais e políticas e ocasionando o afluxo de grandes massa de desalojados das ex-colónias que passam a ocupar os alojamentos hoteleiros. As entradas reduziram-se para metade do ano anterior.

29 Maturidade (cont.) as receitas externas que, em 1973, haviam ultrapassado os 13,5 milhões de contos baixaram para 9,2 milhões; a nível institucional operaram-se algumas modificações de relevo: criação da Secretaria de Estado do Turismo; intervenção do Estado nas principais empresas do sector e a posterior desintervenção, processo que levou à estagnação da oferta hoteleira;

30 Maturidade (cont.) apesar de tudo, o sector reagiu rapidamente e, em 1979, as entradas de estrangeiros atingiram novo máximo proporcionando 46 milhões de contos de receitas externas; nos anos posteriores continuou a assistir-se a um crescimento acelerado: em dez anos triplicaram as entradas de turistas; no período 1980 a 1992, Portugal registou a nível europeu as mais elevadas taxas de crescimento

31 Maturidade (cont.) este crescimento foi gerador de euforias utópicas e produziu efeitos perversos e desenvolveu o espírito do lucro fácil; apesar do extraordinário crescimento da procura, o turismo português passou a viver em estado de crise latente ou explícita derivada do excesso de oferta, da inadequação das infra-estruturas, do desordenado aproveitamento dos espaços, etc. mas também no âmbito da procura se registaram alguns desequilíbrios: a origem dos turistas que visitam Portugal concentrou-se excessivamente nos mercados britânico e espanhol, o que tornou o turismo português bastante vulnerável.

32 Maturidade (cont.) as suas vulnerabilidades mais importantes residem nas excessivas concentrações: concentração em termos de mercado de origem mais de metade das dormidas de estrangeiros na hotelaria global provém do Reino Unido e da Alemanha e cerca de dois terços de dormidas em todos os meios de alojamento provêm destes dois países e da Espanha;

33 Maturidade (cont.) concentração territorial
só o Algarve detém mais de 40% da oferta turística nacional e em conjunto com a Costa de Lisboa, absorve 70% de todas as dormidas de estrangeiros;

34 Maturidade (cont.) concentração em atractivos e motivações
é o sol e o mar que servem de base essencial à oferta e aposta-se fundamentalmente nas motivações que estão na origem da procura do sol e do mar

35 Maturidade (cont.) um dos desafios mais prementes com que o turismo português se passou a defrontar é, então, o da diversificação; o seu equilíbrio e o seu crescimento sustentado dependem fortemente: da diversificação de mercados; de produtos e de motivações a par da adopção de estratégias empresariais baseadas na inovação; no desenvolvimento e na resposta às motivações e necessidades dos clientes.

36 Maturidade (cont.) Com o fim de adoptar uma nova estratégia para o desenvolvimento do turismo foi lançado, em meados da década de oitenta, um Plano Nacional de Turismo que tinha como objectivos: contribuir para a atenuação dos défices cambiais; contribuir para atenuar os desequilíbrios e assimetrias regionais; contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos portugueses; contribuir para a protecção do património natural e valorização do património cultural.

37 Maturidade (cont.) Em 2007 foi lançado o PENT, Plano Estratégico Nacional do Turismo, que serve de base à concretização de acções definidas para o crescimento sustentado do turismo nacional nos próximos anos e orientar a actividade do Turismo de Portugal IP, entidade pública central do sector.


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