Carregar apresentação
A apresentação está carregando. Por favor, espere
1
Engenharia de Segurança do Trabalho
OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010
2
Engenharia de Segurança do Trabalho
HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO José Possebon outubro de 2010
3
HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO
Georgius Agrícola – Prevenção de doenças através da ventilação. Georgius Agrícola morreu em 1555 e em 1556 foi publicada sua obra “De Re Metalica”, um verdadeiro trato sobre Mineração, Mineralurgia, e Metalúrgia, que durante cerca de 250 anos serviu de referência nessas ciências. Nesse tratado, composto por 12 livros, um deles discorria sobre a higiene e as doenças dos trabalhadores em minas.
4
HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO
Bernardino Ramazzini – Publicação do livro “ De Morbis Artificum Diatriba” - Doença dos massagistas - Doença dos Judeus - Doença dos Cloaqueiros e outras num total de 50 profissões. Fez uma descrição suscinta de várias atividades, preocupando-se com a prevenção, relacionando as doenças com as atividades dos trabalhadores, sendo por isso chamado de “Pai da Medicina Ocupacional”
5
HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO
Dra Alice Hamilton – preocupação com as doenças ocupacionais e com a avaliação dos agentes e com o seu controle. Nasceu em 22 de setembro de 1869 e faleceu aos 22 de setembro de 1970 com 101 anos dedicados à Medicina Ocupacional. Morou próximo a uma região industrial e fazia constantes contatos com os trabalhadores e suas esposas. Foi uma precursora da Higiene Ocupacional, pois se preocupava com o reconhecimento, avaliação, os efeitos nos trabalhadores e o controle desses agentes no ambiente de trabalho.
6
HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO
Criação da NIOSH – National Institute of Occupational Safety and Health. A NIOSH é a agência federal dos EUA responsável pela realização de pesquisas e elaboração de recomendações para a prevenção de acidentes e doenças relacionadas com o trabalho.
7
HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO
Criação da ACGIH – American Conference of Governmental Industrial Higienists. A ACGIH publica anualmente um livreto com os TLVs e BEIs e mantem programas de treinamentos para higienistas ocupacionais
8
HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO
Criação da AIHA – American Industrial Hygienists Association Possui membros, sendo 96% com curso universitário, 51% com grau de mestre e 12% de doutores. Promove a certificação de higienistas e opera programas de acreditação de laboratórios.
9
HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO
ACGIH –listagem de 148 substâncias com Limite de Tolerância Criação da FUNDACENTRO – Fund. Jorge Duprat Fig. de Segurança e Medicina do Trabalho Início das atividades da Fundacentro Portaria 3214 – 28 Normas Regulamentadoras Segurança e Medicina do Trabalho
10
HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO
IOHA(International Occupational Hygiene Association) Foi fundada em 1987 com o propósito de promover e desenvolver a higiene ocupacional a nível mundial através de suas organizações membros, e melhorar e manter a segurança e a saúde dos ambientes de trabalho para todos.
11
HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO
Introdução do Mapa de Riscos O Mapa de Risco deve ser elaborado pelos trabalhadores, com o auxílio da CIPA e/ou do SESMT. Criação da ABHO – Associação Brasileira de Higienistas Ocupacionais. Modificação NR-9 que é um programa de Higiene do Trabalho e introduziu o conceito prevencionista do Nível de Ação, segundo o qual quando a concentração ambiental atinge 50% do Limite de Tolerância, a empresa deve iniciar as medidas de controle.
12
HIGIENE DO TRABALHO HIGIENE DO TRABALHO
É A CIÊNCIA E ARTE DEDICADA AO RECONHECIMENTO, AVALIAÇÃO E CONTROLE DAQUELES FATORES OU TENSÕES AMBIENTAIS QUE SURGEM NO OU DO TRABALHO, E QUE PODEM CAUSAR DOENÇAS, PREJUÍZOS À SAÚDE OU AO BEM-ESTAR, OU DESCONFORTO SIGNIFICATIVOS ENTRE TRABALHADORES OU ENTRE OS CIDADÃOS DA COMUNIDADE.
13
HIGIENE DO TRABALHO AMBIENTE INSALUBRE TRABALHADOR SAUDÁVEL
AMBIENTE INSALUBRE TRABALHADOR DOENTE DIAGNÓSTICO TRATAMENTO CURA TRABALHADOR SAUDÁVEL
14
HIGIENE DO TRABALHO Se o trabalhador estiver em um ambiente contaminado e sofrer exposição ficará doente, será afastado e após tratamento médico volta novamente no mesmo posto de trabalho, que não foi modificado. Provavelmente o trabalhador adoecerá de novo só que num tempo cada vez menor até ficar incapacitado para o trabalho. Neste caso tratou-se somente das consequências do ambiente contaminado que é a doença e não da causa básica que é o ambiente contaminado.
15
HIGIENE DO TRABALHO AMBIENTE INSALUBRE AMBIENTE SAUDÁVEL TRABALHADOR
AMBIENTE INSALUBRE TRABALHADOR DOENTE DIAGNÓSTICO TRATAMENTO CURA RECONHECIMENTO AVALIAÇÃO CONTROLE AMBIENTE SAUDÁVEL TRABALHADOR SAUDÁVEL
16
FÍSICOS QUÍMICOS E BIOLÓGICOS
AGENTES AMBIENTAIS FÍSICOS QUÍMICOS E BIOLÓGICOS
17
AGENTES AMBIENTAIS FÍSICOS RUÍDO VIBRAÇÕES TEMPERATURAS EXTREMAS
PRESSÕES ANORMAIS RADIAÇÕES IONIZANTES RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES
18
AGENTES AMBIENTAIS QUÍMICOS GASES E VAPORES AERODISPERSÓIDES:
poeiras, fumos névoas e neblinas (fibras)
19
AGENTES AMBIENTAIS BIOLÓGICOS
PRÍONS (encefalopatia espongiforme bovina) VIRUS BACTÉRIAS FUNGOS, ALGAS E PARASITAS
20
Agentes Físicos RUÍDO Tipo Efeitos L.T. Medidas de Controle
Contínuo ou intermitente Auditivos: surdez condut./ neurosensorial e desloc.do limiar auditivo 85dBA e 130dBC(impacto) Enclausuramento, isolamento, atenuadores e silenciadores, e de impacto Não auditivos: irritação, insônia, inapetência, dor de cabeça, pressão arterial D<=100% manutenção, audiometria e protetores auriculares e organização do trabalho.
21
Agentes Físicos Vibração
Tipo Efeitos L.T. Medidas de Controle Localizada Equilíbrio, Articulações ósseas, Função aceleração x freqüência Utilização de materiais isolantes e sistemas absorvedores e luvas especiais. De corpo inteiro Necrose das extremidades
22
Agentes Físicos Temperaturas Extremas
Tipo Efeitos L.T. Medidas de Controle Calor Vasodilatação, sobrecarga térmica, cãimbras de calor, alterações nos Sistemas Circulat./respir./ endócrino IBUTG(°C) Ventilação, mecanização dos processos, barreiras térmicas, reposição hídrica e salina, regime trabalho/descanso, Frio Vasoconstrição, congelamento e necrose das extremidades Tbs (°C) aclimatização, roupas isolantes e refletivas e condicionamento do ar.
23
Agentes Físicos Radiações Ionizantes
Tipo Efeitos L.T. Medidas de Controle Particulada (, +-, neutrons) Câncer, leucemia, alterações genéticas e Trabalhador 2,5mR/h Dose anual 5Rem (50mSv) Blindagem, distância, limitação do tempo, monitoramento, dosimetria, hemogramas, sinalização e Eletromagnética (RX e gama) embrionárias, envelhecimento e catarata Indivíduo do público dose= 1mSv isolamento de áreas, roupas protetoras e alteração procedimentos operacionais
24
Agentes Físicos Pressões Anormais
Tipo Efeitos L.T. Medidas de Controle Hiperbárica Hemorragia, ruptura de tecidos, trauma barométrico, alterações no SNC Tabelas de compressão, descompressão Estágios de compressão e descompressão, limitação da idade e número de compressões, hipobárica Alterações sist. Circulatório e respiratório ventilação e acompanhamento médico.
25
Agentes Físicos Radiações Não Ionizantes
Tipos Efeitos L.T. Medidas de Controle Radiofrequência microondas, Infravermelho, Radiação visível Ultravioleta e Laser Sensação auditiva, aquecimento, queimaduras, câncer de pele, danos na retina e conjuntivite. Varia com a densidade de energia e com a freqüência Blindagem, óculos e roupas especiais, ambientes bem iluminados, isolamento, limitação do tempo de exposição, barreira refletiva e áreas sinalizadas e restritas
26
Estado físico dos agentes químicos
27
ESTADO FÍSICO DOS AGENTES QUÍMICOS
FORMA CONCENTR OPER. E FONTES GASOSO GASES Geralmente grande (mistura no ar) Ind.química petroquim.e combustão VAPORES Função da T e PV Processos com solventes
28
ESTADO FÍSICO DOS AGENTES QUÍMICOS
FORMA CONCENTR OPER. E FONTES LÍQUIDO NÉVOAS Geração mec. D> 0,5 m Pulveriza- ções NEBLINAS Geração por condensação D< 0,5 m Ácidos e bases
29
ESTADO FÍSICO DOS AGENTES QUÍMICOS
Forma Concentr./ Tamanho Operações Fontes POEIRAS Natural d>10 m Industr.d(0/100 m) Lixamento moagem peneiramento SÓLIDO FUMOS Gerados por oxidação/cond. E d<0,5 m Processo de Soldagens e fundição FIBRAS L/D 3 Moagem, fiação e tecelagem
30
ESTADO FÍSICO DOS AGENTES QUÍMICOS
Sob o ponto de vista da Higiene do Trabalho é muito importante a capacidade do agente de se espalhar na atmosfera, assim sendo nos interessa os Gases e Vapores e os Aerodispersóides, que são partículas sólidas e líquidas de tamanho tão reduzido que são capazes de ficar em suspensão por longo tempo.
31
HIDROCARBONETOS DERIVADOS DE PETRÓLEO
Uma Unidade de Destilação de Petróleo, recebe o petróleo bruto, separando-o em várias frações em uma coluna de destilação, obtendo-se os mais leves no topo e os mais pesados no fundo da coluna. Em uma refinaria outros processos químicos são utilizados para aumentar o teor de determinados produtos químicos , bem como para modificar a estrutura das moléculas obtendo-se novos produtos.
32
HIDROCARBONETOS DERIVADOS DE PETRÓLEO
HIDROCARBONETOS ALIFÁTICOS (cadeia aberta) Parafinas (alcanos) CnH2n+2 (Hc saturado) Olefinas (alcenos) CnH2n(Hc insaturado, (1 ou + duplas ligações) Acetilenos(alcinos) CnHn (ligação tripla)
33
HIDROCARBONETOS DERIVADOS DO PETRÓLEO
34
HIDROCARBONETOS DERIVADOS DO PETRÓLEO
CORRENTE PRODUTOS Pebul.(°C) C1 a C4 Gás natural --- C5 a C8 Éter de petróleo 20 a 70 C7 Ligroina ou benzina 70 a 100 C6 a C12 Gasolina 85 a 200 C12 a C15 Querosene 200 a 275 C15 a C18 Óleos combustíveis >275 C16 a C24 Óleo lubrificante, graxas, ceras parafínicas, asfalto e alcatrão C20 a C34 Parafinas
35
PROPRIEDADES ORGANOLÉPTICAS DE ALGUNS PRODUTOS QUÍMICOS
ODOR CARACTERÍSTICO ACETALDEÍDO ACETATO DE AMILA ACETATO DE VINILA ACETONA ÁCIDO CLORÍDRICO ACRILATO DE ETILA ACRILATO DE METILA ACRILONITRILA ACROLEÍNA ARSINA BUTILAMINA CRESOL CROTONALDEÍDO DIMETILAMINA VERDURA, DOCE, FRUTAS FRUTAS, BANANA, PERA PENETRANTE, AZÊDO HORTELÃ, DOCE IRRITANTE, PUNGENTE TERRA, PICANTE, PLÁSTICO PENETRANTE, DOCE, FRUTAS ALHO, CEBOLA, PUNGENTE DOCE, QUEIMADO ALHO AMÔNIA, PEIXE CREOSOTO, PICHE, DOCE PUNGENTE, SUFOCANTE AMONIACAL, PEIXE
36
PRODUTOS COM LIMITE DE PERCEPÇÃO AO ODOR SUPERIOR AO L. T
PRODUTOS COM LIMITE DE PERCEPÇÃO AO ODOR SUPERIOR AO L.T. DA ACGIH (1996) SUBSTÂNCIA DESCRIÇÃO DO ODOR LPO ppm LT STEL Acroleína Amônia Dimetilacetamida Dimetilformamida Fosgênio Tolueno -diisocianato Doce, queimado, penetrante Penetrante Amina, queimado oleoso Peixe, penetrante Semelhante ao feno Bandagem medicativa 0,21 46,8 100 1 2,14 0,1 25 10 0,005 0,3 35 15 20 - 0,02
37
CONCEITUAÇÃO VIAS DE INGRESSO CLASSIFICAÇÃO José Possebon 09/02/2009
GASES E VAPORES CONCEITUAÇÃO VIAS DE INGRESSO CLASSIFICAÇÃO José Possebon 09/02/2009
38
Exemplo: Oxigênio, Hidrogênio, Nitrogênio, Monóxido de Carbono
GASES E VAPORES GÁS É UMA SUBSTÂNCIA QUE NAS CONDIÇÕES NORMAIS DE PRESSÃO E TEMPERATURA JÁ ESTÁ NO ESTADO GASOSO Exemplo: Oxigênio, Hidrogênio, Nitrogênio, Monóxido de Carbono
39
GASES E VAPORES OS GASES NÃO POSSUEM FORMA DEFINIDA, SE ESPALHANDO POR TODA A ATMOSFERA, COMO NO CASO DO AR, QUE É UMA MISTURA DE GASES: Nitrogênio-78%, Oxigênio-21%, Diox. Carbono e Gases Nobres-1%
40
GASES E VAPORES NA INDÚSTRIA OS GASES PODEM SER ARMAZENADOS DE DUAS FORMAS 1) A Pressão Atmosférica (baixas temperaturas) 2) A Temperatura Ambiente (alta pressão)
41
GASES E VAPORES NA INDÚSTRIA OS GASES PODEM SER ARMAZENADOS DE DUAS FORMAS 1) A Pressão Atmosférica. São armazenados a baixíssimas temperaturas, em tanques com isolamento térmico e um sistema de refrigeração
42
GASES E VAPORES NA INDÚSTRIA OS GASES PODEM SER ARMAZENADOS DE DUAS FORMAS 2) A temperatura ambiente. São armazenados em altas pressões em recipientes pressurizados e geralmente na forma de charutos ou esferas.
43
Exemplos: vapores de gasolina, de álcool, de acetona e de água.
GASES E VAPORES VAPORES VAPOR É O ESTADO GASOSO DE UMA SUBSTÂNCIA QUE NAS CONDIÇÕES NORMAIS DE PRESSÃO E TEMPERTATURA ESTÁ NO ESTADO LÍQUIDO. Exemplos: vapores de gasolina, de álcool, de acetona e de água.
44
A PASSAGEM DE UM LÍQUIDO PARA A FASE GASOSA, DEPENDE DE DOIS FATORES:
GASES E VAPORES VAPORES A PASSAGEM DE UM LÍQUIDO PARA A FASE GASOSA, DEPENDE DE DOIS FATORES: PRESSÃO DE VAPOR E TEMPERATURA
45
GASES E VAPORES VAPORES
OS LÍQUIDOS QUE POSSUEM ALTA PRESSÃO DE VAPOR SÃO MAIS VOLÁTEIS E QUANTO MAIS ALTA A TEMPERATURA, MAIS LÍQUIDO SE VOLATILIZA.
46
GASES E VAPORES OS GASES PODEM OCUPAR O VOLUME TOTAL DO AMBIENTE EM QUE ESTÃO PODENDO CHEGAR À CONCENTRAÇÃO DE 100%. OS VAPORES TEM SUA CONCENTRAÇÃO LIMITADA PELO EQUILÍBRIO ENTRE A FASE LÍQUIDA E GASOSA.
47
GASES E VAPORES A CONCENTRAÇÃO DOS VAPORES EM UM AMBIENTE FECHADO É FUNÇÃO DA PRESSÃO DE VAPOR E DA TEMPERATURA.
48
GASES E VAPORES EM UMA MISTURA DE DOIS LÍQUIDOS EM UM AMBIENTE FECHADO, A CONCENTRAÇÃO DA FASE GASOSA É DIFERENTE DA FASE LÍQUIDA .
49
GASES E VAPORES EXEMPLO
Em um recipiente fechado a 20° C, uma mistura de 90% Xileno e 10% de Benzeno, produzira uma fase gasosa de composição: Benzeno 65% Xileno 35%
50
EQUILIBRIO LIQ/VAPOR
51
GASES E VAPORES FASE LIQUIDA FASE VAPOR 35% Xileno 90% Xileno
65% Benzeno 35% Xileno FASE LIQUIDA 90% Xileno 10% Benzeno
52
VIAS DE INGRESSO DOS AGENTES QUÍMICOS
1) Respiratória 2) Epicutânea ou dérmica 3) Oral ou Digestiva
53
VIAS DE INGRESSO DOS AGENTES QUÍMICOS
1) RESPIRATÓRIA Os contaminantes estão dispersos na atmosfera na forma de gases, vapores e aerodispersóides. O volume de ar inalado é muito grande(7500 a litros). A área de trocas gasosas é de 90m2 O LT só leva em consideração a Via Respiratória.
54
VIAS DE INGRESSO DOS AGENTES QUÍMICOS
2) EPICUTÂNEA A pele possui uma camada protetora de gordura. No entanto alguns produtos químicos atravessam essa camada e a pele, atingindo a corrente sangüínea
55
VIAS DE INGRESSO DOS AGENTES QUÍMICOS
2) EPICUTÂNEA Produtos que penetram através da pele Anilinas Benzeno Cloreto de vinila Metanol Fenol Inseticidas
56
VIAS DE INGRESSO DOS AGENTES QUÍMICOS
2) EPICUTÂNEA Os Produtos que penetram através da pele, exigem um cuidado especial, pois o Limite de Tolerância só leva em consideração a absorção por via respiratória. Deve-se portanto evitar a inalação e o contato do produto com a pele.
57
VIAS DE INGRESSO DOS AGENTES QUÍMICOS
3) DIGESTIVA OU ORAL ESSA VIA DE ABSORÇÃO OCORRE POR HÁBITOS NÃO HIGIÊNICOS COMO: Comer, beber e fumar nos ambientes de trabalho. Não lavar as mãos antes de comer e não tomar banho após o término do trabalho.
58
INTOXICAÇÃO AGUDA Se caracteriza por exposições de curta duração, absorção rápida do agente químico, uma dose única ou várias doses, em um período não maior que 24 horas.
59
INTOXICAÇÃO AGUDA Se caracteriza por exposições de curta duração, absorção rápida do agente químico, uma dose única ou várias doses, em um período não maior que 24 horas.
60
INTOXICAÇÃO CRÔNICA Se caracteriza por exposições repetidas durante períodos longos de tempo, e os efeitos se manifestam porque: a) o agente tóxico se acumula no organismo, porque a quantidade absorvida é maior que a eliminada, ou b) os efeitos produzidos pelas exposições repetidas se somam sem acumulação do agente tóxico
61
INTOXICAÇÃO AGUDA Se caracteriza por exposições de curta duração, absorção rápida do agente químico, uma dose única ou várias doses, em um período não maior que 24 horas.
62
INTOXICAÇÃO CRÔNICA Se caracteriza por exposições repetidas durante períodos longos de tempo, e os efeitos se manifestam porque: a) o agente tóxico se acumula no organismo, porque a quantidade absorvida é maior que a eliminada, ou b) os efeitos produzidos pelas exposições repetidas se somam sem acumulação do agente tóxico
63
INTOXICAÇÃO CRÔNICA É o pior tipo de exposição, pois geralmente é de difícil detecção e quando isto acontece, geralmente os danos ao organismo atingiram um estágio de difícil recuperação.
64
CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORES
1) Irritantes 2) Anestésicos 3) Aasfixiantes
65
CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORES
1) IRRITANTES A irritabilidade das vias respiratórias está ligada á solubilidade dos gases e vapores em água, pois são extremamente úmidas.
66
CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORES
1) IRRITANTES Os gases e vapores muito solúveis em água atacam preferencialmente as vias aéreas superiores(nariz e garganta), enquanto que os pouco solúveis em água atacarão as vias aéreas inferiores(bronquíolos e alvéolos)
67
CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORES
1) IRRITANTES MUITO SOLÚVEIS Ácidos e Bases fortes(ácido sulfúrico, ácido clorídrico, amônia e hidróxido de sódio) Atacam Nariz e garganta
68
CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORES
1) IRRITANTES (Solubilidade média) Anidrido sulfuroso, dióxido de enxofre e cloro Atacam os brônquios
69
CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORES
1) IRRITANTES (Baixa solubilidade) Ozônio, fosgênio e gases nitrosos(NO2 e N2O4) Atacam os pulmões
70
CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORES
1) IRRITANTES (ATÍPICOS) Apesar da baixa solubilidade, irritam as vias aéreas superiores Acroleína, ácido acrílico e gases lacrimogêneos
71
CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORES
1) IRRITANTES (SECUNDÁRIOS) Além da irritação, possuem ação tóxica generalizada Alcoois, Éteres e Gás Sulfídrico
72
CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORES
2) Anestésicos Primários Ação no fígado e rins Ação Sist.Form.Sangüín. Ação no S.N.C. Ação no sangue e sistema circulatório
73
CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORES
2) ANESTÉSICOS (PRIMÁRIOS) Provocam preferencialmente efeito narcótico: Hidroc.Alifáticos(butano, propano, etileno), Ésteres, Aldeídos e Cetonas.
74
CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORES
2) ANESTÉSICOS (De ação no Fígado e Rins) Hidrocarbonetos Clorados(Tricloroetileno, Percloroetileno, Tetracloreto de Carbono, Diclorometileno etc.)
75
CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORES
2) ANESTÉSICOS (De ação no Sistema Formador Sangüíneo) Hidrocarbon.Aromáticos: Benzeno Tolueno Xileno
76
CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORES
2) ANESTÉSICOS (De ação sobre o sangue e sistema circulatório) Nitrobenzeno, Nitrotolueno, Nitrito de Etila, Toluidina, Anilina, etc.
77
CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORES
2) ANESTÉSICOS (De ação no Sistema Nervoso Central) Alcoois metílico e etílico, Dissulfeto de Carbono e Ésteres de ácidos orgânicos.
78
CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORES
3) ASFIXIANTES SIMPLES QUÍMICO
79
CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORES
3) ASFIXIANTES SIMPLES (Deslocam o oxigênio) Nitrogênio, Hélio, Dióxido de Carbono Hidrogênio e Gases Nobres
80
CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORES
3) ASFIXIANTES QUÍMICOS (Interferem com o mecanismo de trocas gasosas, impedindo o aproveitamento do oxigênio)
81
CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORES
3) ASFIXIANTES QUÍMICOS Monóxido de Carbono Ácido Cianídrico Anilinas
82
MECANISMO DE TROCAS GASOSAS
Hemoglob. + O2 = Oxihemoglobina. (leva o oxigênio até a célula) Hemoglob.+ CO2 =Carbohemoglob. (leva o CO2 até os pulmões) Hemoglob.+ CO= Carboxihemoglob. (é estável e não se decompõe, impedindo o transporte de O2 e CO2
83
LIMITES DE EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL PARA AGENTES QUÍMICOS José Possebon outubro de 2010
84
LIMITES DE TOLERÂNCIA - MP
LT-MP SÃO VALORES DE CONCENTRAÇÕES ABAIXO DAS QUAIS É RAZOAVELMENTE SEGURO O EXERCÍCIO DAS ATIVIDADES PELA MAIORIA DOS TRABALHADORES SEM RISCO À SAÚDE DURANTE TODA A VIDA LABORAL
85
VALOR MÁXIMO É A MÁXIMA FLUTUAÇÃO PERMITIDA DURANTE A JORNADA DE TRABALHO, SENDO O PRODUTO DO LIMITE DE TOLERÂNCIA-MP POR UM FATOR DE DESVIO, QUE É FUNÇÃO DA ORDEM DE GRANDEZA DO LT-MP
86
VALOR MÁXIMO = LT x FD LIMITE DE TOL. FATOR DE DESVIO
87
VALOR MÁXIMO = LT x FD EXEMPLO o LT p/amônia é de 20 ppm
logo o seu Valor Máximo será: VM = 20 x 1,5 VM(amônia) = 30 ppm
88
LIMITE DE TOLERÂNCIA-VALOR TETO
É UM VALOR QUE NÃO PODE SER ULTRAPASSADO EM MOMENTO ALGUM, POR SER UM PRODUTO DE EFEITO EXTREMAMENTE RÁPIDO, NESSE CASO NÃO APLICAMOS O FATOR DE DESVIO, SENDO O LIMITE DE TOLERÂNCIA O PRÓPRIO VALOR TETO.
89
LIMITE DE TOLERÂNCIA-VALOR TETO
EXEMPLOS ÁCIDO CLORÍDRICO ,0 (ppm) DIÓXIDO DE NITROGÊNIO ,0 FORMALDEÍDO ,6 SULFATO DE DIMETILA ,08 TOLUENO DI-ISOCIANATO ,016
90
VALOR DE REFERÊNCIA TECNOLÓGICO
O VRT- Valor de Referência Tecnológico, não é um Limite de Tolerância e sim um valor mínimo de concentração tecnologicamente possível para a continuidade operacional, pois o Benzeno é comprovadamente cancerígeno para humanos, sendo perigoso em qualquer concentração, tendo sido esse valor negociado através de uma Comissão Tripartite entre Governo, Trabalhadores e Empregadores.
91
ADAPTAÇÃO DO LT P/JORNADAS MAIORES QUE 40 HORAS SEMANAIS (Fórmula de
ADAPTAÇÃO DO LT P/JORNADAS MAIORES QUE 40 HORAS SEMANAIS (Fórmula de BRIEF & SCALLA) LT(H) = LT(40) x FR FR = 40/H x (168-H)/128 LT = Limite de tolerância-Média Ponderada FR = Fator de Redução H = Jornada de Trabalho Semanal 40/H = Parcela refer.ao período de exposição (168-H)/128 = Parcela refer.ao período de não exp.
92
ADAPTAÇÃO DO LT P/JORNADAS MAIORES QUE 40 HORAS SEMANAIS (Fórmula de
ADAPTAÇÃO DO LT P/JORNADAS MAIORES QUE 40 HORAS SEMANAIS (Fórmula de BRIEF & SCALLA) LT(H) = LT(40) x FR FR = 40/H x (168-H)/128 FR = 40/48 X 120/128 FR = 0,78 Exemplo : Cloreto de Vinila LTACGIH = 200 ppm LTNR15 = 200 x 0,78 = 156 ppm Hoje LT para Cloreto de Vinila é de 1 ppm pela ACGIH, que atualiza os LT periodicamente e o Cloreto de Vinila é cancerígeno.
93
ADAPTAÇÃO DO LT P/JORNADAS MAIORES QUE 40 HORAS SEMANAIS (Fórmula de
ADAPTAÇÃO DO LT P/JORNADAS MAIORES QUE 40 HORAS SEMANAIS (Fórmula de BRIEF & SCALLA) Existem dois critérios: o Legal que é o da NR-15 anexo 11 (156 ppm) e o critério técnico que seria o mais atual que é de (1ppm) e que realmente protege melhor o trabalhador. Nos levantamentos ambientais deve-se utilizar o critério técnico para a adoção de medidas de controle.
94
Cancerígenos – ACGIH 2007 A1 – Carcinógeno humano confirmado
A2 – Carcinógeno humano suspeito A3 – Carcinógeno animal confirmado com relevância desconhecida p/ seres humanos A4 – Não classificável como carcinógeno humano A5 – Não suspeito como carcinógeno humano
95
Cancerígenos – ACGIH 2007 A1 – Comprovadamente cancerígeno p/humanos
Alcatrão de hulha(p)(sol. benzeno), 4-Aminodifenil(p) , Arsênico, Asbesto, Benzeno(p), Benzidina(p), Berílio, Cloreto de vinila,Cromato de zinco, Cromita, Cromo VI, Eter bisclorometílico, beta Naftilamina, Níquel (comp.inorg. insol.), Subsulfeto de níquel, Urânio natural, Talco com asbesto. Poeiras de madeira: Carvalho e Faia.
96
A2 – Cancerígeno suspeito p/humanos
Cancerígenos – ACGIH 2007 A2 – Cancerígeno suspeito p/humanos Ácido sulfúrico, benzo(a)antraceno, benzo(b)fluoranteno, benzo(a)pireno, brometo de vinila, 1.3 butadieno, cádmio e compostos, carbureto de silício(fibroso), cloreto de dimetilcarbamoila ( ), cromatos de (Ca, Pb, Sr), diazometano, 1,4 dicloro-2-buteno, éter metílico de clorometila, fibras cerâmicas refratárias, fluoreto de vinila, formaldeido, 4,4’ metilenobis(2cloroanilina) (MOCA e MBOCA), 4-nitrodifenila, óxido de etileno, quartzo, tetracloreto de carbono, triclorometil benzeno, tricloroetileno, e tríoxido de antimônio. Poeiras de madeira: bétula, mogno, teca e nogueira
97
Cancerígenos – IARC 2008 IARC(International Agency for Research on Cancer) A listagem da IARC tem 935 substâncias, misturas ou processos de produção estudados, divididos em 5 grupos
98
Cancerígenos – IARC 2008 Grupo Carcinogênico p/humanos(108) Grupo 2A - Provável carcinogênico para humanos(63) Grupo 2B - Possivelmente carcinogênico para humanos(248) Grupo 3 - Não classificável como carcinogênico para humanos(515) Grupo 4 - Provavelmente não carcinogênico para humanos(1)
99
Cancerígenos – IARC 2008 A ACGIH apresenta cerca de 16 substâncias, misturas ou processos comprovadamente cancerígeno para humanos e cerca de 28 suspeitos de serem, cancerígenos. Muitos produtos que pela classificação ACGIH são considerados suspeitos, na classificação IARC são comprovadamente cancerígenos para humanos, como o formaldeído e o óxido de etileno.
100
SENSIBILIZANTES
101
SENSIBILIZANTES REAÇÃO DE SENSIBILIZAÇÃO.
Uma resposta imunológica a um químico. O mecanismo de imunização envolve os seguintes eventos: exposição inicial de uma substância química ou animal; um período de indução no animal; e a produção de uma nova proteína chamada de anticorpo.
102
SENSIBILIZANTES A ACGIH utilizou como critério para o estabelecimento dos limites de tolerâncias os efeitos mais importantes e a sensibilização foi considerada na determinação dos LT das seguintes substâncias
103
SENSIBILIZANTES Ácido pícrico Acrilato de etila Anidrido ftálico
Captafol 2-Cloroacetofenona Dietileno triamina Dihidrocloreto de piperazina Diisocianato de isoforona Éter alil glicidílico Éter n butil glicidílico
104
SENSIBILIZANTES Etileno diamina m e p- fenilenodiamina Glutaraldeído
Hexametileno diisocianato(HDI) Metileno bis- 4 ciclohexilisocianato Resina de fluxo de solda (Pb/Sn) Sais solúveis de Platina Tetril Tolueno 2,4-diisocianato (TDI)
105
SENSIBILIZANTES Alguns ramos de indústria utilizam muitas substâncias que são sensibilizantes como: a) borracha; b) corantes; c) fotografia.
106
SENSIBILIZANTES METAIS: Níquel Cromo Cobalto Mercúrio
ADITIVOS DE BORRACHA Mercaptobenzotiazol Thiuram Carbamatos Tiuréias
107
SENSIBILIZANTES CORANTES: Parafenilenodiamina
Produtos p/fotografia colorida Corantes p/texteis PLÁSTICOS Monômero epoxi Monômero acrílico Resinas fenólicas Catalisadores amínicos
108
SENSIBILIZANTES BIOCIDAS: Formaldeído Kathon CG Thimerosal PLANTAS
Toxidendron Compositae Prímula obconica Tulipa, Alstroemeria ILO-EOHS- 4thedition – 12.4
109
A EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A IRRITANTES E SENSIBILIZANTES
OCUPAÇÃO IRRITANTES SENSIBILIZANTES Construção civil Terebentina Cromatos, resinas epoxi e thinner, fibra fenólicas, colofônia, terebentina, de vidro, colas e madeiras Dentistas e Detergentes e Borracha, monômeros epoxi Protéticos desinfetantes e acrílicos, catalisadores, anestésicos locais, ouro mercúrio, níquel, eugenol, formaldeído, glutaraldeído Fazendeiros, Fertilizantes, Plantas, madeiras, fungicidas Floristas e desinfetantes, e inseticidas Jardineiros sabões e deter- gentes ILO-EOHS- 4thedition – 12.6
110
A EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A IRRITANTES E SENSIBILIZANTES
OCUPAÇÃO IRRITANTES SENSIBILIZANTES Pessoal médico desinfetantes borracha, colofônia, formaldeído alcool, sabões glutaraldeído, desisnfetantes, e detergentes antibióticos, anestésicos locais, fenotiazinas e benzodiazepinas. Impressores e solventes, ácido níquel, cobalto, cromo, borracha Fotógrafos acético, tinta e colofônica, formaldeído, para- monom.acrílico fenilenodiamina e azo corantes, hidroquinona, mon. Epoxi e acrílico, catalisadores amínicos prod. Para P&B e cor. ILO-EOHS- 4thedition – 12.6
111
AERODISPERSÓIDES Aerodispersóides são dispersões de partículas sólidas ou líquidas no ar, de tamanho tão reduzido que conseguem permanecer em suspensão por longo tempo. Quanto mais tempo permanecerem no ar, maior a possibilidade de serem inaladas pelos trabalhadores. POEIRAS, FUMOS, NÉVOAS E NEBLINAS E FIBRAS
112
AERODISPERSÓIDES POEIRAS: São partículas sólidas geradas por ação mecânica de ruptura de sólidos, através de operações como: Lixamento, Moagem, Trituração, Peneiramento, Perfuração, Explosão etc. Geralmente são maiores que 0,5 micrômetros.
113
AERODISPERSÓIDES 1 micrômetro equivale à milhionésima parte do metro ou à milésima parte do milímetro. 1m = m FUMOS: São partículas sólidas geradas por condensação ou oxidação de vapores de substâncias que são sólidas à temperatura ambiente. Os fumos são geralmente menores que 0,5 micrômetros e gerados em operações de: soldagens, fusão de metais e outras operações com aquecimento.
114
AERODISPERSÓIDES NÉVOAS: São partículas líquidas geradas por ruptura mecânica e geralmente maiores que 0,5 micrômetros. Ocorrem em operações de pulverizações de líquidos, como inseticidas, tintas, desmoldantes etc.
115
AERODISPERSÓIDES NEBLINAS: São partículas líquidas geradas por condensação de vapores de substâncias líquidas às temperaturas normais sendo geralmente menores que 0,5 micrômetros.
116
AERODISPERSÓIDES FIBRAS
As fibras são estruturas com uma relação diâmetro/comprimento menor ou igual a 1/3, sendo as fibras respiráveis as de diâmetro menor que 3 micrômetros e de comprimento maior que 5 micrômetros.
117
AERODISPERSÓIDES FIBRAS
As fibras minerais naturais são: Asbesto, Woolastonita, Erionita, Atalpulgita. As fibras minerais fabricadas(mmmf) são: as fibras de vidro e as lãs de vidro, de rocha, de escória etc. As fibras são utilizadas na indústria como isolante térmico e acústico, na proteção contra o calor e o fogo, no refôrço de materiais plásticos, cimento e nos componentes têxteis e automotivos, nos refratários, nos filtros de ar e de líquidos e nas fibras óticas.
118
AERODISPERSÓIDES SEDIMENTAÇÃO DE UMA PARTÍCULA DE SÍLICA NO AR TOTALMENTE PARADO DIÂMETRO TEMPO DE QUEDA (m) (p/percorrer 30 cm) ,5 min. ,5 min. min , min. 0, min.
119
AERODISPERSÓIDES CLASSIFICAÇÃO DAS POEIRAS SEGUNDO SEUS EFEITOS NO ORGANISMO: FIBROGÊNICAS: São aquelas que provocam lesões permanentes nos pulmões (fibrose) e dentre elas as mais comuns são: a Sílica e o Amianto. IRRITANTE: São as que provocam a irritação das mucosas do trato respiratório provocando uma Doença Pulmonar Crônica Inespecífica.
120
AERODISPERSÓIDES CLASSIFICAÇÃO DAS POEIRAS SEGUNDO SEUS EFEITOS NO ORGANISMO: ALERGÊNICAS: Provocam as alergias respiratórias como a asma ou a alveolite e geralmente são constituídas por poeiras vegetais, fungos e pelos de animais. CANCERÍGENAS: Afetam o mecanismoregulador bioquímico, transformando células normais em células malignas. Como exemplos temos: Amianto, Arsênico, Cromo, Níquel etc.
121
AERODISPERSÓIDES CLASSIFICAÇÃO DAS POEIRAS SEGUNDO SEUS EFEITOS NO ORGANISMO: TÓXICAS: São partículas que além do trato respiratório, atingem o sistema nervoso central e orgãos internos e como exemplos encontramos o Cádmio, o Manganês, o Chumbo e o Níquel. DE EFEITOS CUTÂNEOS: Produzem dermatites e urticárias. Como exemplos temos: as Fibras de Vidro, Lã de Rocha, Madeiras Exóticas, etc.
122
AERODISPERSÓIDES POEIRA RESPIRÁVEL
É a fração de partículas, do ar inspirado, que é retira no trato respiratório e o local de deposição depende de vários fatores: 1) Propriedades aerodinâmicas das partículas Tamanho Forma Densidade. 2) Tamanho e forma do canal respiratório 3) Padrão respiratório e quantidade de ar respirado.
123
AERODISPERSÓIDES CLASSIFICAÇÃO DOS PARTICULADOS
1) PARTICULADO INALÁVEL: Materiais que são perigosos quando depositado em qualquer parte do trato respiratório, tendo seus diâmetros aerodinâmicos variando de 0 a 100 micrômetros 2) PARTICULADO TORÁXICO: Materiais que são perigosos quando depositados dentro dos dutos aéreos e na região de trocas gasosas, com diâmetro aerodinâmico variando de 0 a 25 micrômetros. 3) PARTICULADO RESPIRÁVEL: Materiais perigosos quando depositados na região de trocas gasosas, com diâmetro aerodinâmico entre 0,5 a 10 micrômetros..
124
AERODISPERSÓIDES CLASSIFICAÇÃO DOS PARTICULADOS
1) PARTICULADO INALÁVEL: Materiais que são perigosos quando depositado em qualquer parte do trato respiratório, tendo seus diâmetros aerodinâmicos variando de 0 a 100 micrômetros. Diâmetro aerodinâmico da partícula(m) Massa do particulado inalável(%) 1 2 5 10 20 30 40 50 100 97 94 87 77 65 58 54,5 52,5
125
AERODISPERSÓIDES FRAÇÃO INALÁVEL
Como exemplo de fração inalável temos as poeiras que são absorvidas em qualquer parte do trato respiratório: Poeira de chumbo(sist.respir.e corr.sang.), Poeira de manganês (sist.respir.e corrente sanguínea), Poeira de madeira(retidas na região pilífera das narinas).
126
AERODISPERSÓIDES Diâmetro aerodinâmico da partícula(m)
2) PARTICULADO TORÁXICO: Materiais que são perigosos quando depositados dentro dos dutos aéreos e na região de trocas gasosas, com diâmetro aerodinâmico variando de 0 a 25 micrômetros. Diâmetro aerodinâmico da partícula(m) Massa do particulado toráxico(%) 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 25 100 94 89 88,5 67 50 35 23 15 9,5
127
AERODISPERSÓIDES CLASSIFICAÇÃO DOS PARTICULADOS
3) PARTICULADO RESPIRÁVEL: Materiais perigosos quando depositados na região de trocas gasosas, com diâmetro aerodinâmico entre 0,5 a 10 micrômetros.. Diâmetro aerodinâmico da partícula(m) Massa do particulado respirável(%) 1 2 3 4 5 6 7 8 100 97 91 74 50 30 17 9
128
AERODISPERSÓIDES FRAÇÃO RESPIRÁVEL
Como exemplo de fração respirável temos as poeiras que são retidas na região de trocas gasosas. Poeira de Sílica Livre Cristalina Poeira de Carvão, Poeira de Cana de Açúcar
129
AERODISPERSÓIDES FIBRAS
As fibras são estruturas com uma relação diâmetro/comprimento menor ou igual a 1/3, sendo as fibras respiráveis as de diâmetro menor que 3 micrômetros e de comprimento maior que 5 micrômetros. L/D 3 D L
130
AERODISPERSÓIDES FIBRAS
As fibras minerais naturais são: Asbesto, Woolastonita, Erionita, Atalpulgita. As fibras minerais fabricadas(mmmf) são: as fibras de vidro e as lãs de vidro, de rocha, de escória etc.
131
AERODISPERSÓIDES FIBRAS
As fibras são utilizadas na indústria como isolante térmico e acústico, na proteção contra o calor e o fogo, no reforço de materiais plásticos, cimento e nos componentes têxteis e automotivos, nos refratários, nos filtros de ar e de líquidos e nas fibras óticas.
132
MEDIDAS DE CONTROLE MEDIDAS DE CONTROLE PARA AGENTES QUÍMICOS
José Possebon
133
MEDIDAS DE CONTROLE
134
MEDIDAS DE CONTROLE 1) RELATIVAS AO AMBIENTE
VENTILAÇÃO GERAL DILUIDORA LOCAL EXAUSTORA SUBSTITUIÇÃO DO PRODUTO MUDANÇA DO PROCESSO OU OPERAÇÃO ENCLAUSURAMENTO DA OPERAÇÃO SEGREGAÇÃO DO PROC. NO TEMPO NA DISTÂNCIA MANUTENÇÃO DOS PROCESSOS EQUIPAMENTOS PROJETOS ADEQUADOS
135
MEDIDAS DE CONTROLE 2) MEDIDAS RELATIVAS AOS TRABALHADORES TREINAMENTO
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL CONTROLE MÉDICO ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO(limitação das exposições)
136
MEDIDAS DE CONTROLE 1) RELATIVAS AO AMBIENTE
a) VENTILAÇÃO GERAL DILUIDORA Movimenta grandes massas de ar Provoca a diluição dos contaminantes Excelente para controle sobre a sobrecarga térmica Utilizada somente para produtos químicos com LT 500ppm Utilizada em conjunto com a ventilação local exaustora
137
VENTILAÇÃO GERAL DILUIDORA
A Ventilação Geral Diluidora(VGD) pode ser feita através de uma insuflação, exaustão ou através de uma combinação com esses dois tipos de movimentação de ar. Deve-se tomar cuidado para que uma não interfira com a outra e evitar também o conhecido curto circuito de ventilação, que ocorre quando um exaustor é colocado em uma abertura próxima de uma janela ou porta e a corrente de ar circula somente no local
138
VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
É excelente para o controle da contaminação ambiental, porque coleta os contaminantes diretamente na fonte geradora, impedindo que se espalhe pelo ambiente de trabalho e tem as seguintes características: - Movimenta pequenas massas de ar - Excelente p/controle ambiental - Exige veloc.mínima nos dutos(sedim) - Exige veloc.de face adequada (função de tipo de contaminante e velocidade de geração). - Um Sistema de V. L. E. é composto por vários elementos:
139
VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
COMPOSIÇÃO DE UM S.V.L.E. - Sistema de retenção dos contamin. (Filtro-manga, Precipitador Eletrostático Lavador de Gases, etc.) - Exaustor - Tubulação de diversos diâmetros - Captores específicos para cada tipo de geração. - Sistema de válvulas para balanceam.
140
VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
IMPORTANTE: O Sistema de retenção dos contaminantes e o Exaustor devem ficar fora do ambiente de trabalho, pois além do ruído e vibração produzido pelo exaustor, o sistema de retenção necessita de manutenção e troca de filtros que são operações extremamente poluidoras.
141
VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
142
VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
143
VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
4) CAPTOR TIPO CABINA Não é muito eficiente porque as velocidades de face são muito pequenas, por ter uma área muito grande em relação à área da tubulação de exaustão. Esse tipo de captor pode ser melhorado através da redução da área de entrada com a instalação de uma janela transparente.
144
VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
4) CAPTOR TIPO CABINA
145
VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
3) CAPTOR EXTERNO TIPO FRESTA Esse tipo de captor é mais eficiente pois, as frestas diminuem a área de entrada de ar aumentando sua velocidade de face.
146
VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
3) CAPTOR EXTERNO TIPO FRESTA
147
VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
148
VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
2) CAPTOR TIPO RECEPTOR Este tipo de captor é utilizado quando a velocidade de geração do contaminante é muito alta, como no caso de operações de polimento e esmerilhamento.
149
VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
150
VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
1) CAPTOR TIPO ENCLAUSURAMENTO COM EXAUSTÃO É o mais eficiente dos captores, pois envolve totalmente a fonte geradora, mantendo uma pressão interna menor que a externa.
151
VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
1) CAPTOR TIPO ENCLAUSURAMENTO COM EXAUSTÃO
152
MEDIDAS DE CONTROLE SUBSTITUIÇÃO DO PRODUTO
Substituir por outro menos tóxico Corante de Chumbo por Titânio Benzeno por Xileno Tintas e colas a base de água Solventes clorados por não clorados Substituição dos refrigerantes CFCs
153
MEDIDAS DE CONTROLE MUDANÇA DE PROCESSO OU OPERAÇÃO
- Soldagem por Rebitagem(gases por ruído) - Trabalhar com materiais umedecidos - Motores a explosão por elétricos - Utilização de inibidores e catalisadores - Pintura(aspersãopincel imersão) - Pinturas a revolver(c/cortina de água, pintura eletrostática) - Utilizar tampas p/recipientes de tintas e colas
154
MEDIDAS DE CONTROLE MUDANÇA DE PROCESSO OU OPERAÇÃO IMPORTANTE:
A mudança do processo ou operação não elimina os riscos, pois novos riscos surgirão. Portanto deve ser feita uma análise criteriosa sobre a aceitação desse novo risco.
155
MEDIDAS DE CONTROLE ENCLAUSURAMENTO DA OPERAÇÃO
Enclausurar as operações como: Moagem, Trituração, Britagem, Peneiramento, etc.
156
MEDIDAS DE CONTROLE SEGREGAÇÃO DO PROCESSO
Segregar o Processo ou Operação no Tempo e/ou na Distância, realizando as operações em locais e/ou horários onde o número de expostos é o menor possível.
157
MEDIDAS DE CONTROLE MANUTENÇÃO DOS PROCESSOS E EQUIPAMENTOS
Manutenção Corretiva Manutenção Preventiva Manutenção Preditiva
158
MEDIDAS DE CONTROLE MANUTENÇÃO DOS PROCESSOS E EQUIPAMENTOS
MANUTENÇÃO CORRETIVA O conserto só é efeito após a quebra do equipamento, produzindo: Acidentes Contaminação Interferência no fornecimento p/clientes
159
MEDIDAS DE CONTROLE MANUTENÇÃO DOS PROCESSOS E EQUIPAMENTOS
MANUTENÇÃO PREVENTIVA O conserto só é efeito antes da quebra, utilizando-se dados estatísticos de parada do equipamento, evitando assim: Acidentes Contaminação Interferência no fornecimento p/clientes
160
MEDIDAS DE CONTROLE MANUTENÇÃO DOS PROCESSOS E EQUIPAMENTOS
MANUTENÇÃO PREDITIVA É mais eficiente que a Preventiva, pois permite utilizar o equipamento durante toda sua vida útil, antes da quebra, sendo muito utilizado em equipamentos rotativos de grande porte.
161
MEDIDAS DE CONTROLE PROJETOS ADEQUADOS
Possibilidades de futuras ampliações Análises de Risco: APR - Análise Preliminar de Risco AMFE - Análise de modos de falha e efeitos HAZOP - Hazard Operability Studies
162
MEDIDAS DE CONTROLE 2) RELATIVAS AOS TRABALHADORES TREINAMENTO
É a mais eficiente das medidas, pois o trabalhador que conhece o risco não se expõe CONTROLE MÉDICO Admissional Periódico Demissional
163
MEDIDAS DE CONTROLE 2) RELATIVAS AOS TRABALHADORES
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Uso em situações de emergência Uso em situações de curta exposição Apresenta muitas limitações Pode oferecer uma falsa sensação de segurança.
164
MEDIDAS DE CONTROLE 2) RELATIVAS AOS TRABALHADORES
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO Redução das exposições através de: Redução da jornada de trabalho Redução do esforço muscular através da utilização de dispositivos auxiliares Utilização de pausas em tarefas repetitivas Redução do ritmo das tarefas extenuantes
165
ESTRATÉGIA DE AMOSTRA- GEM PARA A AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AOS AGENTES QUÍMICOS José Possebon outubro de 2010
166
ESTRATÉGIA DE AVALIAÇÃO
OBJETIVOS Determinar se existe risco à saúde dos trabalhadores Avaliar a eficiência das Medidas de Controle Fornecer subsídios para Medidas de Controle Estabelecer correlações: Exposição/Efeitos à Saúde
167
ETAPAS DA AVALIAÇÃO Levantamentos anteriores Levantamento preliminar
Estabelecimento da Estratégia Amostragem e análise Avaliação da eficiência das medidas de controle adotadas
168
RECONHECIMENTO DOS RISCOS
INFORMAÇÕES SOBRE O PROCESSO. Matérias primas utilizadas Produtos intermediários Sub-produtos do processo Catalisadores e produtos auxiliares Natureza cíclica do processo
169
RECONHECIMENTO DOS RISCOS
VISITAS PRELIMINARES Seguir o fluxo de produção Entrevistar os trabalhadores Verificar levantamentos anteriores Verificar registros de doenças e afastamentos Utilizar as propriedades organolépticas dos produtos químicos O RISCO NÃO RECONHECIDO NÃO SERÁ AVALIADO E NEM CONTROLADO
170
PROPRIEDADES ORGANOLÉTICAS DE ALGUNS PRODUTOS QUÍMICOS
ACETALDEÍDO VERDURA, DOCE, FRUTAS ACETATO DE AMILA FRUTAS, BANANA, PERA ACETATO DE VINILA PENETRANTE, AZÊDO ACETONA HORTELÃ, DOCE ÁCIDO CLORÍDRICO IRRITANTE, PUNGENTE ACRILATO DE ETILA TERRA, PICANTE, PLÁSTICO ACRILATO DE METILA PENETRANTE, DOCE, FRUTAS ACRILONITRILA ALHO, CEBOLA, PUNGENTE ACROLEÍNA DOCE, QUEIMADO ARSINA ALHO BUTILAMINA AMÔNIA, PEIXE CRESOL CREOSOTO, PICHE, DOCE CROTONALDEÍDO PUNGENTE, SUFOCANTE DIMETILAMINA AMONIACAL, PEIXE
171
SUBSTÂNCIAS COM LIMITE DE PERCEPÇÃO AO ODOR SUPERIOR AO LIM. TOLER
SUBSTÂNCIAS COM LIMITE DE PERCEPÇÃO AO ODOR SUPERIOR AO LIM. TOLER. DA - ACGIH -1996
172
CONCEITOS BÁSICOS NA AVALIAÇÃO DE AGENTES QUÍMICOS
* CICLO DE TRABALHO É o conjunto das atividades desenvolvidas pelo trabalhador em uma sequência definida e que se repete de forma contínua no decorrer da jornada de trabalho.
173
CONCEITOS BÁSICOS NA AVALIAÇÃO DE AGENTES QUÍMICOS
* PONTO DE TRABALHO Todo e qualquer lugar onde o trabalhador permanece durante o ciclo de trabalho.
174
CONCEITOS BÁSICOS NA AVALIAÇÃO DE AGENTES QUÍMICOS
* REGIÃO RESPIRATÓRIA É a região do espaço que compreende uma distância de aproximadamente 150 +/- 50 mm a partir das narinas, sob a influência da respiração.
175
TEMPO DE AMOSTRAGEM SEMPRE SUPERIOR AO PERÍODO DO CICLO
FUNÇÃO DO TIPO DE PERÍODO A SER AVALIADO [LT-MP(8hs) ou LT-VT(15 minutos)] O TEMPO AMOSTRADO DEVERÁ SER MAIOR OU IGUAL A 75% DA JORNADA(LT-Média Ponderada)
176
TIPOS DE AMOSTRAGEM PESSOAL AMBIENTAL
EM RELAÇÃO AO LOCAL DO AMOSTRADOR PESSOAL O amostrador acompanha o trabalhador durante todo o período de amostragem e é colocado próximo à região respiratória, sendo o mais indicado para avaliar a exposição AMBIENTAL Ponto fixo no local mais poluído, fornecendo informações para o dimensionamento das medidas de controle. Não serve para caracterizar a exposição.
177
TIPOS DE AMOSTRAGEM INSTANTÂNEA CONTÍNUA
EM RELAÇÃO AO TEMPO DE AMOSTRAGEM INSTANTÂNEA Quando o tempo de amostragem for menor que 30 minutos e para verificarmos: VALOR MÁXIMO, LT-VALOR TETO e o perfil das concentrações. CONTÍNUA Tempo de coleta maior que 30 minutos e geralmente perfazendo todo o período de trabalho, sendo adequado para caracterizar a exposição.
178
VALIDAÇÃO DAS AMOSTRAGENS
AMOSTRAGEM C/ FILTROS OU ADSORV. SÓLIDOS Vazão dentro dos limites do método Bomba calibrada e aferida no local da amostragem Volume coletado dentro dos limites (Vmin. e Vmax.) Variação da vazão da bomba inferior ou igual a 5% Período amostrado 75% da jornada (LT-MP) Quando não houver alteração significativa no processo produtivo (parada de equip. ou sistemas de ventilação)
179
VALIDAÇÃO DAS AMOSTRAGENS
AMOSTRAGENS COM TUBOS COLORIMÉTRICOS O tubo é específico para o produto O prazo de validade não foi excedido O teste de vazamento foi realizado O número de aspirações indicado foi realizado A coloração da camada indicativa é específica do tubo A leitura foi feita no ato da amostragem Se houver ampola, quebrá-la na ordem indicada na bula Se não existir escala, seguir orientação da bula Anotar o início e o término nos tubos de leitura direta por difusão Preencher a Folha de Campo
180
HORAS APÓS INÍCIO DO TURNO
TIPOS DE AMOSTRAS 1) AMOSTRA ÚNICA DE PERÍODO COMPLETO HORAS APÓS INÍCIO DO TURNO Ideal para Limite de Tolerância-Média Ponderada
181
TIPOS DE AMOSTRAS DE PERÍODO COMPLETO 2) AMOSTRAS CONSECUTIVAS
HORAS APÓS INÍCIO DO TURNO Ideal para LT-Média Ponderada permite detectar operações de maior risco quanto maior o número de amostras consecutivas, maiores os benefícios estatísticos, e maiores os custos.
182
TIPOS DE AMOSTRAS DE PERÍODO PARCIAL 3) AMOSTRAS CONSECUTIVAS
HORAS APÓS INÍCIO DO TURNO Para Limite de Tolerância-Média Ponderada, deverão cobrir um período de 4 a 8 horas
183
HORAS APÓS INÍCIO DO TURNO
TIPOS DE AMOSTRAS 4) AMOSTRAS PONTUAIS OU DE CURTA DURAÇÃO HORAS APÓS INÍCIO DO TURNO Permite verificar a concordância do LT-VT Permite verificar a concordância do Valor Máximo Permite conhecer o perfil das concentrações no período
184
AMOSTRAGEM DE GASES E VAPORES
185
MEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORES
COLETA DE AR TOTAL COLETA COM SEPARAÇÃO DOS CONTAMIANTES
186
MEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORES
TIPO EQUIPAM. PRINCÍPIO DE COLETA AMOSTRAGEM AR TOTAL Seringas Sacos Amostr. Frascos de Vácuo frascos de Desloc. de Líquido VÁCUO INSTANTÂNEA COM SEPARAÇÃO DOS CONTA- Tubos de Adsorventes sólidos(carvão ativado, sílica gel, tenax gc etc) ADSORÇÃO EM MEIO SÓLIDO CONTÍNUA MINANTES Impactadores e Borbulhadores ABSORÇÃO EM MEIO LÍQUIDO
187
MEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORES
COLETA DE AR TOTAL É feita a coleta de um determinado volume do ar contaminado. (Exige equipamentos muito sensíveis, porque a massa de contaminantes é pequena)
188
MEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORES
COLETA DE AR TOTAL Dispositivos de coleta: Deslocamento de líquido Sacos de Amostragem Frascos de Vácuo Seringas
189
MEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORES
COLETA COM SEPARAÇÃO DOS CONTAMINANTES Retenção em meio sólido Retenção em meio líquido
190
EQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETA
Curta duração, TUBOS REAGENTES longa duração, leitura direta p/difusão. OXÍMETROS (sensor eletroquímico ou paramagnético) EXPLOSÍMETROS (Segurança) Monóxido de carbono, Gás sulfídrico, MEDIDORES DE: Gases nitrosos(Nox), Etc.
191
EQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETA
TUBO REAGENTE 1 - pontas seladas 2 - faixa branca p/anotações 3 - número de aspirações 4 - pré-camada 5 - seta indicativa de direção de fluxo 6 - escala (válida p/n aspirações) 7 - camada reagente que muda de cor
192
EQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETA
TUBO REAGENTE OU TUBO COLORIMÉTRICO
193
EQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETA
APLICAÇÕES DOS TUBOS REAGENTES CURTA DURAÇÃO Verificação do Valor Máximo Levantamento Preliminar Verificação da existência do produto Localização de fontes poluidoras Limite de Tolerância média ponderada(8 a 11 amostras) LONGA DURAÇÃO LT-Média Ponderada Monitoração de operações críticas LEITURA DIRETA POR DIFUSÃO LT-Média ponderada
194
EQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETA
TUBO REAGENTE DE LEITURA DIRETA POR DIFUSÃO 1- Aspiração por difusão(s/bomba) 2- Indicação colorimétrica 3- Leitura em (ppm x h) 4- Avaliação contínua(LT-MP) 5- Conc. = (ppm x h)/Tempo
195
EQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETA
TUBO REAGENTE DE LEITURA DIRETA POR DIFUSÃO
196
MATERIAIS PARA COLETA AMBIENTAL
ADSORVENTES SÓLIDOS Carvão ativado Sílica gel Hopcalite XAD-2 Tenax Poropak(N,Q,R,T,Q,S) FILTROS MEMBRANA PVC baixo teor cinzas PTFE Teflon Membrana de prata Éster de celulose mista
197
AMOSTRADORES PESSOAIS
Os amostradores pessoais são dispositivos de coleta montados próximos à Região Respiratória do trabalhador para a avaliação da exposição ocupacional a diversos agentes químicos, utilizando diversos tipos de adsorventes sólidos (Sílica Gel, Carvão Ativado, Poropak, Tenax etc.) No caso de materiais particulados, utilizamos os filtros membrana de PVC, Ester de Celulose, Fibra de Vidro. No passado utilizou-se impingers para a coleta de poeira de sílica, cuja quantificação era feita por microscopia ótica por contagem em campo claro.
198
AMOSTRADORES PESSOAIS
No caso dos solventes orgânicos tem-se utilizado os tubos com carvão ativado como adsorvente sólido. Existem dois tipos de amostradores pessoais: ATIVOS PASSIVOS Os Amostradores Ativos utilizam bombas de amostragem para a aspiração da amostra, enquanto que os Passivos utilizam o princípio da difusão para a coleta dos contaminantes.
199
AMOSTRADORES ATIVOS Utilizam bombas de amostragens, que são equipamentos especiais com algumas características: PORTÁTEIS(pois serão montadas na cintura do trabalhador) FONTE DE ENERGIA PRÓPRIA(Bateria recarregável, com capacidade para pelo menos 8 horas de amostragem) VAZÃO REGULÁVEL(cada método utiliza uma vazão diferente) SEGURANÇA INTRÍNSECA(pois trabalhará em áreas classificadas)
200
AMOSTRADORES ATIVOS VOLUME COLETADO = VAZÃO x TEMPO
MASSA COLETADA = VAZÃO x TEMPO x CONC.
201
AMOSTRADORES ATIVOS
202
BOMBA DE AMOSTRAGEM INDIVIDUAL
203
BOMBA DE AMOSTRAGEM INDIVIDUAL
BOMBA DE AMOSTRAGEM AIRCHEK 2000
204
AMOSTRADORES PASSIVOS
Os amostradores passivos não necessitam de bombas de aspiração, pois a amostra é aspirada através do princípio da difusão, sendo mais leves e confortáveis que os ativos, no entanto o seu uso é limitado aqueles materiais que interagem com o dispositivo de coleta e são influenciados por algumas variáveis ambientais como velocidade de vento, temperatura e umidade relativa. A massa coletada é função direta da velocidade de difusão, que é uma característica do par de gases formado, da Área do amostrador e indireta do percurso de difusão.
205
AMOSTRADORES PASSIVOS
206
AMOSTRADORES PASSIVOS
VOLUME = VAZÃO X TEMPO VAZÃO = D . A / L MASSA COLETADA = D.A/L x C x T Onde: D = Coeficiente de Difusão (cm2/seg) A = Área (cm2) L = Percurso de Difusão (cm) C = Concentração do Poluente
207
José Possebon
Apresentações semelhantes
© 2024 SlidePlayer.com.br Inc.
All rights reserved.