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A CONSTITUIÇÃO HISTÓRICA DO TRABALHO DOCENTE
In: HYPOLITO, Álvaro Moreira. Trabalho docente, classe social e relações de gênero. Campinas/SP: Papirus, 1997.
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Transformações Do trabalho docente De professor a trabalhador da educação Da estrutura e organização escolar
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Liberais Igreja Professores leigos Professores do clero
Caráter Técnico-profissional Ideais do Iluminismo e do Liberalismo, da Democracia Escola pública, laica e para todos Igreja Professores do clero Vocação e sacerdócio, paroquialismo Concepções conservadoras e autoritárias Escola confecional, para poucos
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Professor “o que professa a fé e fidelidade aos princípios da instituição e se doa sacerdotalmente aos alunos, com parca remuneração aqui, mas farta na eternidade” HYPOLITO apud KREUTZ, p. 13.
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História Séculos XVI a XIX – disputa política entre Igreja e Liberais pelo controle da educação. Não podemos nos prender a ideia de que o magistério sempre foi por essência uma vocação-sacerdócio. Século XX – desenvolvimento da sociedade: urbanização, industrialização e mudanças no processo de trabalho; mudanças políticas e culturais.
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Percebe-se as lutas dos professores para se organizarem como profissionais.
Enquanto sacerdócio a profissão detinha prestígio social, autonomia e controle sobre seu trabalho. Contraditoriamente, quando se caminham para a profissionalização vão perdendo o seu prestígio social, a comunidade perde também o controle da moral do professor local.
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Mais ligação com a comunidade
Professor sacerdotal Mais ligação com a comunidade Mais prestígio social, maior controle e autonomia sobre seu trabalho Professor técnico-profissional Reduz o controle da comunidade na educação escolar Reduz-se o prestígio social, menor controle e autonomia sobre seu trabalho
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O Estado assume a responsabilidade de promover, organizar, manter e controlar o sistema público de ensino elementar. O processo de formação da profissão docente foi semelhantes em vários países. No Brasil, especificamente: Jesuítas, aulas régias, Império (família real), imigrantes, Estado Republicano.
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Período Republicano: Educação pública, laica e para todos. Mais como discurso, projeto e pensamento republicano. Organização do trabalho escolar X Desorganização do sistema escolar Estado organizador e controlador do sistema => dificuldades. Início da função de inspetor escolar
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Revolução na organização escolar => grupos escolares, funções administrativas, fragmentação e divisão do trabalho docente, institutos de formação. Semelhança da organização do trabalho escolar com a organização fabril. Modelo racional de organização absorvidos da lógica gerencial-capitalista do trabalho. Organização que atende a dois objetivos: 1- controlar o sistema escolar e o trabalho docente e 2- formar futuros trabalhadores disciplinados
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Professores/as e posição de classe
Classes médias? Operariados? Entre os dois? O autor trata especificamente do professor de Ensino Fundamental da rede pública Estudos que apontam o professor como das “classes médias” mostram a contradição na análise de classe social do professor. Citar MELLO apud HYPOLITO, p. 37.
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Proletarização – os professores, entre outros trabalhadores, estão submetidos a um processo de proletarização. No entanto, sua posição de classe é ainda contraditória, por suas origens familiares, pela ocupação dos cônjuges, entre outros fatores.
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