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PublicouTânia Lavínia da Mota Valente Alterado mais de 9 anos atrás
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Tomografia Sísmica: O estudo do resíduo dos tempos de percursos
Algumas vezes os tempos de percurso das ondas sísmicas são maiores ou menores que os previstos por um modelo de referência. Essas diferenças, chamadas de resíduos, permitem estimar as posições de heterogeneidades no interior da Terra. Como toda tomografia sísmica é realizada com base em um modelo de referência, o que estudamos são variações laterais de velocidade, de forma que: Se o resíduo do tempo de percurso é negativo, o tempo de percurso observado é menor que o teórico, o que significa que a velocidade média da onda ao longo do raio sísmico foi maior que ô modelo re referência. Nos mapas de tomografia os resíduos negativos de tempo (velocidades maiores) são representado por cores frias, e as velocidades menores por cores quentes.
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Modelo de Referência Preliminary Reference Earth Model
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Velocities Maiores Velocities Menores Baixa Temperatura
Velocidades das Ondas Sísmicas As velocidades das sísmicas refletem as propriedades das rochas, que por sua vez dependem da composição química, temperatura, pressão, entre outros parâmetros. Velocities Maiores Velocities Menores Baixa Temperatura Alta Pressão Fases sólidas Alta Temperatura Baixa Pressão Fases Líquidas
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resíduo de tempo -1s região de velocidade alta direção da onda P
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-1 0 0 -1
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Escolhe-se o mais simples (“menos estrutura”)
Tomografia: vários modelos possíveis -1 0 0 -1 0 0 -1 0 0 -1 0 0 qual o melhor modelo ? Escolhe-se o mais simples (“menos estrutura”)
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Sismômetros Superfície da Terra
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Exemplo de Resultado Tomográfico: Subducção de Tonga
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no Sudeste e Centro-Oeste
Tomografia de Onda P no Sudeste e Centro-Oeste Discutir
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Tomografia Sísmica com Ondas de Corpo
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~90 estações, 10.000 leituras de P+PKP
Tomografia do Manto Superior com Onda P (projeto BLSP, ) VanDecar et al. 1995 Schimmel et al. 2003 C. Escalante, 2002 M. Rocha, 2003, 2007 ~90 estações, leituras de P+PKP
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chegada observada tempo teórico
Tomografia de onda P: chegadas RELATIVAS chegada observada mais atrasada tempo teórico menos atrasada
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Portanto diferentes modelos podem ajustar os dados!
Grade de Pontos para Inversão: Muitos Pontos & "Poucos" Dados ~ pontos ~ leituras Portanto diferentes modelos podem ajustar os dados! Outras informações necessárias para inversão: - modelo suave
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anomalia positiva anomalia negativa perfil de referência
Litosfera Sísmica: velocidade alta P e S anomalia positiva anomalia negativa perfil de referência
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profundidade estação craton intrusões Ma intrusões Ma
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Temperatura ou Composição ?
Anomalias de Velocidade Sísmica: Temperatura ou Composição ? - Anomalias altas (~5-10%) -> provavelmente temperatura (e.g. zonas de subducção) ou água. - Temperatura diminui velocidade das duas ondas, P e S - Manto enriquecido em Fe (olivina, piroxênio): -> baixas velocidades, alta densidade, e alta razão Vp/Vs - Ca, Mg -> tende a aumentar Vp, Vs e diminuir Vp/Vs
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Região SE do Brasil: evidências de efeito de maior temperatura nas anomalias de baixa velocidade.
- Anomalias das ondas P e S têm boa correlação; - Alcalinas mais recentes estão perto de baixas velocidades, - Fluxo geotérmico aumenta nas bordas da bacia do Paraná: ~45 mW/m2 no centro, ~55 mW/m2 nas bordas,
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Intrusões 85-60 Ma: efeito da pluma de Trindade ?
150 km Baixa velocidade perto de províncias ígneas do Cretáceo Superior (intrusões alcalinas). Rift do Atlântico 130 Ma Intrusões Ma: efeito da pluma de Trindade ? Trindade plume (?)
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Geoquímica (Gibson et al., 1997) Tomografia (BLSP)
Efeito da distribuição dos raios Tomografia (BLSP)
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Pluma de Trindade desviada pela raiz do cráton do São Francisco
Pluma de Trindade desviada pela raiz do cráton do São Francisco? (Thompson et al., 1998; Gibson et al., 1999)
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Placa de Nazca Discutir
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Discutir Rocha et al., 2010
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Anomalias profundas com tendência NS. Subducção da placa de Nazca ?
1300 km Anomalias profundas com tendência NS. Subducção da placa de Nazca ? Densidade de raios Discutir Nazca plate (?)
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Ondas P de estações globais, dados ISC (Bijwaard et al., 1998)
Discutir 500 km 200 km
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Detecção da placa de Nazca a 1300km ?
Discutir Engdahl et al. (1995): ondas P, rede mundial (dados do ISC) Schimmel et al. (2003): projeto BLSP, estações locais
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Afinamento Litosférico e Sismicidade Intraplaca
Discutir
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SISMICIDADE: epicentros não se correlacionam com feições da superfície: faixas de dobramento Brasilianas ou suturas não são zonas de fraqueza crustal. Discutir
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P S Resultados Recentes de Tomografia com ondas P e S (Rocha, 2007)
Low velocities along the TransBrasiliano Lineament Discutir P S high velocities in craton and beneath Paraná basin
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Sismicidade Discutir
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Atividade sísmica em áreas de velocidade baixa:
Litosfera fina concentra tensões! Discutir
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Número de Sismos no perfil NW-SE (largura de ~100 km)
mag>3,5 Iporá APIP SFC S.Mar/plat. lithosphere/asthenosphere limit? Discutir
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Sismos, intrusões alcalinas e tomografia Modelo Sismológico
Sismicidade versus Tomografia versus Alcalinas Modelo Geoquímico Discutir Sismos, intrusões alcalinas e tomografia Modelo Sismológico
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Litosfera Vp Vp Crosta 150 km Astenosfera Perfil médio de referência
Modelo de variação de Vp com temperatura Vp Vp Crosta Litosfera 500oC 600oC 1300oC 150 km Discutir 1300oC Astenosfera Perfil médio de referência
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Modelo proposto por Assumpção et al. (2009)
Litosfera mais fina é mais quente e portanto mais fraca: não suporta grandes tensões intraplaca. Resistência da litosfera (máxima tensão possível) crosta 500oC 1000oC 150 300 MPa T Discutir manto
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Modelo proposto por Assumpção et al. (2009)
Litosfera mais fina e mais quente é mais fraca: tensões intraplaca concentram-se na crosta superior crosta manto Discutir Vp alto frio resistente litosfera/ astenosfera Vp baixo quente fraca 1300oC
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Conclusões com a tomografia de onda P no Sudeste do Brasil
1) Litosfera mais fina no Arco Magmático de Goiás, na Província Ígnea do Alto Paranaíba (APIP), e na bacia do Pantanal. 2) Litosfera mais espessa no sul do cráton do São Francisco, sul de Goiás, e núcleo cratônico(?) da bacia do Paraná. 3) Afinamentos da litosfera pode explicar sismicidade. Sismos são superficiais mas as causas são profundas! Discutir
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Tomografia com Ondas de Superfície Rayleigh na América do Sul
Discutir
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superfície P P S Discutir Superfície S
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Tomografia de Ondas de Superfície
Velocidade da onda Rayleigh depende da estrutura de velocidade S da crosta e manto T=20s T=100s Vs Discutir
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Alta velocidade nos crátons
Estudos anteriores (Vs a 100 km) Montpellier 2001 Carnegie-ETH 1999 Discutir Alta velocidade nos crátons resolução lateral: km ~300 a 500 km
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Tomografia global, (Univ. Colorado):
Poucas estações na América do Sul (resolução baixa). Discutir 100 km
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~6000 percursos analisados com velocidade de grupo da onda Rayleigh
Projeto BLSP02 (estações no Norte e Nordeste) Colaboradores: UnB, UFRN, IPT, UFMS, UFRA, CPRM, CVRD, DeBeers, RTDM, AngloGold. ~6000 percursos analisados com velocidade de grupo da onda Rayleigh Discutir
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Baixas velocidades nos Andes (crosta espessa) e bacias sedimentares.
Tomografia 2D (Velocidade da onda Rayleigh com Período de 20s) Baixas velocidades nos Andes (crosta espessa) e bacias sedimentares. T=20s Vs Discutir
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Tomografia 2D (Velocidade da onda Rayleigh com Período de 100s)
Baixas velocidades nos Andes (astenosfera). Altas velocidades nos crátons. T=100s Vs Discutir
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Modelagem do sismograma
Inversão de forma de onda Modelagem do sismograma Obtém-se modelos 1D médios entre cada epicentro e estação Discutir
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~600 percursos analisados com modelagem de forma de onda
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A= blocos mais antigos -> litosfera mais espessa.
Velocidades S na base da litosfera (100 km) A= blocos mais antigos -> litosfera mais espessa. Velocidade de grupo + forma de onda
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Teste de Resolução (inversão conjunta)
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Peru Bolívia astenosfera
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Resolução Discutir Vs a 150 km
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Craton: geochronological provinces
Amazonian Craton: geochronological provinces B 2.2 – 1.95 Ga A > 2.3 Ga C – 1.8 Ga Discutir D 1.8 – 1.55 Ga Guyana shield Tassinari & Macambira,1999 Guaporé shield
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crosta mais antiga Resolução Discutir Vs a 200 km
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150 km NW Guaporé shield SE Discutir Guyana shield S.Francisco craton
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3) Baixas velocidades a 200-300km sob a região do Pantanal.
Considerações finais sobre a Tomografia de ondas Rayleigh 1) Maiores espessuras da litosfera na parte leste do cráton Amazônico e na parte sul do cráton do São Francisco. 2) Possível núcleo cratônico na bacia do Paraná e Bacia do Parnaíba (?) 3) Baixas velocidades a km sob a região do Pantanal. Discutir
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Raios Sísmicos e Resolução
Tomografia com ondas de corpo e de superfície Raios Sísmicos e Resolução Discutir
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Vs 100 km Resultado Como avaliar a possibilidade de erros numéricos e a resolução dos dados?
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Vantagens versus Desvantagens
Ondas de corpo versus Ondas superfície Vantagens versus Desvantagens Discutir
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Tomografia Sísmica & Pinturas Impressionistas
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Renoir: “Remando no Sena”
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Material Extra (Apoio)
Discutir
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Tomografias na Placa Sul-Americana Discutir
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100km 150km Global tomography (Univ. Colorado) Few stations in South America, very long paths -> low resolution (does not isolate Amazon craton Note low-velocities beneath the Chaco/Pantanal basins. 200km 250km Upper Mantle Shear Velocity Model N.Shapiro Univ.Colorado SDT (diffraction tomography model).
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Tomografia com Ondas de Superfície (Vs a 100 km de profundidade)
Altas velocidades no Craton do Amazonas Heintz et al. 2005 Feng et al. 2005 Resolução Lateral : km km T > 40s, percursos longos T > 15s, percursos curtos
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Tomografia com Ondas de Superfície (Heintz et al., 2005)
Note as baixas velocidades sob as bacias Chaco/Pantanal. %
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Vs 100 km Joint inversion results: Generally high velocities
In the Amazon craton. No clear separation between the Guyana and Guaporé shields. Separate high-velocity block in Southern S.Francisco craton. Possible cratonic block beneath the Paraná basin?
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Vs 150 km thickest lithosphere in oldest block A resolution 300-600km
TransBrasilian Lineament: generally low velocities or limits high velocity blocks.
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Vs 200 km oldest rocks 2.9-3.0 Ga granitoids/greenstones
resolution km Ga granitoids/greenstones Carajás Iron Province
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