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Seminário Nacional de Produção de Anti-Retrovirais na Indústria Brasileira Conselho Nacional de Saúde, 8 de agosto de 2006 Mariângela Simão PN DST e Aids/SVS Ministério da Saúde Desafios para a Política Nacional de Anti-Retrovirais
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Outro título? Desafios para a Sustentabilidade da Política Nacional de Acesso Universal ao Tratamento da Aids
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Fortalecer, implementar e ampliar a institucionalização das ações de prevenção, promoção e assistência às DST, HIV e Aids na rede do SUS, de forma integral e equânime, conforme os princípios do SUS Promover a defesa dos direitos humanos e reduzir o estigma e discriminação Duas Diretrizes
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12 Prioridades 1.Ampliação da cobertura e garantia de acesso: a) aos insumos de prevenção para população em geral, priorizando as populações sob maior risco e vulnerabilidade b) ao diagnóstico e ao tratamento para a população em geral, priorizando gestantes as populações sob maior risco e vulnerabilidade
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12 Prioridades 1. Ampliação da cobertura e garantia de acesso: c) universal e gratuito ao tratamento com ARV, para IO e sífilis d) à informação sobre DST e HIV/Aids para população em geral e) às ações educativas para crianças e adolescentes nas escolas
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12 Prioridades 2. Redução da transmissão vertical do HIV e sífilis 3. Redução das ineqüidades regionais/sub- regionais no que concerne às respostas ao HIV/Aids e sífilis 4. Ampliação da capacidade nacional para produção de medicamentos ARV
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5. Instalação da fábrica de preservativos 6. Aprimoramento, ampliação e qualificação da informação sobre aids, sífilis na gestação e sífilis congênita 7. Promoção de mecanismos para a sustentabilidade das ações da sociedade civil 12 Prioridades
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8. Promoção de mecanismos para melhoria da qualidade do atendimento às pessoas vivendo com HIV/Aids e outras DST 9.Aprimoramento dos mecanismos de gestão que promovam a eficiência das ações e o exercício dos direitos de cidadania 12 Prioridades
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10. Institucionalização do monitoramento e avaliação como ferramenta para melhoria do Programa 11. Redução da ineqüidade racial,no acesso a informação, diagnostico e tratamento 12 Prioridades
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12. Combate a homofobia e promoção dos Direitos Humanos de populações vulneráveis e do respeito à diversidade 12 Prioridades
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Particularidades da resposta brasileira Resposta governamental precoce Participação efetiva das organizações da sociedade civil nas instâncias de decisão Abordagem equilibrada entre prevenção e tratamento
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Particularidades da resposta brasileira Baseada na ética e defesa dos direitos humanos Mobilização intersetorial Solidariedade
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CASOS ACUMULADOS DE AIDS (2005): 371.827 PREVALÊNCIA (2004): 0,61% (pop. 15 a 49 anos) MORTES POR AIDS (1980-2004): 171.923 TAXA DE MORTALIDADE (2004): 6,1/100.000 TAXA DE INCIDÊNCIA DE AIDS (2004): 17,2/100.000 N.º DE MUNICÍPIOS COM CASOS DE AIDS (2004): 4.354 (79%) CASOS NOVOS POR ANO: cerca de 20.000 HIV/AIDS – Informações gerais
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Principais Avanços
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Acesso ao tratamento 1.Precoce – efeito demonstrativo para outros países 2.Acesso universal e sem custo adicional para o paciente (gratuito) – exames laboratoriais – junho 2006 – cerca de 175.000 pessoas em tratamento 3.Existência de um consenso terapêutico nacional
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Prevenção 1.Estratégia de prevenção abrangente – educação + informação + insumos de prevenção 2.Abordagem de populações vulneráveis, escolares e população em geral com foco em gênero 3.PVHA – Pessoas Vivendo com HIV/AIDS
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Outros avanços da resposta brasileira Responsabilização de diferentes instâncias de governo - intra setor saúde e intersetorial Descentralização dos recursos Construção da resposta em rede Sociedade Civil + Estado Legislação Específica
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Acesso ao tratamento
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0 20000 40000 60000 80000 100000 120000 140000 160000 180000 jan/97 abr/97 jul/97 out/97 jan/98 abr/98 jul/98 out/98 jan/99 abr/99 jul/99 out/99 jan/00 abr/00 jul/00 out/00 jan/01 abr/01 jul/01 out/01 jan/02 abr/02 jul/02 out/02 jan/03 abr/03 jul/03 out/03 jan/04 abr/04 jul/04 out/04 jan/05 abr/05 jul/05 out/05 170.000 * Dados preliminares Projected Número de pacientes que recebem terapia anti- retroviral. Brasil, 1997 – 2005
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Acesso ao diagnóstico e tratamento Média de hospitalização por paciente - 1997-2004 Acesso ao diagnóstico e tratamento Média de hospitalização por paciente - 1997-2004 0.81 0.56 0.43 0.38 0.26 0.28 0.26 0.24 0.00 0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80 0.90 19971998199920002001200220032004 média de hospitalização
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Acesso ao diagnóstico e tratamento Hospitalizações por aids e não uso de anti-retrovirais Acesso ao diagnóstico e tratamento Hospitalizações por aids e não uso de anti-retrovirais valor potencial baseia-se na média de internações registradas em 1996 0 50,000 100,000 150,000 200,000 250,000 19971998199920002001200220032004 Internações registradas no SUS Número estimado de internações que teriam ocorrido, mantida a média de 1996
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*produção local RITONAVIR (1996)* SAQUINAVIR (1996)* INDINAVIR (1997)* NELFINAVIR (1998) AMPRENAVIR (2001) LOPINAVIR/r (2002) ATAZANAVIR (2004) ZIDOVUDINA (1993)* ESTAVUDINA (1997)* DIDANOSINA (1998)* LAMIVUDINA (1999)* ABACAVIR (2001) DIDANOSINA EC (2005) TENOFOVIR (2003) NEVIRAPINA (2001)* EFAVIRENZ (1999) ITRN e ITRNt ENFUVIRTIDA (2005) IP INIBIDOR DE FUSÃOITRNN ARV distribuídos no Brasil, de acordo com categoria terapêutica. Brasil, 2005
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Modelo Baseado na Produção de ARV Mutações Genotípicas Resistência Viral Necessidade de superar a resistência Novo Fármaco
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ANTI-RETROVIRAIS COM PRODUÇÃO NACIONAL - 2005
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INIBIDORES DA TRANSCRIPTASE REVERSA ANÁLOGOS DE NUCLEOSÍDEO - ITRN BRASIL, 1997 a 2005
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INIBIDORES DA TRANSCRIPTASE REVERSA NÃO-ANÁLOGOS DE NUCLEOSÍDEO - ITRNN BRASIL, 1999 a 2005
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INIBIDORES DA PROTEASE – IP BRASIL, 1997 a 2005
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Média do custo da terapia ARV por paciente/ano (US$). Brasil, 2005 6240 5486 4603 3464 2210 1500 13591336 2500 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 199719981999200020012002200320042005* Ano Mil (US$) Introdução dos gastos com novos ARVs Quedas substanciais nos preços nas drogas patenteadas de segunda linha têm diminuido Número de pessoas usando- as tem aumentado muito
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Total gasto (em US$ milhões) em ARVs e média do número de pacientes em terapia ARV. Brasil, 1997 – 2005* Fonte: PN-DST/AIDS/SVS/MS * Dado sujeito a revisão e modificação 224 305 336 303 232 179 181 203 395 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 199719981999200020012002200320042005* Gasto (US$ milhões) 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 Número de pacientes (mil) Total gasto (US$milhões)Média nº de pacientes (mil)
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74,3 77,0 64,352,6 83,3 Multinacional 25,7 23,036.747,4Nacional 2001 Produção de ARV * FONTE: Coordenação-Geral de Ações de Suporte às Ações de Assistência Farmacêutica - CGSAF/DAF/SCTIE 199920002002200320042005* 16,7 44,642,2 55,457,8 Distribuição proporcional dos gastos com ARV, de produção nacional e multinacional 2006 – NACIONAL 18,4%, MULTINACIONAL 81,6% (dados estimados)
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LOPINAVIR/RITONAVIR (LPV/r) PREÇO E PACIENTES EM USO. BRASIL, 2002 a 2006
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Algumas considerações sobre a sustentabilidade da politica de acesso universal no Brasil
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Impacto do contexto global Em direção ao acesso universal ao tratamento até 2010… – Declaração da Sessão Especial em HIV/Aids da Assembléia Geral das Nações Unidas (UNGASS – HIV/Aids) 2006 - capacidade mundial de produção de fármacos e de produto acabado é insuficiente concentrada em alguns produtores (monopólios/oligopólios – genéricos)
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Impacto do contexto global processo de pré -qualificação de medicamentos ARV da OMS é obstáculo para ampliação da produção de genéricos enorme diferença de preços praticados pela indústria farmacêutica em diferentes países – influência de leis patentárias, de acordos de livre comércio, etc. – tarifas humanitárias
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Contexto nacional sustentabilidade aparente da política de acesso universal - garantida por lei - pressão grande sobre o orçamento da saúde programa de tratamento de longo termo – aumento da expectativa de vida – cerca de 40% dos pacientes em ARV de 2a linha ARV de 2a linha podem se tornar de 1a linha 3a linha - preços estratosféricos (ex. T-20)
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PERSPECTIVAS FUTURAS: NOVOS ARV PARA USO CLÍNICO Adaptado de Hoffman, 2003
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Desafios para a Sustentabilidade da Política Nacional de Acesso Universal ao Tratamento da Aids
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Garantir o abastecimento contínuo de medicamentos de boa qualidade, a custos aceitáveis e dentro dos prazos estabelecidos Disponível ao paciente no momento certo, na dose e formulação certa, favorecendo a adesão
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Maior investimento na produção de: fármacos (matéria prima) – parceria público- privada? novas moléculas (P&D) insumos laboratoriais para diagnóstico e monitoramento (P&D) Melhoria na formulação de alguns ARV – Dose Fixa Combinada e DDI EC Transferência de tecnologia por meio do uso das flexibilidades do acordo TRIPS 1.Ampliar a capacidade nacional de produção
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Muitos preços praticados em outros países ainda são bem menores do que o Brasil negocia Compra centralizada de matéria prima 2. Melhorar a negociação de preços
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Fomentar o uso racional de ARV Incorporação de novas drogas no Consenso Terapêutico baseada em sólida evidência científica (regular as portas de entrada?), de custo/efetividade e custo benefício 3. Melhorar a qualidade do atendimento de PVHA
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obrigada
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