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PRINCIPIOS DA ULTRA-SONOGRAFIA E LESÕES MUSCULARES

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Apresentação em tema: "PRINCIPIOS DA ULTRA-SONOGRAFIA E LESÕES MUSCULARES"— Transcrição da apresentação:

1 PRINCIPIOS DA ULTRA-SONOGRAFIA E LESÕES MUSCULARES
Profa. JULIANA DURÃN

2 Ecografia ou Ultra - Sonografia

3 IMPORTÂNCIA USG: ultra-sonografia
Contribuição na avaliação de lesões musculares, possibilitando o estudo dinâmico do músculo. Diagnóstico preciso da estrutura envolvida, seja fascial ou muscular. Orientação na drenagem de hematomas extensos, na ruptura muscular.

4 Ecografia ou Ultra - Sonografia
Segurança Não usa radiação ionizante (x TC). Permitido em pacientes com marcapasso ou clips metálicos neurocirúrgicos ( x RM) Múltiplos planos de análise. Mais barata Portabilidade do método. Imagens em tempo real, dinâmico

5 ULTRA-SONOGRAFIA Baseia-se na reflexão do som.
A reflexão é chamada de ECO!!!!! FREQUENCIA USADA NO USG: z a z. No ultra-som temos uma fonte vibrante produtora de sons na freqüência mencionada e um mecanismo de detecção e processamento das ondas refletidas.

6 Ecografia ou Ultra - Sonografia
Faixa Sonora Audível pelo Homem: 20 Hz a Hz Ultra-som = Freqüência acima da audível pelo ouvido humano Freqüência usada no diagnóstico: Hz (1MHz) a (20MHz)

7 Ecografia ou Ultra - Sonografia

8 BASES FÍSICAS SOM: onda mecânica, portanto precisa de um meio material para se propagar. Meios: ar, líquidos, materiais sólidos.. Produção de som ocorre através de fontes vibratórias ( sino, alto falante, cordas vocais). Propagação do som: ocorre pela vibração das partículas do meio. Nas ondas sonoras não há transporte, deslocamento de partículas, mas sim compressão e rarefação.

9 Ecografia ou Ultra - Sonografia
Baixa Freqüência Comprimento de onda Alta Freqüência Comprimento de onda – Metros Freqüência – Número de ciclos completos em 1 seg – Hertz Período – Tempo para a ocorrência de um ciclo – Inverso da freqüência Amplitude – Magnitude ou Intensidade da onda

10 VELOCIDADE DO SOM AR: 330m/s SANGUE: 1.560m/s PULMÃO: 600m/s
FÍGADO: 1.555M/S OSSO: m/s MUSCULO: 1.600m/s ÁGUA: 1.480m/s No aparelho a velocidade é de 1.540m/s.

11 Fenômenos físicos do som
REFLEXÃO: parte do feixe sonoro sofre reflexão na interface entre duas estruturas diferentes,permitindo observamos o limite entre elas.Quanto maior a diferença de impedância acústica (velocidade do som no meio x densidade do meio),maior a reflexão.Ex: água e ar. Quanto maior a reflexão,maior dificuldade de observamos estruturas mais profundas.

12 Ecografia ou Ultra - Sonografia
Feixe sonoro é emitido em direção à estrutura objeto de estudo e então, refletido ao deparar – se com interfaces existentes entre os tecidos, que possuem diferentes impedâncias acústicas Som retorna ao transdutor e é convertido em sinal elétrico

13 Ecografia ou Ultra - Sonografia
Fornece imagens de um corte corporal Obtém-se, dirigindo ao corpo um feixe de ondas sonoras e registrando a reflexão das ondas de órgãos internos ou outras estruturas superficiais.

14 FUNÇÃO DO GEL 1- DESLIZAMENTO DO TRANSDUTOR
2- IMPEDIR A INTERPOSIÇÃO DE AR ENTRE O TRANSDUTOR E A PELE.

15 COMPORTAMENTO DOS TECIDOS AO SOM
Líquido: atenua pouco o som que se propaga livremente e rápido,sem praticamente sofrer reflexão.”Imagem negra”- anecóica. Osso: atenuação total- reflexão total-imagem hiperecogênica.Gera sombra acústica posterior. Tecidos (MÚSCULO)- reflexão parcial- imagem ecogênica.

16 Ecografia ou Ultra - Sonografia
O tom de cinza é atribuído de acordo com a intensidade do eco que retorna. Eco muito forte: hiperecogenico.(cálcio,ar) Eco forte: ecogênico ( partes moles-MÚSCULO) Eco fraco: hipoecogênico.(COLEÇÃO COM SANGUE Sem eco: anecoico.(cisto-líquido)

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19 ANECOICO HIPERECOICO HIPOECOICO

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21 Ecografia ou Ultra - Sonografia

22 Ecografia ou Ultra - Sonografia
Sombra acústica posterior

23 TRASNDUTORES São dispositivos que transformam uma forma de energia em outra. Em ultra-sonografia músculo esquelética usamos transdutores de alta frequência (avalia estruturas superficiais- músculo, tendões, ligamentos...)

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25 Ecografia ou Ultra - Sonografia
Estruturas ósseas – Não são bem avaliados pela ecografia Osso– Maior parte do som é refletido, restando pouco além da interface, para determinar a análise.

26 ANATOMIA MUSCULAR NO USG
Epimisio e fascia ENDOMÍSIO: envolve cada fibra muscular-extensa rede de capilares e nervos. PERIMÍSIO: envolve grupamento de fascículos- tecido tecido fibroso, nervos e vasos. EPIMÍSIO:separa ventres musculares ou músculo distintos. FASCIA: envolve o músculo como todo. perimísio

27 Elementos elásticos: contráteis- hipoecogênicos.
NA ULTRA-SONOGRAFIA Elementos elásticos: contráteis- hipoecogênicos. Elementos inelásticos: hiperecogênico.Destes apenas o endomísio não é visualizado no USG. Perimisio- CORTE LONGITUDINAL: múltiplas imagens lineares paralelas, hiperecóicas, separando os fascículos. EPIMISIO: CORTE LONGITUDINAL - linha ecogênica, paralela ao maior eixo muscular.

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31 LESÕES MUSCULARES Dor: geralmente bem localizada ( ponto doloroso).
A dor de origem tendínea é geralmente difusa e irradiada.

32 Mecanismo de trauma DIRETOS / CONTUSIONAIS INDIRETOS
Ocorre por compressão do músculo contra estrutura óssea, causando lesão por esmagamento. INDIRETOS Relacionados a estiramento de fibras musculares.Pode ser por hiperextensão passiva ou pela contração excentrica (onde músculos se opõe a determinado movimento -estabilizando a articulação, controlando a desacelaração do movimento. Ex: musculatura posterior da coxa., limitando a amplitude do movimento.

33 FATORES DE RISCO PARA ESTIRAMENTO.
Cruzar mais de uma articulação. Músculos que limitam extensão do movimento. Possuirem fibras de contração rápida ( tipoI) Localizar-se mais superficialmente e nas extremidades. Ex: gastrocnêmio(região distal do ventre medial), quadríceps (reto femural), posteriores da coxa( semimembranáceo, biceps femural), adutores da coxa, bíceps braquial, peitoral, reto abdominal.

34 OUTROS FATORES DE RISCO
Excesso de treinamento ( microtraumatismo). Fadiga muscular Erros de treinamento. Condições climáticas externas( temperatura baixa e umidade elevada.)

35 QUADRÍCEPS- edema muscular por contusão.

36 Distensão muscular Lesão mais elementar- EDEMA (foco de distensão sem ruptura fibrilar- “CONTRATURA”. Acomete menos de 5% do tecido muscular-microrupturas. Podem não ser vistas no USG.

37 ESTIRAMENTO-LESÃO GRAU1
Músculo se estira além do limite máximo. São lesões microscópicas, comprometendo menos de 5% da espessura total do músculo. Formam-se pequenas cavidades líquidas sero-hemáticas que representam microroturas, que podem estar rodeadas por edema . DIFÍCIL DIAGNOSTICO DEVIDO AO PEQUENO TAMANHO.

38 RETO FEMURAL ESTIRAMENTO - pequenas áreas hipoecóicas ( zonas de desorganização fibrilar, pequenas áreas líquidas anecóicas paralelas ao maior eixo do musculo (mm)- extravasamento de sangue após ruptura de pequena magnitude de fibras com retração.

39 RUPTURA PARCIAL-LESÃO GRAU II
Envolve mais de 5 % da substância muscular. Descontinuidade de fibras- interrupção dos septos fibroadiposos intramuscular acompanhada de hematoma.

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41 RUPTURA TOTAL-LESÃO GRAU III
Compromete ventre total do músculo com separação completa por retração das bordas interposição de hematoma. Equimose é comum e defeito palpável.

42 semimembranoso Ruptura total:

43 HEMATOMA Sela o diagnostico de ruptura muscular.
Pode ser intermuscular ou intramuscular. Imagem: varia com o tempo de lesão.

44 PRECOCE TARDIO

45 RESOLUÇÃO DAS LESÕES Depende da magnitude da lesão, capacidade de regeneração muscular e cicatrização fibrosa. Varia de 3 semanas a 16 semanas. Geralmente na cicatrização: músculo menor e menos funcional.

46 Na cicatrização há reabsorção do hematoma da periferia para o centro com substituição por tecido de granulação.

47 Complicações SÍNDROME COMPARTIMENTAL
Quando a pressão tecidual em um ou mais compartimentos musculares supera a pressão sanguínea local, temos a possibilidade de estabelecimento de síndrome compartimental. Pode resultar em necrose ou paralisia dos tecidos, conhecida como contratura isquêmica de Volkmann. O reconhecimento da síndrome compartimental é essencial para que se possa fazer a fasciotomia que corrija a constrição dos compartimentos musculares, diminuindo a pressão intersticial e restaurando a perfusão antes que ocorra a necrose. A síndrome compartimental em geral se desenvolve em um período de várias e pode ocorrer após o restabelecimento da perfusão em membro isquêmico. dor, que aumenta quando se estiram passivamente os músculos envolvidos, diminuição da sensibilidade dos nervos que atravessam os compartimentos comprometidos, edema e endurecimento da região envolvida e fraqueza ou paralisia dos músculos comprometidos. A pressão intracompartimental maior que 35 a 45 mmHg indica a necessidade de fasciotomia,

48 Aumento muscular, fascia abaulada, perda do padrão fibrilar.

49 CICATRIZ FIBROSA Formada por processo natural de cura de rupturas musculares. USG: imagem estrelada, retráctil, redução de volume e sinais de atrofia muscular. Predispõe a rupturas frequentes.

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51 HÉRNIAS MUSCULARES Herniação focal de músculo através de um defeito na fascia que o envolve Maior freqüência nas extremidades inferiores, especialmente no compartimento tibial anterior. USG: permite o estudo dinâmico demonstrando melhor a lesão.

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53 MIOSITE OSSIFICANTE As contusões musculares com hematoma intramuscular podem calcificar ou até ossificar. "Miosite" é um denominação equivocada pois não há inflamação e sim ossificação pós traumática. Freqüente em atletas com trauma direto. 5-6 meses pós trauma para ossificar.

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