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Renascimento.

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Apresentação em tema: "Renascimento."— Transcrição da apresentação:

1 Renascimento

2 O Renascimento Queda de Constantinopla (1453), tomada pelos turcos
Introdução dos caracteres móveis na impressa por Gutenberg (1454) Expansão Europeia Bartolomeu Dias dobra o Cabo da Boa Esperança (1487) Colombo chega às Antilhas (1492) Vasco da Gama contorna a África e chega à Índia (1498) Reforma e Contra-Reforma (Questiona a autoridade da Igreja) Martinho Lutero ( ): autor da Reforma protestante Concílio de Trento ( ): servia para garantir a unanimidade na Igreja.

3 A ciência do Renascimento
O pensamento tende a emancipar-se da Teologia. Os pensadores dedicam-se ao estudo da natureza (é importante a observação); Deixa de ser predominante o respeito à tradição, ou seja desaparece a fé cega no que foi dito por Aristóteles, Galena, Avicena, etc; O pensamento tende a matematizar-se Abundam as inovações, mas conservam-se muitos elementos e critérios do passado; Acede-se directamente às fontes do pensamento Grego, sem depender de comentários e compilações medievais; Nova atitude o humanismo – o homem como o fim em si mesmo e motor da história e não criatura subordinada aos desígnios de Deus Ocorre o auge das cidades e ao progressivo poder da burguesia; Aperfeiçoamento da imprensa conduz à divulgação do saber.

4 Genericamente “ a ciência europeia estava, durante a idade Média, submetida ao princípio de autoridade; esta atitude punha o respeito pelo pensamento dos grandes sábios da Antiguidade; esta atitude punha travão à observação directa dos fenómenos naturais. A partir do séc. XV, uma mudança radical tem lugar neste domínio. É certo que a tradução das obras dos sábios gregos e latinos prossegue: estuda-se a física segundo Arquimedes, a geografia segundo Ptolomeu, a medicina segundo Hipócrates. Mas a curiosidade e o sentido crítico dos humanistas leva-os a observar directamente os fenómenos naturais.”

5 Leonardo da Vinci Faz a articulação em comum da Arte e Ciência;
Engenheiro, anatomista e cientista (desenhos anatómicos de grande rigor baseados em dissecações anatómicas); Tem capacidade de observação e espírito de intuição.

6 Figuras importantes nas ciências médicas e farmacêuticas
André Vesálius ( ): Anatomia Ambroise Paré ( ): Cirurgia Fracastoro ( ): Contágio Paracelso ( ): farmácia e na medicina

7 André Vesalius (Bruxelas, 1514-1564)
Estou medicina em Lavaina (Bélgica) e Paris Professor de anatomia e cirurgia em Pádua Obras publicadas Tabulae anatomicae sex: um conjunto de seis desenhos de anatomia feitos por ele próprio De humani corporis fabrica libri septem: É uma espécie de atlas do corpo humano ricamente ilustrado, dividida em sete partes ossos (Livro 1), músculos (Livro 2), sistema circulatório (Livro 3), sistema nervoso (Livro 4), abdômen (Livro 5), coração e pulmões (Livro 6) e cérebro (Livro 7). Para ele o professor deveria executar a cirurgia, realizando os estudos anatómicos, contrariamente ao convencionado na época, em que este trabalho estava a cargo de um auxiliar.

8 Ambroise Paré (1510-1590) Nasceu em Laval, França
Não era médico mas cirurgião barbeiro Aprendeu anatomia e cirurgia em Paris Foi considerado o “pai da cirurgia”. Fez inovações no tratamento Feridas por armas de fogo Técnicas de amputação Obra escrita: La méthode de triter les plaies faites pour les hacquebutes et autres bâtons à feu, et celles qui sont faites par la poudre à canon ( Método de tratar ferimentos feitos por arcabuzes e outras armas de fogo). Na época, acreditava-se que os ferimentos de balas de arma de fogo eram venenosos e por isso deviam ser tratados com óleo fervente. Em certa ocasião, o suprimento de óleo acabou e Pare o substituiu por uma mistura de gema de ovo, óleo de rosas e terebintina. Descobriu então que a nova mistura provocava uma cicatrização mais rápida do que o óleo fervente. Foi Paré o idealizador de membros e olhos artificiais, assim como o precursor do implante dentário. Inventou novos instrumentos cirúrgicos, reviveu a versão podálica de Sorano, bem como a operação de lábio leporino, e foi o primeiro a perceber que a sífilis era causa de aneurisma da aorta. Foi pioneiro na homeostase de membros amputados, com o uso de pinças e fios para ligar os vasos, tal como se pratica hoje.

9 Fracastoro ( ) Natural de Verona, estou medicina em Pádua onde aos 19 anos foi nomeado professor da Universidade Escreveu obras no domínio médico, astronomia, geologia bem como alguma poesia Obras Syphilis, sive morbus gallicus (Sifilis ou a Doença Francesa); poema publicado em 1539 De contagione et contagiosis morbis: publicado em 1546 dá-nos descrição do tifo. Contágio realizava-se através dos seminaria morbi de forma directa (através de objectos ou pelo ar Por conta de sua eminência na prática de medicina, foi eleito médico do Concílio de Trento. Uma estátua de bronze foi erigida em sua homenagem pelos cidadãos de Pádua, enquanto sua cidade natal comemora seu grandioso compatriota com uma estátua de mármore. Ele viveu e exerceu a medicina em sua cidade natal. Em 1546 ele propôs que as doenças infecciosas fossem causadas por minúsculas partículas transferíveis, ou "esporos", que poderiam transmitir as infecções por contato direto ou indireto, ou mesmo sem contatos, através de longas distâncias. Em sua obra, os "esporos" das doenças poderiam se referir a produtos químicos e não a entidades vivas. "Suas teorias continuaram influentes por quase três séculos antes de serem substituídas pela teoria dos germes. [2] O nome da Sífilis foi tirado do poema épico de três livros escrito em 1530 por Fracastoro: 'Syphilis sive morbus gallicus ("Sífilis ou a Doença Francesa"), sobre um pastor chamado Syphilis. O poema sugere que o uso de mercúrio e guaiaco serviriam de cura para a doença. Seu livro de 1546 (De contagione -- "Sobre o Contágio") também nos dá uma descrição da tifo.

10 Paracelso ( ) Filipe Aurélio Teofrastos Bombastus von Hohenheim (1493 – 1541), suiço que por volta de 1529 adoptou o nome de Paracelso (Superior a Celso, médico Romano cuja obra De medicina, havia sido redescoberta e impressa há pouco tempo). Foi um famoso médico, alquimista, físico e astrólogo suíço É a figura mais controversa da história da farmácia e da medicina. Estudou Botânica e química tendo aprendido em pequeno com o pai Medicina. Estou em diferentes Universidades mas mostra-se sempre insatisfeito com o ensino ministrado. Doutorou-se em Ferrara. Ensinou medicina em Basileia onde travou polémicas com vários médicos e cirurgiões. Paracelso nasceu em Einsiedeln, uma pequena localidade da Suíça. Era suábio e sua mãe era suíça. Filho de Wilhelm Bombast, médico e alquimista, e neto de Georg Bombast von Hohenheim, grão-mestre da Ordem dos Cavaleiros de São João, o jovem de baixa estatura, gago e corcunda, aos três anos de idade, foi atacado por um porco que lhe mutilou o genital, fato que somado a sua aparência física, proporcionou-lhe um complexo de inferioridade que seguiu por toda a vida. Na infância, Paracelso acompanhava seu pai viajando pelos povoados da terra natal, observando a manipulação das ervas usadas para curar doentes daquela região. Dessa forma, passou a apreciar a atividade paterna. As primeiras noções sobre Teologia, Alquimia e Latim foram transmitidas por seu pai. Ainda muito jovem, foi enviado à escola de Beneditinos do Mosteiro de Santo André. Lá, conheceu o notável alquimista Eberhard Baumgartner.

11 Características fundamentais da obra de Paracelso (1)
Antigalenismo sistemático: recusa a teoria humoral como paradigma explicativo da saúde e da doença, substituindo-a por uma filosofia de base química; Saúde correspondia a um equilíbrio dos elementos químicos: enxofre, mercúrio e sal que existiam no organismo. São denominados os tria prima e constituem os princípios do corpóreo (sal), do inflamável (enxofre) e do volátil (mercúrio). Existe a ideia da unidade entre o macrocosmos (o universo, tanto na sua parte terrestre como extra-terrestre) e o microcosmo (o corpo humano) Os corpos vivos seriam compostos por minerais e espíritos astrais (essentia) Existiam forças espirituais os semina (enviados por Deus) e os archei (princípios que controlavam vários processos vitais) As causas externas das doenças seriam essências espirituais, especificas para cada doença.

12 Características fundamentais da obra de Paracelso (3)
Pratica a teoria das assinaturas: segundo a qual a Terra, enquanto palco destinado por Deus para a caminhada do homem para a sua salvação, encontrar-se-ia cheio de animais, vegetais e minerais úteis para o homem, nomeadamente para o seu tratamento: assim um fruto em forma de coração teria a assinatura da sua utilidade para doenças cardíacas, ou outro com a forma de um fígado para as doenças hepáticas.

13 Características fundamentais da obra de Paracelso (3)
Valorização dos conhecimentos populares Emprego por via interna da terapêutica metálica Propunha uma farmácia vocacionada para a obtenção dos princípios activos isolados dos componentes da formula Medicação específica adequada a cada doença Valoriza o trabalho manual Concepção unitária das ciências da Saúde: não dividir profissionalmente medicina, cirurgia e farmácia Desenvolvimento do laboratório de farmácia a partir do laboratório alquímico

14 Saúde e doença segundo Paracelso
Doença resultava do desequilíbrio destes elementos. Doença era de origem localizada Cada doença tinha terapêutica específica Médico devia ser filósofo da natureza , astrónomo, alquimista, sendo entendido num sentido mais próximo do farmacêutico

15 Atitudes perante a saúde e a doença
o galenismo ortodoxo o paracelsismo radical uma postura eclética

16 Farmácia Renascentista

17 Textos usados pelos renascentistas
Dioscórides: “De materia medica”, fundador da farmacognosia. Teve como seus tradutores Andrea Mattioli ( ) Andrés Laguna ( ) Amato Lusitano ( ) Valerius Cordus ( ) Juan Jarava ( ) Farmacologia: textos de Arnau de Vilanova, Mesué, Rhazes e Avicena, bem como de Galeno 1530- Surge o primeiro herbário em moldes modernos. Responsáveis foram os alemães Brunfels, Bock e Fuchs (De historia stirpium, 1542) Jardins botânicos em várias cidades Vaticano (séc. XV), Pisa, Pádua, Bolonha, Zurique Paris (séc. XVI)

18 Drogas de origem americana
Nicolás Monardes ( ), de Sevilha Dos libros, el uno que trata de todas las cosas de nuestras Indias Occidentales que sierven al uso de Medicina (1565) Jalapa, Guaiaco, Canafístula e as árvores do bálsamos de Tolu Francisco Hernandez ( ), médico natural de Toledo Foi encarregue de estudar a matéria médica no México e Perú

19 Drogas de origem asiática
Tomé Pires Garcia da Orta ( ) Colóquios dos simples e drogas e coisas medicinais da Índia (Goa, 1563) Cristóvão da Costa ( ) Tractado de las drogas, y medicinas de las Indias Orientales (1578)

20 FIM


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