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Vannevar Bush ( )
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Christopher Freeman (1921-2010)
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Da idéia ao produto, da academia para o mercado
1ª Olimpíada USP de Inovação (2008) Da idéia ao produto, da academia para o mercado
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Prezados Colegas A Pró-Reitoria de Graduação criou mais um programa de apoio ao ensino de graduação, denominado Pró-Inovação no Ensino Prático de Graduação, que visa apoiar projetos para instalação de laboratórios destinado às aulas práticas inovadoras. A Comissão de Graduação deverá selecionar os projetos, conforme determina o Edital 2011, em anexo, e deverá encaminhá-los para aprovação da Congregação. Os projetos selecionados deverão ser encaminhados à Pró-Reitoria de Graduação, via JúpiterWeb, até o dia 15 de dezembro. Estou convidando os colegas que tiverem interesse em participar do Programa para uma discussão, visando a elaboração de um projeto a ser apresentado pela FE, no dia 14/10/2011, às 10h00, na sala 122, do Bloco B. Atenciosamente, Prof. Dr. Manoel Oriosvaldo de Moura Presidente da Comissão de Graduação
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Doenças Negligenciadas
Esquistossomose, leishmaniose, doença de Chagas, lepra (hanseníase), doença do sono, elefantíase,dengue, malária, tuberculose, ...
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Dois dados: 1. De um dossiê da revista Nature (O’CONNELL, DAVID (org.) Dossiê Neglected Diseases. Nature 449, 3/10/2007, pp ): Das drogas desenvolvidas de 1975 a 2007, apenas 13 foram para doenças negligenciadas (p. 158) 2. Do relatório Health Research: Essential Link to Equity in Development (1990), preparado pela Commission of Health Research for Development (formada em 1987), o que ficou conhecido como a falha (gap) 10/90: 90% dos recursos para pesquisa vão para as doenças dos países ricos, onde vive 10% da população da Terra; 10% para as doenças dos países pobres, onde vive 90% da população. O relatório do Scientists for Global Responsibility (Science and the corporate agenda) acrescenta: Esse grande desequilíbrio continua até hoje, segundo a Action for Global Health (Factsheet 7, 2007)
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FABRICAÇÃO DE DOENÇAS (disease mongering)
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Doenças fabricadas Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade
(TDAH) / Ritalina (metilfenidato) Síndrome das pernas inquietas / Requip (ropinirol) Transtorno da Ansiedade Social / Paxil Transtorno bipolar de humor / estabilizadores de humor Zyprexa (olanzapina), Risperdal (risperidona), Seroquel (quetiapina) Disfunção sexual feminina / Viagra (sildenafil) Pré-hipertensão (entre 120 x 80 e 140 x 90) Nível de colesterol acima de 200 mg/dl / Lipitor, Zocor
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Dossiê sobre a fabricação de doenças na revista de acesso aberto PLoS Medicine, de abril de 2006
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Dossiê sobre a fabricação de doenças
1º artigo Artigo sobre TDAH
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Entrevista Marcia Angell 2007 Entrevista Marcia Angell 2011
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Da Wikipedia: Saddichha S (2010)."Disease Mongering in Psychiatry: Is It Fact or Fiction?" World Medical & Health Policy: Vol. 2: Iss. 1, Article 15. DOI: / Peter Conrad (2007), The Medicalization of Society: On the Transformation of Human Conditions into Treatable Disorders, Baltimore: Johns Hopkins University Press. (A medicalização da sociedade: sobre a transformação das condições humanas em doenças tratáveis. ) Payer, Lynn (1992). Disease-Mongers. New York: John Wiley. ISBN Moynihan, Ray; Alan Cassels (2005). Selling sickness: How the world's biggest pharmaceutical companies are turning us all into patients. New York: Nation Books. ISBN (Vendendo a doença: como as maiores empresas farmacêuticas do mundo estão nos trasformando a todos a pacientes.) Cassels, Alan (2007). The ABCs of Disease Mongering: An Epidemic in 26 Letters. Victoria, British Columbia, Canada: EmDash Publishing. ISBN Melody Petersen (2008), Our Daily Meds: How the Pharmaceutical Companies Transformed Themselves into Slick Marketing Machines and Hooked the Nation on Prescription Drugs. Christopher Lane (2008), Shyness: How Normal Behavior Became a Sickness. (Timidez: como um comportamento normal se transformou em doença.)
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Matéria sobre DSM
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me too drugs / medicamentos de imitação
Um medicamento de imitação é formulado para substituir outro cuja patente tem prazo de validade em vias de expirar, tendo o medicamento de imitação (protegido por nova patente) qualidade igual, ou muitas vezes inferior à do medicamento imitado. Do ponto de vista da sociedade, é obviamente um desperdício o gasto de recursos com pesquisas visando medicamentos de imitação.
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Do livro de Marcia Angell A verdade sobre os laboratórios farmacêuticos: como somos enganados e o que podemos fazer a respeito (Rio de Janeiro: Record, 2007): Nos cinco anos de 1998 a 2002, 415 novos medicamentos foram aprovados pela FDA (Food and Drug Administration), das quais apenas 14 % eram verdadeiramente novos. Outros 9 % eram medicamentos antigos modificados com aperfeiçoamentos significativos, de acordo com a avaliação da FDA. E os restantes 77 %, incrivelmente, eram todos medicamentos de imitação (me too drugs) – classificados pela FDA como não melhores que medicamentos já no mercado para tratar os mesmo problemas de saúde. Alguns tinham composições químicas diferentes dos originais, a maioria não. Mas nenhum foi considerada um avanço.
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Exemplos Prilosec, remédio da Astra Zeneca para azia, rendia 6 bilhões de dólares por ano. Patente em vias de expirar em Nova droga, Nexium. Campanha publicitária intensa, de ½ bilhão de dólares. Claritin, da Schering-Plough, anti-alérgico. Vendas de 2,7 bilhões de dólares. Patente extinguindo em fins de Clarinex lançado, com metabolito do Claritin. “Talvez a família mais bem conhecida dos medicamentos de imitação sejam as estatinas, para baixar níveis de colesterol”. Original Mevacor, da Merck, última Crestor, da Astra-Zeneca. Também da Merck, Zocor; Lipitor, da Pzizer; Pravachol, da Bristol-Myers Squibb, Lescol, da Novartis. Prozac, Eli Lilly, Paxil, da Glaxo-Smith-Kline em Celexa, Forest Laboratories; “then a me too of its me too” – uma imitação da imitação, Lexapro.
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