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Manejo de plantas infestantes na cultura da mandioca

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Apresentação em tema: "Manejo de plantas infestantes na cultura da mandioca"— Transcrição da apresentação:

1 Manejo de plantas infestantes na cultura da mandioca
José Eduardo Borges de Carvalho - Embrapa Mandioca e Fruticultura Curso de Mandioca para técnicos de Alagoas Arapiraca, AL, 07 de maio de 2014

2 Resumo da apresentação
Manejo ambientalmente correto de plantas infestantes no preparo primário do solo para o plantio da mandioca Plantas infestantes e o acúmulo de matéria seca pela mandioca Matocompetição – Período crítico Plantas infestantes e o MIP Métodos de controle de plantas infestantes ;Plantas infestantes e a ciclagem de nutrientes Plantio direto/Cultivo mínimo Custo do controle de plantas infestantes (FS e FD) Recomendações – Herbicidas registrados no Brasil

3 Agricultura sustentável
Aquela em que os sistemas produtivos permitem obter benefício contínuo de uso de água, solo, recursos genéticos etc, para satisfazer as necessidades atuais da população sem destruir os recursos naturais básicos para as gerações futuras. Castillo, 1992. 3

4 Indicadores de sustentabilidade
Manejo adequado do solo e da água Manejo de plantas infestantes - companheiras Manejo integrado de pragas – MIP (controle biológico – inimigos naturais) Otimização do uso de recursos naturais Menor uso de insumos externos/contaminantes Redução dos custos de produção Maior produtividade Mais competitividade de mercado 4

5 O SISTEMA DE PRODUÇÃO AGRÍCOLA FÁBRICA NATURAL DE ALIMENTOS
CLIMA Luz Água Potencial genético PLANTA Ar Água Nutrientes SOLO Temperatura pH da solução Permeabilidade Fonte: Adaptado de Allaway (1945) 5

6 Cuidados no preparo do solo
alternar o tipo de implemento e a profundidade de trabalho revolver o solo o mínimo possível trabalhar o solo em condições adequadas de umidade 6

7 Redução da movimentação do solo
menor compactação do solo manutenção da estrutura do solo menores perdas de solo e água por erosão maior disponibilidade de água para as plantas 7

8 Objetivos do preparo do solo
controlar plantas infestantes água e nutrientes enterrar restos vegetais nutrientes estrutura do solo MO 8

9 Plantio direto década de
Foto: José Eduardo Plantio direto década de 90 em Umbaúba, SE Cultivo mínimo Foto: J.A.A. Silva 9

10 Controlar o processo de erosão e
degradação do solo A erosão é um dos inimigos mais importantes dos solos e seu impacto ambiental resulta em incalculável valor, sem levarmos em conta que elimina silenciosamente, dia após dia, a camada mais fértil do solo. Admite-se que 70% dos solos agrícolas sofrem algum tipo de erosão no mundo, daí a importância de sua conservação com uso de cobertura vegetal viva ou morta. 10

11 Perdas de solo pelo manejo inadequado
11

12 Período crítico de interferência
Manejo de plantas infestantes Período crítico de interferência Por quê? 12

13 Danos Causados pelas plantas infestantes
Redução na produtividade - 98 % Aumento no custo de produção - 50 % Aumento no custo da colheita:1,2 para 0,5 t dia-1 Redução qualitativa do produto colhido. 13

14 Plantas infestantes e o acumulo de matéria seca pela mandioca
14

15 T1- Controle por 30 dias T4- Controle por 120 dias
Fonte: CARVALHO et al. 1999 15

16 Acúmulo de matéria seca em t ha-1
T3- Controle por 90 dias T4- Controle por 120 dias T5- Controle por 150 dias T8- Por 90 dias, 30 após T9- Por 120 dias 30 após T16- Limpo por todo ciclo FONTE: CARVALHO et al. 1999 16

17 Acúmulo de matéria seca em t ha-1
T3- Controle por 90 dias T4- Controle por 120 dias T7- Por 60 dias, 30 após T8- Por 90 dias, 30 após T9- Por 120 dias 30 após T12- Por 90 dias, 60 após T16- Limpo por todo ciclo Fonte: CARVALHO et al. 1999 17

18 Acúmulo de matéria seca em t ha-1
T1- Controle por 30 dias T4- Controle por 120 dias T6- Por 30 dias, 30 após T8- Por 90 dias, 30 após T10- Por 30 dias, 60 após T13- Por 30 dias, 90 após T15- Por 30 dias, 120 após T17- Com mato todo ciclo FONTE: CARVALHO et al. 1999 18

19 Matocompetição (Período crítico)
Alcântara et al. (1982) - Dos 60 aos 120 DAP (Cerrado de Minas Gerais) Carvalho et al. (1993) - Dos 30 DAB até 150 DAP (Nordeste litorâneo) Azevêdo, C.L. (1998) - Dos 30 DAB até 150 DAP (Semiárido, BA) Moura, G.M. (2000) - Os 60 dias após plantio ** (Acre) Albuquerque et al. (2008) – Para a região da Mata de Minas Gerais dos 25 aos 75 DAB Peressin (2010) - Para o estado de São Paulo, dos 70 aos 160 DAP na estação seca e no período das águas, dos 15 aos 110 DAP Bife et al. (2010) – Para o noroeste do Paraná dos 18 aos 100 DAP 19

20 Matocompetição Fotos: José Eduardo Capina 30 DAB Capina 60 DAB
Plantio Direto Herbicida + Capina Capina 90 DAB Plantio Direto 20

21 Matocompetição Controle químico Controle manual Plantio direto
Fotos: José Eduardo Com competição Plantio direto 21

22 Plantas infestantes, coberturas vegetais e o
manejo integrado de pragas (MIP) 22

23 Insetos presentes nas plantas infestantes
Fonte: Azevedo, C.L.L., 1988 FONTE: AZEVÊDO, C.L.L., 1998 23

24 Distribuição dos ácaros coletados sobre as plantas de cobertura e seus hábitos alimentares (ALBUQUERQUE, 2006). 24

25 Métodos de controle Controle cultural Controle mecânico
Controle químico Controle integrado 25

26 Controle cultural Bom preparo do solo Variedades adaptadas ao ambiente
Rotação de cultura Uso de coberturas vegetais 26

27 Controle mecânico Capina manual Roçada Cultivador tração animal
Cultivador tratorizado. 27

28 Herbicidas seletivos (pré e pós) Adequação ao período crítico
Controle químico Herbicidas seletivos (pré e pós) Adequação ao período crítico 28

29 Sucesso da aplicação depende
Conhecimento das plantas infestantes presentes Estádio de desenvolvimento do mato Escolha do herbicida ou mistura pronta mais indicada Condições ambientais Condições do equipamento Calibração/regulagem do pulverizador 29

30 Controle Químico Clomazona aos 35 DAA (2,0 a 2,5 L/ha)
Escape de carrapicho de carneiro Foto: José Eduardo 30

31 Fitotoxicidade Foto: José Eduardo 31

32 Fitotoxicidade Foto: José Eduardo 32

33 Fitotoxicidade Foto: José Eduardo 33

34 Lembrete Em mandioca, herbicidas pré emergentes devem ser
aplicados, no máximo, cinco dias após plantio Por quê ? Necessitam de umidade no solo para serem ativados. Operações mecanizadas favorecem perdas de água no solo 34

35 Limite da presença de plantas infestantes sem redução da produção
Modelo de controle integrado de plantas infestantes Meios Preventivos Controle Manual Controle Integrado de Plantas Infestantes Controle Mecânico Aumento de produtividade Controle Químico Controle Cultural Limite da presença de plantas infestantes sem redução da produção Conhecimento da Matobiologia Controle Biológico 35

36 Controle integrado - Preservação ambiental - Mais sustentabilidade
Vantagens: - Redução dos custos - Preservação ambiental - Mais sustentabilidade - Mais competitividade 36

37 Controle integrado com
coberturas vegetais Feijão-de-porco Caupi Fotos: José Eduardo 37

38 Plantas infestantes, coberturas vegetais e a
incorporação de matéria seca e nutrientes ao solo 38

39 39

40 Adição anual de Nitrogênio
Matéria seca e Nitrogênio incorporado ao solo pelos adubos verdes Tratamentos Matéria seca (MS) Média anual Nitrogênio na Matéria seca Adição anual de Nitrogênio t ha—1 g kg--1 Kg ha-1 ano-1 A- Vegetação espontânea + 100% N 1,67 1,3 21,7 B- Crotalaria + 0% N 3,22 2,2 70,7 C- Feijão de porco + 0% N 2,55 3,5 89,1 D- Crotalária juncea + 25% N 3,55 2,1 74,3 E- Feijão-de-porco +25% N 2,75 3,4 93,8 F- crotalária jncea + 50% N 3,72 81,8 G- Feijão-de-porco +50% N 3,02 105,6 H- Mucuna preta + 50% N 3,36 2,5 84,0 I- Vegetação espontânea + 0% N 1,9 24,6 Anjos, J.L. dos et al., 2007 40

41 MILH= milheto; BRAQ= braquiária; FP= feijão-de-porco; VE= vegetação espontânea.
OLIVEIRA, J. de M., 2013 41

42 MILH= milheto; BRAQ= braquiária; FP= feijão-de-porco; VE= vegetação espontânea.
OLIVEIRA, J. de M., 2013 42

43 Estoque de nutrientes MILH= milheto; BRAQ= braquiária; FP= feijão-de-porco; VE= vegetação espontânea. OLIVEIRA, J. de M., 2013 43

44 Efeito sobre a qualidade do solo
Indicadores T1 T2 Função crescimento radicular em profundidade RP 100 KPa (MPa) 3,20 B 2,90 A MP (m3m-3) 0,08 A 0,19 B Ds (Kg dm-3) 1,55 A 1,46 B m (%) 3,67 A 1,51 A Função condução e armazenamento de água Ko (cm h-1) 7,08 A 12,49 B MP (m3 m-3) 0,080 A 0,186 B UV33KPa/PT 0,250 A 0,253 A AD/PT 0,119 A 0,137 A Função suprimento de nutrientes pH em água 6,00 A 5,70 A CTC (cmolc dm-3) 6,17 A 7,69 B V (%) 52,63 A 77,75 B M.O. (g Kg-1) 8,10 A 13,18 B Dias, R.C. dos S., et al. 2006 44

45 Propostas para utilização
da alelopatia no manejo de plantas infestantes Resíduos das culturas sobre o solo - uso da alelopatia com maior sucesso na agricultura; Uso de rotação de culturas com culturas companheiras e de potencial alelopático para redução da população de plantas infestantes; uso de coberturas vegetais evitando a germinação de sementes de plantas infestantes por suas características aleloquímicas e pela exclusão de luz 45

46 Fernandes, M. et al, 1998 46

47 Figura 1 – Número total de plantas espontâneas nas linhas de plantio em experimento instalado na fazenda Lagoa do Coco, Rio Real, Bahia, T1, T3, T4 e T9 – controle da vegetação espontânea na linha de plantio feito com herbicida; T2, T6, T7 e T8 – controle da vegetação espontânea na linha de plantio feito com resíduos orgânicos originados da roçagem da cobertura vegetal da entrelinha para a linha. H: controle com herbicida; R: controle com resíduos orgânicos de coberturas vegetais após roçagem da entrelinha. Coleta 1: levantamento antes da aplicação do controle; Coleta 2: levantamento após a aplicação do controle. 47

48 OLIVEIRA, J. de M., 2013 48

49 Tratamentos T ¹/2 K dias (g/g) BRAQ 86 0,0088 FP 16 0,0443 F/MILH 44
T ¹/2 K dias (g/g) BRAQ 86 0,0088 FP 16 0,0443 F/MILH 44 0,0157 VN 35 0,0212 MILH 65 0,0107 MILH= milheto; BRAQ= braquiária; FP= feijão-de-porco; VE= vegetação espontânea. OLIVEIRA, J. de M., 2013 49

50 Outras alternativas de manejo
Cultivo mínimo e manejo de coberturas vegetais Plantio direto/Cultivo mínimo (manejo de palhadas) 50

51 Cultivo mínimo e coberturas
vegetais Vegetação espontânea/preparo convencional Vegetação espontânea/cultivo mínimo Ervilhaca comum/cultivo mínimo Azavém/cultivo mínimo Espérgula/cultivo mínimo Triticale/cultivo mínimo CONCLUSÃO: Vegetação espontânea dessecada foi superior as demais coberturas Fonte: Miranda & Bicudo, 1998 51

52 Plantio direto - situações
Plantar diretamente na vegetação e efetuar, posteriormente, a aplicação de manejo com herbicida à base de glifosato Controlar a vegetação espontânea com glifosato, e realizar o plantio da mandioca uma semana após 52

53 Plantio direto de Mandioca
b C Exemplos de cultivos em sistema plantio direto sobre braquiária no noroeste do Paraná (a), aveia preta preta em Santa Catarina (b) e milho safrinha no Oeste do Paraná (c). (Fotos: Marco Rangel) 53

54 Funções da palha Reduzir as perdas de solo e água Diminuir o impacto da gota da chuva, protegendo o solo Aumentar a infiltração de água, minimizando os escorrimentos Estabilizar a temperatura do solo Manter a umidade e reduzir a evaporação Agir como reciclador de nutrientes Aumentar a matéria orgânica no perfil do solo Contribuir para o controle de plantas infestantes (alelopatia) 54

55 manter a fertilidade do solo e a produtividade ao longo do tempo
Onde se quer chegar ? manter a fertilidade do solo e a produtividade ao longo do tempo MO nutrientes estrutura do solo infiltração de água aprofundamento das raízes erosão 55

56 Estrutura do solo – A chave da sua fertilidade
Boa estrutura Má estrutura Fonte: Shaxon (1993) Boa permeabilidade Má permeabilidade 56

57 Custos do controle de plantas infestantes 57

58 COMPARAÇÃO CUSTO PERCENTUAL (FS)
FONTE: CARVALHO, J.E.B. de et al., 1991 58

59 COMPARAÇÃO CUSTO PERCENTUAL (FD)
FONTE: CARVALHO, J.E.B. de et al., 1991 59

60 Herbicidas registrados para mandioca no Brasil
Nome comum Nome comercial Dose(L ou Kg ha-1 do produto comercial)1 Modo de aplicação Ametrina Ametrex WG, Herbipak WG, Megatrina 2,0 – 3,0 Pré-emergência Clomazona Gamit, Gamit 360 CS, Bonanza, Clomazone 500 EC 1,0 – 3,5 Ametrina + Clomazona Sinerge EC 4,0 - 5,0 Cletodim Poquer, Select 240 EC, Lord 0,35 - 0,45 Pós-emergência Isoxaflutol Provence 750 WG 0,10 – 0,125 Metribuzin Sencor 480 0,75 – 1,0 Fluazifope-P-butílico Fusilade 250 EW 0,1 – 0,125 1 Líquido ou em pó Fonte: - Acessado em 09/08/2013.. 60

61 Resultados – Atividades de capacitação realizadas e previstas
Considerações finais A busca de sistemas que integrem plantas de coberturas e que possam, além de proteger o solo, promover melhorias nas condições ambientais e efeitos favoráveis ao desenvolvimento de cultivos comerciais deverá ser constante no manejo dos sistemas produtivos. Assim, é recomendável que o manejo do solo e coberturas vegetais no controle de plantas infestantes seja adaptado regionalmente, levando em consideração o solo, o clima e que acima de tudo, além de tecnicamente factível, seja ecologicamente equilibrado e economicamente viável. 61

62 Contato José Eduardo Borges de Carvalho
Instituição: Embrapa Mandioca e Fruticultura Endereço: Rua Embrapa, s/n – Cx. P. 007 CEP – – Cruz das Almas, BA Telefone: (0xx 75) Muito obrigado


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