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Acidentes por Animais Peçonhentos (cobras)

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Apresentação em tema: "Acidentes por Animais Peçonhentos (cobras)"— Transcrição da apresentação:

1 Acidentes por Animais Peçonhentos (cobras)
Adriano A. Cintra Faculdade Medicina PUC-CAMPINAS

2 Introdução Entre os animais peçonhentos, os mais freqüentes no Brasil são as serpentes, escorpiões e aranhas são muito comum nos campos e matas grau de envenenamento depende da espécie do animal inoculador, quantidade de peçonha injetada e local da picada

3 Epidemiologia - Ofidísmo
20000 casos/ano Brasil; Sudeste: 40% Sul: 17,8% Incidência: 13,5 acidentes/ habitantes 70,8% pé e pernas, 13,4% em mão e antebraço 52,3% anos 70% masc, 20% fem

4 Cobras Os gêneros de cobra que causam mais acidentes são:
Bothrops (Jararaca) 90%; Crotalus Lachesis (Cascavel) 7,7%; Etapidal (Surucucu); Elapidae (Coral)

5 Cobras Jararaca Cascavel Coral Surucucu

6 Venenosa/Não Venenosa

7 Acidente BOTRÓPICO 90% Nomes populares:- Jararaca, Jararacussu, Urutu, Caisaca, Ouricana, Cotiara, Cruzeira, Surucucu-de-patioba, Boca de sapo Nomes Científicos: Bothrops Jararaca, B. alternatus, B. cotiara Clínica:- Dor imediata Edema, equimose e flictenas Distúrbio de Coagulação – 15 a 30 minutos (epistaxe, petéquias, hematúria, hematêmese e melena Vômitos, hipotensão arterial e choque

8 Exames Complementares Tratamento
Tempo de coagulação, hemograma, urina I, eletrólitos, uréia, creatinina, método imunodiagnóstico Tratamento Especifico:- soro antibrotrópico (SAB) endovenoso e, na falta deste, associações de soro antibotrópico-crotálica(SABC) ou antibotrópico-laquética(SABL). Se TC alterado após 24h de soroterapia realizar dose adicional Casos Leves:- 100 unidades EV Casos Moderados:- 200 unidades EV Casos Graves:- 300 unidades EV

9 Geral:- elevação e extensão do segmento picado, analgésico, hidratação e ATB com evidência de infecção Prognóstico: Letalidade 0,3% nos tratados e seqüelas locais anatômicas ou funcionais

10 Acidente CROTÁLICO (7 – 9%)
Nomes populares:- Cascavel, Boiquira, Maracaboia, Boiçucanga, Maracá Nomes Científicos:- Crotalus durissus terrifus,, C. cascavella Clínica:- Dor local moderada Discreta parestesia Distúrbios visuais, diplopia e ptose palpebral Miólise, palidez Lesão tubular renal

11 Exames Complementares
Sangue: CK, LDH, TGO, TGP, aldolase, tempo de coagulação, hemograma Urina

12 Tratamento Prognóstico
Especifico:- soro anticrotálico (SAC) ev, dose de acordo com gravidade do caso, pode ser utilizado o soro antibotrópico-crotálico(SABC) Geral:- hidratação mantendo fluxo urinário de 1-2ml/kg/h na criança e 30-40ml/kg/h no adulto, manitol a 20% (5ml/kg na criança e 100m no adulto), administração de bicarbonato parenteral quando pH urinário < 6,5. Prognóstico Bom prognóstico nos acidentes leves a moderados e nos atendidos nas primeiras 24h. Acidentes graves estão vinculados a IRA.

13 Clínica: Acidente ELAPÍDICO Nomes populares: Corais Verdadeiras
Nomes científico: Micrurus corallinus, M. frontalis São pouco agressivas Clínica: Dor moderada e sensação de dormenência no local atingido Parestesia generalizada Óbito – asfixia em 5 a 6 horas

14 Exames Complementares
Classificação Todos acidentes com corais devem ser considerados potencialmente graves Exames Complementares Não há exames específicos Tratamento Específico: soro antielapídico (SAE) endovenoso Geral: Manter paciente adequadamente ventilado Medicamentoso da Insuficiência Respiratória Aguda: Neostigmina, Atropina Prognóstico: favorável, mesmo nos casos graves, desde que haja atendimento adequado a soroterapia e a assistência ventilatória

15 Acidente LAQUÉTICOS Clínica / Tratamento
Nomes populares:- Sururucu, Surucutinga Nomes Científicos: Lachesis muta-muta, L. rhombeata São ofídios de grandes dimensões, com um bote capaz de atingir mais de 1m Encontrados mais nas matas tropicais e sbtropicais do norte do Brasil Clínica / Tratamento Semelhante ao acidente botrópico

16 Normas gerais de Soroterapia
O soro deve ser mantido em geladeira T 4 a 8ºC Uma unidade é a quantidade de soro necessária para neutralizar 1mg de veneno Prazo validade usualmente 3 ano Soro tem ação neutralizante sobre o veneno circulante, não tem ação curativa das lesões já produzidas

17 Período eficaz – 6 primeiras horas
Quantidade independe da idade ou peso da vítima Depende da quantidade de veneno inoculado Aplicação subcutânea em pequena quantidade, para neutralização tardia do veneno

18

19 Medidas que devem ser feitas
Deixe a vítima em repouso absoluto. Mantenha a parte afetada em posição mais baixa que o corpo, para dificultar a difusão do veneno. Lave o local com água e sabão. Afrouxe as roupas da vítima, procure retirar acessórios que dificultem a circulação sangüínea da vítima. Tranqüilize a vítima. Se for possível, capture a cobra, viva ou mortaDirigir-se urgentemente a um serviço médico. Procure socorro, principalmente após trinta minutos em que ocorreu o acidente.

20 Medidas que não devem ser feitas
Torniquete, garrote, incisões e sucções na picada NÃO devem, sob nenhuma hipótese, serem realizadas porque bloqueiam a circulação e podem causar infecção, necrose. Infusões e fazer a vítima beber álcool ou gasolina , em nada ajudam a melhora da vítima. Fazer com que a vítima se movimente e ou corra, pode fazer com que o veneno se espalhe pelo corpo, agravando o estado da vítima. Mais importante que prestar socorro nesse tipo de acidente é fazer a prevenção: Lugares onde aparecem muitos roedores (ratos) são os melhores para as cobras se alimentarem; Mantenha jardins e quintais limpos; não deixe perto de casa restos de materiais de construção; Só ande em regiões de matas com botas até os joelhos. Não ataque esses animais, nem procure importuná-los. Eles o atacarão apenas ao sentirem-se ameaçados

21 OBRIGADO


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