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DELÍRIOS Soneto Gilbamar de Oliveira Bezerra
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Nesses meus delírios melancólicos Desfaço o invólucro das muitas dores Sentindo que os entremeios bucólicos Trazem lembranças de antigos amores
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Bate, então, a saudade alucinante Um desejo atroz de evocar o tempo E reviver, ainda que um só instante, Apenas um que outro doce momento
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Mas fica tudo tão somente no querer E esses delírios consomem meu viver Restando-me, assim, apenas devaneios
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A inquietude assaz devastadora Assalta minha mente e, assim, a devora Sou carcomido por vis temores e anseios
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UM SONETO DE GILBAMAR DE OLIVEIRA Copyright: proibir a cópia, reprodução, distribuição, exibição, criação de obras derivadas e uso comercial sem a sua prévia permissão. A proteção anticópia é ativada. Formatação: Ana Kaddja gilanakaddja@hotmail.com
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