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ARRANJO PRODUTIVO DE CALÇADOS DO CARIRI, CEARÁ.

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Apresentação em tema: "ARRANJO PRODUTIVO DE CALÇADOS DO CARIRI, CEARÁ."— Transcrição da apresentação:

1 ARRANJO PRODUTIVO DE CALÇADOS DO CARIRI, CEARÁ.
Texto para Discussão do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE) Jair do Amaral Dayane Lima Rabelo de Sousa.

2 INTRODUÇÃO A Série Textos para Discussão do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE), tem como objetivo a divulgação de trabalhos elaborados pelos servidores do órgão, que possam contribuir para a discussão de diversos temas interesse do Estado do Ceará.

3 Esses estudos, além de gerarem o benefício da revelação e da identificação dos APLs, isto é, suas localizações e caracterizações, poderão ainda contribuir para a renovação das políticas públicas voltadas para o desenvolvimento industrial, geração de emprego e renda e desenvolvimento local e regional. O presente trabalho tem o objetivo de procurar oferecer uma contribuição para a renovação, a partir do estudo do arranjo produtivo local de calçados da região do Cariri no Ceará.

4 CARACTERÍSTICAS Segundo a Rede de Pesquisa em Sistema em Arranjos Produtivos e Inovativos Locais (REDESIST), “Sistemas produtivos e Inovativos Locais são aqueles arranjos produtivos em que interdependência, articulação e vínculos consistentes resultam em interação, cooperação e aprendizagem, com potencial de gerar o incremento da capacidade inovativa endógena, da competitividade e do desenvolvimento”. (BRITTO & ALBAGLI, 2003).

5 REDESIST, “Arranjos Produtivos Locais são aglomerações territoriais de agentes econômicos, políticos e sociais – com foco em um conjunto específico de atividades econômicas – que apresentam vínculos mesmo que incipientes. Geralmente envolvem a participação e a interação de empresas – que podem ser desde produtoras de bens e serviços finais até fornecedores de insumos e equipamentos, prestadoras de consultoria e serviços, comercializadoras, clientes, entre outros – e suas variadas formas de representação e associação.

6 REFERENCIAL CONCEITUAL
Trata-se de um fenômeno identificado com um sistema social de produção, com menor ou maior complexidade, que se reproduz sobre um certo território. REDESIST, pioneira no estudo sistemático de APLs no Brasil, define uma aglomeração produtiva especializada de “tipo ideal” como sendo um sistema produtivo local (SPL), contendo uma forte capacidade endógena para gerar inovações.

7 METODOLOGIA A variável para determinação do tamanho da empresa foi o número de empregados, sugerido pelo SINDICAL e abrange unidades de produção com até 10 funcionários (micros), de 11 a 50 (pequenas), de 50 a 200 (médias) e acima de 200 (grandes).

8 As empresas visitadas foram selecionadas com base nos estratos seguintes: oito empresas de tamanho micro, seis de pequeno porte e seis empresas de médio porte, que juntas empregavam trabalhadores. Além dessa foram utilizadas informações obtidas pelo Centro de Estratégia de Desenvolvimento (CED) em 2002, junto da empresa Grendene. Além dessas fontes, foram entrevistados comerciantes locais, técnicos do SEBRAE local, e especialistas do setor.

9 CARACTERIZAÇÃO DO SETOR DE CALÇADOS NO CEARÁ
As empresas calçadistas instaladas no estado do Ceará são, na sua quase totalidade, montadoras de calçados de couro e de sintéticos, e algumas daquelas que produzem calçados sintéticos produzem também os seus próprios injetados, elementos básicos para esses produtos, e esse têm sido os casos da Grendene e da Dakota.

10 Ao contrário do que ocorre com a região do Cariri, e um pouco com Fortaleza, onde há aglomerações de empresas calçadistas, no restante do Estado às empresas encontram-se dispersas umas das outras, quando se trata das médias e grandes empresas atraídas pelos incentivos fiscais.

11 COORDENAÇÃO DE APOIO EXTERNO
O Sindicato das Indústrias de Calçados e Vestuário de Juazeiro do Norte e região (SINDINDÚSTRIA) possui oito anos de atuação na região e conta atualmente com 48 associados do setor calçadista. A AFABRICAL foi criada em 1986 por iniciativa dos pequenos produtores de calçados, na sua maioria, os que fazem parte do setor informal. Atualmente, conta com 17 associados pagantes e aproximadamente 40 freqüentadores, contudo, a associação já chegou a possuir 180 associados.

12 APOIO O Banco do Nordeste do Brasil atua como principal financiador das empresas da região do Cariri. As linhas de financiamento do Banco destinam-se à implantação de novos projetos, mas também a projetos voltados para modernização.

13 Projeto Competir - O objetivo desse programa é o de promover o desenvolvimento sócio-econômico das MPEs industriais do Nordeste, elevando os seus padrões de competitividade, através da melhoria da qualidade e produtividade no âmbito da gestão e dos processos produtivos, a partir da preparação de competências técnicas na própria região.

14 CONCLUSÕES O arranjo produtivo em análise tem uma constituição relativamente antiga e surgiu espontaneamente, identificado com o território. A característica marcante deste arranjo é de uma industrialização difusa, propagada ao longo do tempo por micro e pequenas empresas, que vão e que, voltam ao núcleo produtivo, formando um tecido sócio- produtivo.

15 ANÁLISE CRÍTICA As micro e pequenas empresas tem dificuldades de competir com as de médio e grande porte, por causa que muitas dependem da matéria-prima que vem das “casas coureiras”, o que torna seus produtos mais caros e menos competitivos devido a pouca qualidade do couro. Os incentivos dado pelo governo às grandes e médias empresas, faz com que elas optem por locais mais distantes para dessa forma, diminuir a possibilidades de haver ao formação de sindicatos.


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